SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Liberdade
Liberdade, em filosofia, pode ser compreendida tanto negativa
quanto positivamente. Sob a primeira perspectiva denota a
ausência de submissão, servidão e de determinação; isto é,
qualifica a independência do ser humano. Na segunda,
liberdade é a autonomia e a espontaneidade de
um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da
condição dos comportamentos humanos voluntários.
Liberdade: a independência do ser humano, o poder de ter
autonomia e espontaneidade;
Liberdade significa o direito de ir e vir, de acordo com a própria
vontade, desde que não prejudique outra pessoa; é a
sensação de estar livre e não depender de ninguém.
Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada
indivíduo
Liberdade
Liberdade física Possibilidade de dar livre curso aos movimentos e à atividade corporal,
sem obstáculos ou coações.
Liberdade
biológica
Há saúde e bom funcionamento orgânico (visto que a pessoa doente não é
livre, sendo limitada pela presença de obstáculos ligados ao equilíbrio
interno).
Liberdade
psicológica
Liberdade a nível consciencioso, que nos dá a capacidade de escolher entre
várias alternativas, que tornam possível a realização de atos realmente
voluntários.
Liberdade
sociológica
Condições que permitem a realização de liberdades individuais. Mas
apesar disso, aqui a liberdade é outorgada pelo exterior.
Liberdade moral A ação é contra desejos, e é algo voluntário, mas onde existe
distanciamento para ter liberdade moral, agindo para vantagem do outro e
não para vantagem pessoal
Exemplo: Quando um vulcão entra em erupção, dá-se um acontecimento que não poderia
deixar de ocorrer sem violar as leis da Natureza e sem ter origem nos acontecimentos que o
antecederam (causas).
Determinismo: todos os acontecimentos estão causalmente determinados pelos
acontecimentos anteriores e/ou pelas leis da Natureza;
Determinismo
Determinismo
Determinismo
físico
Todas as coisas se regem através de uma regularidade de leis, podendo haver
previsão sobre todos os fenómenos.
Determinismo
biológico
A espécie humana está submetida a vários códigos biológicos, determinantes da
sua conduta, onde não tem qualquer responsabilidade pelos seus atos.
Determinismo
psicológico
Há uma relação entre a constituição psicológica e os motivos que impelem a ação.
O homem age assim em virtude das suas representações mentais, crenças,
medos e desejos.
Determinismo
sociológico
Todos os atos são responsabilidade da sociedade em que o homem se encontra
integrado, uma vez que o homem obedece à cultura em que se desenvolve, e
aquilo que pensa, sente e faz é resultado dos padrões e regras sociais
exteriores
Determinismo
religioso
Deus é o criador do homem e do mundo, governando-o de acordo com a sua
divindade, onde possui poder absoluto sobre as ações do mundo.
Actos do Homem
Actos Humanos
Movimentos que não controlamos,
involuntários. Movimentos que
executamos enquanto seres naturais
Movimentos controlados e
protagonizados pelo agente:
conscientes, racionas, voluntários, livres,
intencionais, responsáveis.
O que fazemos
O que nos acontece
-Voz activa do sujeito
que pratica a acção;
Jantar;
Conduzir;
- Voz passiva,
suportamos os
efeitos do que é
produzida;
Furar um pneu;
Ganhar dinheiro;
Todos os movimentos que o Homem realiza
são acções…?
Actos/Movimentos que
não são acções
Actos/Movimentos
que são acções
Ressonar;
Pestanejar;
Tremer de frio;
Fazer a digestão;
Reflectir;
Estudar;
Devolver algo;
Condicionantes da Acção Humana
Cultural: É característico da natureza humana a sua capacidade de integração
às mais variadas sociedades e grupos sociais, onde, adopta desde nascença as
suas normas, valores e comportamentos específicos. É por esta forma que os
seres humanos se diferenciam entre si, condicionados pelos padrões culturais
que encontram quando nascem.
Ex: Costumes das Tribos; Costumes Muçulmanos
Físico-Biológico: O homem é condicionado pela morfologia e fisiologia
do seu próprio corpo. Possuir um corpo saudável e vigoroso permite
desenvolver actividades que um organismo frágil é incapaz de realizar.
Toda esta estrutura físico-biológica depende de uma herança que nos
foi geneticamente passada. A hereditariedade é, uma condicionante
básica das nossas possibilidades de acção.
Ex: Alto, magro, saudável (mais resistente, com mais capacidades)
Condicionantes pessoais: Dizem respeito às escolhas que ele vai
fazendo ao longo da sua vida. As escolhas de hoje serão
condicionantes amanhã. Por exemplo: se decidires não estudar, vais
ter um mau futuro profissional e social.
Nota: Força da gravidade: não sou livre de voar
Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos = BI Genético
Instintos incontroláveis: fome, sede, etc
A acção é intencional
porque…
… traduz aquilo que o agente quer fazer,
atingir ou obter – INTENÇÃO
… reflecte um projecto de um agente, de
alguém que pretende realizar algo e que
persiste em realizar
… justifica-se como um motivo ou razão
… baseia-se num poder actuar, isto é, na
possibilidade e na liberdade de realizar a
acção
… supõe uma escolha/decisão
… implica uma selecção dos meios
necessários para realizar a acção
... Requer a previsão do fim a atingir com
a acção
Noção de acção intencional,
implica …
Um agente responsável, que executa
uma ação para realizar uma intenção
Liberdade humana, de poder escolher e
de agir de modo diferente do que se
agiu
Sentidos
Físico e Vital Interior Individual Democrático Moral
Físico e Vital
É estar isento de factores que incomodam e/ou fazem
sofrer
Moral
É poder escolher entre o bem e o mal; Responder perante
a justiça divina e/ou humana; Conduta através de ideias
morais; É cumprir as leis por si mesmas
independentemente da ideia de uma recompensa ou
punição.
Valores
Vulgarmente aplica-se
a propósito de objectos
materiais
• Valor de bens de subsistência ou materiais (pão, água, livros);
• Valor sentimental que damos a um determinado objeto (anel de noivado);
• Valor que, em termos de beleza, atribuímos a um quadro, paisagem;
• Valor que damos as relações com os outros (amizade, fraternidade, respeito);
• Valor da vida humana;
Na perspectiva da Filosofia, é
ultrapassada esta interpretação
materialista, referindo-se a um
certo grau atractividade.
Barato
Escasso
Supérfluo
Doente
Vulgar
Débil
Erro
Provável
Aproximado
Mau
Injusto
Desleal
Feio
Deselegante
Desarmonioso
Profano
Demoníaco
+ -
Se os valores não são coisas, eles também não se
identificam com qualidades das coisas…!
O valor não reside nos objectos, antes lhes é conferido pelo sujeito. Os objectos
determinam nas pessoas sentimentos que as levam a rejeitar uns e a preferir
outros, ou seja => valorizá-los

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderadoIsabel Moura
 
Determinismo_radical
Determinismo_radicalDeterminismo_radical
Determinismo_radicalIsabel Moura
 
Cantigas de amigo - resumo
Cantigas de amigo - resumoCantigas de amigo - resumo
Cantigas de amigo - resumoGijasilvelitz 2
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresInesTeixeiraDuarte
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millLuis De Sousa Rodrigues
 
Resumo da disciplina de Português - 10 Ano
Resumo da disciplina de Português - 10 AnoResumo da disciplina de Português - 10 Ano
Resumo da disciplina de Português - 10 AnoRui Oliveira
 
Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Jorge Barbosa
 
Sermão aos peixes cap. i
Sermão aos peixes   cap. iSermão aos peixes   cap. i
Sermão aos peixes cap. iameliapadrao
 
Rm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moralRm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moralIsabel Moura
 
Formas de inferência válidas
Formas de inferência válidasFormas de inferência válidas
Formas de inferência válidasHelena Serrão
 
Filosofia 10. ano - o que é a filosofia
Filosofia 10. ano - o que é a filosofiaFilosofia 10. ano - o que é a filosofia
Filosofia 10. ano - o que é a filosofiaClaudia Martinho
 
sintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.pptsintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.pptcnlx
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralHelena Coutinho
 
Cap01.3 Teses, proposições e negação
Cap01.3 Teses, proposições e negaçãoCap01.3 Teses, proposições e negação
Cap01.3 Teses, proposições e negaçãoAntónio Padrão
 
Análise da farsa de Inês Pereira - 10º ano
Análise da farsa de Inês Pereira - 10º anoAnálise da farsa de Inês Pereira - 10º ano
Análise da farsa de Inês Pereira - 10º anoFatima Mendonca
 
Listas das falácias informais
Listas das falácias informaisListas das falácias informais
Listas das falácias informaisIsabel Moura
 
Processos fonológicos
Processos fonológicosProcessos fonológicos
Processos fonológicosSílvia Faim
 

Mais procurados (20)

Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderado
 
Determinismo_radical
Determinismo_radicalDeterminismo_radical
Determinismo_radical
 
Cantigas de amigo - resumo
Cantigas de amigo - resumoCantigas de amigo - resumo
Cantigas de amigo - resumo
 
Cantigas de amigo
Cantigas de amigoCantigas de amigo
Cantigas de amigo
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os Valores
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de mill
 
Resumo da disciplina de Português - 10 Ano
Resumo da disciplina de Português - 10 AnoResumo da disciplina de Português - 10 Ano
Resumo da disciplina de Português - 10 Ano
 
Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1
 
Sermão aos peixes cap. i
Sermão aos peixes   cap. iSermão aos peixes   cap. i
Sermão aos peixes cap. i
 
Rm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moralRm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moral
 
Formas de inferência válidas
Formas de inferência válidasFormas de inferência válidas
Formas de inferência válidas
 
Filosofia 10. ano - o que é a filosofia
Filosofia 10. ano - o que é a filosofiaFilosofia 10. ano - o que é a filosofia
Filosofia 10. ano - o que é a filosofia
 
sintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.pptsintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.ppt
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geral
 
Actos Ilocutórios
Actos IlocutóriosActos Ilocutórios
Actos Ilocutórios
 
Kant e Stuart Mill
Kant e Stuart MillKant e Stuart Mill
Kant e Stuart Mill
 
Cap01.3 Teses, proposições e negação
Cap01.3 Teses, proposições e negaçãoCap01.3 Teses, proposições e negação
Cap01.3 Teses, proposições e negação
 
Análise da farsa de Inês Pereira - 10º ano
Análise da farsa de Inês Pereira - 10º anoAnálise da farsa de Inês Pereira - 10º ano
Análise da farsa de Inês Pereira - 10º ano
 
Listas das falácias informais
Listas das falácias informaisListas das falácias informais
Listas das falácias informais
 
Processos fonológicos
Processos fonológicosProcessos fonológicos
Processos fonológicos
 

Destaque

Filosofia 10ºano
Filosofia   10ºanoFilosofia   10ºano
Filosofia 10ºanoMissManson
 
Resumo filosofia (1)
Resumo filosofia (1)Resumo filosofia (1)
Resumo filosofia (1)Mateus Ferraz
 
Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Mateus Ferraz
 
Revisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ anoRevisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ anoRosana Sousa
 
Geomonumentos Sedimentares
Geomonumentos SedimentaresGeomonumentos Sedimentares
Geomonumentos SedimentaresCatir
 
As Grutas
As GrutasAs Grutas
As GrutasCatir
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Dylan Bonnet
 
Agentes Modeladores da Paisagem
Agentes Modeladores da PaisagemAgentes Modeladores da Paisagem
Agentes Modeladores da PaisagemCatir
 

Destaque (11)

Filosofia 10ºano
Filosofia   10ºanoFilosofia   10ºano
Filosofia 10ºano
 
Resumo filosofia (1)
Resumo filosofia (1)Resumo filosofia (1)
Resumo filosofia (1)
 
Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)
 
Senso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científicoSenso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científico
 
Revisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ anoRevisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ ano
 
Rochas
RochasRochas
Rochas
 
Geomonumentos Sedimentares
Geomonumentos SedimentaresGeomonumentos Sedimentares
Geomonumentos Sedimentares
 
As Grutas
As GrutasAs Grutas
As Grutas
 
Módulo 1
Módulo 1Módulo 1
Módulo 1
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
Agentes Modeladores da Paisagem
Agentes Modeladores da PaisagemAgentes Modeladores da Paisagem
Agentes Modeladores da Paisagem
 

Semelhante a Liberdade: a independência e autonomia do ser humano

Semelhante a Liberdade: a independência e autonomia do ser humano (20)

AULA SOBRE LIBERDADE - DETERMINISMO/RELATIVISMO
AULA SOBRE LIBERDADE - DETERMINISMO/RELATIVISMOAULA SOBRE LIBERDADE - DETERMINISMO/RELATIVISMO
AULA SOBRE LIBERDADE - DETERMINISMO/RELATIVISMO
 
Apostila de etica
Apostila de eticaApostila de etica
Apostila de etica
 
Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)
 
Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)
 
Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)
 
A existencia etica
A existencia eticaA existencia etica
A existencia etica
 
Texto24 P7
Texto24 P7Texto24 P7
Texto24 P7
 
Papel das decisões.
Papel das decisões.Papel das decisões.
Papel das decisões.
 
Comportamento humano e moral
Comportamento humano e moralComportamento humano e moral
Comportamento humano e moral
 
Determinismo
DeterminismoDeterminismo
Determinismo
 
Ética e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso SocialÉtica e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso Social
 
Angela e carina
Angela e carinaAngela e carina
Angela e carina
 
Ética da educação slides
Ética da educação slidesÉtica da educação slides
Ética da educação slides
 
Filosofia apostila terceiro ano
Filosofia apostila terceiro anoFilosofia apostila terceiro ano
Filosofia apostila terceiro ano
 
Ética e Moral
Ética e Moral   Ética e Moral
Ética e Moral
 
38 etcid
38 etcid38 etcid
38 etcid
 
Resumodefilo6
Resumodefilo6Resumodefilo6
Resumodefilo6
 
Aula 3 - Ética, moral e Direito
Aula 3 - Ética, moral e DireitoAula 3 - Ética, moral e Direito
Aula 3 - Ética, moral e Direito
 
Bioética
BioéticaBioética
Bioética
 
Entre o bem e o mal
Entre o bem e o malEntre o bem e o mal
Entre o bem e o mal
 

Mais de Escola Básica e Secundária Tomás de Borba (6)

Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 
A europa para principiantes
A europa para principiantesA europa para principiantes
A europa para principiantes
 
A alice do outro lado do espelho
A alice do outro lado do espelhoA alice do outro lado do espelho
A alice do outro lado do espelho
 
Vietnam
VietnamVietnam
Vietnam
 
Apresentação de Literatura Portuguesa
Apresentação de Literatura PortuguesaApresentação de Literatura Portuguesa
Apresentação de Literatura Portuguesa
 
Apontamentos e Notas para o teste de Filosofia 10ºano
Apontamentos e Notas para o teste de Filosofia 10ºanoApontamentos e Notas para o teste de Filosofia 10ºano
Apontamentos e Notas para o teste de Filosofia 10ºano
 

Último

HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 

Último (20)

HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 

Liberdade: a independência e autonomia do ser humano

  • 1. Liberdade Liberdade, em filosofia, pode ser compreendida tanto negativa quanto positivamente. Sob a primeira perspectiva denota a ausência de submissão, servidão e de determinação; isto é, qualifica a independência do ser humano. Na segunda, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da condição dos comportamentos humanos voluntários. Liberdade: a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade; Liberdade significa o direito de ir e vir, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa; é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo
  • 2. Liberdade Liberdade física Possibilidade de dar livre curso aos movimentos e à atividade corporal, sem obstáculos ou coações. Liberdade biológica Há saúde e bom funcionamento orgânico (visto que a pessoa doente não é livre, sendo limitada pela presença de obstáculos ligados ao equilíbrio interno). Liberdade psicológica Liberdade a nível consciencioso, que nos dá a capacidade de escolher entre várias alternativas, que tornam possível a realização de atos realmente voluntários. Liberdade sociológica Condições que permitem a realização de liberdades individuais. Mas apesar disso, aqui a liberdade é outorgada pelo exterior. Liberdade moral A ação é contra desejos, e é algo voluntário, mas onde existe distanciamento para ter liberdade moral, agindo para vantagem do outro e não para vantagem pessoal
  • 3. Exemplo: Quando um vulcão entra em erupção, dá-se um acontecimento que não poderia deixar de ocorrer sem violar as leis da Natureza e sem ter origem nos acontecimentos que o antecederam (causas). Determinismo: todos os acontecimentos estão causalmente determinados pelos acontecimentos anteriores e/ou pelas leis da Natureza; Determinismo
  • 4. Determinismo Determinismo físico Todas as coisas se regem através de uma regularidade de leis, podendo haver previsão sobre todos os fenómenos. Determinismo biológico A espécie humana está submetida a vários códigos biológicos, determinantes da sua conduta, onde não tem qualquer responsabilidade pelos seus atos. Determinismo psicológico Há uma relação entre a constituição psicológica e os motivos que impelem a ação. O homem age assim em virtude das suas representações mentais, crenças, medos e desejos. Determinismo sociológico Todos os atos são responsabilidade da sociedade em que o homem se encontra integrado, uma vez que o homem obedece à cultura em que se desenvolve, e aquilo que pensa, sente e faz é resultado dos padrões e regras sociais exteriores Determinismo religioso Deus é o criador do homem e do mundo, governando-o de acordo com a sua divindade, onde possui poder absoluto sobre as ações do mundo.
  • 5. Actos do Homem Actos Humanos Movimentos que não controlamos, involuntários. Movimentos que executamos enquanto seres naturais Movimentos controlados e protagonizados pelo agente: conscientes, racionas, voluntários, livres, intencionais, responsáveis.
  • 6. O que fazemos O que nos acontece -Voz activa do sujeito que pratica a acção; Jantar; Conduzir; - Voz passiva, suportamos os efeitos do que é produzida; Furar um pneu; Ganhar dinheiro;
  • 7. Todos os movimentos que o Homem realiza são acções…? Actos/Movimentos que não são acções Actos/Movimentos que são acções Ressonar; Pestanejar; Tremer de frio; Fazer a digestão; Reflectir; Estudar; Devolver algo;
  • 8. Condicionantes da Acção Humana Cultural: É característico da natureza humana a sua capacidade de integração às mais variadas sociedades e grupos sociais, onde, adopta desde nascença as suas normas, valores e comportamentos específicos. É por esta forma que os seres humanos se diferenciam entre si, condicionados pelos padrões culturais que encontram quando nascem. Ex: Costumes das Tribos; Costumes Muçulmanos
  • 9. Físico-Biológico: O homem é condicionado pela morfologia e fisiologia do seu próprio corpo. Possuir um corpo saudável e vigoroso permite desenvolver actividades que um organismo frágil é incapaz de realizar. Toda esta estrutura físico-biológica depende de uma herança que nos foi geneticamente passada. A hereditariedade é, uma condicionante básica das nossas possibilidades de acção. Ex: Alto, magro, saudável (mais resistente, com mais capacidades)
  • 10. Condicionantes pessoais: Dizem respeito às escolhas que ele vai fazendo ao longo da sua vida. As escolhas de hoje serão condicionantes amanhã. Por exemplo: se decidires não estudar, vais ter um mau futuro profissional e social. Nota: Força da gravidade: não sou livre de voar Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos = BI Genético Instintos incontroláveis: fome, sede, etc
  • 11.
  • 12. A acção é intencional porque… … traduz aquilo que o agente quer fazer, atingir ou obter – INTENÇÃO … reflecte um projecto de um agente, de alguém que pretende realizar algo e que persiste em realizar … justifica-se como um motivo ou razão … baseia-se num poder actuar, isto é, na possibilidade e na liberdade de realizar a acção … supõe uma escolha/decisão … implica uma selecção dos meios necessários para realizar a acção ... Requer a previsão do fim a atingir com a acção
  • 13.
  • 14. Noção de acção intencional, implica … Um agente responsável, que executa uma ação para realizar uma intenção Liberdade humana, de poder escolher e de agir de modo diferente do que se agiu
  • 15. Sentidos Físico e Vital Interior Individual Democrático Moral
  • 16. Físico e Vital É estar isento de factores que incomodam e/ou fazem sofrer
  • 17. Moral É poder escolher entre o bem e o mal; Responder perante a justiça divina e/ou humana; Conduta através de ideias morais; É cumprir as leis por si mesmas independentemente da ideia de uma recompensa ou punição.
  • 18. Valores Vulgarmente aplica-se a propósito de objectos materiais • Valor de bens de subsistência ou materiais (pão, água, livros); • Valor sentimental que damos a um determinado objeto (anel de noivado); • Valor que, em termos de beleza, atribuímos a um quadro, paisagem; • Valor que damos as relações com os outros (amizade, fraternidade, respeito); • Valor da vida humana; Na perspectiva da Filosofia, é ultrapassada esta interpretação materialista, referindo-se a um certo grau atractividade.
  • 20. Se os valores não são coisas, eles também não se identificam com qualidades das coisas…! O valor não reside nos objectos, antes lhes é conferido pelo sujeito. Os objectos determinam nas pessoas sentimentos que as levam a rejeitar uns e a preferir outros, ou seja => valorizá-los