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TRANSPORTES
Até a década de 1950, a economia brasileira se fundava na
exportação de produtos primários, e com isso o sistema de
transportes limitou-se aos transportes fluvial e ferroviário.
Com a aceleração do processo industrial na segunda metade do
século XX, a política concentrou os recursos no setor
rodoviário, com prejuízo para as ferrovias, especialmente na área
da indústria pesada e extração mineral. Como resultado, o setor
rodoviário,o mais caro depois do aéreo, movimentava no final do
século mais de sessenta por cento das cargas.
Transportes no Brasil
Origens
O intuito de criar uma rede de transportes ligando todo o país nasceu
com as democracias desenvolvimentistas, em especial de Getulio
Vargas e Juscelino Kubitscheck . Naquela época, o símbolo da
modernidade e do avanço em termos de transporte era o automóvel.
Isso provocou uma especial atenção dos citados governantes na
construção de estradas. Desde então, o Brasil tem sua malha viária
baseada no transporte rodoviário.
Transportes no Brasil
Transporte rodoviário
• As primeiras rodovias brasileiras datam do século XIX, mas a ampliação da
malha rodoviária ocorreu no governo Vargas, com a criação do
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) em 1937.
• Em 1973 passou a vigorar o Plano Nacional de Viação, que modificou e
definiu o sistema rodoviário federal.
• As dificuldades económicas do país a partir do final da década de 1970
causaram uma progressiva degradação da rede rodoviária. A construção de
novas estradas foi praticamente paralisada ou se manteve apenas
sectorialmente e em ritmo muito lento e a manutenção deixou de obedecer
a requisitos elementares.
• Transporte em Curitiba. Paradas de ônibus tubulares. (VER FIGURA)
Este é o principal meio de transporte no Brasil tanto em
relação ao transporte de cargas quanto o de pessoas, embora
não seja o mais indicado para todos os fins
devido a seu custo e poluição ambiental.
•Primeiras iniciativas nacionais, relativas à construção de ferrovias remontam ao ano de 1828,
quando o Governo Imperial autorizou por Carta de Lei a construção e exploração de estradas
em geral. O propósito era a interligação das diversas regiões do País.
•É importante destacar que, até a chegada das ferrovias no Brasil, o transporte terrestre de
mercadorias se processava no lombo dos burros em estradas carroçáveis.
•O grande empreendedor brasileiro, Irineu Evangelista de Souza, (1813-1889), mais tarde Barão
de Mauá, recebeu em 1852, a concessão do Governo Imperial para a construção e exploração
de uma linha férrea.
• É conveniente salientar que em São Paulo, as estradas de ferro foram decorrência natural das
exportações agrícolas.
• As rodovias tem sofrido um processo de desestatização devido a dificuldade do governo em
manter
as ferrovias brasileiras e explorá-las devidamente.
• Dentre as ferrovias citadas, salienta-se a implantação da Paranaguá – Curitiba, que se
constituiu um marco de excelência da engenharia ferroviária brasileira, considerado, à época,
por muitos técnicos europeus, como irrealizável. A sua construção durou menos de 5 anos,
apesar das dificuldades enfrentadas nos seus 110 km de extensão. (VER FIGURA)
• A malha ferroviária do Brasil tem pequena participação no transporte
nacional.
Investimentos do governo poderiam aumentar sua importância no cenário
brasileiro a fim de diminuir a dependência em relação ao transporte
rodoviário.
Transporte hidroviário
• As hidrovias, uma alternativa sempre lembrada dadas as condições privilegiadas da
rede fluvial nacional, pouco se desenvolveram. A navegação fluvial nunca foi bem
aproveitada para o transporte de cargas. Em 1994, a malha hidroviária participava
com apenas 1% do transporte de cargas.
• Entre os fatos de maior repercussão no transporte marítimo no século XX destacam-
se: a substituição do carvão pelo petróleo como combustível.
• Falta de abertura de canais e interligação com outros modais.
• O litoral é de 9.198 km e possui uma rede hidroviária enorme e ainda não explora
adequadamente o transporte marítimo.
• O modal aquaviário é fundamental para promover e integrar o país interna e
externamente. Afinal, são oito bacias com 48 mil km de rios navegáveis, reunindo,
pelo menos, 16 hidrovias e 20 portos fluviais.
• Porto de Paranaguá, segundo maior do país. Grande exportação
de soja. (VER FIGURA)
• O transporte marítimo tem grande importância na exportação de
alimentos, minérios e madeira por seu alto volume de transporte.
Transporte aéreo
• A aviação iniciou-se no Brasil com um vôo de Edmond Plauchut, a 22 de Outubro
de 1911. O aviador, que fora mecânico de Santos Dumont em Paris, decolou da
praça Mauá, voou sobre a avenida Central e caiu no mar, de uma altura de 80
metros, ao chegar à Ilha do Governador. Era então bem grande o entusiasmo pela
aviação.
• A extensão do país e a precariedade de outros meios de transporte fizeram com
que a aviação comercial tivesse uma expansão excepcional no Brasil. Em 1960, o
país tinha a maior rede comercial do mundo em volume de tráfego depois dos
Estados Unidos.
• Iniciou-se a aviação comercial brasileira em 1927.
• A crise e o estímulo do governo federal às fusões de empresas reduziram esse
número para apenas quatro grandes empresas comerciais.
• Avião 14 Bis, o primeiro avião pilotado por Santos Dumont. (VER FIGURA)
• O transporte aéreo tem importância pelo fato do Brasil ser um país
extenso, há vôos que podem durar mais de 4 horas ao se viajar
para cidades distantes.
Evolução dos modernos sistemas e transportes
• Espaço
– Liso –país desenvolvido
– Rugoso - país subdesenvolvido
Custos logísticos no
Brasil estão
estimados em torno
de 20% do PIB,
quase o dobro do
nível dos países da
OECD…
….afetando a
integração do
comércio e o
desenvolvimento do
país
Lo gis tic s c o s ts
a s a s ha re o f G D P
10.5
10.6
11.2
11.3
12
12.7
13
13
18
20
21
24
0 10 20 30
USA
UK
Italy
Japan
Canada
Portugal
Taiwan
Germany
M exico
Brazil
Argentina
Peru
Per cent of GDP
Logistics Costs as a share of GDP
Source: SimaSource: Sima
Custos logísticos compardos
Competitividade do país para o crescimento
54
Competitividade
das Nações.
World Economic
Forum 2003
Competitividadedasempresas
Brasil
http://www.weforum.org/pdf/Gcr/GCR_2003_2004/Executive_Summary.pdf
34
Produção
Mercado
Transporte
eficiente,
permanente,
tecnologicamente
evolutivo
Ineficiente,
precário,
atrasado
Nossa
história
Bases da
globalização
Transportes Modernos
• Desenvolvidos após a revolução industrial
– Ferrovias
– Rodovias
– Aerovias
• Redução da distância em função do tempo
Development of Operational Speed for Major Transport Modes, 1750-2000
(km per hour)
100
500
1000
1800 1900 20001850 1950
50
250
750
Stage Coach
Rail
Automobile
TGV
Propeller Plane
Jet Plane
Liner
Clipper Ship Containership
Road
Maritime
Rail
Air
Roman Road Network, 200 AD
500 km
Atlantic
Ocean
Red
Sea
Black Sea
Adriatic Sea
Mediterranean Ocean
Tempos viagem
ferroviários em 1993
Tempos viagem
ferroviários em
2010
Transporte Ferroviário
• Surgimento no final do século XVIII
• Expansão da malha ao longo do século XIX
• Transporte de pessoas e carga
• Desenvolvidos
– Rede ordenada, densa e integrada
• Subdesenvolvidos
– Traçado periférico com ligação entre áreas produtoras e
exportadoras
– Última etapa - privatizações
Trem bala japonês
Transporte rodoviário
• Flexibilidade
• Menor dependência do relevo
• Baixo custo para pequenas distâncias
• Dependência do petróleo
• Pressão das transnacionais ( rodoviarismo)
• Alto custo de manutenção
1000 t/ano
Grandes eixos rodoviários: Grande sobrecarga
25 entre
o
S-SE e o
NEPor terra
e a beira
mar
Cargas de
cabotagem
10 entre o S-SE e
o Norte
Ao longo da
ferrovia Norte-Sul
5 entre o Centro
Oeste e o SE
Ao longo da
Ferronorte
Milhões de t/a
Tipos de rodovias
• Radiais
• Longitudinais
• Latitudinais
• Transversais
   
  1994 1999 var
       
Brazil 8.1 9.6 19%
Chile 13.8 18.9 37%
Latin America & Caribbean 23.8 24.3 2%
       
Indonesia 53.8 46.3 -14%
Korea, Rep. 77.8 74.5 -4%
Philippines 16.6 20.0 20%
Thailand 94.7 97.5 3%
       
OECD -- High income 86.0 88.0 2%
rodovias pavimentadas
Transporte aquaviário
• Longo curso
– Petroleiros
– Graneleiros
• Navegação interior
– Hidrovias
• Cabotagem
– JAPÃO
• Ideal para longas
distâncias
• Baixo consumo de
energia
• Menor custo de
manutenção
• Necessidade de
modernização dos
portos
Hidrovias
• BRASILEIRAS
• Tietê – Paraná
• Madeira – Tapajós
• São Francisco
• Amazonas
• Araguaia - Tocantins
• NO MUNDO
• Mississipi
• São Lourenço
• Volga
• Reno
• Tâmisa
• Volga
Aumento da capacidade de carga
1942
1975Modern VLCC (305 m) T2 Tanker (153 m)
Canal cruzando rio na Inglaterra (século XIX)
Aerovias
• Transporte de
passageiros
• Cargas delicadas
• Alto custo
• Crise após os atentados
de 11 de setembro
• Alto custo do petróleo
• Atinge áreas isoladas
• Caso VARIG
Distribuição do
Transporte no Brasil
Ton x km média de 1994 a 2000
J. Leopoldo Cunha e Silva
Distribuição do
Transporte nos USA
Ton x km 1994
Introduction to Transportation
Systems Sussman
Minério de ferro responde por
parcela substancial,
distorcendo a comparação
MELHOR TIPO DE
TRANSPORTE
INTERMODAL
(PORTO A PORTO E PORTA A
PORTA )
Chuva
Sol
Cargas
Leito asfáltico:
alta
manutenção
Alta ondulação: alto
consumo energético
Leito líquido:
baixissima
manutenção
Plano horizontal: baixo
consumo energético
Leito de aço:
baixa manutenção
Baixa ondulação: médio
consumo energético
Rodovia
Ferrovia
Aquavia
Distância percorrida por 1
ton de carga com 1 litro
de combustível
Fonte: Challenges and Opportunities
for the U.S. Marine Transportation System
July 16, 2001
 
E preço do petroleo só tende
a subir. Aumentando os
custos de transporte,
desacelerando a economia
Hidrovia
Ferrovia
85
km
25
km
217
km
Rodovia
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Redução dos custos de
transporte, Interiorização,
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Elevada
concentração
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Sepetiba
Elevada
concentração
populacional
Bitola de 1.6m, ótimo
traçado, alta
velocidade,alta
capacidade, baixo
custo
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desenvol-
vimento Aumento da
Competitividade
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Evolução e desafios dos transportes no Brasil

  • 2.
  • 3. Até a década de 1950, a economia brasileira se fundava na exportação de produtos primários, e com isso o sistema de transportes limitou-se aos transportes fluvial e ferroviário. Com a aceleração do processo industrial na segunda metade do século XX, a política concentrou os recursos no setor rodoviário, com prejuízo para as ferrovias, especialmente na área da indústria pesada e extração mineral. Como resultado, o setor rodoviário,o mais caro depois do aéreo, movimentava no final do século mais de sessenta por cento das cargas. Transportes no Brasil
  • 4. Origens O intuito de criar uma rede de transportes ligando todo o país nasceu com as democracias desenvolvimentistas, em especial de Getulio Vargas e Juscelino Kubitscheck . Naquela época, o símbolo da modernidade e do avanço em termos de transporte era o automóvel. Isso provocou uma especial atenção dos citados governantes na construção de estradas. Desde então, o Brasil tem sua malha viária baseada no transporte rodoviário. Transportes no Brasil
  • 5. Transporte rodoviário • As primeiras rodovias brasileiras datam do século XIX, mas a ampliação da malha rodoviária ocorreu no governo Vargas, com a criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) em 1937. • Em 1973 passou a vigorar o Plano Nacional de Viação, que modificou e definiu o sistema rodoviário federal. • As dificuldades económicas do país a partir do final da década de 1970 causaram uma progressiva degradação da rede rodoviária. A construção de novas estradas foi praticamente paralisada ou se manteve apenas sectorialmente e em ritmo muito lento e a manutenção deixou de obedecer a requisitos elementares. • Transporte em Curitiba. Paradas de ônibus tubulares. (VER FIGURA) Este é o principal meio de transporte no Brasil tanto em relação ao transporte de cargas quanto o de pessoas, embora não seja o mais indicado para todos os fins devido a seu custo e poluição ambiental.
  • 6. •Primeiras iniciativas nacionais, relativas à construção de ferrovias remontam ao ano de 1828, quando o Governo Imperial autorizou por Carta de Lei a construção e exploração de estradas em geral. O propósito era a interligação das diversas regiões do País. •É importante destacar que, até a chegada das ferrovias no Brasil, o transporte terrestre de mercadorias se processava no lombo dos burros em estradas carroçáveis. •O grande empreendedor brasileiro, Irineu Evangelista de Souza, (1813-1889), mais tarde Barão de Mauá, recebeu em 1852, a concessão do Governo Imperial para a construção e exploração de uma linha férrea. • É conveniente salientar que em São Paulo, as estradas de ferro foram decorrência natural das exportações agrícolas. • As rodovias tem sofrido um processo de desestatização devido a dificuldade do governo em manter as ferrovias brasileiras e explorá-las devidamente. • Dentre as ferrovias citadas, salienta-se a implantação da Paranaguá – Curitiba, que se constituiu um marco de excelência da engenharia ferroviária brasileira, considerado, à época, por muitos técnicos europeus, como irrealizável. A sua construção durou menos de 5 anos, apesar das dificuldades enfrentadas nos seus 110 km de extensão. (VER FIGURA) • A malha ferroviária do Brasil tem pequena participação no transporte nacional. Investimentos do governo poderiam aumentar sua importância no cenário brasileiro a fim de diminuir a dependência em relação ao transporte rodoviário.
  • 7. Transporte hidroviário • As hidrovias, uma alternativa sempre lembrada dadas as condições privilegiadas da rede fluvial nacional, pouco se desenvolveram. A navegação fluvial nunca foi bem aproveitada para o transporte de cargas. Em 1994, a malha hidroviária participava com apenas 1% do transporte de cargas. • Entre os fatos de maior repercussão no transporte marítimo no século XX destacam- se: a substituição do carvão pelo petróleo como combustível. • Falta de abertura de canais e interligação com outros modais. • O litoral é de 9.198 km e possui uma rede hidroviária enorme e ainda não explora adequadamente o transporte marítimo. • O modal aquaviário é fundamental para promover e integrar o país interna e externamente. Afinal, são oito bacias com 48 mil km de rios navegáveis, reunindo, pelo menos, 16 hidrovias e 20 portos fluviais. • Porto de Paranaguá, segundo maior do país. Grande exportação de soja. (VER FIGURA) • O transporte marítimo tem grande importância na exportação de alimentos, minérios e madeira por seu alto volume de transporte.
  • 8. Transporte aéreo • A aviação iniciou-se no Brasil com um vôo de Edmond Plauchut, a 22 de Outubro de 1911. O aviador, que fora mecânico de Santos Dumont em Paris, decolou da praça Mauá, voou sobre a avenida Central e caiu no mar, de uma altura de 80 metros, ao chegar à Ilha do Governador. Era então bem grande o entusiasmo pela aviação. • A extensão do país e a precariedade de outros meios de transporte fizeram com que a aviação comercial tivesse uma expansão excepcional no Brasil. Em 1960, o país tinha a maior rede comercial do mundo em volume de tráfego depois dos Estados Unidos. • Iniciou-se a aviação comercial brasileira em 1927. • A crise e o estímulo do governo federal às fusões de empresas reduziram esse número para apenas quatro grandes empresas comerciais. • Avião 14 Bis, o primeiro avião pilotado por Santos Dumont. (VER FIGURA) • O transporte aéreo tem importância pelo fato do Brasil ser um país extenso, há vôos que podem durar mais de 4 horas ao se viajar para cidades distantes.
  • 9. Evolução dos modernos sistemas e transportes • Espaço – Liso –país desenvolvido – Rugoso - país subdesenvolvido
  • 10. Custos logísticos no Brasil estão estimados em torno de 20% do PIB, quase o dobro do nível dos países da OECD… ….afetando a integração do comércio e o desenvolvimento do país Lo gis tic s c o s ts a s a s ha re o f G D P 10.5 10.6 11.2 11.3 12 12.7 13 13 18 20 21 24 0 10 20 30 USA UK Italy Japan Canada Portugal Taiwan Germany M exico Brazil Argentina Peru Per cent of GDP Logistics Costs as a share of GDP Source: SimaSource: Sima Custos logísticos compardos
  • 11. Competitividade do país para o crescimento 54 Competitividade das Nações. World Economic Forum 2003 Competitividadedasempresas Brasil http://www.weforum.org/pdf/Gcr/GCR_2003_2004/Executive_Summary.pdf 34
  • 13. Transportes Modernos • Desenvolvidos após a revolução industrial – Ferrovias – Rodovias – Aerovias • Redução da distância em função do tempo
  • 14. Development of Operational Speed for Major Transport Modes, 1750-2000 (km per hour) 100 500 1000 1800 1900 20001850 1950 50 250 750 Stage Coach Rail Automobile TGV Propeller Plane Jet Plane Liner Clipper Ship Containership Road Maritime Rail Air
  • 15. Roman Road Network, 200 AD 500 km Atlantic Ocean Red Sea Black Sea Adriatic Sea Mediterranean Ocean
  • 16.
  • 19. Transporte Ferroviário • Surgimento no final do século XVIII • Expansão da malha ao longo do século XIX • Transporte de pessoas e carga • Desenvolvidos – Rede ordenada, densa e integrada • Subdesenvolvidos – Traçado periférico com ligação entre áreas produtoras e exportadoras – Última etapa - privatizações
  • 21. Transporte rodoviário • Flexibilidade • Menor dependência do relevo • Baixo custo para pequenas distâncias • Dependência do petróleo • Pressão das transnacionais ( rodoviarismo) • Alto custo de manutenção
  • 22. 1000 t/ano Grandes eixos rodoviários: Grande sobrecarga 25 entre o S-SE e o NEPor terra e a beira mar Cargas de cabotagem 10 entre o S-SE e o Norte Ao longo da ferrovia Norte-Sul 5 entre o Centro Oeste e o SE Ao longo da Ferronorte Milhões de t/a
  • 23. Tipos de rodovias • Radiais • Longitudinais • Latitudinais • Transversais
  • 24.       1994 1999 var         Brazil 8.1 9.6 19% Chile 13.8 18.9 37% Latin America & Caribbean 23.8 24.3 2%         Indonesia 53.8 46.3 -14% Korea, Rep. 77.8 74.5 -4% Philippines 16.6 20.0 20% Thailand 94.7 97.5 3%         OECD -- High income 86.0 88.0 2% rodovias pavimentadas
  • 25. Transporte aquaviário • Longo curso – Petroleiros – Graneleiros • Navegação interior – Hidrovias • Cabotagem – JAPÃO • Ideal para longas distâncias • Baixo consumo de energia • Menor custo de manutenção • Necessidade de modernização dos portos
  • 26. Hidrovias • BRASILEIRAS • Tietê – Paraná • Madeira – Tapajós • São Francisco • Amazonas • Araguaia - Tocantins • NO MUNDO • Mississipi • São Lourenço • Volga • Reno • Tâmisa • Volga
  • 27. Aumento da capacidade de carga 1942 1975Modern VLCC (305 m) T2 Tanker (153 m)
  • 28. Canal cruzando rio na Inglaterra (século XIX)
  • 29. Aerovias • Transporte de passageiros • Cargas delicadas • Alto custo • Crise após os atentados de 11 de setembro • Alto custo do petróleo • Atinge áreas isoladas • Caso VARIG
  • 30. Distribuição do Transporte no Brasil Ton x km média de 1994 a 2000 J. Leopoldo Cunha e Silva Distribuição do Transporte nos USA Ton x km 1994 Introduction to Transportation Systems Sussman Minério de ferro responde por parcela substancial, distorcendo a comparação
  • 31. MELHOR TIPO DE TRANSPORTE INTERMODAL (PORTO A PORTO E PORTA A PORTA )
  • 32. Chuva Sol Cargas Leito asfáltico: alta manutenção Alta ondulação: alto consumo energético Leito líquido: baixissima manutenção Plano horizontal: baixo consumo energético Leito de aço: baixa manutenção Baixa ondulação: médio consumo energético Rodovia Ferrovia Aquavia
  • 33. Distância percorrida por 1 ton de carga com 1 litro de combustível Fonte: Challenges and Opportunities for the U.S. Marine Transportation System July 16, 2001   E preço do petroleo só tende a subir. Aumentando os custos de transporte, desacelerando a economia Hidrovia Ferrovia 85 km 25 km 217 km Rodovia
  • 34. Iquique Ilo Matarani Lima Callao Antofagasta Arica Buenos Aires Assuncion Bayovar Santa Cruz Pucallpa C Grande Cuiabá Vilhena P Velho R Branco Goiânia BSB Palmas Imperatriz Santarém Manaus Belém S Luís Recife Suape Salvador Vitória Rio Santos Paranaguá Região de alto desenvol- vimento Região seca populosa Amazônia Preservada Pacífico Atlântico Desenvolvi mento agro florestal Desenvolvi- mento mínero eletro metalúrgico Redução dos custos de transporte, Interiorização, atratores rumo oeste VConde Açailan dia BH Pi Fortaleza Pecem Ubu Macaé Sepet Elevada concentração populacional
  • 35. Iquique Ilo Matarani Lima Callao Antofagasta Arica Buenos Aires Assuncion Bayovar Santa Cruz Pucallpa C Grande Cuiabá Vilhena P Velho R Branco Goiânia BSB Palmas Imperatriz Santarém Manaus Belém S Luís Recife Suape Salvador Vitória Rio Santos Paranaguá Região de alto desenvol- vimento Região seca populosa Amazônia Preservada Pacífico Atlântico Desenvolvi mento agro florestal Desenvolvi- mento mínero eletro metalúrgico Redução dos custos de transporte, Interiorização, atratores rumo oeste VConde Açailan dia BH Pi Fortaleza Pecem Ubu Macaé Sepetiba Elevada concentração populacional Bitola de 1.6m, ótimo traçado, alta velocidade,alta capacidade, baixo custo
  • 36. Iquique Ilo Matarani Lima Callao Antofagasta Arica Buenos Aires Assuncion Bayovar Santa Cruz Pucallpa C Grande Cuiabá Vilhena P Velho R Branco Goiânia BSB Palmas Imperatriz Santarém Manaus Belém S Luís Recife Suape Salvador Vitória Rio Santos Paranaguá Região de alto desenvol- vimento Região seca populosa Amazônia Preservada Pacífico Atlântico Desenvolvi mento agro florestal Desenvolvi- mento mínero eletro metalúrgico Redução dos custos de transporte, Interiorização, atratores rumo oeste VConde Açailan dia BH Pi Fortaleza Pecem Ubu Macaé Sepet Elevada concentração populacional Indução de migrações Emprego Novas cidades
  • 37. Iquique Ilo Matarani Lima Callao Antofagasta Arica Buenos Aires Assuncion Bayovar Santa Cruz Pucallpa C Grande Cuiabá Vilhena P Velho R Branco Goiânia BSB Palmas Imperatriz Santarém Manaus Belém S Luís Recife Suape Salvador Vitória Rio Santos Paranaguá Região seca populosa Amazônia Preservada Pacífico Atlântico Desenvolvi mento agro florestal Desenvolvi- mento mínero eletro metalúrgico Redução dos custos de transporte, Interiorização, atratores rumo oeste VConde Açailan dia BH Pi Fortaleza Pecem Ubu Macaé Sepet Elevada concentração populacional Região de alto desenvol- vimento Aumento da Competitividade
  • 38. Iquique Ilo Matarani Lima Callao Antofagasta Arica Buenos Aires Assuncion Bayovar Santa Cruz Pucallpa C Grande Cuiabá Vilhena P Velho R Branco Goiânia BSB Palmas Imperatriz Santarém Manaus Belém S Luís Recife Suape Salvador Vitória Rio Santos Paranaguá Região de alto desenvol- vimento Região seca populosa Amazônia Preservada Pacífico Atlântico Desenvolvi mento agro florestal Desenvolvi- mento mínero eletro metalúrgico Redução dos custos de transporte, Interiorização, atratores rumo oeste VConde Açailan dia BH Pi Fortaleza Pecem Ubu Macaé Sepet Elevada concentração populacional Aumento da Competitividade Ferrovias ao Pacifico