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Caio Cesar Silva Cruz




Brasil hoje — diagnóstico e 12 motivos para tornar
 uma nação sustentável e com qualidade de vida
                   desenvolvida
Ajudando a solucionar os problemas físicos e sociais e organizar espaço geográfico do
                                        Brasil




                  Porto Velho, Rondônia, Brasil – outubro de 2011
FICHA TÉCNICA
Digitado, escrito e criado propriamente e independentemente por:
Caio Cesar Silva Cruz (fevereiro/1989)


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                                                              2
Sumário
INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 7
DIAGNÓSTICO DE DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DE VIDA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO HOJE ........................... 8
  Dois “Brasis”: Brasil moderno e Brasil arcaico ....................................................................................................... 8
  Dia-a-dia da população do Brasil e seus espaços físicos ......................................................................................... 8
     Habitação ...................................................................................................................................................... 8
     Transportes coletivo e individual ...................................................................................................................... 9
     Planejamento populacional e familiar ............................................................................................................... 9
     Emprego e trabalho ...................................................................................................................................... 10
     Educação .................................................................................................................................................... 10
     Saúde (hospitais, postos de saúde e prontos-socorros) .................................................................................... 10
     Renda absoluta e relativa.............................................................................................................................. 11
     Estrutura tributária ....................................................................................................................................... 11
     Agricultura e pecuária................................................................................................................................... 11
     Saneamento ambiental ................................................................................................................................. 11
     Áreas verdes................................................................................................................................................ 12
     Eletricidade e fontes de energia..................................................................................................................... 12
     Transportes rodoviários ................................................................................................................................ 12
     Transportes ferroviários e navegações fluviais ................................................................................................ 13
     Criminalidade e segurança ............................................................................................................................ 13
  Por que o Brasil e o restante da América Latina estão no mundo subdesenvolvido e os Estados Unidos e o Canadá
  estão no mundo desenvolvido?.......................................................................................................................... 13
BRASIL — O RETRATO DOS ÚLTIMOS 50 ANOS MAIS 4 DO GOVERNO LULA (EVOLUÇÃO GEOGRÁFICA POLÍTICA,
SOCIAL E ECONÔMICA) ........................................................................................................................................ 15
  1956—1964 ..................................................................................................................................................... 15
  1964—1985 ..................................................................................................................................................... 15
  1985—1994 ..................................................................................................................................................... 16
  1995—2002 ..................................................................................................................................................... 16
  2003—2010 ..................................................................................................................................................... 17
VAMOS PENSAR UM POUCO DAS IMAGENS ............................................................................................................ 18
MÉTODOS DE UM DOS 12 MOTIVOS ..................................................................................................................... 46
  Teoria de prazos geográficos............................................................................................................................. 46
  Teoria de manifestações geográficas ................................................................................................................. 46
12 MOTIVOS PARA TORNAR UMA NAÇÃO SUSTENTÁVEL E COM QUALIDADE DE VIDA DESENVOLVIDA ...................... 48
  Alimentação e agricultura ................................................................................................................................. 48
  Áreas mais verdes e destino do lixo ................................................................................................................... 48
  Cidadania e combate à criminalidade ................................................................................................................. 49
  Distribuição de renda ....................................................................................................................................... 50
  Educação ........................................................................................................................................................ 50
  Eletricidade e fontes alternativas de energia ....................................................................................................... 51
  Estrutura tributária ........................................................................................................................................... 52
  Habitação e reurbanização ................................................................................................................................ 52
  Planejamento populacional ............................................................................................................................... 53
  Saúde e saneamento ambiental ......................................................................................................................... 53
  Transportes de cargas e de pessoas .................................................................................................................. 54
  Turismo (cultura e lazer) .................................................................................................................................. 55
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................... 57
GLOSSÁRIO ......................................................................................................................................................... 58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E PESQUISAS INTERPRETATIVAS........................................................................... 59
ANEXOS – ESTATÍSTICOS ................................................................................................................................ 60
  País comparando com outro país ....................................................................................................................... 61
  Aspectos físicos do Brasil .................................................................................................................................. 63
  Estados brasileiros e Distrito Federal .................................................................................................................. 64




                                                                                  3
Dicas e dúvidas sobre a publicação
CONTATOS:
           Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas sobre esta obra? Entre em contato nos seguintes endereços eletrôni-
cos:
          E-mail: ccsc.gatinho@hotmail.com ou caio.cesarogatinho@gmail.com.
          Facebook: http://www.facebook.com/caiocesar89 (me adicione o meu perfil).
          Twitter: http://twitter.com/CaioCesar89 (siga-me).
          Flickr: http://www.flickr.com/photos/caiocesar89 (além de entrar em contato, também poderá ver as minhas
           imagens públicas, ainda em expansão, quase todas elas possuem licença livre, da atribuição da Creative Com-
           mons).
          Caso não tem acesso à Internet, também pode enviar uma mensagem de texto ou telefonar no seu telefone ce-
           lular pelos números: 9224-0975 (Claro) ou 8151-3726 (TIM).

AVISOS e NOTAS:
          Para comunicar online (exceto e-mail), é necessária em uma das contas dessas redes sociais e com acesso à
           Internet. Se for enviar uma mensagem simples no e-mail, também é necessário acesso à Internet e sua conta
           de qualquer provedor de e-mail.
          Serão recusadas as mensagens ou as opiniões que conterem palavrões, ataques pessoais, conteúdos discrimi-
           natórios, palavras ofensivas e outras violações do Código Civil Brasileiro e das Leis Internacionais dos Direitos
           dos Cidadãos. Por favor, envia uma ou mais mensagens ou opiniões com responsabilidade.
          O envio de um SMS será cobrado pela operadora (Vivo, Claro, TIM, Oi) e o limite do número de caracteres de
           uma mensagem pode variar por celular que usa (geralmente são 160 caracteres do SMS).
          Se for número do telefone celular de outro estado brasileiro, o DDD do estado de Rondônia é 069; se for do ce-
           lular da TIM, 04169. Quem mora no exterior, mesmo em países vizinhos, o código de área mais DDI é
           00+código da operadora+5569. Caso tenha dúvidas de usar DDD (Discagem Direta Distância), entre em conta-
           to da sua operadora de telefonia móvel.
          As dúvidas, as sugestões e as críticas recebidas no e-mail serão respondidas em finais de semana (sábados ou
           domingos) e dias de feriados nacionais (todo território brasileiro). Já as de SMS serão respondidas em dias irre-
           gulares, no máximo três mensagens de texto por mês, pois o meu telefone celular é pré-pago.

IMPRESSÃO:
Caso deseja imprimir esta publicação, primeiramente pense no planeta:
        Imprimem os dois lados de uma folha de papel branco ou de outra cor clara, desde que esteja reciclada ou fa-
         bricada em madeira reflorestada. Primeiro imprime as páginas ímpares e, no final, as páginas pares.
        É recomendável a impressão colorida, porque as fotografias coloridas e os textos de cor azulada saem impres-
         sos de boa qualidade semelhantes à tela mostrada no computador.
        Não desperdice o papel e a tinta do cartucho ou laser. Use moderadamente.
         Também pode pedir a impressão em uma das empresas gráficas da sua cidade; será cobrada a impressão por
página, os preços podem variar entre a gráfica a outra concorrente. Recomenda-se a impressão colorida e dois lados de
uma folha de papel reciclado ou reflorestado, formato A4, e finalmente a encadernação (opcional).

OBSERVAÇÕES:
        Esta publicação, em versão portuguesa, segue o novo Acordo Ortográfico de 1990, que entrou em vigor em
2009. Entre 2009 a 2012, ainda estão aceitos as duas ortografias: pré-reforma e pós-reforma.




                                                              4
Minha história
          Chamo-me Caio Cesar Silva Cruz, (ou Caio César, na documentação) sou discente do curso de licenciatura e
bacharelado de Geografia (turma de 2010 a 2014), da Universidade Federal de Rondônia.
          Nasci no dia 18 de fevereiro de 1989, no município de Porto Velho (Rondônia, Brasil), na época do Governo
Sarney (1985—1990), e só fui registrado pela mãe e pelos padrinhos (que nasceram no Nordeste Brasileiro). Eu já morei
no interior do estado do Maranhão, entre 1995/1996 a 2001. Comecei a estudar, em 1998, no município de Cantanhede
(estado do Maranhão), porém só comecei a falar completamente depois, em 1995/1996.
          Comecei a gostar de e apaixonar disciplina de Geografia, na infância; o motivo disso é pela leitura de mapas e
de imagens dos quatro cantos do território brasileiro e do mundo. Não é só, também pela preocupação e pela luta da
sustentabilidade e da questão populacional que acontecerão no espaço geográfico do futuro adiante.
          Além de ler e escrever quando o(a) professor(a) passa um trabalho, também gosto de produzir e escrever pro-
priamente artigos e livretos explicando sobre espaço geográfico do Brasil e do mundo. Antes eu fazia artigos em manus-
crito, com uso de lápis, canetas, lápis de cor, pincéis coloridos e papeis sulfite ou próprio caderno pequeno; era trabalho
cansativo e demorado, embora tivessem computadores no Brasil dos anos 1990. Depois, em casa, quando chegou o
computador de mesa, scanner, impressora, Internet banda larga e laptop, em 2008 e 2010; comecei a produzir artigos
mais rápidos, com uso de softwares gráficos, de processamento de texto, planilhas e editoração eletrônica. Com uso de
processo tecnológico ajudou muito para criar um livreto, em formato digital.
          Um lado — estudar e criar ideias são minhas prioridades e eu quero me formar um futuro geógrafo, analista de
geografia ou analista de geoprocessamento e entrar na carreira do IBGE (preferencialmente), do IBAMA ou das secreta-
rias e empresas de planejamento. Do outro lado — eu enfrento dificuldades de comunicar com os amigos em geral,
porque eu comecei a falar atrasado e eu sempre tenho problema mental. Embora haja disso, graças à assistência da
escola e da igreja, estou seguindo um caminho certo do estudo e do trabalho.
          A última escola que eu estudei, antes de entrar na Universidade, foi o Colégio Marcelo Cândia (do bairro Marcos
Freire, dirigida pela Santa Marcelina e conveniada pelo Governo do Estado de Rondônia), em 2007 (2º ano) e 2008 (3º
ano de ensino médio). A turma desse colégio foi bem-educada e bem legal, só que eu sinto saudades. Eu acredito que a
turma do Marcelo Cândia foi mais legal e bem respeitosa. Eu sempre estudei na escola pública e normal.
          Em outubro de 2008, fui ao município de Costa Marques junto com 36 colegas de classe mais diretora e profes-
sores. Foi primeira excursão que eu fui sem a presença dos pais e primeira vez que fui próxima à fronteira com a Bolívia,
cujo limite natural é o rio Guaporé.
          Em julho de 2009, fiz o cursinho para conseguir passar do Vestibular do ano 2010 da Universidade Federal de
Rondônia. O sonho era cursar Geografia (Licenciatura e Bacharelado), que eu sempre quis. Quando saiu a lista de apro-
vados do processo de seleção, consegui a vaga do respectivo curso e entrei na universidade, em fevereiro de 2010.
Quando terminar o curso, eu estarei estudando o Mestrado em Geografia, porém em outro estado brasileiro.

         “Pense em verde, pois necessitamos mais padrão de vida do espaço geográfico; se não cuidarmos do nosso
planeta, nós sofreremos as consequências”.
         “O espaço geográfico é muito limitado; só que muitos habitantes pensam que habitar o local não tem limites,
mentira!”.
                                                                                                     Caio Cesar Silva Cruz




                                                            5
Abreviaturas e siglas nesta publicação
     ANTT — Agência Nacional de Transportes Terrestres.
     CBTU — Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
     CCR — Companhia de Concessões Rodoviárias.
     CO2 — Dióxido de Carbono.
     CPTM — Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
     CREA — Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
     FAO — Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.
     FEPASA — Ferrovia Paulista Sociedade Anônima (não confundir com outra FEPASA, como Ferrovia do Pacífico
      Sociedade Anônima, localizada no Chile).
     IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
     IDH – Índice de Desenvolvimento Humano.
     OAB — Ordem dos Advogados do Brasil.
     OMS — Organização Mundial da Saúde.
     PNAD — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
     PNUD — Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento.
     RFFSA — Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima.
     UNESCO — Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura.




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Introdução e apresentação
         O artigo Brasil hoje – diagnóstico e 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade
de vida desenvolvida foi criado propriamente aos visitantes e moradores brasileiros de respectivos estados e Distrito
Federal. O motivo da criação desta obra é como vai acontecer o Brasil no futuro em sustentabilidade e padrão de vida
do espaço geográfico.
         Na capa desta obra, mostra uma paisagem natural (árvores e campos) ao lado da paisagem artificial (casas e
cabanas) que simboliza um equilíbrio entre sustentabilidade e padrão de vida. Os 12 ícones coloridos, no meio da capa,
indicam os 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida.
         Este artigo tem por finalidade de caracterizar e analisar sobre a realidade brasileira que estamos vivendo, com-
parando hoje e nas últimas cinco décadas e mais quatro anos do segundo mandato do Governo Lula (1956—2010).
Foram feitos o diagnóstico do desenvolvimento, da sustentabilidade e da qualidade de vida dos brasileiros hoje e as
soluções e as providências que precisam ser feitas para organizar o espaço geográfico do país. Observe que a visão
geográfica física e social na obra está em ênfase nacional, ou seja, não tem olhar local nem do estado de origem.
         Ela está bem relacionada às disciplinas de Geografia Econômica, Agrária e da População e Geomorfologia Conti-
nental; também entra a disciplina de Sociologia, embora não pertença ao curso específico e sim ao de Ciências Sociais, e
a optativa de Geografia e Gênero.
         Para facilitar a pesquisa e o estudo desta publicação, foram divididas em capítulos:
         1. Diagnóstico de desenvolvimento e qualidade de vida do território brasileiro hoje
         2. Brasil — o retrato dos últimos 50 anos mais 4 do governo Lula (evolução geográfica política, social e eco-
            nômica)
         3. Vamos pensar um pouco das imagens
         4. Métodos de um dos 12 motivos
         5. 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida
        O nosso território brasileiro tem dois “Brasis”: Brasil moderno (Primeiro Mundo) e Brasil arcaico (Terceiro Mun-
do). O que significa essas duas expressões? E qual é a diferença entre elas? Essas perguntas encontrarão neste artigo,
no capítulo: Diagnóstico de desenvolvimento e qualidade de vida do território brasileiro hoje (em seguida Dois “Brasis”:
Brasil moderno e Brasil arcaico).
          Primeiramente, por que o Brasil e a maioria da América Latina ainda estão no mundo subdesenvolvido (Terceiro
Mundo); enquanto os Estados Unidos e o Canadá estão no mundo desenvolvido (Primeiro Mundo)? E é possível tornar o
Brasil e a América Latina iguais aos países de Primeiro Mundo? Essas são duas perguntas que os leitores não querem
calar e sim reclamar do descaso do desenvolvimento social, ambiental e econômico do espaço geográfico brasileiro feito
pelo governo e pela própria população, tudo pela ausência do planejamento deles.
          Há doze motivos de como o Brasil pode tornar um país sustentável e com qualidade de vida desenvolvida mis-
turada e semelhante aos Estados Unidos, à Europa, à Federação Russa e ao Japão (as maiores superpotências do mun-
do). Esse plano de conversão depende do trabalho conjunto das três esferas do governo e da sociedade civil (190 mi-
lhões de “sobreviventes do governo”). Cada um dos doze motivos tem seus métodos, principalmente o prazo geográfico
adequado e o tipo de manifestação geográfica, que encontrarão no capítulo: Métodos de um dos 12 motivos.
          O pacote de 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida pode ajudar
a beneficiar toda a população do Brasil, melhorando a organização do espaço físico limitado e atendendo a demanda de
serviços básicos de forma sustentável. Não é somente o Brasil tem que fazer isso, países que estão no mundo subde-
senvolvido e em desenvolvimento também têm que inspirar uma das ideias desse pacote.




                                                           7
Diagnóstico de desenvolvimento e qualidade de vida do
território brasileiro hoje
          O Brasil está entre um dos dez países mais populosos do mundo e também os maiores por superfície. Está em
quinto em população absoluta (com 190 milhões de pessoas, só perde a China, a Índia, os Estados Unidos e a Indoné-
sia) e em quinto em dimensões continentais (com pouco mais 8,5 milhões de quilômetros quadrados, atrás da Federa-
ção Russa, do Canadá, da China e dos Estados Unidos). Esse país é rico em diversidade natural (unidades de conserva-
ção ambiental) e cultural (patrimônios históricos e culturais, e reservas indígenas); também está entre os dez maiores
PNBs (Produtos Nacionais Brutos) do mundo.
          Embora o Brasil seja mais rico quanto economicamente tanto multicultural e naturalmente, temos a população
brasileira com padrão de vida subdesenvolvida (maior parte) e outra com padrão de vida desenvolvida. Acredita-se que
a maioria dos pobres não consegue seguir e entrar na qualidade de vida igual aos países desenvolvidos (salários maiores
e moradias dignas), porque está ligada à qualidade de ensino público falido ou então não quer seguir o caminho certo
ou enfrenta dificuldades de segui-lo.
          Os sistemas públicos da saúde e da educação estão cada vez mais estruturados, mas falta a melhorar ainda
mais para que esses dois serviços básicos sejam universalizados, com dinheiro dos impostos pagos pela sociedade de
forma justa. Com mais detalhes sobre sistema de educação e saúde hoje, veja em Dia-a-dia da população do Brasil e
seus espaços físicos.

Dois “Brasis”: Brasil moderno e Brasil arcaico
        No quadro abaixo, mostra as 13 grandes diferenças sociais, econômicos e espaciais mais importantes entre o
Brasil moderno ou primeiro mundo e o Brasil arcaico ou terceiro mundo.

                     Brasil moderno                                              Brasil arcaico
                    (Primeiro Mundo)                                           (Terceiro Mundo)
     Condomínios de luxo e residências confortáveis                Favelas e cortiços (déficit habitacional)
                                                              Transporte público insuficiente para atender toda
                  Carros e motos de luxo
                                                                                   demanda
             País multicultural e de futebol                             Criminalidade e prostituição
        Famílias ricas com máximo de dois filhos                   Famílias pobres com mais de dois filhos
             Trabalho com alta qualificação                          Trabalho infantil e sem qualificação
               Mais de 12 anos de estudo                                 Menos de 7 anos de estudo
                     Saúde universal                                       Sistema Único de Saúde
                                                                 Concentração de renda e uma das elevadas
      Entre os dez maiores PNBs e PIBs do mundo                 cargas tributárias do mundo e pouco retorno
                                                                             benéfico à sociedade
    Grandes propriedades rurais (produtores de soja)              Grande concentração fundiária no campo
        Acesso à água tratada e rede de esgoto                 Água dos poços comuns e esgoto a céu aberto
                                                                Entre os dez países que mais emitem o CO2 e
                Florestas mais exuberantes
                                                                        campeão de desmatamentos
    Entre os dez países que mais geram eletricidade
                                                                         Altas tarifas elétricas do mundo
               (inclusive as hidrelétricas)
    Estradas de rodagem com pedágios (concedidas                Maior parte da malha rodoviária é por estradas
               pelas empresas privadas)                                     de terra e esburacadas
          Esse quadro (acima) explica como as disparidades atingem a sociedade do Brasil, em termos espaciais, econô-
micos e sociais. Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), mostra como a população recebe muitos benefícios e mui-
tas vantagens semelhantes às nações industrializadas, só que essa qualidade de vida atinge 3 em cada 10 habitantes
brasileiros; e mais fatos excelentes para biodiversidade. Na última coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo), mostra as
desvantagens espaciais e econômicas e que a população muito numerosa não recebe benefícios do padrão de vida uni-
versalizado ou então não quer ou enfrenta dificuldade de seguir o caminho à qualidade de vida igual aos países desen-
volvidos.
          Agora, vamos às explicações de como está o Brasil hoje e como as desigualdades espaciais da população atin-
gem (em Dia-a-dia da população do Brasil e seus espaços físicos). As soluções para resolver o problema atual do país se
encontram no capítulo de 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida.

Dia-a-dia da população do Brasil e seus espaços físicos

Habitação
       Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), tem alguns habitantes com rendas e fortunas altíssimas que mo-
ram em condomínios e residências de luxo. Por exemplo: na cidade do Rio de Janeiro (em bairros de Barra da Tijuca,

                                                          8
Copacabana, São Conrado, Gávea e Ipanema), têm alguns apartamentos perto da praia e de luxo que custam mais
equivalente a 1 milhão de reais e são inacessíveis à maioria da população. A população de classe média consegue com-
prar habitações confortáveis que custam no máximo de 500.000 reais, com financiamento.
          Já a coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo) é bem diferente, maiores metrópoles e cidades médias têm áreas
faveladas e cortiços. A causa do surgimento desse tipo de habitação é a migração rural-urbana (êxodo rural intenso) e
entre regiões administrativas feitas pela população que vive na pobreza, com trabalho sem qualificação, nível de escola-
ridade baixíssima e família com mais filhos, em busca de melhores condições de vida. Por isso, a população dessas ca-
racterísticas enfrenta dificuldades de conseguir o emprego e adquirir a moradia digna. Têm famílias desse tipo que inva-
dem terrenos para construir habitações sem mínimas condições confortáveis e outras constroem em morros (que correm
risco de deslizamentos de terra, causada pela retirada da vegetação), pois eles não têm pra onde ir ou morar.
          Segundo a agência das Nações Unidas, UN—HABITAT, 26,4% da população urbana do Brasil mora em favelas.
Boa parte delas fica na região Sudeste do Brasil.
          Os dois exemplos de realidade entre o luxo e a miséria que aparecem nas imagens do cotidiano: entre favela da
Rocinha e Condomínios de São Conrado (no Rio de Janeiro), e entre qualquer favela e condomínios do bairro Morumbi
(em São Paulo).
          A concentração de renda, a falta de políticas habitacionais e o déficit habitacional relacionam a esse impacto. A
maioria das áreas faveladas enfrenta problemas sociais, como a criminalidade, o tráfico de drogas, a ausência dos servi-
ços públicos e sem regularização fundiária. Outros países em desenvolvimento e subdesenvolvidos também enfrentam o
problema habitacional, como México, Argentina, Venezuela, África do Sul, Índia e China.

Transportes coletivo e individual
         Vêm que, na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), há habitantes que usam transportes individuais, tais co-
mo automóveis e motocicletas. Em termos relativos, há 158 automóveis por 1.000 habitantes no Brasil, cinco vezes
menos que nos Estados Unidos (765 por 1.000 habitantes), segundo o site estatístico de NATION MASTER
(http://www.nationmaster.com/graph/). Alguns cantos do território brasileiro têm carros de luxo e importados (avaliados
em mais de 500.000 reais) mais usados em artistas e empresários ou filhos deles. Embora o número de transportes
individuais aumente, a maioria da população usa em transportes coletivos, em função de menor gasto de combustível e
de consciência ambiental.
         Na coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo), ao lado de carros e motos de luxo, explica que os transportes públi-
cos (seja em ônibus, metrô, trens urbanos), mesmo bem estruturados em várias metrópoles e cidades médias, operam a
capacidade de passageiros acima do normal em horários comerciais. Por isso está dizendo transportes públicos insufici-
entes para atender toda a demanda populacional, para quem pretende de deslocar da casa ao trabalho e vice-versa;
falta de planejamento da prefeitura ou das regiões metropolitanas e também da população onde quer morar e viver em
espaço físico. Os países com mais de 500 automóveis por 1.000 habitantes enfrentam o mesmo problema: mais gente
anda de carros e menos gente, de transportes públicos.
         Com mais carros circulando e transportes públicos insuficientes aumentam congestionamentos, mais gasto de
combustível, poluição e acidentes de trânsito, gerando prejuízos financeiros para empresas e motoristas. A população
que usa transportes individuais não adianta reclamar de congestionamentos, devido à falta de espaço físico das áreas
urbanas e ao crescimento populacional (a maioria migratória).
         Se todos os habitantes do planeta — principalmente o nosso país — tivessem automóvel, a atmosfera seria in-
suportável. Quanto mais carros circulando, mais fica pior a qualidade do ar.

Planejamento populacional e familiar
         É bom que todo casal (homem e mulher) tem direito a formar uma família com filhos e seus parentescos, po-
rém essa formação tem que ser moderada e planejada para que todos tenham acesso a serviços básicos (educação e
saúde), sejam públicos ou privados. O número de filhos tidos por mulher e a idade de primeira fecundação são inversa-
mente proporcionais à educação da população feminina.
         A estrutura familiar geralmente tem diferenças entre ricos e pobres, conforme no quadro de Dois “Brasis”.
         Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), há mais famílias de classe média e alta e poucas famílias de baixa
renda com máximo de dois filhos ou nenhum, seguindo os padrões das nações europeias e o padrão japonês. O motivo
dessa formação é o tempo de escolaridade médio e elevado e do trabalho feminino, e muitos casais dessas classes pre-
tendem casar e ter filhos mais tarde (acima de 25 anos de idade, em média), ou então não pretende formar a família
futuramente. Por isso, graças aos avanços tecnológicos hospitalares e métodos anticoncepcionais, fazendo que o índice
de fecundidade caísse para menos de 2,4 filhos por mulher em média.
         Do outro lado — Brasil arcaico (Terceiro Mundo) — é um contraste. O índice de fecundidade na primeira meta-
de do século XX era mais de 5 filhos por mulher. Essa é uma média e não quer dizer que toda a mulher tem essa mesma
quantidade. Têm mulheres com menos filhos e outras com mais, dependendo das informações de uso dos métodos
anticoncepcionais e do planejamento familiar. Hoje, tem muitas famílias pobres (inclui todos os parentes e parentescos)
que possuem mais de dois filhos (algumas com sete) enfrentam muitas dificuldades de cuidá-los por causa da renda
baixa, da vivência da pobreza e do nível de escolaridade muito baixo. Têm ricos e habitantes de classe média que cul-
pam aos pobres que produzem mais filhos, sem requerem informações de como controlar a quantidade de nascidos.
         O motivo desse contraste é que as jovens pretendem ter filhos mais cedo (entre 15 a 20 anos de idade), porém
implicam o abandono dos estudos (seja ensino médio ou universitário). Caso já tenha recém-nascidos da mulher jovem,
terá muitas dificuldades de deixá-los na creche ou chamar alguém para cuidá-los para continuar os estudos dela, ou
então deixar a escola ou a universidade para cuidar próprio mesmo, atrasando a carreira de busca da profissão. Depois
não adianta reclamar por ter algo errado da sociedade.
         O número estimado de adolescentes grávidas (gravidez precoce) preocupa as autoridades da saúde e da edu-
cação também. Quanto mais mulheres grávidas com idade entre 15 a 20 anos, aumenta o abandono de estudos (na
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educação secundária e universitária) da população feminina. Os pais precisam dar o apoio e orientar as adolescentes
continuarem os estudos recentemente e conseguir um emprego excelente, casar e formar a família mais tarde.

Emprego e trabalho
         Ter o emprego é direito do cidadão, porém a profissão empregada cada habitante exige o respectivo nível de
escolaridade (médio, profissionalizante, técnico ou superior com ou sem título de especialização, mestrado e doutorado)
e o registro de regulamentação, se necessário. Por exemplo: uma pessoa que quer trabalhar como advogado é necessá-
rio o ensino superior do curso bacharelado de Direito e o registro da OAB. Outro exemplo: para ter carreira de analista
de geografia ou de geoprocessamento ou geógrafo é necessário o curso superior de bacharelado de Geografia e tam-
bém o registro do CREA. Para mais informações sobre o sistema educacional ligado ao emprego e trabalho, veja no
tópico Educação adiante.
         O emprego e trabalho também ocorrem contrastes sociais. Do Brasil moderno (Primeiro Mundo) tem trabalha-
dores e profissionais altamente qualificados em vários setores de economia e recebem salários médios e elevados, de-
pendendo do conhecimento e da escolaridade. Do Brasil arcaico (Terceiro Mundo) há população sem qualificação e me-
nos tempo de estudo, pois enfrenta dificuldades de conseguir o emprego que encaixa nessas características sociais.
         Não é só, o trabalho infantil é um problema social e uma preocupação da humanidade e das autoridades locais.
Pois tem os pais que estão desempregados e a única solução foi que as crianças e adolescentes (até 14 anos de idade)
trabalhassem para sustentar a família. Quase toda população infantil que trabalha acaba abandonando ou atrasando os
estudos.
         Segundo a PNAD/IBGE 2007, há no Brasil 4,8 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos no traba-
lho. A exploração do trabalho infantil é crime no Brasil e na maioria dos países. A sociedade precisa denunciar contra
essa prática. Cabe ao governo de ter as políticas públicas para fiscalizar e erradica-la. Após essa erradicação, ajuda a ter
mais gente nas escolas e direitos preservados para prosseguir o caminho correto.

Educação
         No quadro de Dois “Brasis” tem uma população com mais de 12 anos de estudo em média e outra com menos
de 7 anos de estudo. O que quer dizer com isso?
         Há uma desigualdade de tempos de estudo entre a população que vive no Brasil moderno (mais de 12 anos,
equivale aos países europeus) e outra que vive no Brasil arcaico (menos de 7 anos, similar ao subcontinente indiano).
Um habitante com muitos anos de escolaridade terá muitas facilidades de aprendizagem e oportunidades de conseguir o
trabalho (curso médio profissionalizante, técnico ou superior). Já um habitante com menos anos de estudo terá muita
vulnerabilidade e menos chances de ter um emprego, muitas vezes com baixíssima remuneração.
         De cada 10 alunos da educação básica primária e secundária, 8 estudam na escola pública (gratuito, a maioria
de baixa renda) e apenas 2 estudam na particular (pago por pais de classe média e alta). Segundo a reportagem da
revista Veja edição 1976 (outubro/2006), um habitante que estudou na escola particular tem oito vezes mais chances de
entrar na universidade pública que um habitante da escola pública (de baixa qualidade).
         Já no inverso, o sistema universitário é caro e desigual; apenas 20% dos jovens brasileiros frequentam a uni-
versidade, a maioria de renda média e alta e estudou na escola particular. Devido ao acesso restrito ao ensino superior
do país, muitos brasileiros estudam nas faculdades de países vizinhos, como a Argentina e a Bolívia, onde praticamente
não tem processo de seleção e as mensalidades dos cursos são mais baixas.
         “O ideal é esse índice de acesso ao ensino superior chegasse entre 30% a 50% do total, a maioria de baixa
renda”, segundo as próprias palavras.
         O analfabetismo é um problema da sociedade e uma preocupação da UNESCO. O índice de habitantes analfa-
betos está em pleno declínio, devido ao programa de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos; nos últimos dez
anos, a taxa de analfabetismo do Brasil está a menos de 10% da população acima de 15 anos de idade. Embora esteja
no caminho certo, falta muito para chegar o nível educacional semelhante aos países desenvolvidos, onde praticamente
não há analfabetos.
         A causa da população de ter menos anos de estudo está ligada aos três “culpados”: abandono da escola (pelo
motivo do trabalho infantil e da gravidez precoce), péssima qualidade de ensino público e menos escolas para atender
toda a demanda populacional (migratória ou número de nascidos).

Saúde (hospitais, postos de saúde e prontos-socorros)
          Ajuda a melhorar os indicadores sociais feitos pela PNUD e OMS: a redução da taxa de mortalidade geral e mor-
talidade infantil e a elevação da expectativa de vida da população. O índice de mortalidade infantil vem diminuindo a
cada ano no Brasil, porém há uma desigualdade entre as regiões administrativas e está pouco longe de chegar a torno
entre 10 e 6 óbitos por 1.000 nascidos vivos de até um ano de idade (média dos países desenvolvidos). A expectativa de
vida do Brasil vem aumentando a cada ano, ultrapassando os 73 anos em geral.
          No quadro de Dois “Brasis”, tem a população que possui acesso à saúde universal (na coluna Brasil moderno) e
outra, Sistema Único de Saúde (na coluna Brasil arcaico). Vamos saber, por quê?
          Saúde universal significa que todos os habitantes tenham acesso a serviços hospitalares e emergenciais de qua-
lidade, seja gratuito (especialmente à população de baixa renda) ou pago. Com alto custo das consultas em hospital ou
clínica particular e deficiências em estabelecimentos públicos de saúde, quase toda a população de classe média e alta
opte os planos de saúde. Alguns hospitais e clínicas pertencentes ao governo atendem gratuitamente e principalmente
em convênios de planos de saúde, com qualidade semelhante ao hospital particular e aos países europeus, a maior parte
fica em Centro-Sul do Brasil.
          No outro lado, o SUS (Sistema Único de Saúde) foi criado na Constituição de 1988, no governo Sarney. Boa
parte da população acredita que o SUS não funciona adequadamente e reclama dos péssimos atendimentos hospitala-
res, com filas enormes e tempo de espera a ser atendido. Quase toda a população pobre possui o SUS, com objetivo de
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ter serviços gratuitos em quaisquer estabelecimentos públicos de saúde no Brasil e o único jeito de sobreviver, quem
não tem condições de pagar a consulta no hospital particular.
          Em alguns estabelecimentos de saúde, há superlotação de pacientes, ou seja, mais habitantes do que a quanti-
dade de leitos hospitalares — o que a população reclama dos péssimos atendimentos. As causas da superlotação dos
hospitais e postos urbanos são várias: bastantes acidentes de trânsito, mais internações por causa da falta de sanea-
mento básico e migração fortíssima (população que saí do município, do estado ou situação de domicílio em busca de
atendimento hospitalar em outro município ou estado).

Renda absoluta e relativa
          Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), com a riqueza dos 2 trilhões de dólares, o Brasil está entre os dez
países mais ricos do mundo, em termos absolutos. Porém, em termos relativos, a renda per capita do brasileiro é de
10.920 dólares (em paridade poder de compra), segundo o Banco Mundial 2010, quase entre 5 a 9 vezes menos que dos
países europeus. A maior parte da participação da economia continua no setor de serviços.
          Na coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo), a distribuição de renda da população é um objeto preocupante. Se-
gundo o Banco Mundial e IBGE, o Brasil está entre os países com maiores concentrações de renda do mundo: 10% mais
ricos ficam com menos metade (43%) das riquezas do país e já 50% mais pobres permanecem com a riqueza semelhan-
te a 1% mais rico (13%). Embora a transferência de renda (do programa Bolsa Escola, mais tarde Bolsa Família) venha
se modificando gradualmente, são necessários 30 anos para atingir essa distribuição igual aos Estados Unidos.

Estrutura tributária
          Não falta falar sobre tributos! Embora a riqueza bruta esteja crescendo, outro ponto negativo é a péssima es-
trutura tributária (muitos impostos, a maioria recai sobre valor dos produtos). O excesso de impostos surgiu recente-
mente no governo Fernando Henrique Cardoso e Lula. Até meados dos anos 1990, a carga tributária do Brasil nunca
ultrapassava dos 27% das riquezas e essa estrutura era adequada, seguindo igual aos outros países em desenvolvimen-
to. Todos os empresários e toda a sociedade reclamam desse problema: os valores e os percentuais dos impostos são
altos demais e o retorno benéfico a toda população é pouco.
          Hoje, a carga tributária sobre a economia brasileira (36% do Produto Interno Bruto, em 2010) é uma das maio-
res do mundo; menos da metade dos tributos pagos retorna em investimentos sociais, isto é, esse retorno é muito baixo
do que dos países desenvolvidos, da Argentina e do Uruguai. Outra metade do dinheiro é desviada ao pagamento de
juros e da dívida, por ser o Brasil um país endividado. Não é só o retorno, também encarece a maioria dos produtos e os
serviços públicos que oferece à população e os impostos aumentam mais do que inflação. Por esse motivo, várias em-
presas se deslocam aos outros países, principalmente nas fronteiras do país em busca de menos impostos; várias pesso-
as também se deslocam aos países vizinhos para comprar os produtos mais baratos do que o Brasil.
          Para saber quanto nós pagamos em tributos e notícias sobre protestos contra o excesso da carga tributária, en-
tre no site: http://www.impostometro.org.br. Mais detalhes sobre as soluções da estrutura tributária do país vejam no
capítulo 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida, em seguida Estrutura
tributária.

Agricultura e pecuária
         A agropecuária participa em menos de 7% da economia nacional. Essa atividade pode ser em produção de ali-
mentos (agricultura) e produção de animais (pecuária). O Brasil possui plantações de produção de soja, feijão, café,
laranja, mandioca, cana-de-açúcar, milho, trigo, cacau, tomate, algodão, arroz, etc. Alguns alimentos são importados,
por motivo da menor produção do que o consumo ou não há plantio deles.
         O gado bovino é o principal rebanho do território brasileiro, com 175,4 milhões de cabeças (pouco menos da
população do país), segundo dados não oficiais da FAO, em 2008. Além do gado bovino, há os caprinos, ovinos, suínos,
búfalos e galinhas.
         Se compararmos no quadro de Dois “Brasis”, temos as grandes propriedades rurais (Brasil moderno) e a grande
concentração fundiária no campo (Brasil arcaico). Do lado Brasil moderno, o país tem grandes propriedades rurais, prin-
cipalmente da produção da soja (nos estados do Sul e Centro-Oeste do Brasil), da cana-de-açúcar e do gado bovino;
boa parte é destinada para exportação. Na coluna do Brasil arcaico, o país possui uma das maiores concentrações de
terra do mundo: apenas 1% dos proprietários rurais fica com 45% da área produtiva e pouco mais de 50% dos donos
dispõem com 3% das terras para plantar.
         A concentração fundiária no campo pode gerar muitos problemas graves e conflitos rurais: violência, disputa e
invasão das propriedades e pobreza do campo. Por causa disso, ocorre o intenso êxodo rural.

Saneamento ambiental
          O saneamento básico ou ambiental é um item mais importante para melhorar ainda mais a qualidade de vida
dos moradores. Ele se refere à agua tratada, rede de esgoto, coleta de lixo e pavimentação de ruas e vias das áreas
urbanas. Esses serviços públicos deveriam ser para todos, porém atendem-se de forma desigual por região e por carac-
terística populacional, conforme no quadro de Dois “Brasis”.
          Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), quase toda a população urbana e de classe média e alta do Brasil
(principalmente em áreas centrais) tem acesso à água tratada e rede de esgoto, como se fosse atendido igual aos países
desenvolvidos. Do outro lado (Brasil arcaico), tem a população (inclusive bairros periféricos e no campo) que não está
acessível a serviços de saneamento, o único jeito de sobreviver é utilizar a água dos poços comuns; onde não há rede
de esgoto nem fossas sépticas, ocorre esgoto a céu aberto, semelhante aos países com IDH baixo.
          A carência de saneamento pode causar doenças ligadas à água contaminada e ao esgoto exposto em vias ur-
banas para a população local. Com isso, o governo precisa gastar mais com dinheiro público em saúde em tratamento e


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atendimento aos doentes por deficiência de saneamento. Há dois “culpados” do problema de saneamento que deveria
ser atendido para todos são o crescimento natural e a migração intensa, e falta de planejamento do governo.
          Com o crescimento da população mundial, da urbanização e da agricultura, aumenta a demanda de acesso à
água. A falta de consciência e o mau uso desse recurso natural podem provocar a poluição e a contaminação dos recur-
sos hídricos, causando males à população e ao meio ambiente. Caso continuar do mesmo ritmo, aumentará a população
sem acesso à água potável. Depois disso, a sociedade não adianta reclamar da péssima qualidade de água se ela própria
fez.
          Segundo a PNAD/IBGE, em 2005, 83,4% dos domicílios brasileiros têm acesso à água encanada e tratada e
49% com rede coletora de esgoto.

Áreas verdes
         Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), vimos que o território brasileiro tem muitas florestas e matas (a
Floresta Amazônica, a mata Atlântica, a Floresta dos Pinhais, a Mata dos Cocais). Está no segundo lugar à área das flo-
restas do mundo (com 5,5 milhões de quilômetros quadrados), só perde para Federação Russa (com mais de 7 milhões).
O Brasil possui uma grande biodiversidade (variedade de espécies de plantas e animais no planeta). A floresta Amazôni-
ca possui bastante variedade dessas espécies e também as aldeias indígenas e suas culturas primitivas.
         No outro lado, há um principal impacto ambiental chamado de desmatamento — na coluna Brasil arcaico (Ter-
ceiro Mundo).
         O Brasil é o campeão de áreas desmatadas, a maior parte fica na Amazônia. As formas da devastação florestal
podem ser queimadas ou com utilização de máquinas para remover as árvores do local. Já as consequências disso com-
prometem a biodiversidade e a qualidade de vida da população local, tais como: aumento do dióxido de carbono na
atmosfera (CO2), redução do índice pluviométrico, assoreamento de rios, extinção e diminuição de espécies de plantas e
animais, e remoção de terras indígenas e quilombolas.
         Os “vilões” das florestas mais importantes do dia-a-dia são as fronteiras agrícolas, as indústrias madeireiras e
as atividades mineradoras. Os primeiros sinais de devastação florestal da região amazônica surgiram a partir dos anos
1950, com a construção de estradas de rodagem, com ocupações que foram legalizadas e outras invadidas ilegalmente.
         Hoje, muitas mídias de jornalismo nacional e internacional (seja por rádio, televisão, jornal impresso) passam
muitas notícias sobre esse impacto ambiental e as lutas da preservação das florestas, feitas pelas Organizações Não
Governamentais do mundo (WWF e Greenpeace).
         Mais informações sobre a preservação ambiental veja no capítulo 12 motivos para tornar uma nação sustentá-
vel e com qualidade de vida desenvolvida, em seguida Áreas mais verdes e destino do lixo.

Eletricidade e fontes de energia
         O Brasil, por ser um país de grandes riquezas, possui um dos maiores produtores de eletricidade e recursos
energéticos do mundo. As usinas hidrelétricas são uma dessas produtoras de energia, conforme na coluna Brasil moder-
no (Primeiro Mundo), no quadro de Dois “Brasis”. A bacia Platina (formada por rios Paraná, Paraguai e Uruguai) há o
maior potencial hidrelétrico do Brasil e de toda América Latina. Os rios São Francisco e Tocantins vêm no segundo maior
em geração hidrelétrica. Além das hidrelétricas, há usinas termelétricas movidas a óleo diesel, a gás natural, a carvão
mineral ou à biomassa; e usinas eólicas e solares.
         Na coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo), embora a hidrelétrica seja energia limpa e barata, o país está entre
os cinco países que possui tarifas de eletricidade mais caras do mundo ao consumo residencial e industrial. Boa parte
dos custos de eletricidade vem das altas alíquotas dos tributos e encargos.
         Várias empresas do ramo industrial saem do Brasil e se instalem em países vizinhos, por causa do alto custo de
energia e das deficiências de infraestrutura energética; muitas vezes pode provocar a desindustrialização do país.

Transportes rodoviários
         O nosso país possui 1,7 milhão de quilômetros de estradas de rodagem, sendo mais de 10% são asfaltados.
Temos as estradas concedidas (administradas e conservadas pela iniciativa privada) e públicas (das rodovias federais,
estaduais e vicinais). A cobertura rodoviária do Brasil é distribuída de forma irregular; na região Amazônica, há estradas
muito escassas, enquanto no Centro-Sul tem muitos quilômetros delas. O estado de Minas Gerais possui a maior malha
rodoviária do Brasil, com 264 mil quilômetros; em seguida, vem o estado do Paraná (261 mil).
         A construção das primeiras estradas de rodagem e pavimentadas surgiu em regiões mais populosas (no Centro-
Sul), antes do governo Juscelino Kubitscheck, no caso das rodovias Anchieta e Pres. Dutra. Na Amazônia, a implantação
de rodovias começou após anos 1950, depois do mesmo governo. Mais informações sobre estradas de rodagem do
espaço geográfico brasileiro vejam no capítulo Brasil — o retrato dos últimos 50 anos mais 4 do governo Lula (evolução
geográfica política, social e econômica).
         Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), temos as estradas de rodagens com praças de pedágio (concedi-
das pela iniciativa privada), principalmente no estado de São Paulo, onde há mais concessões rodoviárias. Boa parte
dessas concessões ocorre em estradas duplicadas, com mais ou igual de duas faixas do mesmo sentido de veículos,
exemplos: a Via Dutra, a rodovia dos Imigrantes, Anhanguera, dos Bandeirantes, Castelo Branco, Regis Bittencourt,
Fernão Dias, etc. A população que possui veículos automotores terá que desembolsar duplamente o pagamento de
mesmos impostos (que deveria ser investido na manutenção de estradas) e também o do pedágio (estradas concedi-
das).
         Do outro lado — Brasil arcaico (Terceiro Mundo) — há estradas esburacadas e inutilizáveis, e outras estruturas
de engenharia precárias. A maior parte do tráfego de veículos pesados e de passeio circula em estradas asfaltadas. O
problema do surgimento das crateras e dos buracos das rodovias é o excesso de peso dos veículos (principalmente as
carretas), acima permitido, e os baixos investimentos de manutenção delas (má gestão da máquina pública). Por causa
disso, diminua a vida útil das peças de veículos e dos pneus e aumenta gastos em consertos mecânicos.
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O transporte rodoviário é responsável pela movimentação de 58% de transportes de cargas e 95% de passa-
geiros, no entanto não é recomendável ao país de grandes dimensões continentais e mais populoso. As fronteiras agrí-
colas e outras localizações longe das estradas de ferro e vias de navegação fluvial utilizam ainda mais o modal rodoviá-
rio, cujo valor do frete sai mais caro e o consumo de óleo diesel (derivado de petróleo) é bem maior.

Transportes ferroviários e navegações fluviais
          Já o transporte ferroviário do país (com apenas 30.000 quilômetros existentes, atendendo em 8,5 milhões de
quilômetros quadrados) participa com apenas de 25% de transportes de cargas, segundo os dados da ANTT 2005. Nos
Estados Unidos e na Federação Russa, países que possuem maiores áreas territoriais que a nossa, a prioridade de trans-
portes de carga fica em modal ferroviário: com 43% e 81% da participação, respectivamente.
          Com exceção das estradas de ferro Carajás e Vitória—Minas (operadas pela mineradora VALE), o transporte fer-
roviário de passageiros praticamente não existem mais, quando o governo Fernando Henrique Cardoso concedeu as
ferrovias à iniciativa privada, em 1996 a 1998. Porém nenhuma das concessionárias teve interesse de explorar o trans-
porte de pessoas de longa distância, isso gerou muitos protestos da população.
          As ferrovias do território brasileiro possuem bitolas diferentes: métrica (1.000 milímetros), larga (1.600 milíme-
tros) e mista ou dupla (métrica mais larga). As estradas de ferro de bitola métrica estão presentes em 19 estados. Já as
de bitola larga se encontram existentes em ramais paulistas, antiga Central do Brasil, entre Itaqui a Carajás, Norte–Sul e
Ferro Norte. Com exceção citada, a única ferrovia com bitola padrão (1.435 milímetros) é a Estrada de Ferro Amapá, que
liga entre o município de Santana ao de Serra do Navio (no estado do Amapá).
          O transporte ferroviário é muito importante para atender a demanda do país ou da região densamente povoada
e de grande área, quanto em mercadorias tanto em pessoas. Com a abertura parcial e total de estradas de rodagem e
suas pavimentações no governo Juscelino Kubitscheck (1956—1961), a expansão das estradas de ferro deixou de ser
investido e entrou em declínio, não atendendo mais necessidades nacionais, embora tenha criada a estatal RFFSA para
manter o transporte de passageiros e de mercadorias.
          Para aumentar a participação de transporte de mercadorias sobre os trilhos e rios em mais de 60% do total, se-
riam necessários 50.000 quilômetros de ferrovias para atender as produções agrícolas fora dessa malha (como estado do
Mato Grosso e oeste da Bahia), em 2025, segundo o Plano Nacional de Logística e Transporte. Se possível, precisam
construir mais eclusas e mais hidrovias.
          Mais detalhes sobre estradas de ferro vejam nos capítulos: Brasil — o retrato dos últimos 50 anos mais 4 do
governo Lula (evolução geográfica política, social e econômica), e 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com
qualidade de vida desenvolvida e em seguida Transportes de cargas e de pessoas.
          O transporte hidroviário (feito por rios e lagos) tem uma importância alternativa em áreas da Amazônia, onde a
maioria dos municípios não há ligações rodoviárias, notadamente os estados do Pará e do Amazonas. As hidrovias mais
utilizadas do Brasil são Amazonas, Madeira, Tocantins, São Francisco, Paraná, Paraguai e Tietê. O Porto de Santos é o
maior terminal portuário do Brasil e da América Latina.

Criminalidade e segurança
           A origem da criminalidade — no lado Brasil arcaico (Terceiro Mundo) — não vem somente à falta de efetivo po-
licial; ao contrário, vem das desigualdades sociais, da impunidade e do crescimento desordenado das cidades: falta de
emprego, escolas e lazer para atender a demanda populacional.
           A taxa de homicídios do Brasil hoje é de 24 ocorrências por 100.000 habitantes, um dos índices mais altos do
continente americano. A Argentina, os Estados Unidos e o Canadá possuem menos de 10 ocorrências por 100.000 habi-
tantes, índice bem recomendável pela Organização das Nações Unidas. As causas do aumento de número de assassina-
tos devem por conta do tráfico de drogas, o que pode causar o impacto da qualidade de vida da população local.
           Antes da Constituição de 1988 e dos meados dos anos 1990, a taxa de homicídios nunca ultrapassava dos 20
por 100.000 habitantes.
           Mais informações sobre como impedir a criminalidade vejam no capítulo: 12 motivos para tornar uma nação
sustentável e com qualidade de vida desenvolvida e em seguida Cidadania e combate à criminalidade.

Por que o Brasil e o restante da América Latina estão no mundo subdesenvolvido
e os Estados Unidos e o Canadá estão no mundo desenvolvido?
          O Brasil e a maior parte do restante da América Latina estão no mundo subdesenvolvido (ou Terceiro Mundo),
pois a principal causa foi pela colonização de exploração; enquanto os Estados Unidos e o Canadá estão no desenvolvido
(ou Primeiro Mundo), pela colonização de povoamento.
          Mas o que significa esses dois tipos de colonização, no contexto da partilha do continente americano? A coloni-
zação de exploração tinha o objetivo de ocupar e explorar as riquezas em antigas colônias portuguesas e espanholas,
com utilização de trabalho escravo, e as levava para as metrópoles para lucrar e enriquecer. Já a colonização de povoa-
mento tinha o objetivo de ocupar e enriquecer em antigas colônias inglesas e francesas, mas as riquezas não eram
levadas para as metrópoles.
          Hoje, as características econômicas, sociais e espaciais mais interessantes da América Latina hoje, inclusive o
Brasil, são:
                  Dependência econômica, científica e tecnológica dos países industrializados;
                  Desigualdades sociais mais graves (concentração de renda);
                  Mais dívida externa;


                                                            13
    Segunda revolução industrial (indústrias de base e manufatureiras) do Brasil, da Argentina e do Méxi-
         co;
        Exportadores de minérios e produtos agrícolas na maioria dos países latino-americanos;
        Baixo nível de escolaridade para a maioria da população;
        Baixa qualificação da mão-de-obra.
Já as características econômicas, sociais e espaciais dos Estados Unidos e do Canadá são:
        Desigualdades moderadas (menos ricos e menos pobres, mas com imensa classe média);
        Maiores potências econômicas e capitalistas;
        Mais consumo;
        Exportadores de produtos tecnológicos e científicos;
        Elevado nível de escolaridade;
        Excelente qualificação da mão-de-obra.




                                                 14
Brasil — o retrato dos últimos 50 anos mais 4 do governo
Lula (evolução geográfica política, social e econômica)
         Neste capítulo, temos as características mais importantes de evolução geográfica política, social e econômica do
Brasil no decorrer dos 50 anos e mais 4 anos do segundo mandato do governo Luiz Inácio “Lula” da Silva. Para facilitar o
retrato da evolução dessas características, foram divididos em cinco períodos:
                 1956—1964: governos populistas (Juscelino Kubitschek e João Goulart)
                 1964—1985: regime militar
                 1985—1994: governos civis
                 1995—2002: governo Fernando Henrique Cardoso
                 2003—2010: governo Lula

1956—1964
        O governo Juscelino Kubitschek (JK) constrói e abre mais estradas de rodagem, com ou sem pavimentação,
         trazendo mais desenvolvimento econômico e indústrias automobilísticas (Ford, Volkswagen). Exemplos: rodovia
         Belém—Brasília (BR-010) e Brasília—Acre (antiga BR-029, futuramente BR-364). Esse progresso custou caro ao
         país, com aumento da dívida externa e da inflação, principalmente sobre os pobres.
        Brasília, a nova capital federal do Brasil, é inaugurada em 1960. Sua construção ocorreu em 1956, início do go-
         verno JK, com a mão-de-obra dos quatro cantos do território brasileiro, sobretudo os nordestinos.
        O Território Federal do Guaporé transforma-se em Território Federal de Rondônia, em 1956, pelo governo JK.
        É criada a empresa estatal Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), em 1957, pelo governo JK.
         Essa empresa tem objetivo de unir 7 em cada 10 quilômetros de estradas de ferro do território nacional. O
         transporte ferroviário de mercadorias e passageiros mantem em funcionamento com a estatal.
        Em 1958, a seleção brasileira consegue o primeiro título de campeonato da Copa do Mundo de futebol, na Sué-
         cia.
        É criada a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), em 1959, pelo governo JK.
        O Território Federal do Acre transforma-se em estado do Acre, em 1962, pelo governo João Goulart. No mesmo
         ano, o Território Federal de Rio Branco transforma-se em Território Federal de Roraima.
        Em 1962, Brasil é bicampeão da Copa do Mundo de futebol, no Chile.
        Em março de 1963, acontece a 4ª edição dos Jogos Pan-americanos na cidade de São Paulo, primeira vez no
         território brasileiro, tendo 21 delegações (países) do continente americano.

1964—1985
        É criada a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966, pelo governo Castelo Bran-
         co. Ela substitui pela antiga Superintendência de Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), criada
         pelo governo Getúlio Vargas (1951—1954).
        É criada a Zona Franca de Manaus, em 1967, pelo governo Castelo Branco.
        É implantado o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), em 1967, com objetivo de proporcionar a al-
         fabetização de jovens e adultos.
        Em 1970, Brasil é três vezes campeão da Copa do Mundo de futebol, no México — primeira vez, na TV, pela
         transmissão ao vivo e ainda imagens preto e branco.
        Surge o milagre econômico, quando a economia do Brasil cresce em média 10% ao ano. Embora o crescimento
         econômico esteja nas alturas e os indicadores econômicos bem melhores, aumenta a concentração de renda,
         deixando ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
        É criada a empresa estatal Ferrovia Paulista Sociedade Anônima (FEPASA), em 1971. Essa empresa tem objeti-
         vo de unificar a administração dos 5 mil quilômetros de ferrovias do estado de São Paulo, mantendo o serviço
         de trens aos passageiros para atender em áreas densamente povoadas, transportes de mercadorias e suas li-
         nhas eletrificadas.
        Em 1972, inicia a implantação e transmissão da TV em cores.
        Com a crise do petróleo de 1973, o milagre econômico entra em declínio.
        A ponte Rio—Niterói é inaugurada, em 1974, pelo governo Emílio Médici. Ela faz uma ligação entre duas cida-
         des da região metropolitana do Rio de Janeiro sobre Baía de Guanabara, construída em 1969.
        É criado o Programa Nacional do Álcool (PROALCOOL), com parceria da Petrobras e Ministério de Minas e Ener-
         gia. Esse combustível renovável é feito pela base da cana-de-açúcar com a mistura da gasolina.
        Começa a expansão e a construção de estradas da Amazônia, com objetivo de ampliar a ocupação dessa regi-
         ão. Somente a Transamazônica (BR-230) e a rodovia Porto Velho—Manaus (BR-319) estão concluídas, mas in-
         completas e abandonadas pelas causas: conflitos de terra e desmatamentos.
        “Amazônia: integrar para não entregar” tem a finalidade de integrar a região amazônica aos brasileiros e não
         entregá-la aos estrangeiros.
        Os estados do Rio de Janeiro e de Guanabara se incorporam e formam o único estado do Rio de Janeiro, em
         1975.
        A Linha Norte—Sul do metrô de São Paulo (futuramente Linha 1 Azul) é inaugurada, em 1974/1975, pelo go-
         verno Emílio Médici, com 112 anos de atraso em relação ao primeiro metrô de Londres (Reino Unido).

                                                          15
   A rodovia dos Imigrantes (SP-160) é inaugurada em 1976, tendo sua construção iniciada em 1974. Apenas a
      pista ascendente (do litoral à capital paulista) é concluída. Essa ligação rodoviária está entre a Praia Grande (na
      Baixada Santista) e a cidade de São Paulo, e tem como objetivo de desafogar o tráfego saturado da rodovia
      Anchieta (SP-150).
     É criado o Estado de Mato Grosso do Sul, em 1977, desmembrando ao antigo Estado de Mato Grosso.
     A rodovia dos Bandeirantes (SP-348) é inaugurada em 1978, ao lado da rodovia Anhanguera (SP-330). Essa li-
      gação está entre a capital paulista e a cidade de Campinas, e tem objetivo de desafogar o tráfego saturado da
      rodovia Anhanguera.
     A primeira linha do metrô do Rio de Janeiro é inaugurada em 1979.
     Após anos 1980, começa a construção e a inauguração do Complexo Nuclear, em Angra dos Reis (estado do
      Rio de Janeiro).
     O Território Federal de Rondônia transforma-se em estado de Rondônia, em 1981, pelo governo João Figueire-
      do.
     A usina hidrelétrica de Itaipu, no rio Paraná, é inaugurada comercialmente em 1984, pelos governos de dois pa-
      íses (Brasil e Paraguai), tendo sua construção entre 1975 a 1982. Essa hidrelétrica inundou o famoso natural
      Salto de Sete Quedas, em 1982.
     A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), subsidiária da RFFSA, é criada pelo governo brasileiro, em
      1984.

1985—1994
     A estrada de ferro Carajás é inaugurada em 1985 e operada pela Companhia Vale do Rio Doce. Esse ramal liga
      entre o porto de Itaqui (na ilha de São Luís, do Maranhão) e o município de Parauapebas (do Pará). Além do
      transporte de cargas, principalmente minério de ferro, também atendem a população local e os visitantes.
     A primeira linha do metrô de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) é inaugurada em 1985. No mesmo ano, é inau-
      gurada a primeira linha do metrô de Recife (Pernambuco).
     Em 1986, no governo Sarney, é implantado o Plano Cruzado: um cruzado é equivalente a mil cruzeiros (CZ$
      1,00 = CR$ 1.000,00), com congelamento de preços e salários.
     A primeira linha do metrô de Belo Horizonte (Minas Gerais) é inaugurada comercialmente em 1986.
     As obras da ferrovia Norte—Sul são iniciadas em 1987, pelo governo Sarney. O traçado, no projeto, ligará inici-
      almente da cidade de Belém (capital do Pará) ao sul do Brasil.
     Em 1988, ano da nova Constituição, os Territórios Federais do Amapá e de Roraima transformam-se em esta-
      dos. No mesmo ano, o arquipélago Fernando de Noronha (sigla FN) deixa de ser Território Federal e incorpora
      ao estado de Pernambuco; e o estado de Tocantins é criado, desmembrando ao antigo estado de Goiás.
     É implantado o Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988, pelo governo Sarney.
     Em 1989, a moeda cruzado novo substitui o cruzado “antigo”: um cruzado novo é equivalente a mil cruzados
      (NCZ$ 1,00 = CZ$ 1.000,00).
     A moeda cruzado novo deixa de existir e restabelece o cruzeiro, em 1990, pelo governo Fernando Collor.
     Em 1990, é inaugurada a cidade de Palmas, capital do estado de Tocantins.
     A primeira linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Campinas (estado de São Paulo) é construída em 1990
      e inaugurada em 1991.
     Ocorre a abertura econômica, no governo Collor, com objetivo de ampliar a concorrência dos produtos impor-
      tados com os nacionais. Porém, aumenta a quantidade de desempregados e empresas nacionais estão à falên-
      cia por causa de redução das alíquotas de importação.
     Em 1991, Collor abre o programa de privatizações, no entanto surgem muitos protestos de trabalhadores con-
      tra essa prática do governo. A USIMINAS (Usinas Siderúrgicas do estado de Minas Gerais) é a primeira estatal a
      pertencer à iniciativa privada.
     Fernando Collor é afastado da presidência, pelos motivos de denúncias de corrupção, em 1992. O Itamar Fran-
      co toma o presidente da República, no mesmo ano.
     A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) é criada pelo governo paulista, em 1992, operando as
      seis linhas existentes de trens urbanos na região metropolitana de São Paulo, sendo duas da FEPASA e quatro
      da RFFSA e depois da CBTU.
     Em 1994, no governo Itamar Franco, é implantado o Plano Real: um real é equivalente a 2.750 cruzeiros reais
      (R$ 1,00 = CR$ 2.750,00). Essa nova moeda tem objetivo de controlar a inflação (chegando quase ao zero) e a
      maioria da população é beneficiada.
     Brasil consegue quarto título de campeonato e vence contra a Itália, na Copa do Mundo de futebol, nos Estados
      Unidos, em 1994.

1995—2002
     O governo Fernando Henrique Cardoso avança o programa de privatizações das empresas estatais, tais como a
      Light S.A. (eletricidade, em 1996), a Companhia Vale do Rio Doce (mineração, em 1997) e a TELEBRÁS e a
      EMBRATEL (telecomunicações, em 1998). Entretanto, mais protestos de funcionários contra as privatizações e o
      neoliberalismo. O motivo desse contra é aumento do número de desempregados.
     Em 1995, ocorre a desativação do VLT da cidade de Campinas. As causas disso são: estações construídas longe
      dos bairros mais populosos, do centro da cidade e da integração com ônibus; reutilização da antiga Estrada de
      Ferro Sorocabana; e baixo número de passageiros. A obra saiu barato, mas o uso do VLT saiu caro e pouco re-
      sultado.
                                                         16
   A partir de 1995 e 1997, começa as concessões de rodovias federais para a iniciativa privada. Exemplos: Via
      Dutra (BR-116), da ponte Rio—Niterói, trechos da BR-277, etc.
     Em 1996, começa o programa Brasil em Ação, com objetivo de induzir novos investimentos produtivos e reduzir
      desigualdades regionais e sociais. O valor dos investimentos em áreas de infraestrutura e assistência social é da
      ordem de 70 bilhões de reais dos governos, das empresas estatais e privadas e dos recursos externos (Banco
      Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento).
     Começa a concessão de ferrovias da estatal RFFSA, entre 1996 a 1998. A FEPASA é incorporada à RFFSA e,
      mais tarde, concedida à iniciativa privada, em 1998, pelo governo paulista Mário Covas. Por causa disso, o
      transporte de passageiros chega ao fim (desinteressada pelas empresas particulares) e gera muitos protestos
      populares contra o fim desse serviço e as concessões.
     Em 1997, ocorre o fim do monopólio da exploração e da produção de petróleo. Antes, a estatal Petrobras (Pe-
      tróleo Brasileiro) era o único produtor dessa fonte de energia.
     É implantado o programa Bolsa Escola, com objetivo de receber o auxílio às famílias que vivem na linha pobre-
      za. Para a família continuar nesse programa, há obrigações: as crianças e os adolescentes têm que frequentar
      em escolas e receber o atendimento médico atualizado, caso contrário é cancelado o benefício do governo.
     A partir de 1998, começa as concessões de rodovias estaduais paulistas mais importantes para a iniciativa pri-
      vada. Exemplos dessas concessões: ECOVIAS (rodovias dos Imigrantes e Anchieta), CCR VIAOESTE (Castelo
      Branco e Raposo Tavares), CCR AUTOBAN (Anhanguera e Bandeirantes), SPVIAS (Castelo Branco, Raposo Ta-
      vares e estradas secundárias), etc. Antes de conceder a empresa particular, os pedágios das rodovias paulistas
      operavam pela estatal Desenvolvimento Rodoviário Sociedade Anônima (DERSA).
     Em 1998, é criada a SUPERVIA, concessionária privada de trens urbanos da região metropolitana do Rio de Ja-
      neiro, com objetivo de reestruturar e melhorar esse serviço à população. Antes, a RFFSA e a CBTU atendiam a
      população do Rio por trens urbanos.
     Em 1999, entra em operação o gasoduto Bolívia—Brasil, cortando os estados do Centro-Sul do Brasil.
     Em 2001, ocorre a crise energética em várias partes do território brasileiro. Atividades industriais e comerciais
      são as mais prejudicadas dessa crise.
     A primeira linha do metrô de Brasília é inaugurada comercialmente em 2001, pelo governo do Distrito Federal.
     Em 2002, a pista descendente (da capital paulista ao litoral) da rodovia dos Imigrantes é inaugurada, tendo sua
      construção iniciada em 1998, pela concessionária ECOVIAS e pelo governo paulista. Essa segunda pista exigiu
      apenas 400 mil metros quadrados desmatados da Mata Atlântica, 40 vezes menos que a construção da pista
      ascendente (16 milhões de metros quadrados).
     Brasil consegue quinto título de campeonato, na Copa do Mundo de futebol, na Coreia do Sul e no Japão, em
      2002.

2003—2010
     É implantado o programa Bolsa Família, tendo os mesmos objetivos do programa Bolsa Escola.
     Em 2003, começa o programa Luz para Todos com objetivo de acabar a exclusão elétrica do país e levar a ele-
      tricidade aos moradores das zonas rurais, sem custo de instalação. Além disso, ajuda a reduzir o intenso êxodo
      rural.
     Em 2004, é implantado o PROUNI (Programa Universidade para Todos) com objetivo de levar os jovens de bai-
      xa renda (concluintes das escolas públicas ou escolas privadas, na condição de ser bolsista integral) a estuda-
      rem nas faculdades privadas. Para ser bolsista do PROUNI, é necessário que o jovem não seja portador do di-
      ploma do ensino superior, a renda familiar não exceda em 3 salários mínimos. Há a isenção de impostos aos
      estabelecimentos de ensino superior que participarem do programa.
     O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é criado em 2007, com investimentos de mais 500 bilhões de
      reais nas áreas de infraestrutura logística, energética e social, em quatro anos. A origem desse dinheiro vem do
      governo federal e contrapartidas dos governos estaduais e municipais, das empresas estatais e privadas.
     Em julho de 2007, acontece os Jogos Pan-americanos, na cidade do Rio de Janeiro. É a segunda vez que o Bra-
      sil entra nessa edição; são 42 delegações do continente americano.
     A partir de 2008, começam as concessões dos trechos da BR-101, BR-116 e BR-381 (rodovia Fernão Dias) para
      a iniciativa privada.
     A partir de 2008, começa a 2ª etapa de concessões de rodovias estaduais paulistas para a iniciativa privada.
      Exemplos: ECOPISTAS (rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto), CCR RODOANEL (trecho oeste do Rodoanel
      Mário Covas), ROTA DAS BANDEIRAS (Dom Pedro I), SPMAR (trecho sul do Rodoanel Mário Covas), etc. Antes,
      elas foram construídas e operavam pelo DERSA.
     Em 2008, começa as obras das duas hidrelétricas do rio Madeira: Santo Antônio e Jirau, ambas no município de
      Porto Velho (Rondônia).




                                                        17
Vamos pensar um pouco das imagens
          Quase todas as imagens seguintes e mais importantes possuem e obedecem à licença livre (da Creative Com-
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FAVELA DA ROCINHA E CONDOMÍNIOS DE SÃO CONRADO
A Favela da Rocinha é a maior favela do Brasil, localizada na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro; ela surgiu pela
chegada dos migrantes nordestinos em busca de melhores condições de vida, nos anos 1950. No segundo plano da
imagem acima, se encontram os condomínios residenciais de alto padrão e os hotéis de São Conrado. A favela ao lado
dos condomínios marca uma desigualdade espacial e social do país e outros países em desenvolvimento.

Fonte: http://www.flickr.com/photos/kj-an/2359555673/ (fotografado em 2008, pelo usuário KELVIN JONES).




                                                         18
HIDRELÉTRICA DE ITAIPU
A Usina Hidrelétrica de Itaipu, no rio Paraná, foi construída em 1975 e inaugurada em 1982 pelos governos brasileiro e
paraguaio. A geração de energia dessa usina é de 14.000 megawatts e sua área inundada é de mais de 1.300 quilôme-
tros quadrados. Está localizada próximo ao município de Foz do Iguaçu (Paraná) e à Cuidad Del Este (Paraguai), altura
da ponte de Amizade.
A hidrelétrica tem uma vantagem: energia limpa e barata. Porém, há uma desvantagem: formação de áreas alagadas;
os rios de planícies têm hidrelétricas com maiores alagações, já os de planalto e com declividade maior possuem meno-
res áreas inundadas.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:ItaipuAerea2AAL.jpg?uselang=pt (fotografado em 2005).




                                                         19
RODOVIA DOS IMIGRANTES
Essa ligação rodoviária está entre a capital paulista e o município de Praia Grande (na Baixada Santista), passando a
Serra do Mar (onde ainda resta a Mata Atlântica). Foi inaugurada em 1976 a pista ascendente; mais tarde, em 2002, a
pista descendente. Hoje, essa rodovia, junto com a rodovia Anchieta, foi concedida à concessionária ECOVIAS, desde
1998.
A construção da primeira pista exigia 16 milhões de metros quadrados desmatados, já a da segunda pista desmatou
apenas 400 mil metros quadrados (com túneis longos e tecnologias utilizadas da obra).
É uma rodovia com praças de pedágio, desde primeira inauguração.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rodovia_dos_Imigrantes_1.jpg?uselang=pt (fotografado em 2005, pelo
usuário OS2WARP).




                                                         20
FLORESTA DA TIJUCA
É a terceira maior floresta urbana do Brasil, localizada na cidade do Rio de Janeiro. Possui a área de mais de 3.000
hectares. Nela, é formada pela Mata Atlântica secundária e sua fauna e flora, e serve em áreas de lazer.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:FlorestaTijucaRJ.jpg?uselang=pt (fotografado em 2007 e utilizado pelo
usuário ABRIVIO).




                                                         21
CATARATAS DO IGUAÇU
As cataratas do Iguaçu, do rio do mesmo nome, estão localizadas na fronteira entre o Brasil (município de Foz do Igua-
çu, Paraná) e a Argentina. O número de quedas d’águas pode chegar quase 300. É uma das atrações turísticas naturais
mais visitadas do Brasil.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Foz_de_Igua%C3%A7u_27_Panorama_Nov_2005.jpg?uselang=pt (foto-
grafado em 2005, pelo usuário MARIORDO).




                                                         22
SALTO DE SETE QUEDAS
Também conhecido como Salto Guaíra foi maior cachoeira do mundo em volume de água, localizada entre Brasil e Para-
guai, do rio Paraná. Essa atração turística foi inundada pela formação do lago da Hidrelétrica de Itaipu, em 1982. Era
uma das belezas naturais mais visitadas por turistas estrangeiros, não somente os brasileiros e os paraguaios.
Seria possível rever essa paisagem, se o nível do lago da barragem do Itapu fosse mais baixo (menos de 200 metros de
profundidade).

Fonte: http://www.flickr.com/photos/caminhos_da_patagonia/4106181529 (fotografado em 1978 e digitalizado e carre-
gado em 2009, pelo usuário MÁRIO CESAR MENDONÇA GOMES).




                                                         23
ENCONTRO DAS ÁGUAS DO RIO NEGRO COM AMAZONAS—SOLIMÕES
Essa beleza natural está localizada próxima à cidade de Manaus (Amazonas). As águas barrentas e claras representam o
rio Solimões, devido à quantidade de sedimentos. Já as águas de cor escura são o rio Negro, devido ao nível de pH
baixo. A formação de dois rios passa a se chamar do rio Amazonas. Esse fenômeno ocorre em densidade e temperatura
diferentes, os dois rios nunca se misturam.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Manaus_Encontro_das_aguas_10_2006_103_8x6.jpg?uselang=pt (foto-
grafado pelo usuário MARIORDO, em 2006).




                                                        24
OURO PRETO
O município de Ouro Preto está localizado no estado de Minas Gerais e o primeiro a entrar na lista de patrimônios cultu-
rais da UNESCO. Trata-se maior museu a céu aberto. Nele, encontram-se casarões, residências e igrejas construídas
pelos portugueses (no Brasil Colônia).

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vista_de_Ouro_Preto.jpg?uselang=pt (fotografado em 2009, pelo usuário
ADRIANO3000).




                                                          25
PANTANAL MATO-GROSSENSE
Pantanal está localizado no oeste dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mais dois países vizinhos: Paraguai
e Bolívia. A vegetação do Pantanal é maior planície alagada do mundo cujo rio principal é Paraguai.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pantanal2.jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2006, no site
http://www.world66.com).




                                                         26
TEATRO DO AMAZONAS
É um patrimônio cultural arquitetônico da cidade de Manaus (estado do Amazonas). Foi inaugurado em 1896, no auge
do primeiro ciclo econômico da Borracha da Amazônia. Hoje, é administrado pelo Governo do Estado do Amazonas,
através da Secretaria de Cultura.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Teatro_amazonas.jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2005, pelo usuário
PONTANEGRA).




                                                       27
ESTAÇÃO DA LUZ
É uma estação ferroviária da cidade de São Paulo, servindo como a transferência gratuita de linhas da CPTM (7 — Rubi;
10 — Turquesa; e 11 — Coral), principalmente o Expresso Turístico, e Metrô (Linha 1 — Azul). Também funcionavam os
trens de passageiros da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, operada pela RFFSA, até anos 1990.
Foi construída pelos ingleses e inaugurada em 1867, para sediar a antiga empresa São Paulo Railway e depois Estrada
de Ferro Santos—Jundiaí.
Hoje, abriga também o Museu de Língua Portuguesa.

Fonte:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Esta%C3%A7%C3%A3o_da_Luz-edit-01.jpg?uselang=pt (fotografado em 2007,
pelo usuário CRALIZE).




                                                         28
ESTAÇÃO PARANAPIACABA
Está localizada no distrito de Paranapiacaba, no município de Santo André (Grande São Paulo), onde passa o ramal fer-
roviário entre Santos a Jundiaí. Hoje, é uma das atrações turísticas do Expresso Turístico, operado pela estatal CPTM.
Ela foi construída pelos ingleses, da antiga São Paulo Railway, durante a construção da ferrovia, no final do século XIX.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:P%C3%A1tio_Ferrovi%C3%A1rio.jpg?uselang=pt-br (fotografado em
2005, pelo usuário OS2WARP).




                                                          29
TRENS DE PASSAGEIROS DA MINERADORA VALE S.A.
Hoje, somente a Estrada de Ferro Vitória—Minas (na foto acima, município de Governador Valadares, em Minas) e a
Estrada de Ferro Carajás operam ainda o transporte regular de passageiros, pela mineradora Vale S.A. (Companhia Vale
do Rio Doce), com utilização de locomotivas diesel-elétricas. A Estrada de Ferro Vitória—Minas liga entre Belo Horizonte
(Minas Gerais) a Vitória (Espírito Santo), com bitola métrica (1.000 milímetros), percorrendo pouco mais de 900 quilôme-
tros. Já a de Carajás liga entre São Luís (Maranhão) a Parauapebas (Pará), com bitola larga (1.600 milímetros), percor-
rendo quase 900 quilômetros.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:PIC_2112.JPG?uselang=pt (fotografado em 2008, pelo usuário RAFAWL).




                                                          30
TRENS DE PASSAGEIROS DA FEPASA
Depois a FEPASA de ser criada em 1971, pelo governo paulista, o serviço de transporte ferroviário de passageiros e de
mercadorias e suas eletrificações foram mantidos. Os trens de passageiros do estado, a maioria com linha eletrificada,
foi prioridade de atender em áreas mais populosas e povoadas, levando em conta os benefícios sustentáveis e sociais.
Na imagem acima, mostra a locomotiva elétrica fabricada pela GE (General Electric) mais cinco carros de passageiros, da
linha ferroviária bitola larga (1.600 milímetros), próxima à estação Jundiaí.
Seria bom, se os trens de passageiros, as eletrificações e as empresas estatais (FEPASA e RFFSA) fossem reconstruídas
e voltassem a funcionar, e acabassem as concessões (iniciativa privada) agora.

Fonte: http://www.flickr.com/photos/39923705@N07/3996232933 (fotografado em 1997 e carregado em 2009, pelo
usuário FERNANDO PICARELLI MARTINS). Essa imagem foi autorizada, por possuir a licença “Todos direitos reservados”.




                                                          31
MALHA FERROVIÁRIA DA FEPASA (FINAL DOS ANOS 1980)
O mapa acima mostra as linhas férreas (FEPASA e RFFSA) do estado de São Paulo. Na legenda, as linhas bem roxas são
as ferrovias de bitola dupla (métrica e larga); as linhas de cor rosa, as ferrovias de bitola larga (1.600 milímetros); e as
de cor vinho, as ferrovias de bitola métrica (1.000 milímetros). As linhas eletrificadas ocupam quase a metade da malha
ferroviária da estatal paulista, que encontram em linhas de cores rosa e vinho com a linha preta. Os trens metropolita-
nos da FEPASA (representado pela linha contínua com blocos de cores vinho e branco) se encontram na zona oeste da
capital paulista. A linha fora de operação significa que os trens paulistas não estão mais circulando, representadas pela
linha contínua branca com blocos. Já por último encontram-se as ferrovias operadas pela RFFSA (pela linha preta fina),
em ramais: entre a cidade de São Paulo e a do Rio de Janeiro, Jundiaí a Santos, e Bauru ao estado de Mato Grosso do
Sul.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mapa_-_Malha_Ferrovi%C3%A1ria_da_FEPASA_-_1987.jpg?uselang=pt-
br (mapa criado em 1987 e carregado em 2009).




                                                            32
TRENS DE PASSAGEIROS DA RFFSA
Além da FEPASA, a estatal RFFSA também atendia ao transporte de passageiros; boa parte desse serviço ficava em
áreas mais populosas e povoadas, principalmente o Centro-Sul do Brasil. Por exemplos: ligação ferroviária entre Bauru
(São Paulo) a Corumbá (Mato Grosso do Sul), antiga Central do Brasil, entre Campinas (São Paulo) a Brasília. No anúncio
acima do lado esquerdo, mostra a ferrovia que liga da capital paulista a Santos (na Baixada Santista) com trens de pas-
sageiros (trem-húngaro) e catenária.

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/trens_sp_3/trem%20hungaro.htm (ano do anúncio indefinido).

PANORAMA DE LINHAS FERROVIÁRIAS DE PASSAGEIROS (ANOS 1980)
O mapa no lado direito mostra as linhas férreas de passageiros, operadas pelas estatais RFFSA e FEPASA, mais a Estra-
da de Ferro Vitória–Minas, da Companhia Vale do Rio Doce (hoje Vale S.A.). As linhas de cor rosa representam os servi-
ços ferroviários de primeira classe (executiva e luxo); já as linhas de cor azulada representam os de segunda classe
(econômica e mais barato do que rodoviário e aéreo). Os ramais ferroviários oferecem ambas as classes, quanto a pri-
meira tanto à segunda, ou classe única e serviços regulares ou eventuais (turístico).
Como percebe no mapa, quase todas as ferrovias públicas de pessoas de longa distância e outras destinadas a ativida-
des turísticas ficavam na região Centro-Sul do Brasil, pelo motivo de possuir áreas fortemente povoadas e municípios
mais populosos. No nordeste brasileiro, somente os ramais Fortaleza a Crato (estado do Ceará) e Recife (Pernambuco) a
Maceió (Alagoas) oferecem à população local e aos visitantes o transporte sobre os trilhos.

Fonte da imagem ilustrativa: Veja edição 661. São Paulo: Abril, 6 de maio de 1981. Pág. 64.




                                                          33
TRENS METROPOLITANOS
Os trens de subúrbio têm objetivo de transportar os habitantes quem moram longe das áreas centrais, sem pegar trânsi-
to e congestionamentos das grandes cidades e suas vizinhas. Por exemplos: Central do Brasil a outros municípios da
Grande Rio de Janeiro e Linha 8 – Diamante (da CPTM, antiga Linha Oeste da FEPASA, na imagem do anúncio acima,
que liga entre Estação Júlio Prestes a Itapevi).

Fonte do anúncio: Veja edição 533. São Paulo: Abril, 22 de novembro de 1978. Págs. 168 e 169.




                                                         34
VLT DE CAMPINAS
Localizado no estado de São Paulo, esse sistema foi construído em 1990 e inaugurado em 1991, pelo governo paulista.
Ele foi implantado na via da antiga Estrada de Ferro Sorocabana (da FEPASA), suas estações e catenárias foram constru-
ídas, e sua conversão de bitola métrica à bitola larga (1.600 milímetros). Antes da desativação, somente oito estações
estavam em funcionamento: Central, Barão de Itapura, Aurélia, Vila Teixeira, Parque Industrial (na imagem acima),
Anhanguera, Pompeia e Campos Elíseos.
O VLT de Campinas foi desativado em 1995, pelas seguintes causas: má localização das estações de integração com
ônibus, longe dos bairros mais populosos, longe do centro da cidade, alto déficit de número de passageiros, etc.

Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=380346 (fotografado em 1994 por ALLEN MORRISON e carre-
gado em 2006 pelo usuário VINICUS).




                                                         35
REDE INTEGRADA DE TRANSPORTE
Curitiba é a primeira cidade do Brasil e do mundo a implantar transporte coletivo alternativo e mais barato que construir
o metrô, em 1979, chamado de BRT (Trânsito Rápido de Ônibus). É pioneiro da tarifa única integrada e da acessibilidade
universal. Na imagem acima, há dois ônibus biarticulados e duas paradas, em forma de tubos de vidro com catracas
(roletas), onde têm a entrada e a saída de passageiros.
Ela foi construída para resolver problemas de trânsito e de transporte coletivo da capital do estado do Paraná. Na ima-
gem abaixo, mostra uma planta da Rede Integrada de Transporte.

Fonte da imagem acima: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Curitiba_04_2006_06_RIT.jpg?uselang=pt (fotografa-
do em 2006, pelo usuário MARIORDO).




Fonte da planta: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Curitiba_PublicTransport.png?uselang=pt-br (criado e carrega-
do em 2005, pelo usuário MAXIMILIAN DÖRRBECKER).



                                                           36
TERMINAL DE PORTO DE SANTOS
Está localizado no município de Santos, da Baixada Santista (estado de São Paulo). É o maior porto do Brasil e da Améri-
ca Latina, em termos de quantidade de mercadorias embarcadas e desembarcadas. O porto de Santos recebe ligações
rodoviárias (rodovia Anchieta e Imigrantes) e ferroviárias (FEPASA e RFFSA, hoje concedidas pela América Latina Logísti-
ca e MRS Logística). Na imagem acima, mostra o terminal de carga e descarga de contêineres em dois navios ancora-
dos.

Fonte: http://www.flickr.com/photos/jorgebrazil/4346821459 (fotografado em 2010, pelo usuário JORGE ANDRADE).




                                                          37
PRAIA DE COPACABANA
Copacabana é um bairro nobre localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde mora a população de média e alta renda.
O hotel mais famoso desse bairro é a Copacabana Palace Hotel.
Além de Copacabana, os bairros da Zona Sul — como Ipanema, Leblon, São Conrado, Leme e Gávea — possuem o pa-
drão de vida semelhante aos países europeus: IDH muito alto, tempo de escolaridade alto, saúde e serviços públicos de
primeiro mundo, etc.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rio_de_janeiro_copacabana_beach_2010.JPG?uselang=pt-br (fotografa-
do em 2010, pelo usuário CHENSIYUAN).




                                                         38
PONTE RIO–NITERÓI
Também conhecida como Ponte Pres. Costa e Silva, ela liga entre dois municípios da Região Metropolitana do Rio de
Janeiro, passando na Baía de Guanabara. Foi construída em 1969 e inaugurada em 1974. Hoje, quem faz a manutenção
e administração dessa ponte é a CCR PONTE S.A., desde 1995, e tem pedágio na entrada do município de Niterói, desde
inauguração. Na imagem ao fundo, mostra a área portuária do Rio.

Fonte: http://www.flickr.com/photos/8821710@N05/3248661239 (fotografado em 2007, pelo usuário ARTHUR BOPPRÉ).




                                                        39
ZONA OESTE DA CIDADE DE SÃO PAULO
Na zona oeste, encontram-se centros financeiros e empresariais ao lado direito do Rio Pinheiros e da Avenida Nações
Unidas. Na imagem acima, mostra o bairro Brooklin e o trem da Linha 9 – Esmeralda (da CPTM), antiga Linha Sul da
FEPASA e depois a Linha C da CPTM.
São Paulo é o município mais populoso do Brasil, com mais de 11 milhões de habitantes.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklin_%C2%B9%C2%B2.jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2009,
pelo usuário LUKAAZ - MARCELO).




                                                        40
LENÇOIS MARANHENSES
O Parque Nacional de Lençóis Maranhenses está localizado na porção nordeste do estado do Maranhão, nas margens do
Rio Preguiças. Nele, abrange dunas e pequenas lagoas de água doce com área de mais de 155 mil hectares, bem pare-
cido com o deserto.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lencois_Maranhenses_8.jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2008, pelo
usuário VITOR 1234).




                                                       41
BRASÍLIA
É a capital administrativa da República Federativa do Brasil, localizada no Planalto Central. Ela foi construída e inaugura-
da em 1960, pelo presidente Juscelino Kubitscheck, para substituir a antiga capital federal Rio de Janeiro. Na imagem
acima, se encontram a Esplanada dos Ministérios (em dois lados) e o Congresso Nacional (no meio do Eixo Monumen-
tal).

Fonte:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Esplanada_dos_Minist%C3%A9rios,_Bras%C3%ADlia_DF_04_2006_(modificada
).jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2006, pelo usuário MARIORDO; e modificado pelo usuário HEITOR CARVALHO
JORGE).




                                                            42
RIO SÃO FRANCISCO
O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra (estado de Minas Gerais) e desagua no Oceano Atlântico (limite entre
estados de Alagoas e Sergipe). Esse rio banha estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Embora
passe no Sertão Nordestino, ele é um rio perene e possui hidrelétricas mais importantes, como Três Marias, Itaparica,
Sobradinho e Paulo Afonso. Na imagem acima, mostra os cânions do Rio São Francisco no município de Delmiro Gou-
veia, estado de Alagoas.

Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Canions_do_Rio_S%C3%A3o_Francisco.JPG?uselang=pt (fotografado em
2005, pelo usuário DANILO PEREIRA).




                                                         43
TRÊS MARIAS
As Três Caixas d’Águas (Três Marias) estão localizadas na área central de Porto Velho (estado de Rondônia), hoje estão
desativadas. Elas foram construídas e montadas durante a construção da Estrada de Ferro Madeira—Mamoré (1907—
1912), em kits dos EUA, e serviam para abastecer as residências dos funcionários da ferrovia.

Fonte: http://www.flickr.com/photos/caiocesar89/6067351089 (fotografado em 2007, pelo próprio usuário Caio Cesar
Silva Cruz).




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Brasil: 12 motivos para uma nação sustentável

  • 1.
  • 2. Caio Cesar Silva Cruz Brasil hoje — diagnóstico e 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida Ajudando a solucionar os problemas físicos e sociais e organizar espaço geográfico do Brasil Porto Velho, Rondônia, Brasil – outubro de 2011
  • 3. FICHA TÉCNICA Digitado, escrito e criado propriamente e independentemente por: Caio Cesar Silva Cruz (fevereiro/1989) Alguns direitos reservados (Creative Commons) Na versão digitalizada, você pode:  Distribuir, compartilhar, exibir e executar a obra. Sob as seguintes condições:  Atribuição: Você deve dar crédito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante.  É vedada a modificação, a alteração e a reedição desta publicação (obras derivadas). Esta obra é gratuita (versão digitalizada e com licença livre) e paga (versão impressa da gráfica e com licença paga ao responsável do artigo). Gráfica responsável pela impressão: 2
  • 4. Sumário INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 7 DIAGNÓSTICO DE DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DE VIDA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO HOJE ........................... 8 Dois “Brasis”: Brasil moderno e Brasil arcaico ....................................................................................................... 8 Dia-a-dia da população do Brasil e seus espaços físicos ......................................................................................... 8 Habitação ...................................................................................................................................................... 8 Transportes coletivo e individual ...................................................................................................................... 9 Planejamento populacional e familiar ............................................................................................................... 9 Emprego e trabalho ...................................................................................................................................... 10 Educação .................................................................................................................................................... 10 Saúde (hospitais, postos de saúde e prontos-socorros) .................................................................................... 10 Renda absoluta e relativa.............................................................................................................................. 11 Estrutura tributária ....................................................................................................................................... 11 Agricultura e pecuária................................................................................................................................... 11 Saneamento ambiental ................................................................................................................................. 11 Áreas verdes................................................................................................................................................ 12 Eletricidade e fontes de energia..................................................................................................................... 12 Transportes rodoviários ................................................................................................................................ 12 Transportes ferroviários e navegações fluviais ................................................................................................ 13 Criminalidade e segurança ............................................................................................................................ 13 Por que o Brasil e o restante da América Latina estão no mundo subdesenvolvido e os Estados Unidos e o Canadá estão no mundo desenvolvido?.......................................................................................................................... 13 BRASIL — O RETRATO DOS ÚLTIMOS 50 ANOS MAIS 4 DO GOVERNO LULA (EVOLUÇÃO GEOGRÁFICA POLÍTICA, SOCIAL E ECONÔMICA) ........................................................................................................................................ 15 1956—1964 ..................................................................................................................................................... 15 1964—1985 ..................................................................................................................................................... 15 1985—1994 ..................................................................................................................................................... 16 1995—2002 ..................................................................................................................................................... 16 2003—2010 ..................................................................................................................................................... 17 VAMOS PENSAR UM POUCO DAS IMAGENS ............................................................................................................ 18 MÉTODOS DE UM DOS 12 MOTIVOS ..................................................................................................................... 46 Teoria de prazos geográficos............................................................................................................................. 46 Teoria de manifestações geográficas ................................................................................................................. 46 12 MOTIVOS PARA TORNAR UMA NAÇÃO SUSTENTÁVEL E COM QUALIDADE DE VIDA DESENVOLVIDA ...................... 48 Alimentação e agricultura ................................................................................................................................. 48 Áreas mais verdes e destino do lixo ................................................................................................................... 48 Cidadania e combate à criminalidade ................................................................................................................. 49 Distribuição de renda ....................................................................................................................................... 50 Educação ........................................................................................................................................................ 50 Eletricidade e fontes alternativas de energia ....................................................................................................... 51 Estrutura tributária ........................................................................................................................................... 52 Habitação e reurbanização ................................................................................................................................ 52 Planejamento populacional ............................................................................................................................... 53 Saúde e saneamento ambiental ......................................................................................................................... 53 Transportes de cargas e de pessoas .................................................................................................................. 54 Turismo (cultura e lazer) .................................................................................................................................. 55 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................... 57 GLOSSÁRIO ......................................................................................................................................................... 58 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E PESQUISAS INTERPRETATIVAS........................................................................... 59 ANEXOS – ESTATÍSTICOS ................................................................................................................................ 60 País comparando com outro país ....................................................................................................................... 61 Aspectos físicos do Brasil .................................................................................................................................. 63 Estados brasileiros e Distrito Federal .................................................................................................................. 64 3
  • 5. Dicas e dúvidas sobre a publicação CONTATOS: Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas sobre esta obra? Entre em contato nos seguintes endereços eletrôni- cos:  E-mail: ccsc.gatinho@hotmail.com ou caio.cesarogatinho@gmail.com.  Facebook: http://www.facebook.com/caiocesar89 (me adicione o meu perfil).  Twitter: http://twitter.com/CaioCesar89 (siga-me).  Flickr: http://www.flickr.com/photos/caiocesar89 (além de entrar em contato, também poderá ver as minhas imagens públicas, ainda em expansão, quase todas elas possuem licença livre, da atribuição da Creative Com- mons).  Caso não tem acesso à Internet, também pode enviar uma mensagem de texto ou telefonar no seu telefone ce- lular pelos números: 9224-0975 (Claro) ou 8151-3726 (TIM). AVISOS e NOTAS:  Para comunicar online (exceto e-mail), é necessária em uma das contas dessas redes sociais e com acesso à Internet. Se for enviar uma mensagem simples no e-mail, também é necessário acesso à Internet e sua conta de qualquer provedor de e-mail.  Serão recusadas as mensagens ou as opiniões que conterem palavrões, ataques pessoais, conteúdos discrimi- natórios, palavras ofensivas e outras violações do Código Civil Brasileiro e das Leis Internacionais dos Direitos dos Cidadãos. Por favor, envia uma ou mais mensagens ou opiniões com responsabilidade.  O envio de um SMS será cobrado pela operadora (Vivo, Claro, TIM, Oi) e o limite do número de caracteres de uma mensagem pode variar por celular que usa (geralmente são 160 caracteres do SMS).  Se for número do telefone celular de outro estado brasileiro, o DDD do estado de Rondônia é 069; se for do ce- lular da TIM, 04169. Quem mora no exterior, mesmo em países vizinhos, o código de área mais DDI é 00+código da operadora+5569. Caso tenha dúvidas de usar DDD (Discagem Direta Distância), entre em conta- to da sua operadora de telefonia móvel.  As dúvidas, as sugestões e as críticas recebidas no e-mail serão respondidas em finais de semana (sábados ou domingos) e dias de feriados nacionais (todo território brasileiro). Já as de SMS serão respondidas em dias irre- gulares, no máximo três mensagens de texto por mês, pois o meu telefone celular é pré-pago. IMPRESSÃO: Caso deseja imprimir esta publicação, primeiramente pense no planeta:  Imprimem os dois lados de uma folha de papel branco ou de outra cor clara, desde que esteja reciclada ou fa- bricada em madeira reflorestada. Primeiro imprime as páginas ímpares e, no final, as páginas pares.  É recomendável a impressão colorida, porque as fotografias coloridas e os textos de cor azulada saem impres- sos de boa qualidade semelhantes à tela mostrada no computador.  Não desperdice o papel e a tinta do cartucho ou laser. Use moderadamente. Também pode pedir a impressão em uma das empresas gráficas da sua cidade; será cobrada a impressão por página, os preços podem variar entre a gráfica a outra concorrente. Recomenda-se a impressão colorida e dois lados de uma folha de papel reciclado ou reflorestado, formato A4, e finalmente a encadernação (opcional). OBSERVAÇÕES: Esta publicação, em versão portuguesa, segue o novo Acordo Ortográfico de 1990, que entrou em vigor em 2009. Entre 2009 a 2012, ainda estão aceitos as duas ortografias: pré-reforma e pós-reforma. 4
  • 6. Minha história Chamo-me Caio Cesar Silva Cruz, (ou Caio César, na documentação) sou discente do curso de licenciatura e bacharelado de Geografia (turma de 2010 a 2014), da Universidade Federal de Rondônia. Nasci no dia 18 de fevereiro de 1989, no município de Porto Velho (Rondônia, Brasil), na época do Governo Sarney (1985—1990), e só fui registrado pela mãe e pelos padrinhos (que nasceram no Nordeste Brasileiro). Eu já morei no interior do estado do Maranhão, entre 1995/1996 a 2001. Comecei a estudar, em 1998, no município de Cantanhede (estado do Maranhão), porém só comecei a falar completamente depois, em 1995/1996. Comecei a gostar de e apaixonar disciplina de Geografia, na infância; o motivo disso é pela leitura de mapas e de imagens dos quatro cantos do território brasileiro e do mundo. Não é só, também pela preocupação e pela luta da sustentabilidade e da questão populacional que acontecerão no espaço geográfico do futuro adiante. Além de ler e escrever quando o(a) professor(a) passa um trabalho, também gosto de produzir e escrever pro- priamente artigos e livretos explicando sobre espaço geográfico do Brasil e do mundo. Antes eu fazia artigos em manus- crito, com uso de lápis, canetas, lápis de cor, pincéis coloridos e papeis sulfite ou próprio caderno pequeno; era trabalho cansativo e demorado, embora tivessem computadores no Brasil dos anos 1990. Depois, em casa, quando chegou o computador de mesa, scanner, impressora, Internet banda larga e laptop, em 2008 e 2010; comecei a produzir artigos mais rápidos, com uso de softwares gráficos, de processamento de texto, planilhas e editoração eletrônica. Com uso de processo tecnológico ajudou muito para criar um livreto, em formato digital. Um lado — estudar e criar ideias são minhas prioridades e eu quero me formar um futuro geógrafo, analista de geografia ou analista de geoprocessamento e entrar na carreira do IBGE (preferencialmente), do IBAMA ou das secreta- rias e empresas de planejamento. Do outro lado — eu enfrento dificuldades de comunicar com os amigos em geral, porque eu comecei a falar atrasado e eu sempre tenho problema mental. Embora haja disso, graças à assistência da escola e da igreja, estou seguindo um caminho certo do estudo e do trabalho. A última escola que eu estudei, antes de entrar na Universidade, foi o Colégio Marcelo Cândia (do bairro Marcos Freire, dirigida pela Santa Marcelina e conveniada pelo Governo do Estado de Rondônia), em 2007 (2º ano) e 2008 (3º ano de ensino médio). A turma desse colégio foi bem-educada e bem legal, só que eu sinto saudades. Eu acredito que a turma do Marcelo Cândia foi mais legal e bem respeitosa. Eu sempre estudei na escola pública e normal. Em outubro de 2008, fui ao município de Costa Marques junto com 36 colegas de classe mais diretora e profes- sores. Foi primeira excursão que eu fui sem a presença dos pais e primeira vez que fui próxima à fronteira com a Bolívia, cujo limite natural é o rio Guaporé. Em julho de 2009, fiz o cursinho para conseguir passar do Vestibular do ano 2010 da Universidade Federal de Rondônia. O sonho era cursar Geografia (Licenciatura e Bacharelado), que eu sempre quis. Quando saiu a lista de apro- vados do processo de seleção, consegui a vaga do respectivo curso e entrei na universidade, em fevereiro de 2010. Quando terminar o curso, eu estarei estudando o Mestrado em Geografia, porém em outro estado brasileiro. “Pense em verde, pois necessitamos mais padrão de vida do espaço geográfico; se não cuidarmos do nosso planeta, nós sofreremos as consequências”. “O espaço geográfico é muito limitado; só que muitos habitantes pensam que habitar o local não tem limites, mentira!”. Caio Cesar Silva Cruz 5
  • 7. Abreviaturas e siglas nesta publicação  ANTT — Agência Nacional de Transportes Terrestres.  CBTU — Companhia Brasileira de Trens Urbanos.  CCR — Companhia de Concessões Rodoviárias.  CO2 — Dióxido de Carbono.  CPTM — Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.  CREA — Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.  FAO — Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.  FEPASA — Ferrovia Paulista Sociedade Anônima (não confundir com outra FEPASA, como Ferrovia do Pacífico Sociedade Anônima, localizada no Chile).  IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.  IDH – Índice de Desenvolvimento Humano.  OAB — Ordem dos Advogados do Brasil.  OMS — Organização Mundial da Saúde.  PNAD — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.  PNUD — Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento.  RFFSA — Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima.  UNESCO — Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. 6
  • 8. Introdução e apresentação O artigo Brasil hoje – diagnóstico e 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida foi criado propriamente aos visitantes e moradores brasileiros de respectivos estados e Distrito Federal. O motivo da criação desta obra é como vai acontecer o Brasil no futuro em sustentabilidade e padrão de vida do espaço geográfico. Na capa desta obra, mostra uma paisagem natural (árvores e campos) ao lado da paisagem artificial (casas e cabanas) que simboliza um equilíbrio entre sustentabilidade e padrão de vida. Os 12 ícones coloridos, no meio da capa, indicam os 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida. Este artigo tem por finalidade de caracterizar e analisar sobre a realidade brasileira que estamos vivendo, com- parando hoje e nas últimas cinco décadas e mais quatro anos do segundo mandato do Governo Lula (1956—2010). Foram feitos o diagnóstico do desenvolvimento, da sustentabilidade e da qualidade de vida dos brasileiros hoje e as soluções e as providências que precisam ser feitas para organizar o espaço geográfico do país. Observe que a visão geográfica física e social na obra está em ênfase nacional, ou seja, não tem olhar local nem do estado de origem. Ela está bem relacionada às disciplinas de Geografia Econômica, Agrária e da População e Geomorfologia Conti- nental; também entra a disciplina de Sociologia, embora não pertença ao curso específico e sim ao de Ciências Sociais, e a optativa de Geografia e Gênero. Para facilitar a pesquisa e o estudo desta publicação, foram divididas em capítulos: 1. Diagnóstico de desenvolvimento e qualidade de vida do território brasileiro hoje 2. Brasil — o retrato dos últimos 50 anos mais 4 do governo Lula (evolução geográfica política, social e eco- nômica) 3. Vamos pensar um pouco das imagens 4. Métodos de um dos 12 motivos 5. 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida O nosso território brasileiro tem dois “Brasis”: Brasil moderno (Primeiro Mundo) e Brasil arcaico (Terceiro Mun- do). O que significa essas duas expressões? E qual é a diferença entre elas? Essas perguntas encontrarão neste artigo, no capítulo: Diagnóstico de desenvolvimento e qualidade de vida do território brasileiro hoje (em seguida Dois “Brasis”: Brasil moderno e Brasil arcaico). Primeiramente, por que o Brasil e a maioria da América Latina ainda estão no mundo subdesenvolvido (Terceiro Mundo); enquanto os Estados Unidos e o Canadá estão no mundo desenvolvido (Primeiro Mundo)? E é possível tornar o Brasil e a América Latina iguais aos países de Primeiro Mundo? Essas são duas perguntas que os leitores não querem calar e sim reclamar do descaso do desenvolvimento social, ambiental e econômico do espaço geográfico brasileiro feito pelo governo e pela própria população, tudo pela ausência do planejamento deles. Há doze motivos de como o Brasil pode tornar um país sustentável e com qualidade de vida desenvolvida mis- turada e semelhante aos Estados Unidos, à Europa, à Federação Russa e ao Japão (as maiores superpotências do mun- do). Esse plano de conversão depende do trabalho conjunto das três esferas do governo e da sociedade civil (190 mi- lhões de “sobreviventes do governo”). Cada um dos doze motivos tem seus métodos, principalmente o prazo geográfico adequado e o tipo de manifestação geográfica, que encontrarão no capítulo: Métodos de um dos 12 motivos. O pacote de 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida pode ajudar a beneficiar toda a população do Brasil, melhorando a organização do espaço físico limitado e atendendo a demanda de serviços básicos de forma sustentável. Não é somente o Brasil tem que fazer isso, países que estão no mundo subde- senvolvido e em desenvolvimento também têm que inspirar uma das ideias desse pacote. 7
  • 9. Diagnóstico de desenvolvimento e qualidade de vida do território brasileiro hoje O Brasil está entre um dos dez países mais populosos do mundo e também os maiores por superfície. Está em quinto em população absoluta (com 190 milhões de pessoas, só perde a China, a Índia, os Estados Unidos e a Indoné- sia) e em quinto em dimensões continentais (com pouco mais 8,5 milhões de quilômetros quadrados, atrás da Federa- ção Russa, do Canadá, da China e dos Estados Unidos). Esse país é rico em diversidade natural (unidades de conserva- ção ambiental) e cultural (patrimônios históricos e culturais, e reservas indígenas); também está entre os dez maiores PNBs (Produtos Nacionais Brutos) do mundo. Embora o Brasil seja mais rico quanto economicamente tanto multicultural e naturalmente, temos a população brasileira com padrão de vida subdesenvolvida (maior parte) e outra com padrão de vida desenvolvida. Acredita-se que a maioria dos pobres não consegue seguir e entrar na qualidade de vida igual aos países desenvolvidos (salários maiores e moradias dignas), porque está ligada à qualidade de ensino público falido ou então não quer seguir o caminho certo ou enfrenta dificuldades de segui-lo. Os sistemas públicos da saúde e da educação estão cada vez mais estruturados, mas falta a melhorar ainda mais para que esses dois serviços básicos sejam universalizados, com dinheiro dos impostos pagos pela sociedade de forma justa. Com mais detalhes sobre sistema de educação e saúde hoje, veja em Dia-a-dia da população do Brasil e seus espaços físicos. Dois “Brasis”: Brasil moderno e Brasil arcaico No quadro abaixo, mostra as 13 grandes diferenças sociais, econômicos e espaciais mais importantes entre o Brasil moderno ou primeiro mundo e o Brasil arcaico ou terceiro mundo. Brasil moderno Brasil arcaico (Primeiro Mundo) (Terceiro Mundo) Condomínios de luxo e residências confortáveis Favelas e cortiços (déficit habitacional) Transporte público insuficiente para atender toda Carros e motos de luxo demanda País multicultural e de futebol Criminalidade e prostituição Famílias ricas com máximo de dois filhos Famílias pobres com mais de dois filhos Trabalho com alta qualificação Trabalho infantil e sem qualificação Mais de 12 anos de estudo Menos de 7 anos de estudo Saúde universal Sistema Único de Saúde Concentração de renda e uma das elevadas Entre os dez maiores PNBs e PIBs do mundo cargas tributárias do mundo e pouco retorno benéfico à sociedade Grandes propriedades rurais (produtores de soja) Grande concentração fundiária no campo Acesso à água tratada e rede de esgoto Água dos poços comuns e esgoto a céu aberto Entre os dez países que mais emitem o CO2 e Florestas mais exuberantes campeão de desmatamentos Entre os dez países que mais geram eletricidade Altas tarifas elétricas do mundo (inclusive as hidrelétricas) Estradas de rodagem com pedágios (concedidas Maior parte da malha rodoviária é por estradas pelas empresas privadas) de terra e esburacadas Esse quadro (acima) explica como as disparidades atingem a sociedade do Brasil, em termos espaciais, econô- micos e sociais. Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), mostra como a população recebe muitos benefícios e mui- tas vantagens semelhantes às nações industrializadas, só que essa qualidade de vida atinge 3 em cada 10 habitantes brasileiros; e mais fatos excelentes para biodiversidade. Na última coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo), mostra as desvantagens espaciais e econômicas e que a população muito numerosa não recebe benefícios do padrão de vida uni- versalizado ou então não quer ou enfrenta dificuldade de seguir o caminho à qualidade de vida igual aos países desen- volvidos. Agora, vamos às explicações de como está o Brasil hoje e como as desigualdades espaciais da população atin- gem (em Dia-a-dia da população do Brasil e seus espaços físicos). As soluções para resolver o problema atual do país se encontram no capítulo de 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida. Dia-a-dia da população do Brasil e seus espaços físicos Habitação Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), tem alguns habitantes com rendas e fortunas altíssimas que mo- ram em condomínios e residências de luxo. Por exemplo: na cidade do Rio de Janeiro (em bairros de Barra da Tijuca, 8
  • 10. Copacabana, São Conrado, Gávea e Ipanema), têm alguns apartamentos perto da praia e de luxo que custam mais equivalente a 1 milhão de reais e são inacessíveis à maioria da população. A população de classe média consegue com- prar habitações confortáveis que custam no máximo de 500.000 reais, com financiamento. Já a coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo) é bem diferente, maiores metrópoles e cidades médias têm áreas faveladas e cortiços. A causa do surgimento desse tipo de habitação é a migração rural-urbana (êxodo rural intenso) e entre regiões administrativas feitas pela população que vive na pobreza, com trabalho sem qualificação, nível de escola- ridade baixíssima e família com mais filhos, em busca de melhores condições de vida. Por isso, a população dessas ca- racterísticas enfrenta dificuldades de conseguir o emprego e adquirir a moradia digna. Têm famílias desse tipo que inva- dem terrenos para construir habitações sem mínimas condições confortáveis e outras constroem em morros (que correm risco de deslizamentos de terra, causada pela retirada da vegetação), pois eles não têm pra onde ir ou morar. Segundo a agência das Nações Unidas, UN—HABITAT, 26,4% da população urbana do Brasil mora em favelas. Boa parte delas fica na região Sudeste do Brasil. Os dois exemplos de realidade entre o luxo e a miséria que aparecem nas imagens do cotidiano: entre favela da Rocinha e Condomínios de São Conrado (no Rio de Janeiro), e entre qualquer favela e condomínios do bairro Morumbi (em São Paulo). A concentração de renda, a falta de políticas habitacionais e o déficit habitacional relacionam a esse impacto. A maioria das áreas faveladas enfrenta problemas sociais, como a criminalidade, o tráfico de drogas, a ausência dos servi- ços públicos e sem regularização fundiária. Outros países em desenvolvimento e subdesenvolvidos também enfrentam o problema habitacional, como México, Argentina, Venezuela, África do Sul, Índia e China. Transportes coletivo e individual Vêm que, na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), há habitantes que usam transportes individuais, tais co- mo automóveis e motocicletas. Em termos relativos, há 158 automóveis por 1.000 habitantes no Brasil, cinco vezes menos que nos Estados Unidos (765 por 1.000 habitantes), segundo o site estatístico de NATION MASTER (http://www.nationmaster.com/graph/). Alguns cantos do território brasileiro têm carros de luxo e importados (avaliados em mais de 500.000 reais) mais usados em artistas e empresários ou filhos deles. Embora o número de transportes individuais aumente, a maioria da população usa em transportes coletivos, em função de menor gasto de combustível e de consciência ambiental. Na coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo), ao lado de carros e motos de luxo, explica que os transportes públi- cos (seja em ônibus, metrô, trens urbanos), mesmo bem estruturados em várias metrópoles e cidades médias, operam a capacidade de passageiros acima do normal em horários comerciais. Por isso está dizendo transportes públicos insufici- entes para atender toda a demanda populacional, para quem pretende de deslocar da casa ao trabalho e vice-versa; falta de planejamento da prefeitura ou das regiões metropolitanas e também da população onde quer morar e viver em espaço físico. Os países com mais de 500 automóveis por 1.000 habitantes enfrentam o mesmo problema: mais gente anda de carros e menos gente, de transportes públicos. Com mais carros circulando e transportes públicos insuficientes aumentam congestionamentos, mais gasto de combustível, poluição e acidentes de trânsito, gerando prejuízos financeiros para empresas e motoristas. A população que usa transportes individuais não adianta reclamar de congestionamentos, devido à falta de espaço físico das áreas urbanas e ao crescimento populacional (a maioria migratória). Se todos os habitantes do planeta — principalmente o nosso país — tivessem automóvel, a atmosfera seria in- suportável. Quanto mais carros circulando, mais fica pior a qualidade do ar. Planejamento populacional e familiar É bom que todo casal (homem e mulher) tem direito a formar uma família com filhos e seus parentescos, po- rém essa formação tem que ser moderada e planejada para que todos tenham acesso a serviços básicos (educação e saúde), sejam públicos ou privados. O número de filhos tidos por mulher e a idade de primeira fecundação são inversa- mente proporcionais à educação da população feminina. A estrutura familiar geralmente tem diferenças entre ricos e pobres, conforme no quadro de Dois “Brasis”. Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), há mais famílias de classe média e alta e poucas famílias de baixa renda com máximo de dois filhos ou nenhum, seguindo os padrões das nações europeias e o padrão japonês. O motivo dessa formação é o tempo de escolaridade médio e elevado e do trabalho feminino, e muitos casais dessas classes pre- tendem casar e ter filhos mais tarde (acima de 25 anos de idade, em média), ou então não pretende formar a família futuramente. Por isso, graças aos avanços tecnológicos hospitalares e métodos anticoncepcionais, fazendo que o índice de fecundidade caísse para menos de 2,4 filhos por mulher em média. Do outro lado — Brasil arcaico (Terceiro Mundo) — é um contraste. O índice de fecundidade na primeira meta- de do século XX era mais de 5 filhos por mulher. Essa é uma média e não quer dizer que toda a mulher tem essa mesma quantidade. Têm mulheres com menos filhos e outras com mais, dependendo das informações de uso dos métodos anticoncepcionais e do planejamento familiar. Hoje, tem muitas famílias pobres (inclui todos os parentes e parentescos) que possuem mais de dois filhos (algumas com sete) enfrentam muitas dificuldades de cuidá-los por causa da renda baixa, da vivência da pobreza e do nível de escolaridade muito baixo. Têm ricos e habitantes de classe média que cul- pam aos pobres que produzem mais filhos, sem requerem informações de como controlar a quantidade de nascidos. O motivo desse contraste é que as jovens pretendem ter filhos mais cedo (entre 15 a 20 anos de idade), porém implicam o abandono dos estudos (seja ensino médio ou universitário). Caso já tenha recém-nascidos da mulher jovem, terá muitas dificuldades de deixá-los na creche ou chamar alguém para cuidá-los para continuar os estudos dela, ou então deixar a escola ou a universidade para cuidar próprio mesmo, atrasando a carreira de busca da profissão. Depois não adianta reclamar por ter algo errado da sociedade. O número estimado de adolescentes grávidas (gravidez precoce) preocupa as autoridades da saúde e da edu- cação também. Quanto mais mulheres grávidas com idade entre 15 a 20 anos, aumenta o abandono de estudos (na 9
  • 11. educação secundária e universitária) da população feminina. Os pais precisam dar o apoio e orientar as adolescentes continuarem os estudos recentemente e conseguir um emprego excelente, casar e formar a família mais tarde. Emprego e trabalho Ter o emprego é direito do cidadão, porém a profissão empregada cada habitante exige o respectivo nível de escolaridade (médio, profissionalizante, técnico ou superior com ou sem título de especialização, mestrado e doutorado) e o registro de regulamentação, se necessário. Por exemplo: uma pessoa que quer trabalhar como advogado é necessá- rio o ensino superior do curso bacharelado de Direito e o registro da OAB. Outro exemplo: para ter carreira de analista de geografia ou de geoprocessamento ou geógrafo é necessário o curso superior de bacharelado de Geografia e tam- bém o registro do CREA. Para mais informações sobre o sistema educacional ligado ao emprego e trabalho, veja no tópico Educação adiante. O emprego e trabalho também ocorrem contrastes sociais. Do Brasil moderno (Primeiro Mundo) tem trabalha- dores e profissionais altamente qualificados em vários setores de economia e recebem salários médios e elevados, de- pendendo do conhecimento e da escolaridade. Do Brasil arcaico (Terceiro Mundo) há população sem qualificação e me- nos tempo de estudo, pois enfrenta dificuldades de conseguir o emprego que encaixa nessas características sociais. Não é só, o trabalho infantil é um problema social e uma preocupação da humanidade e das autoridades locais. Pois tem os pais que estão desempregados e a única solução foi que as crianças e adolescentes (até 14 anos de idade) trabalhassem para sustentar a família. Quase toda população infantil que trabalha acaba abandonando ou atrasando os estudos. Segundo a PNAD/IBGE 2007, há no Brasil 4,8 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos no traba- lho. A exploração do trabalho infantil é crime no Brasil e na maioria dos países. A sociedade precisa denunciar contra essa prática. Cabe ao governo de ter as políticas públicas para fiscalizar e erradica-la. Após essa erradicação, ajuda a ter mais gente nas escolas e direitos preservados para prosseguir o caminho correto. Educação No quadro de Dois “Brasis” tem uma população com mais de 12 anos de estudo em média e outra com menos de 7 anos de estudo. O que quer dizer com isso? Há uma desigualdade de tempos de estudo entre a população que vive no Brasil moderno (mais de 12 anos, equivale aos países europeus) e outra que vive no Brasil arcaico (menos de 7 anos, similar ao subcontinente indiano). Um habitante com muitos anos de escolaridade terá muitas facilidades de aprendizagem e oportunidades de conseguir o trabalho (curso médio profissionalizante, técnico ou superior). Já um habitante com menos anos de estudo terá muita vulnerabilidade e menos chances de ter um emprego, muitas vezes com baixíssima remuneração. De cada 10 alunos da educação básica primária e secundária, 8 estudam na escola pública (gratuito, a maioria de baixa renda) e apenas 2 estudam na particular (pago por pais de classe média e alta). Segundo a reportagem da revista Veja edição 1976 (outubro/2006), um habitante que estudou na escola particular tem oito vezes mais chances de entrar na universidade pública que um habitante da escola pública (de baixa qualidade). Já no inverso, o sistema universitário é caro e desigual; apenas 20% dos jovens brasileiros frequentam a uni- versidade, a maioria de renda média e alta e estudou na escola particular. Devido ao acesso restrito ao ensino superior do país, muitos brasileiros estudam nas faculdades de países vizinhos, como a Argentina e a Bolívia, onde praticamente não tem processo de seleção e as mensalidades dos cursos são mais baixas. “O ideal é esse índice de acesso ao ensino superior chegasse entre 30% a 50% do total, a maioria de baixa renda”, segundo as próprias palavras. O analfabetismo é um problema da sociedade e uma preocupação da UNESCO. O índice de habitantes analfa- betos está em pleno declínio, devido ao programa de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos; nos últimos dez anos, a taxa de analfabetismo do Brasil está a menos de 10% da população acima de 15 anos de idade. Embora esteja no caminho certo, falta muito para chegar o nível educacional semelhante aos países desenvolvidos, onde praticamente não há analfabetos. A causa da população de ter menos anos de estudo está ligada aos três “culpados”: abandono da escola (pelo motivo do trabalho infantil e da gravidez precoce), péssima qualidade de ensino público e menos escolas para atender toda a demanda populacional (migratória ou número de nascidos). Saúde (hospitais, postos de saúde e prontos-socorros) Ajuda a melhorar os indicadores sociais feitos pela PNUD e OMS: a redução da taxa de mortalidade geral e mor- talidade infantil e a elevação da expectativa de vida da população. O índice de mortalidade infantil vem diminuindo a cada ano no Brasil, porém há uma desigualdade entre as regiões administrativas e está pouco longe de chegar a torno entre 10 e 6 óbitos por 1.000 nascidos vivos de até um ano de idade (média dos países desenvolvidos). A expectativa de vida do Brasil vem aumentando a cada ano, ultrapassando os 73 anos em geral. No quadro de Dois “Brasis”, tem a população que possui acesso à saúde universal (na coluna Brasil moderno) e outra, Sistema Único de Saúde (na coluna Brasil arcaico). Vamos saber, por quê? Saúde universal significa que todos os habitantes tenham acesso a serviços hospitalares e emergenciais de qua- lidade, seja gratuito (especialmente à população de baixa renda) ou pago. Com alto custo das consultas em hospital ou clínica particular e deficiências em estabelecimentos públicos de saúde, quase toda a população de classe média e alta opte os planos de saúde. Alguns hospitais e clínicas pertencentes ao governo atendem gratuitamente e principalmente em convênios de planos de saúde, com qualidade semelhante ao hospital particular e aos países europeus, a maior parte fica em Centro-Sul do Brasil. No outro lado, o SUS (Sistema Único de Saúde) foi criado na Constituição de 1988, no governo Sarney. Boa parte da população acredita que o SUS não funciona adequadamente e reclama dos péssimos atendimentos hospitala- res, com filas enormes e tempo de espera a ser atendido. Quase toda a população pobre possui o SUS, com objetivo de 10
  • 12. ter serviços gratuitos em quaisquer estabelecimentos públicos de saúde no Brasil e o único jeito de sobreviver, quem não tem condições de pagar a consulta no hospital particular. Em alguns estabelecimentos de saúde, há superlotação de pacientes, ou seja, mais habitantes do que a quanti- dade de leitos hospitalares — o que a população reclama dos péssimos atendimentos. As causas da superlotação dos hospitais e postos urbanos são várias: bastantes acidentes de trânsito, mais internações por causa da falta de sanea- mento básico e migração fortíssima (população que saí do município, do estado ou situação de domicílio em busca de atendimento hospitalar em outro município ou estado). Renda absoluta e relativa Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), com a riqueza dos 2 trilhões de dólares, o Brasil está entre os dez países mais ricos do mundo, em termos absolutos. Porém, em termos relativos, a renda per capita do brasileiro é de 10.920 dólares (em paridade poder de compra), segundo o Banco Mundial 2010, quase entre 5 a 9 vezes menos que dos países europeus. A maior parte da participação da economia continua no setor de serviços. Na coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo), a distribuição de renda da população é um objeto preocupante. Se- gundo o Banco Mundial e IBGE, o Brasil está entre os países com maiores concentrações de renda do mundo: 10% mais ricos ficam com menos metade (43%) das riquezas do país e já 50% mais pobres permanecem com a riqueza semelhan- te a 1% mais rico (13%). Embora a transferência de renda (do programa Bolsa Escola, mais tarde Bolsa Família) venha se modificando gradualmente, são necessários 30 anos para atingir essa distribuição igual aos Estados Unidos. Estrutura tributária Não falta falar sobre tributos! Embora a riqueza bruta esteja crescendo, outro ponto negativo é a péssima es- trutura tributária (muitos impostos, a maioria recai sobre valor dos produtos). O excesso de impostos surgiu recente- mente no governo Fernando Henrique Cardoso e Lula. Até meados dos anos 1990, a carga tributária do Brasil nunca ultrapassava dos 27% das riquezas e essa estrutura era adequada, seguindo igual aos outros países em desenvolvimen- to. Todos os empresários e toda a sociedade reclamam desse problema: os valores e os percentuais dos impostos são altos demais e o retorno benéfico a toda população é pouco. Hoje, a carga tributária sobre a economia brasileira (36% do Produto Interno Bruto, em 2010) é uma das maio- res do mundo; menos da metade dos tributos pagos retorna em investimentos sociais, isto é, esse retorno é muito baixo do que dos países desenvolvidos, da Argentina e do Uruguai. Outra metade do dinheiro é desviada ao pagamento de juros e da dívida, por ser o Brasil um país endividado. Não é só o retorno, também encarece a maioria dos produtos e os serviços públicos que oferece à população e os impostos aumentam mais do que inflação. Por esse motivo, várias em- presas se deslocam aos outros países, principalmente nas fronteiras do país em busca de menos impostos; várias pesso- as também se deslocam aos países vizinhos para comprar os produtos mais baratos do que o Brasil. Para saber quanto nós pagamos em tributos e notícias sobre protestos contra o excesso da carga tributária, en- tre no site: http://www.impostometro.org.br. Mais detalhes sobre as soluções da estrutura tributária do país vejam no capítulo 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida, em seguida Estrutura tributária. Agricultura e pecuária A agropecuária participa em menos de 7% da economia nacional. Essa atividade pode ser em produção de ali- mentos (agricultura) e produção de animais (pecuária). O Brasil possui plantações de produção de soja, feijão, café, laranja, mandioca, cana-de-açúcar, milho, trigo, cacau, tomate, algodão, arroz, etc. Alguns alimentos são importados, por motivo da menor produção do que o consumo ou não há plantio deles. O gado bovino é o principal rebanho do território brasileiro, com 175,4 milhões de cabeças (pouco menos da população do país), segundo dados não oficiais da FAO, em 2008. Além do gado bovino, há os caprinos, ovinos, suínos, búfalos e galinhas. Se compararmos no quadro de Dois “Brasis”, temos as grandes propriedades rurais (Brasil moderno) e a grande concentração fundiária no campo (Brasil arcaico). Do lado Brasil moderno, o país tem grandes propriedades rurais, prin- cipalmente da produção da soja (nos estados do Sul e Centro-Oeste do Brasil), da cana-de-açúcar e do gado bovino; boa parte é destinada para exportação. Na coluna do Brasil arcaico, o país possui uma das maiores concentrações de terra do mundo: apenas 1% dos proprietários rurais fica com 45% da área produtiva e pouco mais de 50% dos donos dispõem com 3% das terras para plantar. A concentração fundiária no campo pode gerar muitos problemas graves e conflitos rurais: violência, disputa e invasão das propriedades e pobreza do campo. Por causa disso, ocorre o intenso êxodo rural. Saneamento ambiental O saneamento básico ou ambiental é um item mais importante para melhorar ainda mais a qualidade de vida dos moradores. Ele se refere à agua tratada, rede de esgoto, coleta de lixo e pavimentação de ruas e vias das áreas urbanas. Esses serviços públicos deveriam ser para todos, porém atendem-se de forma desigual por região e por carac- terística populacional, conforme no quadro de Dois “Brasis”. Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), quase toda a população urbana e de classe média e alta do Brasil (principalmente em áreas centrais) tem acesso à água tratada e rede de esgoto, como se fosse atendido igual aos países desenvolvidos. Do outro lado (Brasil arcaico), tem a população (inclusive bairros periféricos e no campo) que não está acessível a serviços de saneamento, o único jeito de sobreviver é utilizar a água dos poços comuns; onde não há rede de esgoto nem fossas sépticas, ocorre esgoto a céu aberto, semelhante aos países com IDH baixo. A carência de saneamento pode causar doenças ligadas à água contaminada e ao esgoto exposto em vias ur- banas para a população local. Com isso, o governo precisa gastar mais com dinheiro público em saúde em tratamento e 11
  • 13. atendimento aos doentes por deficiência de saneamento. Há dois “culpados” do problema de saneamento que deveria ser atendido para todos são o crescimento natural e a migração intensa, e falta de planejamento do governo. Com o crescimento da população mundial, da urbanização e da agricultura, aumenta a demanda de acesso à água. A falta de consciência e o mau uso desse recurso natural podem provocar a poluição e a contaminação dos recur- sos hídricos, causando males à população e ao meio ambiente. Caso continuar do mesmo ritmo, aumentará a população sem acesso à água potável. Depois disso, a sociedade não adianta reclamar da péssima qualidade de água se ela própria fez. Segundo a PNAD/IBGE, em 2005, 83,4% dos domicílios brasileiros têm acesso à água encanada e tratada e 49% com rede coletora de esgoto. Áreas verdes Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), vimos que o território brasileiro tem muitas florestas e matas (a Floresta Amazônica, a mata Atlântica, a Floresta dos Pinhais, a Mata dos Cocais). Está no segundo lugar à área das flo- restas do mundo (com 5,5 milhões de quilômetros quadrados), só perde para Federação Russa (com mais de 7 milhões). O Brasil possui uma grande biodiversidade (variedade de espécies de plantas e animais no planeta). A floresta Amazôni- ca possui bastante variedade dessas espécies e também as aldeias indígenas e suas culturas primitivas. No outro lado, há um principal impacto ambiental chamado de desmatamento — na coluna Brasil arcaico (Ter- ceiro Mundo). O Brasil é o campeão de áreas desmatadas, a maior parte fica na Amazônia. As formas da devastação florestal podem ser queimadas ou com utilização de máquinas para remover as árvores do local. Já as consequências disso com- prometem a biodiversidade e a qualidade de vida da população local, tais como: aumento do dióxido de carbono na atmosfera (CO2), redução do índice pluviométrico, assoreamento de rios, extinção e diminuição de espécies de plantas e animais, e remoção de terras indígenas e quilombolas. Os “vilões” das florestas mais importantes do dia-a-dia são as fronteiras agrícolas, as indústrias madeireiras e as atividades mineradoras. Os primeiros sinais de devastação florestal da região amazônica surgiram a partir dos anos 1950, com a construção de estradas de rodagem, com ocupações que foram legalizadas e outras invadidas ilegalmente. Hoje, muitas mídias de jornalismo nacional e internacional (seja por rádio, televisão, jornal impresso) passam muitas notícias sobre esse impacto ambiental e as lutas da preservação das florestas, feitas pelas Organizações Não Governamentais do mundo (WWF e Greenpeace). Mais informações sobre a preservação ambiental veja no capítulo 12 motivos para tornar uma nação sustentá- vel e com qualidade de vida desenvolvida, em seguida Áreas mais verdes e destino do lixo. Eletricidade e fontes de energia O Brasil, por ser um país de grandes riquezas, possui um dos maiores produtores de eletricidade e recursos energéticos do mundo. As usinas hidrelétricas são uma dessas produtoras de energia, conforme na coluna Brasil moder- no (Primeiro Mundo), no quadro de Dois “Brasis”. A bacia Platina (formada por rios Paraná, Paraguai e Uruguai) há o maior potencial hidrelétrico do Brasil e de toda América Latina. Os rios São Francisco e Tocantins vêm no segundo maior em geração hidrelétrica. Além das hidrelétricas, há usinas termelétricas movidas a óleo diesel, a gás natural, a carvão mineral ou à biomassa; e usinas eólicas e solares. Na coluna Brasil arcaico (Terceiro Mundo), embora a hidrelétrica seja energia limpa e barata, o país está entre os cinco países que possui tarifas de eletricidade mais caras do mundo ao consumo residencial e industrial. Boa parte dos custos de eletricidade vem das altas alíquotas dos tributos e encargos. Várias empresas do ramo industrial saem do Brasil e se instalem em países vizinhos, por causa do alto custo de energia e das deficiências de infraestrutura energética; muitas vezes pode provocar a desindustrialização do país. Transportes rodoviários O nosso país possui 1,7 milhão de quilômetros de estradas de rodagem, sendo mais de 10% são asfaltados. Temos as estradas concedidas (administradas e conservadas pela iniciativa privada) e públicas (das rodovias federais, estaduais e vicinais). A cobertura rodoviária do Brasil é distribuída de forma irregular; na região Amazônica, há estradas muito escassas, enquanto no Centro-Sul tem muitos quilômetros delas. O estado de Minas Gerais possui a maior malha rodoviária do Brasil, com 264 mil quilômetros; em seguida, vem o estado do Paraná (261 mil). A construção das primeiras estradas de rodagem e pavimentadas surgiu em regiões mais populosas (no Centro- Sul), antes do governo Juscelino Kubitscheck, no caso das rodovias Anchieta e Pres. Dutra. Na Amazônia, a implantação de rodovias começou após anos 1950, depois do mesmo governo. Mais informações sobre estradas de rodagem do espaço geográfico brasileiro vejam no capítulo Brasil — o retrato dos últimos 50 anos mais 4 do governo Lula (evolução geográfica política, social e econômica). Na coluna Brasil moderno (Primeiro Mundo), temos as estradas de rodagens com praças de pedágio (concedi- das pela iniciativa privada), principalmente no estado de São Paulo, onde há mais concessões rodoviárias. Boa parte dessas concessões ocorre em estradas duplicadas, com mais ou igual de duas faixas do mesmo sentido de veículos, exemplos: a Via Dutra, a rodovia dos Imigrantes, Anhanguera, dos Bandeirantes, Castelo Branco, Regis Bittencourt, Fernão Dias, etc. A população que possui veículos automotores terá que desembolsar duplamente o pagamento de mesmos impostos (que deveria ser investido na manutenção de estradas) e também o do pedágio (estradas concedi- das). Do outro lado — Brasil arcaico (Terceiro Mundo) — há estradas esburacadas e inutilizáveis, e outras estruturas de engenharia precárias. A maior parte do tráfego de veículos pesados e de passeio circula em estradas asfaltadas. O problema do surgimento das crateras e dos buracos das rodovias é o excesso de peso dos veículos (principalmente as carretas), acima permitido, e os baixos investimentos de manutenção delas (má gestão da máquina pública). Por causa disso, diminua a vida útil das peças de veículos e dos pneus e aumenta gastos em consertos mecânicos. 12
  • 14. O transporte rodoviário é responsável pela movimentação de 58% de transportes de cargas e 95% de passa- geiros, no entanto não é recomendável ao país de grandes dimensões continentais e mais populoso. As fronteiras agrí- colas e outras localizações longe das estradas de ferro e vias de navegação fluvial utilizam ainda mais o modal rodoviá- rio, cujo valor do frete sai mais caro e o consumo de óleo diesel (derivado de petróleo) é bem maior. Transportes ferroviários e navegações fluviais Já o transporte ferroviário do país (com apenas 30.000 quilômetros existentes, atendendo em 8,5 milhões de quilômetros quadrados) participa com apenas de 25% de transportes de cargas, segundo os dados da ANTT 2005. Nos Estados Unidos e na Federação Russa, países que possuem maiores áreas territoriais que a nossa, a prioridade de trans- portes de carga fica em modal ferroviário: com 43% e 81% da participação, respectivamente. Com exceção das estradas de ferro Carajás e Vitória—Minas (operadas pela mineradora VALE), o transporte fer- roviário de passageiros praticamente não existem mais, quando o governo Fernando Henrique Cardoso concedeu as ferrovias à iniciativa privada, em 1996 a 1998. Porém nenhuma das concessionárias teve interesse de explorar o trans- porte de pessoas de longa distância, isso gerou muitos protestos da população. As ferrovias do território brasileiro possuem bitolas diferentes: métrica (1.000 milímetros), larga (1.600 milíme- tros) e mista ou dupla (métrica mais larga). As estradas de ferro de bitola métrica estão presentes em 19 estados. Já as de bitola larga se encontram existentes em ramais paulistas, antiga Central do Brasil, entre Itaqui a Carajás, Norte–Sul e Ferro Norte. Com exceção citada, a única ferrovia com bitola padrão (1.435 milímetros) é a Estrada de Ferro Amapá, que liga entre o município de Santana ao de Serra do Navio (no estado do Amapá). O transporte ferroviário é muito importante para atender a demanda do país ou da região densamente povoada e de grande área, quanto em mercadorias tanto em pessoas. Com a abertura parcial e total de estradas de rodagem e suas pavimentações no governo Juscelino Kubitscheck (1956—1961), a expansão das estradas de ferro deixou de ser investido e entrou em declínio, não atendendo mais necessidades nacionais, embora tenha criada a estatal RFFSA para manter o transporte de passageiros e de mercadorias. Para aumentar a participação de transporte de mercadorias sobre os trilhos e rios em mais de 60% do total, se- riam necessários 50.000 quilômetros de ferrovias para atender as produções agrícolas fora dessa malha (como estado do Mato Grosso e oeste da Bahia), em 2025, segundo o Plano Nacional de Logística e Transporte. Se possível, precisam construir mais eclusas e mais hidrovias. Mais detalhes sobre estradas de ferro vejam nos capítulos: Brasil — o retrato dos últimos 50 anos mais 4 do governo Lula (evolução geográfica política, social e econômica), e 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida e em seguida Transportes de cargas e de pessoas. O transporte hidroviário (feito por rios e lagos) tem uma importância alternativa em áreas da Amazônia, onde a maioria dos municípios não há ligações rodoviárias, notadamente os estados do Pará e do Amazonas. As hidrovias mais utilizadas do Brasil são Amazonas, Madeira, Tocantins, São Francisco, Paraná, Paraguai e Tietê. O Porto de Santos é o maior terminal portuário do Brasil e da América Latina. Criminalidade e segurança A origem da criminalidade — no lado Brasil arcaico (Terceiro Mundo) — não vem somente à falta de efetivo po- licial; ao contrário, vem das desigualdades sociais, da impunidade e do crescimento desordenado das cidades: falta de emprego, escolas e lazer para atender a demanda populacional. A taxa de homicídios do Brasil hoje é de 24 ocorrências por 100.000 habitantes, um dos índices mais altos do continente americano. A Argentina, os Estados Unidos e o Canadá possuem menos de 10 ocorrências por 100.000 habi- tantes, índice bem recomendável pela Organização das Nações Unidas. As causas do aumento de número de assassina- tos devem por conta do tráfico de drogas, o que pode causar o impacto da qualidade de vida da população local. Antes da Constituição de 1988 e dos meados dos anos 1990, a taxa de homicídios nunca ultrapassava dos 20 por 100.000 habitantes. Mais informações sobre como impedir a criminalidade vejam no capítulo: 12 motivos para tornar uma nação sustentável e com qualidade de vida desenvolvida e em seguida Cidadania e combate à criminalidade. Por que o Brasil e o restante da América Latina estão no mundo subdesenvolvido e os Estados Unidos e o Canadá estão no mundo desenvolvido? O Brasil e a maior parte do restante da América Latina estão no mundo subdesenvolvido (ou Terceiro Mundo), pois a principal causa foi pela colonização de exploração; enquanto os Estados Unidos e o Canadá estão no desenvolvido (ou Primeiro Mundo), pela colonização de povoamento. Mas o que significa esses dois tipos de colonização, no contexto da partilha do continente americano? A coloni- zação de exploração tinha o objetivo de ocupar e explorar as riquezas em antigas colônias portuguesas e espanholas, com utilização de trabalho escravo, e as levava para as metrópoles para lucrar e enriquecer. Já a colonização de povoa- mento tinha o objetivo de ocupar e enriquecer em antigas colônias inglesas e francesas, mas as riquezas não eram levadas para as metrópoles. Hoje, as características econômicas, sociais e espaciais mais interessantes da América Latina hoje, inclusive o Brasil, são:  Dependência econômica, científica e tecnológica dos países industrializados;  Desigualdades sociais mais graves (concentração de renda);  Mais dívida externa; 13
  • 15. Segunda revolução industrial (indústrias de base e manufatureiras) do Brasil, da Argentina e do Méxi- co;  Exportadores de minérios e produtos agrícolas na maioria dos países latino-americanos;  Baixo nível de escolaridade para a maioria da população;  Baixa qualificação da mão-de-obra. Já as características econômicas, sociais e espaciais dos Estados Unidos e do Canadá são:  Desigualdades moderadas (menos ricos e menos pobres, mas com imensa classe média);  Maiores potências econômicas e capitalistas;  Mais consumo;  Exportadores de produtos tecnológicos e científicos;  Elevado nível de escolaridade;  Excelente qualificação da mão-de-obra. 14
  • 16. Brasil — o retrato dos últimos 50 anos mais 4 do governo Lula (evolução geográfica política, social e econômica) Neste capítulo, temos as características mais importantes de evolução geográfica política, social e econômica do Brasil no decorrer dos 50 anos e mais 4 anos do segundo mandato do governo Luiz Inácio “Lula” da Silva. Para facilitar o retrato da evolução dessas características, foram divididos em cinco períodos:  1956—1964: governos populistas (Juscelino Kubitschek e João Goulart)  1964—1985: regime militar  1985—1994: governos civis  1995—2002: governo Fernando Henrique Cardoso  2003—2010: governo Lula 1956—1964  O governo Juscelino Kubitschek (JK) constrói e abre mais estradas de rodagem, com ou sem pavimentação, trazendo mais desenvolvimento econômico e indústrias automobilísticas (Ford, Volkswagen). Exemplos: rodovia Belém—Brasília (BR-010) e Brasília—Acre (antiga BR-029, futuramente BR-364). Esse progresso custou caro ao país, com aumento da dívida externa e da inflação, principalmente sobre os pobres.  Brasília, a nova capital federal do Brasil, é inaugurada em 1960. Sua construção ocorreu em 1956, início do go- verno JK, com a mão-de-obra dos quatro cantos do território brasileiro, sobretudo os nordestinos.  O Território Federal do Guaporé transforma-se em Território Federal de Rondônia, em 1956, pelo governo JK.  É criada a empresa estatal Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), em 1957, pelo governo JK. Essa empresa tem objetivo de unir 7 em cada 10 quilômetros de estradas de ferro do território nacional. O transporte ferroviário de mercadorias e passageiros mantem em funcionamento com a estatal.  Em 1958, a seleção brasileira consegue o primeiro título de campeonato da Copa do Mundo de futebol, na Sué- cia.  É criada a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), em 1959, pelo governo JK.  O Território Federal do Acre transforma-se em estado do Acre, em 1962, pelo governo João Goulart. No mesmo ano, o Território Federal de Rio Branco transforma-se em Território Federal de Roraima.  Em 1962, Brasil é bicampeão da Copa do Mundo de futebol, no Chile.  Em março de 1963, acontece a 4ª edição dos Jogos Pan-americanos na cidade de São Paulo, primeira vez no território brasileiro, tendo 21 delegações (países) do continente americano. 1964—1985  É criada a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966, pelo governo Castelo Bran- co. Ela substitui pela antiga Superintendência de Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), criada pelo governo Getúlio Vargas (1951—1954).  É criada a Zona Franca de Manaus, em 1967, pelo governo Castelo Branco.  É implantado o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), em 1967, com objetivo de proporcionar a al- fabetização de jovens e adultos.  Em 1970, Brasil é três vezes campeão da Copa do Mundo de futebol, no México — primeira vez, na TV, pela transmissão ao vivo e ainda imagens preto e branco.  Surge o milagre econômico, quando a economia do Brasil cresce em média 10% ao ano. Embora o crescimento econômico esteja nas alturas e os indicadores econômicos bem melhores, aumenta a concentração de renda, deixando ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.  É criada a empresa estatal Ferrovia Paulista Sociedade Anônima (FEPASA), em 1971. Essa empresa tem objeti- vo de unificar a administração dos 5 mil quilômetros de ferrovias do estado de São Paulo, mantendo o serviço de trens aos passageiros para atender em áreas densamente povoadas, transportes de mercadorias e suas li- nhas eletrificadas.  Em 1972, inicia a implantação e transmissão da TV em cores.  Com a crise do petróleo de 1973, o milagre econômico entra em declínio.  A ponte Rio—Niterói é inaugurada, em 1974, pelo governo Emílio Médici. Ela faz uma ligação entre duas cida- des da região metropolitana do Rio de Janeiro sobre Baía de Guanabara, construída em 1969.  É criado o Programa Nacional do Álcool (PROALCOOL), com parceria da Petrobras e Ministério de Minas e Ener- gia. Esse combustível renovável é feito pela base da cana-de-açúcar com a mistura da gasolina.  Começa a expansão e a construção de estradas da Amazônia, com objetivo de ampliar a ocupação dessa regi- ão. Somente a Transamazônica (BR-230) e a rodovia Porto Velho—Manaus (BR-319) estão concluídas, mas in- completas e abandonadas pelas causas: conflitos de terra e desmatamentos.  “Amazônia: integrar para não entregar” tem a finalidade de integrar a região amazônica aos brasileiros e não entregá-la aos estrangeiros.  Os estados do Rio de Janeiro e de Guanabara se incorporam e formam o único estado do Rio de Janeiro, em 1975.  A Linha Norte—Sul do metrô de São Paulo (futuramente Linha 1 Azul) é inaugurada, em 1974/1975, pelo go- verno Emílio Médici, com 112 anos de atraso em relação ao primeiro metrô de Londres (Reino Unido). 15
  • 17. A rodovia dos Imigrantes (SP-160) é inaugurada em 1976, tendo sua construção iniciada em 1974. Apenas a pista ascendente (do litoral à capital paulista) é concluída. Essa ligação rodoviária está entre a Praia Grande (na Baixada Santista) e a cidade de São Paulo, e tem como objetivo de desafogar o tráfego saturado da rodovia Anchieta (SP-150).  É criado o Estado de Mato Grosso do Sul, em 1977, desmembrando ao antigo Estado de Mato Grosso.  A rodovia dos Bandeirantes (SP-348) é inaugurada em 1978, ao lado da rodovia Anhanguera (SP-330). Essa li- gação está entre a capital paulista e a cidade de Campinas, e tem objetivo de desafogar o tráfego saturado da rodovia Anhanguera.  A primeira linha do metrô do Rio de Janeiro é inaugurada em 1979.  Após anos 1980, começa a construção e a inauguração do Complexo Nuclear, em Angra dos Reis (estado do Rio de Janeiro).  O Território Federal de Rondônia transforma-se em estado de Rondônia, em 1981, pelo governo João Figueire- do.  A usina hidrelétrica de Itaipu, no rio Paraná, é inaugurada comercialmente em 1984, pelos governos de dois pa- íses (Brasil e Paraguai), tendo sua construção entre 1975 a 1982. Essa hidrelétrica inundou o famoso natural Salto de Sete Quedas, em 1982.  A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), subsidiária da RFFSA, é criada pelo governo brasileiro, em 1984. 1985—1994  A estrada de ferro Carajás é inaugurada em 1985 e operada pela Companhia Vale do Rio Doce. Esse ramal liga entre o porto de Itaqui (na ilha de São Luís, do Maranhão) e o município de Parauapebas (do Pará). Além do transporte de cargas, principalmente minério de ferro, também atendem a população local e os visitantes.  A primeira linha do metrô de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) é inaugurada em 1985. No mesmo ano, é inau- gurada a primeira linha do metrô de Recife (Pernambuco).  Em 1986, no governo Sarney, é implantado o Plano Cruzado: um cruzado é equivalente a mil cruzeiros (CZ$ 1,00 = CR$ 1.000,00), com congelamento de preços e salários.  A primeira linha do metrô de Belo Horizonte (Minas Gerais) é inaugurada comercialmente em 1986.  As obras da ferrovia Norte—Sul são iniciadas em 1987, pelo governo Sarney. O traçado, no projeto, ligará inici- almente da cidade de Belém (capital do Pará) ao sul do Brasil.  Em 1988, ano da nova Constituição, os Territórios Federais do Amapá e de Roraima transformam-se em esta- dos. No mesmo ano, o arquipélago Fernando de Noronha (sigla FN) deixa de ser Território Federal e incorpora ao estado de Pernambuco; e o estado de Tocantins é criado, desmembrando ao antigo estado de Goiás.  É implantado o Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988, pelo governo Sarney.  Em 1989, a moeda cruzado novo substitui o cruzado “antigo”: um cruzado novo é equivalente a mil cruzados (NCZ$ 1,00 = CZ$ 1.000,00).  A moeda cruzado novo deixa de existir e restabelece o cruzeiro, em 1990, pelo governo Fernando Collor.  Em 1990, é inaugurada a cidade de Palmas, capital do estado de Tocantins.  A primeira linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Campinas (estado de São Paulo) é construída em 1990 e inaugurada em 1991.  Ocorre a abertura econômica, no governo Collor, com objetivo de ampliar a concorrência dos produtos impor- tados com os nacionais. Porém, aumenta a quantidade de desempregados e empresas nacionais estão à falên- cia por causa de redução das alíquotas de importação.  Em 1991, Collor abre o programa de privatizações, no entanto surgem muitos protestos de trabalhadores con- tra essa prática do governo. A USIMINAS (Usinas Siderúrgicas do estado de Minas Gerais) é a primeira estatal a pertencer à iniciativa privada.  Fernando Collor é afastado da presidência, pelos motivos de denúncias de corrupção, em 1992. O Itamar Fran- co toma o presidente da República, no mesmo ano.  A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) é criada pelo governo paulista, em 1992, operando as seis linhas existentes de trens urbanos na região metropolitana de São Paulo, sendo duas da FEPASA e quatro da RFFSA e depois da CBTU.  Em 1994, no governo Itamar Franco, é implantado o Plano Real: um real é equivalente a 2.750 cruzeiros reais (R$ 1,00 = CR$ 2.750,00). Essa nova moeda tem objetivo de controlar a inflação (chegando quase ao zero) e a maioria da população é beneficiada.  Brasil consegue quarto título de campeonato e vence contra a Itália, na Copa do Mundo de futebol, nos Estados Unidos, em 1994. 1995—2002  O governo Fernando Henrique Cardoso avança o programa de privatizações das empresas estatais, tais como a Light S.A. (eletricidade, em 1996), a Companhia Vale do Rio Doce (mineração, em 1997) e a TELEBRÁS e a EMBRATEL (telecomunicações, em 1998). Entretanto, mais protestos de funcionários contra as privatizações e o neoliberalismo. O motivo desse contra é aumento do número de desempregados.  Em 1995, ocorre a desativação do VLT da cidade de Campinas. As causas disso são: estações construídas longe dos bairros mais populosos, do centro da cidade e da integração com ônibus; reutilização da antiga Estrada de Ferro Sorocabana; e baixo número de passageiros. A obra saiu barato, mas o uso do VLT saiu caro e pouco re- sultado. 16
  • 18. A partir de 1995 e 1997, começa as concessões de rodovias federais para a iniciativa privada. Exemplos: Via Dutra (BR-116), da ponte Rio—Niterói, trechos da BR-277, etc.  Em 1996, começa o programa Brasil em Ação, com objetivo de induzir novos investimentos produtivos e reduzir desigualdades regionais e sociais. O valor dos investimentos em áreas de infraestrutura e assistência social é da ordem de 70 bilhões de reais dos governos, das empresas estatais e privadas e dos recursos externos (Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento).  Começa a concessão de ferrovias da estatal RFFSA, entre 1996 a 1998. A FEPASA é incorporada à RFFSA e, mais tarde, concedida à iniciativa privada, em 1998, pelo governo paulista Mário Covas. Por causa disso, o transporte de passageiros chega ao fim (desinteressada pelas empresas particulares) e gera muitos protestos populares contra o fim desse serviço e as concessões.  Em 1997, ocorre o fim do monopólio da exploração e da produção de petróleo. Antes, a estatal Petrobras (Pe- tróleo Brasileiro) era o único produtor dessa fonte de energia.  É implantado o programa Bolsa Escola, com objetivo de receber o auxílio às famílias que vivem na linha pobre- za. Para a família continuar nesse programa, há obrigações: as crianças e os adolescentes têm que frequentar em escolas e receber o atendimento médico atualizado, caso contrário é cancelado o benefício do governo.  A partir de 1998, começa as concessões de rodovias estaduais paulistas mais importantes para a iniciativa pri- vada. Exemplos dessas concessões: ECOVIAS (rodovias dos Imigrantes e Anchieta), CCR VIAOESTE (Castelo Branco e Raposo Tavares), CCR AUTOBAN (Anhanguera e Bandeirantes), SPVIAS (Castelo Branco, Raposo Ta- vares e estradas secundárias), etc. Antes de conceder a empresa particular, os pedágios das rodovias paulistas operavam pela estatal Desenvolvimento Rodoviário Sociedade Anônima (DERSA).  Em 1998, é criada a SUPERVIA, concessionária privada de trens urbanos da região metropolitana do Rio de Ja- neiro, com objetivo de reestruturar e melhorar esse serviço à população. Antes, a RFFSA e a CBTU atendiam a população do Rio por trens urbanos.  Em 1999, entra em operação o gasoduto Bolívia—Brasil, cortando os estados do Centro-Sul do Brasil.  Em 2001, ocorre a crise energética em várias partes do território brasileiro. Atividades industriais e comerciais são as mais prejudicadas dessa crise.  A primeira linha do metrô de Brasília é inaugurada comercialmente em 2001, pelo governo do Distrito Federal.  Em 2002, a pista descendente (da capital paulista ao litoral) da rodovia dos Imigrantes é inaugurada, tendo sua construção iniciada em 1998, pela concessionária ECOVIAS e pelo governo paulista. Essa segunda pista exigiu apenas 400 mil metros quadrados desmatados da Mata Atlântica, 40 vezes menos que a construção da pista ascendente (16 milhões de metros quadrados).  Brasil consegue quinto título de campeonato, na Copa do Mundo de futebol, na Coreia do Sul e no Japão, em 2002. 2003—2010  É implantado o programa Bolsa Família, tendo os mesmos objetivos do programa Bolsa Escola.  Em 2003, começa o programa Luz para Todos com objetivo de acabar a exclusão elétrica do país e levar a ele- tricidade aos moradores das zonas rurais, sem custo de instalação. Além disso, ajuda a reduzir o intenso êxodo rural.  Em 2004, é implantado o PROUNI (Programa Universidade para Todos) com objetivo de levar os jovens de bai- xa renda (concluintes das escolas públicas ou escolas privadas, na condição de ser bolsista integral) a estuda- rem nas faculdades privadas. Para ser bolsista do PROUNI, é necessário que o jovem não seja portador do di- ploma do ensino superior, a renda familiar não exceda em 3 salários mínimos. Há a isenção de impostos aos estabelecimentos de ensino superior que participarem do programa.  O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é criado em 2007, com investimentos de mais 500 bilhões de reais nas áreas de infraestrutura logística, energética e social, em quatro anos. A origem desse dinheiro vem do governo federal e contrapartidas dos governos estaduais e municipais, das empresas estatais e privadas.  Em julho de 2007, acontece os Jogos Pan-americanos, na cidade do Rio de Janeiro. É a segunda vez que o Bra- sil entra nessa edição; são 42 delegações do continente americano.  A partir de 2008, começam as concessões dos trechos da BR-101, BR-116 e BR-381 (rodovia Fernão Dias) para a iniciativa privada.  A partir de 2008, começa a 2ª etapa de concessões de rodovias estaduais paulistas para a iniciativa privada. Exemplos: ECOPISTAS (rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto), CCR RODOANEL (trecho oeste do Rodoanel Mário Covas), ROTA DAS BANDEIRAS (Dom Pedro I), SPMAR (trecho sul do Rodoanel Mário Covas), etc. Antes, elas foram construídas e operavam pelo DERSA.  Em 2008, começa as obras das duas hidrelétricas do rio Madeira: Santo Antônio e Jirau, ambas no município de Porto Velho (Rondônia). 17
  • 19. Vamos pensar um pouco das imagens Quase todas as imagens seguintes e mais importantes possuem e obedecem à licença livre (da Creative Com- mons e do Domínio Público); algumas que possuem a licença “Todos os direitos reservados” foram autorizadas pelos respectivos usuários do site de compartilhamento de imagens Flickr (da Yahoo!). Foram escolhidas as imagens que com- binam e encontram nesta publicação. Cada fotografia possui a fonte de origem (nome do site ou da publicação e usuário), alguns casos podem ocor- rer à mudança do endereço da Web ou da licença de uso ou a remoção do arquivo de usuário. Por isso, as imagens foram pesquisadas entre junho a setembro de 2011, antes do fechamento desta publicação. A licença livre significa que o arquivo pode ser copiado, compartilhado e criar obras derivadas, sem precisar autorização do responsável, desde que cite a fonte de origem. FAVELA DA ROCINHA E CONDOMÍNIOS DE SÃO CONRADO A Favela da Rocinha é a maior favela do Brasil, localizada na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro; ela surgiu pela chegada dos migrantes nordestinos em busca de melhores condições de vida, nos anos 1950. No segundo plano da imagem acima, se encontram os condomínios residenciais de alto padrão e os hotéis de São Conrado. A favela ao lado dos condomínios marca uma desigualdade espacial e social do país e outros países em desenvolvimento. Fonte: http://www.flickr.com/photos/kj-an/2359555673/ (fotografado em 2008, pelo usuário KELVIN JONES). 18
  • 20. HIDRELÉTRICA DE ITAIPU A Usina Hidrelétrica de Itaipu, no rio Paraná, foi construída em 1975 e inaugurada em 1982 pelos governos brasileiro e paraguaio. A geração de energia dessa usina é de 14.000 megawatts e sua área inundada é de mais de 1.300 quilôme- tros quadrados. Está localizada próximo ao município de Foz do Iguaçu (Paraná) e à Cuidad Del Este (Paraguai), altura da ponte de Amizade. A hidrelétrica tem uma vantagem: energia limpa e barata. Porém, há uma desvantagem: formação de áreas alagadas; os rios de planícies têm hidrelétricas com maiores alagações, já os de planalto e com declividade maior possuem meno- res áreas inundadas. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:ItaipuAerea2AAL.jpg?uselang=pt (fotografado em 2005). 19
  • 21. RODOVIA DOS IMIGRANTES Essa ligação rodoviária está entre a capital paulista e o município de Praia Grande (na Baixada Santista), passando a Serra do Mar (onde ainda resta a Mata Atlântica). Foi inaugurada em 1976 a pista ascendente; mais tarde, em 2002, a pista descendente. Hoje, essa rodovia, junto com a rodovia Anchieta, foi concedida à concessionária ECOVIAS, desde 1998. A construção da primeira pista exigia 16 milhões de metros quadrados desmatados, já a da segunda pista desmatou apenas 400 mil metros quadrados (com túneis longos e tecnologias utilizadas da obra). É uma rodovia com praças de pedágio, desde primeira inauguração. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rodovia_dos_Imigrantes_1.jpg?uselang=pt (fotografado em 2005, pelo usuário OS2WARP). 20
  • 22. FLORESTA DA TIJUCA É a terceira maior floresta urbana do Brasil, localizada na cidade do Rio de Janeiro. Possui a área de mais de 3.000 hectares. Nela, é formada pela Mata Atlântica secundária e sua fauna e flora, e serve em áreas de lazer. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:FlorestaTijucaRJ.jpg?uselang=pt (fotografado em 2007 e utilizado pelo usuário ABRIVIO). 21
  • 23. CATARATAS DO IGUAÇU As cataratas do Iguaçu, do rio do mesmo nome, estão localizadas na fronteira entre o Brasil (município de Foz do Igua- çu, Paraná) e a Argentina. O número de quedas d’águas pode chegar quase 300. É uma das atrações turísticas naturais mais visitadas do Brasil. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Foz_de_Igua%C3%A7u_27_Panorama_Nov_2005.jpg?uselang=pt (foto- grafado em 2005, pelo usuário MARIORDO). 22
  • 24. SALTO DE SETE QUEDAS Também conhecido como Salto Guaíra foi maior cachoeira do mundo em volume de água, localizada entre Brasil e Para- guai, do rio Paraná. Essa atração turística foi inundada pela formação do lago da Hidrelétrica de Itaipu, em 1982. Era uma das belezas naturais mais visitadas por turistas estrangeiros, não somente os brasileiros e os paraguaios. Seria possível rever essa paisagem, se o nível do lago da barragem do Itapu fosse mais baixo (menos de 200 metros de profundidade). Fonte: http://www.flickr.com/photos/caminhos_da_patagonia/4106181529 (fotografado em 1978 e digitalizado e carre- gado em 2009, pelo usuário MÁRIO CESAR MENDONÇA GOMES). 23
  • 25. ENCONTRO DAS ÁGUAS DO RIO NEGRO COM AMAZONAS—SOLIMÕES Essa beleza natural está localizada próxima à cidade de Manaus (Amazonas). As águas barrentas e claras representam o rio Solimões, devido à quantidade de sedimentos. Já as águas de cor escura são o rio Negro, devido ao nível de pH baixo. A formação de dois rios passa a se chamar do rio Amazonas. Esse fenômeno ocorre em densidade e temperatura diferentes, os dois rios nunca se misturam. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Manaus_Encontro_das_aguas_10_2006_103_8x6.jpg?uselang=pt (foto- grafado pelo usuário MARIORDO, em 2006). 24
  • 26. OURO PRETO O município de Ouro Preto está localizado no estado de Minas Gerais e o primeiro a entrar na lista de patrimônios cultu- rais da UNESCO. Trata-se maior museu a céu aberto. Nele, encontram-se casarões, residências e igrejas construídas pelos portugueses (no Brasil Colônia). Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vista_de_Ouro_Preto.jpg?uselang=pt (fotografado em 2009, pelo usuário ADRIANO3000). 25
  • 27. PANTANAL MATO-GROSSENSE Pantanal está localizado no oeste dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mais dois países vizinhos: Paraguai e Bolívia. A vegetação do Pantanal é maior planície alagada do mundo cujo rio principal é Paraguai. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pantanal2.jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2006, no site http://www.world66.com). 26
  • 28. TEATRO DO AMAZONAS É um patrimônio cultural arquitetônico da cidade de Manaus (estado do Amazonas). Foi inaugurado em 1896, no auge do primeiro ciclo econômico da Borracha da Amazônia. Hoje, é administrado pelo Governo do Estado do Amazonas, através da Secretaria de Cultura. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Teatro_amazonas.jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2005, pelo usuário PONTANEGRA). 27
  • 29. ESTAÇÃO DA LUZ É uma estação ferroviária da cidade de São Paulo, servindo como a transferência gratuita de linhas da CPTM (7 — Rubi; 10 — Turquesa; e 11 — Coral), principalmente o Expresso Turístico, e Metrô (Linha 1 — Azul). Também funcionavam os trens de passageiros da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, operada pela RFFSA, até anos 1990. Foi construída pelos ingleses e inaugurada em 1867, para sediar a antiga empresa São Paulo Railway e depois Estrada de Ferro Santos—Jundiaí. Hoje, abriga também o Museu de Língua Portuguesa. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Esta%C3%A7%C3%A3o_da_Luz-edit-01.jpg?uselang=pt (fotografado em 2007, pelo usuário CRALIZE). 28
  • 30. ESTAÇÃO PARANAPIACABA Está localizada no distrito de Paranapiacaba, no município de Santo André (Grande São Paulo), onde passa o ramal fer- roviário entre Santos a Jundiaí. Hoje, é uma das atrações turísticas do Expresso Turístico, operado pela estatal CPTM. Ela foi construída pelos ingleses, da antiga São Paulo Railway, durante a construção da ferrovia, no final do século XIX. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:P%C3%A1tio_Ferrovi%C3%A1rio.jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2005, pelo usuário OS2WARP). 29
  • 31. TRENS DE PASSAGEIROS DA MINERADORA VALE S.A. Hoje, somente a Estrada de Ferro Vitória—Minas (na foto acima, município de Governador Valadares, em Minas) e a Estrada de Ferro Carajás operam ainda o transporte regular de passageiros, pela mineradora Vale S.A. (Companhia Vale do Rio Doce), com utilização de locomotivas diesel-elétricas. A Estrada de Ferro Vitória—Minas liga entre Belo Horizonte (Minas Gerais) a Vitória (Espírito Santo), com bitola métrica (1.000 milímetros), percorrendo pouco mais de 900 quilôme- tros. Já a de Carajás liga entre São Luís (Maranhão) a Parauapebas (Pará), com bitola larga (1.600 milímetros), percor- rendo quase 900 quilômetros. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:PIC_2112.JPG?uselang=pt (fotografado em 2008, pelo usuário RAFAWL). 30
  • 32. TRENS DE PASSAGEIROS DA FEPASA Depois a FEPASA de ser criada em 1971, pelo governo paulista, o serviço de transporte ferroviário de passageiros e de mercadorias e suas eletrificações foram mantidos. Os trens de passageiros do estado, a maioria com linha eletrificada, foi prioridade de atender em áreas mais populosas e povoadas, levando em conta os benefícios sustentáveis e sociais. Na imagem acima, mostra a locomotiva elétrica fabricada pela GE (General Electric) mais cinco carros de passageiros, da linha ferroviária bitola larga (1.600 milímetros), próxima à estação Jundiaí. Seria bom, se os trens de passageiros, as eletrificações e as empresas estatais (FEPASA e RFFSA) fossem reconstruídas e voltassem a funcionar, e acabassem as concessões (iniciativa privada) agora. Fonte: http://www.flickr.com/photos/39923705@N07/3996232933 (fotografado em 1997 e carregado em 2009, pelo usuário FERNANDO PICARELLI MARTINS). Essa imagem foi autorizada, por possuir a licença “Todos direitos reservados”. 31
  • 33. MALHA FERROVIÁRIA DA FEPASA (FINAL DOS ANOS 1980) O mapa acima mostra as linhas férreas (FEPASA e RFFSA) do estado de São Paulo. Na legenda, as linhas bem roxas são as ferrovias de bitola dupla (métrica e larga); as linhas de cor rosa, as ferrovias de bitola larga (1.600 milímetros); e as de cor vinho, as ferrovias de bitola métrica (1.000 milímetros). As linhas eletrificadas ocupam quase a metade da malha ferroviária da estatal paulista, que encontram em linhas de cores rosa e vinho com a linha preta. Os trens metropolita- nos da FEPASA (representado pela linha contínua com blocos de cores vinho e branco) se encontram na zona oeste da capital paulista. A linha fora de operação significa que os trens paulistas não estão mais circulando, representadas pela linha contínua branca com blocos. Já por último encontram-se as ferrovias operadas pela RFFSA (pela linha preta fina), em ramais: entre a cidade de São Paulo e a do Rio de Janeiro, Jundiaí a Santos, e Bauru ao estado de Mato Grosso do Sul. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mapa_-_Malha_Ferrovi%C3%A1ria_da_FEPASA_-_1987.jpg?uselang=pt- br (mapa criado em 1987 e carregado em 2009). 32
  • 34. TRENS DE PASSAGEIROS DA RFFSA Além da FEPASA, a estatal RFFSA também atendia ao transporte de passageiros; boa parte desse serviço ficava em áreas mais populosas e povoadas, principalmente o Centro-Sul do Brasil. Por exemplos: ligação ferroviária entre Bauru (São Paulo) a Corumbá (Mato Grosso do Sul), antiga Central do Brasil, entre Campinas (São Paulo) a Brasília. No anúncio acima do lado esquerdo, mostra a ferrovia que liga da capital paulista a Santos (na Baixada Santista) com trens de pas- sageiros (trem-húngaro) e catenária. Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/trens_sp_3/trem%20hungaro.htm (ano do anúncio indefinido). PANORAMA DE LINHAS FERROVIÁRIAS DE PASSAGEIROS (ANOS 1980) O mapa no lado direito mostra as linhas férreas de passageiros, operadas pelas estatais RFFSA e FEPASA, mais a Estra- da de Ferro Vitória–Minas, da Companhia Vale do Rio Doce (hoje Vale S.A.). As linhas de cor rosa representam os servi- ços ferroviários de primeira classe (executiva e luxo); já as linhas de cor azulada representam os de segunda classe (econômica e mais barato do que rodoviário e aéreo). Os ramais ferroviários oferecem ambas as classes, quanto a pri- meira tanto à segunda, ou classe única e serviços regulares ou eventuais (turístico). Como percebe no mapa, quase todas as ferrovias públicas de pessoas de longa distância e outras destinadas a ativida- des turísticas ficavam na região Centro-Sul do Brasil, pelo motivo de possuir áreas fortemente povoadas e municípios mais populosos. No nordeste brasileiro, somente os ramais Fortaleza a Crato (estado do Ceará) e Recife (Pernambuco) a Maceió (Alagoas) oferecem à população local e aos visitantes o transporte sobre os trilhos. Fonte da imagem ilustrativa: Veja edição 661. São Paulo: Abril, 6 de maio de 1981. Pág. 64. 33
  • 35. TRENS METROPOLITANOS Os trens de subúrbio têm objetivo de transportar os habitantes quem moram longe das áreas centrais, sem pegar trânsi- to e congestionamentos das grandes cidades e suas vizinhas. Por exemplos: Central do Brasil a outros municípios da Grande Rio de Janeiro e Linha 8 – Diamante (da CPTM, antiga Linha Oeste da FEPASA, na imagem do anúncio acima, que liga entre Estação Júlio Prestes a Itapevi). Fonte do anúncio: Veja edição 533. São Paulo: Abril, 22 de novembro de 1978. Págs. 168 e 169. 34
  • 36. VLT DE CAMPINAS Localizado no estado de São Paulo, esse sistema foi construído em 1990 e inaugurado em 1991, pelo governo paulista. Ele foi implantado na via da antiga Estrada de Ferro Sorocabana (da FEPASA), suas estações e catenárias foram constru- ídas, e sua conversão de bitola métrica à bitola larga (1.600 milímetros). Antes da desativação, somente oito estações estavam em funcionamento: Central, Barão de Itapura, Aurélia, Vila Teixeira, Parque Industrial (na imagem acima), Anhanguera, Pompeia e Campos Elíseos. O VLT de Campinas foi desativado em 1995, pelas seguintes causas: má localização das estações de integração com ônibus, longe dos bairros mais populosos, longe do centro da cidade, alto déficit de número de passageiros, etc. Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=380346 (fotografado em 1994 por ALLEN MORRISON e carre- gado em 2006 pelo usuário VINICUS). 35
  • 37. REDE INTEGRADA DE TRANSPORTE Curitiba é a primeira cidade do Brasil e do mundo a implantar transporte coletivo alternativo e mais barato que construir o metrô, em 1979, chamado de BRT (Trânsito Rápido de Ônibus). É pioneiro da tarifa única integrada e da acessibilidade universal. Na imagem acima, há dois ônibus biarticulados e duas paradas, em forma de tubos de vidro com catracas (roletas), onde têm a entrada e a saída de passageiros. Ela foi construída para resolver problemas de trânsito e de transporte coletivo da capital do estado do Paraná. Na ima- gem abaixo, mostra uma planta da Rede Integrada de Transporte. Fonte da imagem acima: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Curitiba_04_2006_06_RIT.jpg?uselang=pt (fotografa- do em 2006, pelo usuário MARIORDO). Fonte da planta: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Curitiba_PublicTransport.png?uselang=pt-br (criado e carrega- do em 2005, pelo usuário MAXIMILIAN DÖRRBECKER). 36
  • 38. TERMINAL DE PORTO DE SANTOS Está localizado no município de Santos, da Baixada Santista (estado de São Paulo). É o maior porto do Brasil e da Améri- ca Latina, em termos de quantidade de mercadorias embarcadas e desembarcadas. O porto de Santos recebe ligações rodoviárias (rodovia Anchieta e Imigrantes) e ferroviárias (FEPASA e RFFSA, hoje concedidas pela América Latina Logísti- ca e MRS Logística). Na imagem acima, mostra o terminal de carga e descarga de contêineres em dois navios ancora- dos. Fonte: http://www.flickr.com/photos/jorgebrazil/4346821459 (fotografado em 2010, pelo usuário JORGE ANDRADE). 37
  • 39. PRAIA DE COPACABANA Copacabana é um bairro nobre localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde mora a população de média e alta renda. O hotel mais famoso desse bairro é a Copacabana Palace Hotel. Além de Copacabana, os bairros da Zona Sul — como Ipanema, Leblon, São Conrado, Leme e Gávea — possuem o pa- drão de vida semelhante aos países europeus: IDH muito alto, tempo de escolaridade alto, saúde e serviços públicos de primeiro mundo, etc. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rio_de_janeiro_copacabana_beach_2010.JPG?uselang=pt-br (fotografa- do em 2010, pelo usuário CHENSIYUAN). 38
  • 40. PONTE RIO–NITERÓI Também conhecida como Ponte Pres. Costa e Silva, ela liga entre dois municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, passando na Baía de Guanabara. Foi construída em 1969 e inaugurada em 1974. Hoje, quem faz a manutenção e administração dessa ponte é a CCR PONTE S.A., desde 1995, e tem pedágio na entrada do município de Niterói, desde inauguração. Na imagem ao fundo, mostra a área portuária do Rio. Fonte: http://www.flickr.com/photos/8821710@N05/3248661239 (fotografado em 2007, pelo usuário ARTHUR BOPPRÉ). 39
  • 41. ZONA OESTE DA CIDADE DE SÃO PAULO Na zona oeste, encontram-se centros financeiros e empresariais ao lado direito do Rio Pinheiros e da Avenida Nações Unidas. Na imagem acima, mostra o bairro Brooklin e o trem da Linha 9 – Esmeralda (da CPTM), antiga Linha Sul da FEPASA e depois a Linha C da CPTM. São Paulo é o município mais populoso do Brasil, com mais de 11 milhões de habitantes. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklin_%C2%B9%C2%B2.jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2009, pelo usuário LUKAAZ - MARCELO). 40
  • 42. LENÇOIS MARANHENSES O Parque Nacional de Lençóis Maranhenses está localizado na porção nordeste do estado do Maranhão, nas margens do Rio Preguiças. Nele, abrange dunas e pequenas lagoas de água doce com área de mais de 155 mil hectares, bem pare- cido com o deserto. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lencois_Maranhenses_8.jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2008, pelo usuário VITOR 1234). 41
  • 43. BRASÍLIA É a capital administrativa da República Federativa do Brasil, localizada no Planalto Central. Ela foi construída e inaugura- da em 1960, pelo presidente Juscelino Kubitscheck, para substituir a antiga capital federal Rio de Janeiro. Na imagem acima, se encontram a Esplanada dos Ministérios (em dois lados) e o Congresso Nacional (no meio do Eixo Monumen- tal). Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Esplanada_dos_Minist%C3%A9rios,_Bras%C3%ADlia_DF_04_2006_(modificada ).jpg?uselang=pt-br (fotografado em 2006, pelo usuário MARIORDO; e modificado pelo usuário HEITOR CARVALHO JORGE). 42
  • 44. RIO SÃO FRANCISCO O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra (estado de Minas Gerais) e desagua no Oceano Atlântico (limite entre estados de Alagoas e Sergipe). Esse rio banha estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Embora passe no Sertão Nordestino, ele é um rio perene e possui hidrelétricas mais importantes, como Três Marias, Itaparica, Sobradinho e Paulo Afonso. Na imagem acima, mostra os cânions do Rio São Francisco no município de Delmiro Gou- veia, estado de Alagoas. Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Canions_do_Rio_S%C3%A3o_Francisco.JPG?uselang=pt (fotografado em 2005, pelo usuário DANILO PEREIRA). 43
  • 45. TRÊS MARIAS As Três Caixas d’Águas (Três Marias) estão localizadas na área central de Porto Velho (estado de Rondônia), hoje estão desativadas. Elas foram construídas e montadas durante a construção da Estrada de Ferro Madeira—Mamoré (1907— 1912), em kits dos EUA, e serviam para abastecer as residências dos funcionários da ferrovia. Fonte: http://www.flickr.com/photos/caiocesar89/6067351089 (fotografado em 2007, pelo próprio usuário Caio Cesar Silva Cruz). 44