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Estratégias Pedagógicas para
inclusão de alunos portadores de
Síndrome de Down
Grupo E
A limitação cognitiva presente na síndrome de Down varia de pessoa para
pessoa, alterando assim, o ritmo de aprendizagem, o processamento de
informação e também a memória visual, a memória auditiva, a atenção e a
motivação. Essas alterações tornam a aprendizagem diferente, mais
lenta, mas não impossível.
Introdução
Um ponto muito importante nas
adaptações curriculares dos alunos com
Síndrome de Down é a necessidade de
decompor os objetivos em objetivos
parciais. Precisamos analisar os passos
intermediários necessários para alcançar
um objetivo final, de maneira que o
discente possa adquirir um determinado
conteúdo sem lacunas e sem deixar de
lado aspectos básicos que não
compreenda.
Introdução
Alguns princípios básicos devem ser considerados em relação ao ensino de pessoas
especiais como as portadoras de Síndrome de Down:
As atividades devem ser centradas em coisas concretas, que devem ser
manuseadas pelos alunos;
As experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno;
Situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem
ser evitadas;
O aluno deve ser respeitado em todos aspectos de sua personalidade;
A família do aluno deve participar do processo intelectivo.
Introdução
Existem cinco perguntas chaves que a equipe pedagógica e professores devem fazer
na hora de realizar uma adaptação curricular:
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
Na hora de desenvolver uma adaptação curricular em um aluno com Síndrome de
Down, devemos ter em conta as características particulares destes, não obstante
suas diferenças individuais. As pessoas com Síndrome de Down possuem umas
peculiaridades que os diferenciam do resto dos alunos. Estas afetam a seu modo de
receber e processar a informação, e, portanto é fundamental trabalhar de maneira
especializada em cada uma destas áreas. Estas diferenças estão em:
1. A percepção.
2. A atenção
3. A memória
4. A leitura e a escrita
5. A psicomotricidade
6. O raciocínio lógico matemático
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
A percepção
Os alunos com Síndrome de Down possuem dificuldades a nível perceptivo que
afetam a assimilação dos estímulos que recebe. Para auxiliar a minimizar tais
dificuldades, pode-se seguir as seguintes orientações:
a) Mostrar os estímulos utilizando o maior número possível de vias sensoriais.
Explorar ao máximo o canal visual utilizando imagens ou palavras escritas;
b) Ao iniciar a atividade é importante que a criança manipule livremente o
material, deste modo a aprendizagem será vivenciada e partirá da experiência do
aluno. Depois, é necessário conversar com o aluno sobre o que farão, para
finalizar, representa-se graficamente o que se fez e coloca-se uma etiqueta no
conceito.
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
A percepção - exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
A atenção.
Os alunos com Síndrome de Down apresentam muita dificuldades em fixar a
atenção, distraem-se com muita facilidade. Por isso é importante:
a) Dar instruções claras e precisas, pouco numerosas, assim como fazê-las
acompanhadas do professor ou de um modelo;
b) Começar com tarefas que requeiram pouco tempo de execução, a fim de que o
tempo de atenção exigido para realizar a atividade seja breve, ir gradativamente
aumentando o tempo de atenção;
c) Elaborar atividades que prendam a atenção do aluno / motive-o, para que sua
atenção se mantenha ativada.
d) Pode-se utilizar jogos que trabalhem a atenção como o jogo “Cara a Cara”, jogos
em que ele terá que observar uma imagem/ modelo e representar ou procurar um
igual, jogo dos 7 erros, quebra cabeça, dominó, caça palavras / caça figuras...
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
A atenção - exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
Atividades de figura-fundo (encontradas em revistas de passatempo). Trabalha a
atenção para as atividades.
A memória
Os alunos com Síndrome de Down possuem dificuldades na memória, para recordar
algo, é necessário adquiri-lo, retê-lo e mais tarde reconhecê-lo ou recordá-lo. Por
isso, é importante:
a) Trabalhar primeiro as estratégias de reconhecimento, por exemplo:
Ao se trabalhar alimentação saudável, apresentar para o aluno várias frutas para que
ele as manipule, encartes de mercados e figuras, a partir disto, faz-se uma lista de
alimentos saudáveis e alimentos que não se pode comer muito por que faz mal á
saúde. Depois disso é que entra o conceito de alimentação saudável. Para que o
aluno recorde o conceito, é necessário utilizar as estratégias /recursos utilizados na
iniciação do conteúdo. Esta recomendação também é aplicável na avaliação, já que
se perguntarmos sobre um conceito, frequentemente os alunos com síndrome de
down não conseguirão nos responder.
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
A memória
b) Para melhorar a memória é importante apoiar-se no maior número possível de
canais de entrada / estimulação: visual, auditivo, tátil, utilizar o jogo da memória...
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
Sugestão Avental de Histórias: Após contar a
história para o aluno, retirar um dos
personagens e perguntar qual está faltando.
A leitura e a escrita
Quanto à escrita, os alunos com Síndrome de Down apresentam grandes
dificuldades na hora de escrever, não só em relação à grafia, mas também quanto à
relação letra/som e ortografia. Por isso é importante:
a) Trabalhar todos os aspectos da escrita, não limitar apenas na grafia, mas realizar
também a análise e síntese das palavras (primeira letra/sílaba – última letra/sílaba –
quantas letras/sílabas a palavra tem / listar outras que comecem /terminem igual –
palavras que rimam...)
b) Não se limitar à escrita manual, mas utilizar também o alfabeto móvel, o
computador com o fim de trabalhar a escrita, construir letras / palavras utilizando
massinha de modelar, construir maquetes, utilizar atividades que envolvam
música, textos que rimam, livro de imagens ou com textos simples, leitura
incidental, dominó de palavras/figuras...
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
A leitura e a escrita – exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
A leitura e a escrita – exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
A leitura e a escrita - exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
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A psicomotricidade
a) Trabalhar o controle motor, a coordenação dos movimentos, a lateralidade, o
equilíbrio, a imagem corporal e as relações espaço - temporais.
b) Aproveitar as aulas de educação física para trabalhar a integração do aluno no
grupo assim como a socialização.
c) Trabalhar a psicomotricidade ampla / fina: Deslocar-se em espaço aberto
utilizando vários tipos de recursos, como bola, bambolê, etc, utilizar-se de
brincadeiras cantadas, músicas infantis...
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
A psicomotricidade - exemplos de atividades e recursos
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
Brincadeiras de roda: desenvolve a coordenação
sensório-motora, educa o senso
rítmico, desenvolve o gosto pela musica e
disciplina emoções como timidez, agressividade e
também a atenção. Desenvolvem também as
noções de tempo, de espaço, contagem e noção
de par.
Atividades de recortar: Além de contribuir para o
desenvolvimento cognitivo, trabalha a
motricidade fina, colaborando também para a
melhora da grafia.
O raciocínio lógico-matemático
Os alunos com Síndrome de Down têm dificuldades na compreensão dos conceitos
abstratos, a compreensão das relações entre os objetos e a lógica. Por isso, é
importante:
a) Partir das aprendizagens funcionais e que tenham representação na vida do aluno;
b) Trabalhar os conceitos mediante a manipulação dos materiais e a vivência através
de material concreto;
c)Solicitar que o aluno agrupe imagens ou objetos e depois perguntar qual foi o
critério utilizado, porque ele agrupou as imagens/objetos daquele jeito. Trabalhar
agrupamentos por cor, tamanho, utilização....
Desenvolvimento da estratégia
Adaptação Curricular
O raciocínio lógico-matemático
d) Perceber as diferenças entre os agrupamentos
(mais/menos, muito/pouco, grande/pequeno) através de material concreto
e) Reconhecer as formas geométricas, as cores, os números...
f) Desenvolver a noção de temporalidade (hoje/ontem/amanhã - manhã/tarde/noite)
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Conclusão
O aluno Down, tem que ser visto de forma global e educá-lo não é apenas trabalhar
a mente e sim o todo, abrangendo cada aspecto, inclusive a necessidade de
interagir com o meio tendo contato direto com o universo de objetos e
situações, que o cercam podendo assim efetivar suas construções sobre a realidade.
Todas as atividades proporcionadas ao aluno devem ter por objetivo a
aprendizagem ativa que possibilite ao mesmo, desenvolver suas habilidades. Frente
a grande variação das habilidades e dificuldades da Síndrome de Down, programas
individuais devem ser considerados e nestes enfatiza-se as possibilidades de
aprendizagem de cada um e a motivação necessária para o desenvolvimento destas.
Para tanto, o professor deve conhecer as diferenças de aprendizagem de cada
criança de forma a organizar seu trabalho e programação didática.
Fontes Utilizadas
http://www.diversa.org.br/uploads/gestao_publica/caderno_pedagogico_deficiencia_int
electual_sindrome_de_down.pdf
http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/aprendizagem-do-aluno-com-sindrome-
de-down/

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Estratégias pedagógicas para inclusão

  • 1. Estratégias Pedagógicas para inclusão de alunos portadores de Síndrome de Down Grupo E
  • 2. A limitação cognitiva presente na síndrome de Down varia de pessoa para pessoa, alterando assim, o ritmo de aprendizagem, o processamento de informação e também a memória visual, a memória auditiva, a atenção e a motivação. Essas alterações tornam a aprendizagem diferente, mais lenta, mas não impossível. Introdução
  • 3. Um ponto muito importante nas adaptações curriculares dos alunos com Síndrome de Down é a necessidade de decompor os objetivos em objetivos parciais. Precisamos analisar os passos intermediários necessários para alcançar um objetivo final, de maneira que o discente possa adquirir um determinado conteúdo sem lacunas e sem deixar de lado aspectos básicos que não compreenda. Introdução
  • 4. Alguns princípios básicos devem ser considerados em relação ao ensino de pessoas especiais como as portadoras de Síndrome de Down: As atividades devem ser centradas em coisas concretas, que devem ser manuseadas pelos alunos; As experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno; Situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem ser evitadas; O aluno deve ser respeitado em todos aspectos de sua personalidade; A família do aluno deve participar do processo intelectivo. Introdução
  • 5. Existem cinco perguntas chaves que a equipe pedagógica e professores devem fazer na hora de realizar uma adaptação curricular: Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 6. Na hora de desenvolver uma adaptação curricular em um aluno com Síndrome de Down, devemos ter em conta as características particulares destes, não obstante suas diferenças individuais. As pessoas com Síndrome de Down possuem umas peculiaridades que os diferenciam do resto dos alunos. Estas afetam a seu modo de receber e processar a informação, e, portanto é fundamental trabalhar de maneira especializada em cada uma destas áreas. Estas diferenças estão em: 1. A percepção. 2. A atenção 3. A memória 4. A leitura e a escrita 5. A psicomotricidade 6. O raciocínio lógico matemático Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 7. A percepção Os alunos com Síndrome de Down possuem dificuldades a nível perceptivo que afetam a assimilação dos estímulos que recebe. Para auxiliar a minimizar tais dificuldades, pode-se seguir as seguintes orientações: a) Mostrar os estímulos utilizando o maior número possível de vias sensoriais. Explorar ao máximo o canal visual utilizando imagens ou palavras escritas; b) Ao iniciar a atividade é importante que a criança manipule livremente o material, deste modo a aprendizagem será vivenciada e partirá da experiência do aluno. Depois, é necessário conversar com o aluno sobre o que farão, para finalizar, representa-se graficamente o que se fez e coloca-se uma etiqueta no conceito. Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 8. A percepção - exemplos de atividades e recursos Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 9. A atenção. Os alunos com Síndrome de Down apresentam muita dificuldades em fixar a atenção, distraem-se com muita facilidade. Por isso é importante: a) Dar instruções claras e precisas, pouco numerosas, assim como fazê-las acompanhadas do professor ou de um modelo; b) Começar com tarefas que requeiram pouco tempo de execução, a fim de que o tempo de atenção exigido para realizar a atividade seja breve, ir gradativamente aumentando o tempo de atenção; c) Elaborar atividades que prendam a atenção do aluno / motive-o, para que sua atenção se mantenha ativada. d) Pode-se utilizar jogos que trabalhem a atenção como o jogo “Cara a Cara”, jogos em que ele terá que observar uma imagem/ modelo e representar ou procurar um igual, jogo dos 7 erros, quebra cabeça, dominó, caça palavras / caça figuras... Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 10. A atenção - exemplos de atividades e recursos Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular Atividades de figura-fundo (encontradas em revistas de passatempo). Trabalha a atenção para as atividades.
  • 11. A memória Os alunos com Síndrome de Down possuem dificuldades na memória, para recordar algo, é necessário adquiri-lo, retê-lo e mais tarde reconhecê-lo ou recordá-lo. Por isso, é importante: a) Trabalhar primeiro as estratégias de reconhecimento, por exemplo: Ao se trabalhar alimentação saudável, apresentar para o aluno várias frutas para que ele as manipule, encartes de mercados e figuras, a partir disto, faz-se uma lista de alimentos saudáveis e alimentos que não se pode comer muito por que faz mal á saúde. Depois disso é que entra o conceito de alimentação saudável. Para que o aluno recorde o conceito, é necessário utilizar as estratégias /recursos utilizados na iniciação do conteúdo. Esta recomendação também é aplicável na avaliação, já que se perguntarmos sobre um conceito, frequentemente os alunos com síndrome de down não conseguirão nos responder. Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 12. A memória b) Para melhorar a memória é importante apoiar-se no maior número possível de canais de entrada / estimulação: visual, auditivo, tátil, utilizar o jogo da memória... Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular Sugestão Avental de Histórias: Após contar a história para o aluno, retirar um dos personagens e perguntar qual está faltando.
  • 13. A leitura e a escrita Quanto à escrita, os alunos com Síndrome de Down apresentam grandes dificuldades na hora de escrever, não só em relação à grafia, mas também quanto à relação letra/som e ortografia. Por isso é importante: a) Trabalhar todos os aspectos da escrita, não limitar apenas na grafia, mas realizar também a análise e síntese das palavras (primeira letra/sílaba – última letra/sílaba – quantas letras/sílabas a palavra tem / listar outras que comecem /terminem igual – palavras que rimam...) b) Não se limitar à escrita manual, mas utilizar também o alfabeto móvel, o computador com o fim de trabalhar a escrita, construir letras / palavras utilizando massinha de modelar, construir maquetes, utilizar atividades que envolvam música, textos que rimam, livro de imagens ou com textos simples, leitura incidental, dominó de palavras/figuras... Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 14. A leitura e a escrita – exemplos de atividades e recursos Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 15. A leitura e a escrita – exemplos de atividades e recursos Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 16. A leitura e a escrita - exemplos de atividades e recursos Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 17. A psicomotricidade a) Trabalhar o controle motor, a coordenação dos movimentos, a lateralidade, o equilíbrio, a imagem corporal e as relações espaço - temporais. b) Aproveitar as aulas de educação física para trabalhar a integração do aluno no grupo assim como a socialização. c) Trabalhar a psicomotricidade ampla / fina: Deslocar-se em espaço aberto utilizando vários tipos de recursos, como bola, bambolê, etc, utilizar-se de brincadeiras cantadas, músicas infantis... Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 18. A psicomotricidade - exemplos de atividades e recursos Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular Brincadeiras de roda: desenvolve a coordenação sensório-motora, educa o senso rítmico, desenvolve o gosto pela musica e disciplina emoções como timidez, agressividade e também a atenção. Desenvolvem também as noções de tempo, de espaço, contagem e noção de par. Atividades de recortar: Além de contribuir para o desenvolvimento cognitivo, trabalha a motricidade fina, colaborando também para a melhora da grafia.
  • 19. O raciocínio lógico-matemático Os alunos com Síndrome de Down têm dificuldades na compreensão dos conceitos abstratos, a compreensão das relações entre os objetos e a lógica. Por isso, é importante: a) Partir das aprendizagens funcionais e que tenham representação na vida do aluno; b) Trabalhar os conceitos mediante a manipulação dos materiais e a vivência através de material concreto; c)Solicitar que o aluno agrupe imagens ou objetos e depois perguntar qual foi o critério utilizado, porque ele agrupou as imagens/objetos daquele jeito. Trabalhar agrupamentos por cor, tamanho, utilização.... Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 20. O raciocínio lógico-matemático d) Perceber as diferenças entre os agrupamentos (mais/menos, muito/pouco, grande/pequeno) através de material concreto e) Reconhecer as formas geométricas, as cores, os números... f) Desenvolver a noção de temporalidade (hoje/ontem/amanhã - manhã/tarde/noite) através de figuras, relação com momentos / afazeres do dia: Pela manhã tomo café da manhã, Janto á noite, á tarde estou na escola estudando..... Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 21. O raciocínio lógico-matemático: exemplos de atividades e recursos Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 22. O raciocínio lógico-matemático: exemplos de atividades e recursos Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 23. O raciocínio lógico-matemático: exemplos de atividades e recursos Desenvolvimento da estratégia Adaptação Curricular
  • 24. Conclusão O aluno Down, tem que ser visto de forma global e educá-lo não é apenas trabalhar a mente e sim o todo, abrangendo cada aspecto, inclusive a necessidade de interagir com o meio tendo contato direto com o universo de objetos e situações, que o cercam podendo assim efetivar suas construções sobre a realidade. Todas as atividades proporcionadas ao aluno devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite ao mesmo, desenvolver suas habilidades. Frente a grande variação das habilidades e dificuldades da Síndrome de Down, programas individuais devem ser considerados e nestes enfatiza-se as possibilidades de aprendizagem de cada um e a motivação necessária para o desenvolvimento destas. Para tanto, o professor deve conhecer as diferenças de aprendizagem de cada criança de forma a organizar seu trabalho e programação didática.