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Inteligência Emocional
A importância de ser emocionalmente
inteligente
Dulce Sabino, 2008
Conceito: Inteligência Emocional
“Capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de
nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos
relacionamentos.” (Goleman, 1998)
“Inteligência Emocional é a capacidade de perceber e exprimir a emoção,
assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber
regulá-la em si próprio e nos outros.” (Mayer e Salovey, 2000)
Interacção Cognição-Emoção
Capacidade de adaptação ao meio
Quoficiente de Inteligência (QI)
e Inteligência Emocional (IE)
• Competências complementares (Mente Racional + Mente
Emocional)
• As emoções têm efeitos importantes na adaptação e têm
poderosos efeitos na cognição, tanto nos processos de
pensamento, como no conteúdo do pensamento
• Tanto inteligência como emoção são funções que auxiliam o
organismo a adaptar-se ao meio
Emoção
• Fenómenos psico-fisiológicos que organizam o
comportamento em maneiras eficientes de adaptação às
exigências dinâmicas do ambiente.
• As emoções interferem em vários aspectos do
funcionamento mental, influenciam quando prestamos
atenção, quando aprendemos, o que nos lembramos e
influenciam os julgamentos e decisões que tomamos.
• Processo de regulação da emoção, que envolve a
monitorização, avaliação e utilização do conhecimento dos
próprios humores, para os manter ou modificar conforme as
necessidades, e o processo de regulação dos humores de
outras pessoas.
Inteligência Emocional
• Fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem a
nosso favor, usando-as como um apoio ao comportamento e
raciocínio, de forma a aperfeiçoar os resultados.
• Capacidade de processar as informações emocionais e
utilizá-las favoravelmente no processo de adaptação.
Domínios da IE
Autoconsciência Emocional:
Conhecer as nossas próprias emoções.
Ter consciência tanto do nosso estado de espírito como dos
nossos pensamentos a respeito desse estado de espírito.
Gestão das Emoções:
Capacidade que nasce da autoconsciência.
Lidar com os sentimentos de forma a torná-los apropriados
às situações e que gerem reacções apropriadas.
Controlar Produtivamente as Emoções:
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A empatia, outra capacidade que nasce da autoconsciência,
uma importante aptidão pessoal.
Mais sensibilidade aos sentimentos e perspectivas dos outros
melhorando a capacidade de interacção.
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Habilidade em lidar com o nosso relacionamento com os
outros.
Desenvolvimento pessoal
• Todas as pessoas podem desenvolver a sua própria
Inteligência Emocional tendo para isso de aprender e treinar
as aptidões e competências que a compõe.
• Competências pessoais
• Competências sociais
Competências pessoais
Auto-consciência emocional
Auto-avaliação
Auto-confiança
Auto-domínio emocional
Transparência
Capacidade de adaptação
Capacidade de realização
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Inteligência intrapessoal
Capacidade de auto-compreensão, percepção e
gestão dos próprios sentimentos
Competências sociais
Relacionamento interpessoal
Empatia /Análise social
Comunicação
Fazer e receber críticas construtivas
Capacidade para desenvolver os outros
Consciência Organizacional
Gestão de conflitos / Negociação de soluções
Liderar mudanças
Espírito de equipa e colaboração
Influência
Liderança Inspiradora / Gestão emocionalmente inteligente
Inteligência interpessoal
Capacidade de entender reacções, criar empatias, relacionar-se com
o outro e gerir convivências em grupo
Medir a IE
• Não há, por enquanto, qualquer forma de medir com
exactidão a inteligência emocional.
• As pessoas com um quoficiente emocional mais elevado
costumam desenvolver aptidões que potenciam a formação
recebida e favorecem um bom relacionamento com as outras
pessoas.
• A IE pode ser exercitada e
desenvolvida.
IE a influenciar comportamentos
• Na medida em que as nossas emoções influenciam a
nossa capacidade de pensar e planear, definem de certa
forma os limites da nossa capacidade para utilizar as nossas
aptidões mentais inatas.
• Se formos capazes de monitorizar e regular os sentimentos
próprios e os de outras pessoas poderemos utilizar os
sentimentos para guiar o pensamento e a acção, no
cumprimento de um objectivo. As competências emocionais
vêm ajudar a orientar o comportamento e o raciocínio de
maneira a obter melhores resultados, podendo ser nutridas,
desenvolvidas e ampliadas.
IE em Acção
Eficácia para liderar a mudança
Persuasão
Experiência na constituição e liderança de
equipas
Competência para gerir
relacionamentos e criar redes
Eficácia nas
Relações
Interpessoais
Habilidade para formar e reter talentos
Sensibilidade intercultural
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Capacidade para compreender
a constituição emocional dos
outros
Empatia
Impulso para alcançar objectivos
Optimismo
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persistência
Auto-
Motivação
Confiança e Integridade
Bem-estar em situações ambíguas
Abertura à mudança
Capacidade de controlar ou
redireccionar impulsos
Auto-
Regulação
Auto-Confiança
Auto-Avaliação
Capacidade de se criticar
Capacidade para reconhecer e
compreender estados de
espírito, emoções, bem como o
efeito desses aspectos
Auto-
Consciência
IE em Acção
• A Inteligência Emocional traduz-se na nossa capacidade de:
- nos relacionarmos de forma assertiva e positiva com as
pessoas
- termos pensamento positivo mesmo nas adversidades
- termos persistência na concretização dos nossos objectivos
• Caracteriza a maneira como as pessoas lidam com as suas
emoções e com as das outras pessoas.
• Isto implica autoconsciência, motivação, persistência,
empatia e entendimento e características sociais como
persuasão, cooperação, negociação e liderança.
Conceito na Empresa
• Competências – “conjunto de conhecimentos, habilidades e
comportamentos que agregam valor ao negócio”.
• Um bom desempenho é inteligência
emocional no seu melhor.
As emoções são positivadas e alinhadas
com a tarefa em mãos. Mas será o conjunto
das competências pessoais
(puramente técnicas + cognitivas + IE)
que produzirá um desempenho excepcional.
Mudanças conjunturais
• À medida que as empresas se concentram nos seus
processos, há uma mudança para um ambiente que enfatiza
os clientes, o trabalho em equipa e a iniciativa dos
colaboradores - sujeito que cria valor.
• Ser capaz de exprimir críticas construtivas
• Criar uma atmosfera em que a diversidade seja valorizada, e
não considerada uma fonte de atritos
• Ter a capacidade de integrar-se em redes de trabalho
A eficácia, em termos de custo, da inteligência emocional
ESRI Portugal
• Transformação dos dados da
realidade em informação para apoio à
decisão
• Para além da tecnologia SIG
suportamos as decisões estratégicas e
operacionais das organizações, com
recurso ao planeamento e consultoria,
facilitando a obtenção de vantagens
competitivas, quer pela optimização
financeira, quer pela melhoria dos
processos
• Tecnologia + Pessoas + Processos
Produtividade das pessoas nas empresas
• "As pessoas com prática emocional bem desenvolvida
têm mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e
serem eficientes nas suas vidas, dominando os
hábitos mentais que fomentam a sua produtividade."
Daniel Goleman
• É essencial pôr as emoções ao serviço
de uma meta, de um objectivo.
A capacidade de auto-motivação
permite desempenhos excepcionais,
aumentando a produtividade e a eficácia.
Influências nas Empresas
• A excelência empresarial está profundamente relacionada
com a excelência de gestão.
• O equilíbrio emocional da liderança interfere na satisfação e
qualidade de vida dos seus colaboradores. Chefia não é
domínio, mas antes a arte de persuadir as pessoas a
trabalharem para um objectivo comum.
• No contexto empresarial, um objectivo em comum
consegue superar as diferenças e as emoções dirigidas com
entusiasmo geram desempenhos cada vez melhores.
• O desenvolvimento de competências para qualquer
cargo tem de garantir que o processo deixa marcas nas
pessoas, na cultura e nos sistemas que suportam a
mudança, o desenvolvimento e os procedimentos eficazes.
Liderança
• As diferentes formas de liderança assentam em
competências de IE.
• Liderança deve ser muito mais educadora do que
controladora.
• Conseguir auto-motivar-se pela auto-realização e conseguir
motivar as outras pessoas pelos desafios e pelas
recompensas.
• Para ser bem sucedido, o líder deve saber lidar com alguns
aspectos da motivação, trabalho em equipa, dinâmica de
grupo e, principalmente, relações interpessoais, controlando
as emoções, criticando com habilidade, sabendo ouvir,
gerindo tensões e fomentando orientações comuns.
Liderança e Sucesso
• Liderar de forma eficaz traduz-se em:
- Seleccionar e manter uma equipa;
- Formar e desenvolver continuamente os
colaboradores, mantendo um elevado grau de
habilidades e conhecimentos;
- Conseguir o compromisso sincero das pessoas em
relação a objectivos e metas individuais, grupais e
organizacionais;
- Acima de tudo, motivar as pessoas, elevando a sua
auto-estima e o seu sentimento de realização:
Organização emocionalmente inteligente.
Organização emocionalmente inteligente
• A construção de organizações emocionalmente inteligentes,
com um clima e uma cultura propícios, é hoje um dos
grandes desafios com que se deparam todos os que aspiram
a tornar-se líderes de organizações.
• A capacidade da empresa
aprender com a sua experiência,
será um factor de crescente
importância para o desenvolvimento
dos seus mecanismos de
aperfeiçoamento,
tornando-se efectivamente em
learning organizations.
Capital Intelectual
• A capacidade intelectual humana é influenciada pela
capacidade de gestão emocional.
• A valorização do capital humano é fundamental para a
competitividade empresarial.
• A avaliação e gestão dos activos do conhecimento devem ser
efectuadas de forma a aumentar o sucesso organizacional.
A competitividade da empresa baseada
nos seus recursos humanos
• As aptidões da IE são cada vez mais valorizadas nos ambientes de
trabalho, nos quais a cooperação, a ajuda mútua e o processo de
aprender, reaprender e desaprender, serão fundamentais para
o capital intelectual e o desenvolvimento da inteligência emocional
nas empresas.
• Competitividade da empresa baseada nos seus recursos
humanos, em que uma empresa alcança vantagens competitivas
através da criação e protecção dos recursos humanos que
acrescentem valor distintivo.
• A empresa tem de se reinventar e inovar para ser competitiva e
isso passa por transformar as pessoas que actuam nestes
processos, tendo em vista a obtenção do seu compromisso e
sintonia com os objectivos organizacionais.
• Projectar uma visão clara para as suas equipas, inspirando-as e
motivando-as, administrando conflitos e relacionamentos, o líder
positivo, ou “ressonante”, será capaz de multiplicar o seu próprio
potencial e o de cada colaborador, estimulando a criatividade, a
cooperação e o empreendedorismo.
Novo papel do profissional de RH
• Nas últimas décadas, tem aumentado o número de empresas que
investem no bem-estar e na satisfação dos seus colaboradores,
influenciando os níveis de produtividade.
• Este é o momento de uma redefinição do papel e postura do
profissional de RH que, pelo conhecimento da organização, tem
condições de ser o agente de mudanças, o elemento coaching.
• O principal desafio é a valorização do capital humano. Para além
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  • 1. Inteligência Emocional A importância de ser emocionalmente inteligente Dulce Sabino, 2008
  • 2. Conceito: Inteligência Emocional “Capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.” (Goleman, 1998) “Inteligência Emocional é a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.” (Mayer e Salovey, 2000) Interacção Cognição-Emoção Capacidade de adaptação ao meio
  • 3. Quoficiente de Inteligência (QI) e Inteligência Emocional (IE) • Competências complementares (Mente Racional + Mente Emocional) • As emoções têm efeitos importantes na adaptação e têm poderosos efeitos na cognição, tanto nos processos de pensamento, como no conteúdo do pensamento • Tanto inteligência como emoção são funções que auxiliam o organismo a adaptar-se ao meio
  • 4. Emoção • Fenómenos psico-fisiológicos que organizam o comportamento em maneiras eficientes de adaptação às exigências dinâmicas do ambiente. • As emoções interferem em vários aspectos do funcionamento mental, influenciam quando prestamos atenção, quando aprendemos, o que nos lembramos e influenciam os julgamentos e decisões que tomamos. • Processo de regulação da emoção, que envolve a monitorização, avaliação e utilização do conhecimento dos próprios humores, para os manter ou modificar conforme as necessidades, e o processo de regulação dos humores de outras pessoas.
  • 5. Inteligência Emocional • Fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem a nosso favor, usando-as como um apoio ao comportamento e raciocínio, de forma a aperfeiçoar os resultados. • Capacidade de processar as informações emocionais e utilizá-las favoravelmente no processo de adaptação.
  • 6. Domínios da IE Autoconsciência Emocional: Conhecer as nossas próprias emoções. Ter consciência tanto do nosso estado de espírito como dos nossos pensamentos a respeito desse estado de espírito. Gestão das Emoções: Capacidade que nasce da autoconsciência. Lidar com os sentimentos de forma a torná-los apropriados às situações e que gerem reacções apropriadas. Controlar Produtivamente as Emoções: Auto-motivação. Maior auto-controlo. É essencial pôr as emoções ao serviço de uma meta. Empatia, Reconhecer Emoções: A empatia, outra capacidade que nasce da autoconsciência, uma importante aptidão pessoal. Mais sensibilidade aos sentimentos e perspectivas dos outros melhorando a capacidade de interacção. Gestão dos Relacionamentos: Habilidade em lidar com o nosso relacionamento com os outros.
  • 7. Desenvolvimento pessoal • Todas as pessoas podem desenvolver a sua própria Inteligência Emocional tendo para isso de aprender e treinar as aptidões e competências que a compõe. • Competências pessoais • Competências sociais
  • 8. Competências pessoais Auto-consciência emocional Auto-avaliação Auto-confiança Auto-domínio emocional Transparência Capacidade de adaptação Capacidade de realização Capacidade de iniciativa Optimismo! Inteligência intrapessoal Capacidade de auto-compreensão, percepção e gestão dos próprios sentimentos
  • 9. Competências sociais Relacionamento interpessoal Empatia /Análise social Comunicação Fazer e receber críticas construtivas Capacidade para desenvolver os outros Consciência Organizacional Gestão de conflitos / Negociação de soluções Liderar mudanças Espírito de equipa e colaboração Influência Liderança Inspiradora / Gestão emocionalmente inteligente Inteligência interpessoal Capacidade de entender reacções, criar empatias, relacionar-se com o outro e gerir convivências em grupo
  • 10. Medir a IE • Não há, por enquanto, qualquer forma de medir com exactidão a inteligência emocional. • As pessoas com um quoficiente emocional mais elevado costumam desenvolver aptidões que potenciam a formação recebida e favorecem um bom relacionamento com as outras pessoas. • A IE pode ser exercitada e desenvolvida.
  • 11. IE a influenciar comportamentos • Na medida em que as nossas emoções influenciam a nossa capacidade de pensar e planear, definem de certa forma os limites da nossa capacidade para utilizar as nossas aptidões mentais inatas. • Se formos capazes de monitorizar e regular os sentimentos próprios e os de outras pessoas poderemos utilizar os sentimentos para guiar o pensamento e a acção, no cumprimento de um objectivo. As competências emocionais vêm ajudar a orientar o comportamento e o raciocínio de maneira a obter melhores resultados, podendo ser nutridas, desenvolvidas e ampliadas.
  • 12. IE em Acção Eficácia para liderar a mudança Persuasão Experiência na constituição e liderança de equipas Competência para gerir relacionamentos e criar redes Eficácia nas Relações Interpessoais Habilidade para formar e reter talentos Sensibilidade intercultural Orientação ao cliente Capacidade para compreender a constituição emocional dos outros Empatia Impulso para alcançar objectivos Optimismo Compromisso com a empresa Propensão para perseguir objectivos com energia e persistência Auto- Motivação Confiança e Integridade Bem-estar em situações ambíguas Abertura à mudança Capacidade de controlar ou redireccionar impulsos Auto- Regulação Auto-Confiança Auto-Avaliação Capacidade de se criticar Capacidade para reconhecer e compreender estados de espírito, emoções, bem como o efeito desses aspectos Auto- Consciência
  • 13. IE em Acção • A Inteligência Emocional traduz-se na nossa capacidade de: - nos relacionarmos de forma assertiva e positiva com as pessoas - termos pensamento positivo mesmo nas adversidades - termos persistência na concretização dos nossos objectivos • Caracteriza a maneira como as pessoas lidam com as suas emoções e com as das outras pessoas. • Isto implica autoconsciência, motivação, persistência, empatia e entendimento e características sociais como persuasão, cooperação, negociação e liderança.
  • 14. Conceito na Empresa • Competências – “conjunto de conhecimentos, habilidades e comportamentos que agregam valor ao negócio”. • Um bom desempenho é inteligência emocional no seu melhor. As emoções são positivadas e alinhadas com a tarefa em mãos. Mas será o conjunto das competências pessoais (puramente técnicas + cognitivas + IE) que produzirá um desempenho excepcional.
  • 15. Mudanças conjunturais • À medida que as empresas se concentram nos seus processos, há uma mudança para um ambiente que enfatiza os clientes, o trabalho em equipa e a iniciativa dos colaboradores - sujeito que cria valor. • Ser capaz de exprimir críticas construtivas • Criar uma atmosfera em que a diversidade seja valorizada, e não considerada uma fonte de atritos • Ter a capacidade de integrar-se em redes de trabalho A eficácia, em termos de custo, da inteligência emocional
  • 16. ESRI Portugal • Transformação dos dados da realidade em informação para apoio à decisão • Para além da tecnologia SIG suportamos as decisões estratégicas e operacionais das organizações, com recurso ao planeamento e consultoria, facilitando a obtenção de vantagens competitivas, quer pela optimização financeira, quer pela melhoria dos processos • Tecnologia + Pessoas + Processos
  • 17. Produtividade das pessoas nas empresas • "As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e serem eficientes nas suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam a sua produtividade." Daniel Goleman • É essencial pôr as emoções ao serviço de uma meta, de um objectivo. A capacidade de auto-motivação permite desempenhos excepcionais, aumentando a produtividade e a eficácia.
  • 18. Influências nas Empresas • A excelência empresarial está profundamente relacionada com a excelência de gestão. • O equilíbrio emocional da liderança interfere na satisfação e qualidade de vida dos seus colaboradores. Chefia não é domínio, mas antes a arte de persuadir as pessoas a trabalharem para um objectivo comum. • No contexto empresarial, um objectivo em comum consegue superar as diferenças e as emoções dirigidas com entusiasmo geram desempenhos cada vez melhores. • O desenvolvimento de competências para qualquer cargo tem de garantir que o processo deixa marcas nas pessoas, na cultura e nos sistemas que suportam a mudança, o desenvolvimento e os procedimentos eficazes.
  • 19. Liderança • As diferentes formas de liderança assentam em competências de IE. • Liderança deve ser muito mais educadora do que controladora. • Conseguir auto-motivar-se pela auto-realização e conseguir motivar as outras pessoas pelos desafios e pelas recompensas. • Para ser bem sucedido, o líder deve saber lidar com alguns aspectos da motivação, trabalho em equipa, dinâmica de grupo e, principalmente, relações interpessoais, controlando as emoções, criticando com habilidade, sabendo ouvir, gerindo tensões e fomentando orientações comuns.
  • 20. Liderança e Sucesso • Liderar de forma eficaz traduz-se em: - Seleccionar e manter uma equipa; - Formar e desenvolver continuamente os colaboradores, mantendo um elevado grau de habilidades e conhecimentos; - Conseguir o compromisso sincero das pessoas em relação a objectivos e metas individuais, grupais e organizacionais; - Acima de tudo, motivar as pessoas, elevando a sua auto-estima e o seu sentimento de realização: Organização emocionalmente inteligente.
  • 21. Organização emocionalmente inteligente • A construção de organizações emocionalmente inteligentes, com um clima e uma cultura propícios, é hoje um dos grandes desafios com que se deparam todos os que aspiram a tornar-se líderes de organizações. • A capacidade da empresa aprender com a sua experiência, será um factor de crescente importância para o desenvolvimento dos seus mecanismos de aperfeiçoamento, tornando-se efectivamente em learning organizations.
  • 22. Capital Intelectual • A capacidade intelectual humana é influenciada pela capacidade de gestão emocional. • A valorização do capital humano é fundamental para a competitividade empresarial. • A avaliação e gestão dos activos do conhecimento devem ser efectuadas de forma a aumentar o sucesso organizacional.
  • 23. A competitividade da empresa baseada nos seus recursos humanos • As aptidões da IE são cada vez mais valorizadas nos ambientes de trabalho, nos quais a cooperação, a ajuda mútua e o processo de aprender, reaprender e desaprender, serão fundamentais para o capital intelectual e o desenvolvimento da inteligência emocional nas empresas. • Competitividade da empresa baseada nos seus recursos humanos, em que uma empresa alcança vantagens competitivas através da criação e protecção dos recursos humanos que acrescentem valor distintivo. • A empresa tem de se reinventar e inovar para ser competitiva e isso passa por transformar as pessoas que actuam nestes processos, tendo em vista a obtenção do seu compromisso e sintonia com os objectivos organizacionais. • Projectar uma visão clara para as suas equipas, inspirando-as e motivando-as, administrando conflitos e relacionamentos, o líder positivo, ou “ressonante”, será capaz de multiplicar o seu próprio potencial e o de cada colaborador, estimulando a criatividade, a cooperação e o empreendedorismo.
  • 24. Novo papel do profissional de RH • Nas últimas décadas, tem aumentado o número de empresas que investem no bem-estar e na satisfação dos seus colaboradores, influenciando os níveis de produtividade. • Este é o momento de uma redefinição do papel e postura do profissional de RH que, pelo conhecimento da organização, tem condições de ser o agente de mudanças, o elemento coaching. • O principal desafio é a valorização do capital humano. Para além do investimento na formação, nas condições de trabalho e de segurança, é fundamental ir ao encontro das suas necessidades individuais para conseguir um colectivo estável e motivado. • Só a energia colectiva da organização poderá implementar a estratégia da empresa.