Existem dois tipos principais de leucemia: aguda, que é agressiva, e crônica, que pode ser tratada com menos agressividade. A leucemia pode afetar principalmente crianças (leucemia linfoide) ou adultos (leucemia mieloide). Os sintomas inicias incluem fraqueza, perda de peso e sangramentos persistentes, piorando à medida que a doença progride para estágios mais avançados.
2. TIPOS DE LEUCEMIA
Leucemia aguda – Enfermidade agressiva
Leucemia crônica – Doença pode ser tratada
com menos agressividade.
3. QUANTO AOS GLÓBULOS BRANCOS
Leucemia Linfoide – Crianças
Leucemia Mieloide – Adultos
4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O início das manifestações clínicas
geralmente é procedido por uma fase
silenciosa com meses ou anos de duração.
A doença apresenta três fases de evolução.
5. 1) FASE BENIGNA OU CRÔNICA
Os primeiros sintomas são letargia, fraqueza
muscular, suores durante a noite e perda de
peso.
Pequenos cortes podem provocar
sangramentos persistentes, e traumatismos
insignificantes dar origem a manchas roxas
na pele. (Hematomas)
6. 2) FASE ACELERADA
É caracterizada pela multiplicação mais
rápida das células malignas.
Se não houver tratamento, a anemia se
acentua. A sintomatologia de fraqueza,
astenia, sudorese noturna e a perda de peso
ficam mais intensas.
7. 3) FASE BLÁSTICA
Os sintomas pioram e a doença se torna
mais agressiva. Os blastos invadem a
circulação e passam a constituir 30% ou
mais dos glóbulos brancos presentes.
Surgem infiltrados de células leucêmicas em
vários tecidos, os linfonodos aumentam, o
baço atinge suas maiores dimensões,
anemia exige transfusões de sangue
frequentemente, infecções generalizadas e
hemorragias colocam a vida em risco.
11. DIAGNÓSTICO
1. Hemograma – Avaliar
2. Mielograma – Analise do local afetado
3. Biopsia da medula óssea – Confirmação
As Leucemias Crônicas, podem ser
diagnosticadas num exame de sangue
rotineiro.
12. A LMC é uma doença que surge em 1 a
cada 100 mil habitantes.
Menos de 5% dos casos ocorre na
infância e adolescência.
Diagnóstico – 45 e 60 anos
Apenas 1/3 dos casos acontece depois
dos 60.
13. CROMOSSOMO FILADÉLFIA
Na LMC, há um desarranjo na ordenação
dos nossos genes, em linguagem genética
dizemos que ocorre uma translocação entre
os cromossomos 9 e 22.
14.
15.
16. Essa alteração é conhecida como
cromossomo Filadélfia, nome da cidade
na qual foi descrita pela primeira vez.
17. TRATAMENTO LMC
Anos 1950 – Bussulfam, capaz de retardar a
invasão da corrente sanguínea por células
malignas.
Anos 1970 – Hidróxiuréia, permitia o controle
hematológico e possuía menor toxicidade.
Anos 1980 e 1990 – Interferon Alfa, proteína
envolvida na resposta imunológica, provoca
desaparecimento das células leucêmicas do
sangue em 80% dos casos e do Cromossomo
Filadélfia em 58%. Primeiro medicamento capaz
de aumentar de modo significante a sobrevida.
18. A partir da constatação de que os pacientes
com remissão citogenética viviam mais
tempo, a eliminação do cromossomo
Filadélfia passou a ser o objetivo primordial
do tratamento.
19. TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
A experiência com os transplantes de
medula-óssea, no ano 1990, mudou o
prognóstico da doença.
Os resultados são melhores quando os
transplantes são realizados na fase crônica,
e em pacientes mais jovens.
20. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos últimos dez anos, a LMC deixou de ser
uma doença inexoravelmente fatal.
Tratamentos como o imatinib, permitem que
os portadores de LMC levem vida normal.
É fundamental seguir a orientação de seu
médico e jamais interromper o tratamento
por conta própria.