2. NELORE
Originário da Índia, apresentam estado geral sadio e vigoroso. A raça
Nelore é essencialmente produtora de carne. A masculinidade e a
feminilidade são acentuadas.O temperamento é ativo e dócil.
Gado Nelore (Foto: Embrapa)
3. Características da raça
Apresentam pelagem branca ou cinza-clara
O Nelore se adaptou muito bem às condições
tropicais brasileiras, por possuir excelente
capacidade de aproveitar alimentos grosseiros.
Apresenta resistência natural a parasitas, devido
às características de seus pêlos, que impedem ou
dificultam a penetração de pequenos insetos.
O Nelore é muito resistente ao calor devido à sua
superfície corporal possuir maior número de
glândulas sudoríparas.
As fêmeas tem excelente habilidade materna,
oferecendo condições de desenvolvimento aos
bezerros até o desmame
5. TABAPUÃ
A raça Tabapuã originou-se no Brasil, no estado de São Paulo, do
cruzamento de um bezerro Zebu-Mocho, filho de uma vaca Nelore com
animais Nelore, Gir e Guzerá. Atualmente, esta raça é criada em outros
estados brasileiros, além de São Paulo, como: Bahia, Minas Gerais,
Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso.
6. Características da raça
Os animais desta raça são de grande porte.
Sua pelagem é de coloração branca ou cinza, com variações de tonalidade;
os pêlos são fino, curtos e sedosos;
a pele é preta, fina, oleosa e flexível.
Existe várias qualidades para esses animais, tais como a
docilidade, fertilidade, precocidade reprodutiva, boa conformação
frigorífica e uma excelente habilidade materna, ou seja, vacas precoces, e
férteis.
7. BRAHMAN
Nos Estados Unidos, o gado de origem indiana recebe o nome de Brahman. Surgiu do
cruzamento das raças Nelore, Guzerá, Gir, Valley e Sindi. A despreocupação do criador
americano em relação à raça, visando uma melhor seleção econômica, levou o gado
Brahman a ser uma mescla de raças indianas altamente produtiva; hoje encontram-se
rebanhos que cobrem extensas áreas do sul dos EUA
8. Características da raça
O Brahman atual é mais baixo, mais compacto, apresentando um
corpo mais profundo e musculoso.
Possui uma pelagem que pode ser toda branca, ou com tonalidade
cinza em algumas regiões do corpo;
Os pêlos são curtos, grossos e sedosos, refletindo os raios solares; a
pele é solta e de coloração escura, aumentando sua resistência ao
calor.
No frio, este gado possui a capacidade de contrair a pele,
aumentando deste modo, sua espessura e a densidade dos pêlos.
9. MANEJO SANITÁRIO
• é um conjunto de medidas cuja finalidade é
proporcionar aos animais ótimas condições de
saúde.
• Os componentes do manejo sanitário buscam
evitar, eliminar ou reduzir ao máximo a
incidência de doenças no rebanho, para um
aumento da produção e produtividade
10. Os principais manejos a serem seguidos nas propriedades
irão depender da fase que cada animal.
Fase de Cria
Fase de recria
Fase de Lactação
Vacas secas
11. Principais doenças
• Febre aftosa :É uma vacina de
caráter obrigatório e feita em todo
rebanho, independentemente de
idade
• Brucelose: . A vacina é aplicada
somente em fêmeas de 3 a 4
meses de idade, acompanhada da
marcação com um V seguido do
último número do ano de
nascimento, no lado esquerdo da
cara.
• Carbúnculo sintomático
Quando se utiliza a vacina
polivalente, a aplicação é feita no
pré-parto, ao nascimento, à
desmama e aos 12 meses de
idade.
13. Frequência ou
sistema de pastejo
Definição Indicação Investimento
Produção
Por
Animal
Por
Hectare
Continuo
O gado fica mais de
30 dias numa mesma
pastagem
Sistemas
extensivos
(pastagens de
baixa produtividade
ou nativas, baixa
lotação animal)
baixo (em
cercas)
Média /alta Média / baixa
Rotativo menos
intensivo
Pastagens com no
máximo quatro sub-
divisões.
O gado fica numa sub-
divisão por 7 a 30 dias,
enquanto as outras
descansam
Sistemas menos
intensivos (pastagem
recém e bem fornada,
média lotação animal).
Médio (em cercas) Média Média
Rotativo mais
intensivo
Pastagens com mais de
quatro sub-divisões.
O gado fica numa sub-
divisão por 1 a 7 dias,
enquanto as outras
descansam
Sistemas intensivos
(pastagem de alta
produção e qualidade,
solos adubados, alta
lotação animal).
Alto (em cercas e
adubos)
Média /baixa Média /alta
14. Forrageiras mais utilizadas em pastagens no Brasil
BRACHIARIA BRZANTHA - BRACHIARÃO
COLONIÃO
CAPIM ELEFANTE
BRACHIARIA DECUMBENS
CAPIM ELEFANTE
15.
16. MANEJO REPRODUTIVO
O manejo reprodutivo é o arranjo de um conjunto de práticas
relacionadas com a reprodução animal,que visam aperfeiçoar a
eficiência reprodutiva de um rebanho
17. Alguns procedimentos
• O primeiro passo é desmamar animais saudáveis e
precoces, bezerros bem desmamados mostram a
capacidade da mãe em criá-los
• Após o desmame, vem a puberdade, fase em que o sistema
reprodutor se encontra em
formação,culminando como surgimento do primeiro cio,
• Depois,após puberdade,vem a primeira monta ou
inseminação, culminando com a primeira gestação da
fêmea.
• Essa fase que a fêmea pari pela primeira vez, e a idade da
primeira cria, depende de tudo o que aconteceu nas fases
de aleitamento, desmama e puberdade.
18. TIPO DE MANEJO REPRODUTIVO
A monta controlada
Vantagens da monta controlada:
• Facilita a anotação do dia de cobertura.
• Aumenta a vida útil do touro.
• Diminui a possibilidade de acidente com o touro.
• Possibilita o controle de reprodução, com a programação das
coberturas e parições, e identificação de problemas reprodutivos.
• Possibilita melhor aproveitamento do touro que serve
aproximadamente 100 vacas por ano.
A monta natural
(FONTE: Agência de Informação Embrapa)
19. Inseminação Artificial
• Dentre suas vantagens,
destacam-se a padronização
do rebanho, o controle de
doenças sexualmente
transmissíveis, a
organização do trabalho na
fazenda, a diminuição do
custo de reposição de
touros, etc.
• o uso de sêmen de touros
mesmo após a sua morte
20. Inseminação Artificial
Inseminação artificial no mundo
• Um levantamento da FAO, em 135
países em desenvolvimento,
revelou que entre 1980 e 1990 o
número de inseminações
aumentou globalmente em 131 %,
com grande diferença entre
regiões:
• −5 % na África,
• +11 % na América Latina,
• +85 % na Ásia ,
• +203 % no Oriente Médio.
A inseminação artificial no Brasil
• Atualmente, o Brasil produz cerca
de 61,8 % de todo o sêmen
oficialmente utilizado e o restante
depende de importação, segundo
dados da ASBIA (2007).
• Segundo a ASBIA (2007), em 2007
houve comercialização do total
de 7.496.324 doses de sêmen,
nacional e importado, tanto de
bovinos de leite como de bovinos
de corte.
21. MERCADO NACIONAL
E INTERNACIONAL
Pelas projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO), em 2012 a produção das três principais carnes
(bovina, suína e avícola) teve expansão maior que a registrada de 2010
para 2011 (apenas 0,9%).
22. Produção Mundial
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
A produção brasileira de carne bovina cresceu 64,75% nos últimos 20 anos,
passando de 5,481 milhões de toneladas em 1991 para 9,03 milhões de
toneladas em 2011.
PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA EM MILHÕES DE TONELADAS
01 12,048 milhões de toneladas
02 9,03 milhões de toneladas
03 8,05 milhões de toneladas
23. Produção Mundial
A produção dos Estados Unidos em 2011
representou 21,2% da produção mundial total.
A produção brasileira em 2011 representou 15,9% do
total mundial.
A produção de carne bovina da União Européia (UE),
representou 14,2% do total mundial em 2011.
China (9,8% do total mundial),
Índia (5,4% do total mundial),
Argentina (4,4% do total mundial)
Austrália (3,8% do total mundial).
FONTE (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos –USDA 2011)
25. Importações
O maior importador de carne bovina em 2011 foi a
Rússia, com 1,05 milhão de toneladas
Os Estados Unidos foram o segundo maior
importador de carne bovina com 911 mil toneladas
importadas (13,3% do total).
Japão, com 725 mil toneladas
Coréia do Sul, com 410 mil toneladas importadas
UE, com 370 mil toneladas importadas .
26. Projeções para o Brasil
Segundo a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo) a produção brasileira de carne bovina
deverá alcançar 11,996 milhões de toneladas em 2020,
com aumento de 16,5% em relação a 2012.
Nos próximos 10 anos é esperado um crescimento de
87,3%, nas exportações.
A presença brasileira no cenário mundial vai aumentar,
de 38,6% para 43,2%.
O rebanho bovino deve somar 227 milhões de
cabeças em 2020.
27. Pecuária de corte no Tocantins
Atualmente, com um rebanho de 7,5 milhões de animais,
distribuídos em todas as regiões do estado. Até 2011, as
projeções apontam um crescimento para 12 milhões de
bovinos.
Desde 1997, o Tocantins é reconhecido internacionalmente
como área livre de febre aftosa com vacinação, superando
a marca dos 99% do rebanho imunizado a cada campanha.
A carne e os derivados do boi tocantinense chegam a todas
as regiões brasileiras e são exportados a mais de 20 países,
especialmente à Europa e à Ásia.
Em 2007, as exportações do estado somaram 32 milhões
de dólares e ultrapassaram 17 mil toneladas.
Fonte : Governo do Estado do Tocantins