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Inteligência Coletiva,
Redes Sociais, Inclusão
Digital e Web 2.0
Bruno Frank
Caio Fioravanti
Felipe Urbani
Gustavo Kawagushi
Lucas Lizano
Vitor Bazotti
Agenda
 Inteligência Coletiva
 Flexibilizando a
hierarquia
 Coordenando atividades
 CSCW
 Groupware
 Workflow
 CMS e LMS
 Redes Sociais
 Inclusão Digital
 CDI
 C.E.S.A.R
 Web e sua evolução
 Web 2.0
 Ferramentas Web 2.0
 Flexibilizando a hierarquia
 Coordenando atividades
Inteligência Coletiva
Thomas W. Malone
• Diretor Fundador do MIT Center for Collective
Intelligence
• Professor do MIT Sloan School of Management,
lecionando sobre design organizacional, tecnologia
da informação e liderança
• Sua pesquisa é focada em como o trabalho pode
ser organizado em novas maneiras que tirem
vantagem das possibilidades que a tecnologia da
informação traz.
Inteligência Coletiva - Definição
 O que é a Inteligência Coletiva?
 “Grupos de pessoas que fazem algo coletivo que parece ser
inteligente”.(Malone,Thomas W. 2010)
Com o
surgimento
da internet
Novas
formas de
Inteligência
Coletiva
Os “genes” da inteligência coletiva
QUEM?
Hierarquia
PORQUE?
Dinheiro
O Quê
Como
PorquêQuem
Objetivo
IncentivosPessoal
Estrutura/Processo
Grupo Amor Glória
Fonte: Malone, Thomas W.; Laubcher, Robert and Dellarocas; Chrysantos N., Mapping the
Genome of Collective Intelligence
Os “genes” da inteligência coletiva
 O que?
 Criação
 Decisão
Independente Dependente
Criação Coleção Colaboração
Decisão Decisão
Individual
Decisão em
grupo
Fonte: Malone, Thomas W.; Laubcher, Robert and Dellarocas; Chrysantos N., Mapping the
Genome of Collective Intelligence
Decisão
em
Grupo
Votação
Média
Consenso
Previsão de Mercado
Decisão
Individual Mercado
Redes Sociais
Os “genes” da inteligência coletiva
Dos genes ao genoma
O que Quem Por quê Como
Linux
Criação
Novos
modulos
de
software
Grupos Dinheiro
Amor
Glória
Colaboração
Decisão
Quais
módulos
serão
incluídos
na próxima
edição
Torvalds
e seus
“tenentes”
Amor
Glória
Hierarquia
Fonte: Malone, Thomas W.; Laubcher, Robert and Dellarocas; Chrysantos N., Mapping the
Genome of Collective Intelligence
 Diversas sequencias de genes podem ser combinados para formar
o genoma de inteligência coletiva das empresas.
De hierarquias corporativas a redes
Alguns sinais de uma tendência nova e muito diferente estão aparecendo. O tamanho
médio das empresas em muitos setores estão diminuindo. Uma forma de as empresas
encolherem é através da crescente terceirização.
Quando grandes empresas repassam trabalho a contratados, podem acabar
controlando fluxos de caixa cada vez maiores, mas exercem cada vez menos controle
direto sobre a real atividade da empresa.
Fonte: Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
De hierarquias corporativas a redes
• A diminuição dos custos de comunicação torna a
descentralização possível.
• Os anos 90 viram uma explosão das mídias um-para-muitos e
muitos-para-muitos na comunicação comercial: o e-mail, as
conferências telefônicas, a Web e assim por diante. Hoje, qualquer
um que tenha acesso à Internet pode encontrar, quase
imediatamente e muitas vezes sem custo, uma riqueza maior de
informações sobre muitos assuntos.
Tempo em horas Custo
Meio
Um
destinatário
Cem
destinatários
Um
destinatário
Cem
destinatários
Correio antes da ferrovia,
1840
252 260,3 $ 0,25 $ 107,17
Transporte ferroviário, 1850 48 56,3 $ 0,03 $ 85,17
Telégrafo, 1850 0,083 8,3 $ 7,50 $ 750,00
E-mail, 2000 ~ 0 ~ 0 ~ 0 ~ 0
Fonte: Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
Fatores que tornam a descentralização
desejável
Benefícios econômicos:
• Motivação
• Criatividade
• Flexibilidade
Uma noção de autonomia, onde as
pessoas tomam suas próprias decisões
sobre como fazer seu trabalho e dividir
seu tempo, faz parte da motivação
empreendedora, empregam mais energia,
esforço e criatividade no trabalho.
Sistemas descentralizados podem ser
muito mais flexíveis. Muitas mentes
podem pensar sobre o mesmo problema
de uma só vez.
Benefícios não econômicos:
A descentralização oferece satisfação
pessoal, além da econômica. Quando
as pessoas tem mais liberdade, seu
trabalho se torna mais interessante e
agradável, e elas se tornam mais
capazes de lidar com as várias
demandas que a vida lhes impõe.
Fonte: Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
Empresas com hierarquias flexíveis
Pequenas equipes
autônomas de
engenharia;
Proporciona plena
liberdade às equipes;
Web logs, ou blogs, para
melhorar a troca de
informações.
Decisões operacionais são
delegadas aos parceiros e aos
consultores que gerenciam
projetos;
Decidem por si próprios que
tipo de projeto farão, que
clientes devem procurar e
como executar suas
atribuições;
Altos gerentes se concentram
na avaliação e na recompensa
das pessoas que o
desempenham;
Solicitando opiniões sobre
candidatos a promoção;
A empresa se adapta
rapidamente a mudança de
mercado.
Dificuldade em expandir o negócio
de conceder crédito flexível;
Os bancos envolvidos eram
concorrentes;
Foi adotado uma democracia inter-
organizacional;
A corporação foi chamada de Visa
International, com o objetivo de
estabelecer padrões, programas de
marketing e infra-estrutura de
tecnologia.
Fonte: Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
 Coordenar envolve estabelecer três condições fundamentais:
• Capacidades: as pessoas precisam ser capazes de fazer aquilo que precisa ser
feito.
• Incentivos: Bons resultados exigem os inventivos certos, podendo ser financeiros,
status, reconhecimento, acesso à informação e a oportunidade de fazer novos
trabalhos.
• Conexões: A chave final para uma boa coordenação são as boas conexões entre
as atividades e as informações.
Coordenando atividades
Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
CSCW – Computer Supported
Cooperative Work
 CSCW é a área de pesquisa que estuda a utilização das
tecnologias de computação para auxiliar os trabalhos em grupo.
 Surgiu principalmente pelo fato de as organizações estarem
distribuídas em lugares distintos, dificultando que seus
profissionais trabalhassem com colegas distantes.
 Através de pesquisas sobre várias tecnologias, vem permitindo o
desenvolvimento de suportes que otimizam o trabalho em grupo.
Groupware
 Groupware são os sistemas baseados em tecnologias de
computação, para auxiliar o trabalho em grupo.
 Pessoas trabalhando juntas para que as atividades sejam
realizadas com sucesso em todas as partes do processo,
independente de quem as desenvolva (Cruz, 1998)
Workflow
 O objetivo da tecnologia Workflow é gerar requisitos de forma que
o processo desenvolvido por um grupo, na solução de um dado
problema, seja explicitado e permita aos membros do grupo uma
referência a qualquer momento (MOECKEL, 2000)
 Nas organizações, auxilia na especificação, execução,
monitoramento e coordenação do fluxo de trabalho.
CMS e LMS
 CMS – Sistema de Gerenciamento de
Conteúdo
 Sistema gestor de websites, que possibilita
que o conteúdo seja criado e gerido sem a
necessidade do conhecimento em
programação.
 Reduz custos de criação, contribuição e
manutenção de conteúdo.
 LMS – Sistema de gerenciamento de
aprendizado
 Sistema que integra um conjunto de
ferramentas responsável pela gestão de
cursos e treinamentos à distância.
 Um LMS não produz conteúdo, apenas
gerencia a publicação do conteúdo.
Aldeia Global
 O crescimento explosivo da computação e de redes de
comunicação, diminui distâncias geográficas e facilita troca de
informações;
 Comunidade virtual de vizinhos, livres de restrições geográficas;
 Apenas uma série de possíveis resultados; preferências podem
remodelar vizinhanças sociais, econômicas e intelectuais.
 Agentes com gosto por diversidade ou aleatoriedade, que superem
a disponível localmente, com maior número de acessos, levam à
ideia de Aldeia Global.
Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe,
E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
Balcanização
 Fronteiras geográficas são substituidas por fronteiras de interesses;
 Racionalidade limitada;
 Ferramentas de TI (agentes de busca, filtros e sistemas de
recomendação) que permitem a satisfação de preferências;
 Maior especialização, menor diversidade.
Modelagem
 Assumindo que, todos agentes são capazes e querem se
comunicar com todos os outros agentes.
Neste caso temos: µA=1 ; Sij=1 ; Dij=0
Sem a racionalidade limitada, C≥N, e então Pi=Pj=K. Assim
temos, ║Pi – Pj ║=0 resultando em Sij=1 e Dij=0.
Porém, M(t)={1,2...N}, ou seja adesão a novos grupos é a
população, sendo assim:
𝜇𝐴 =
1
𝑇
1
𝑇−1 𝑡∈{1,2..𝑇) 𝑠≠𝑡
| 𝑀 𝑡 ∩𝑀 𝑠 |²
𝑀 𝑡 | 𝑀 𝑠 |
= 0
 Portanto, não podemos descartar a existência da racionalidade
limitada.
Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe,
E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
Modelagem
 Para acessos sem restrição geográfica temos, A(t/N)≥C, logo, agentes
podem utilizar todos os canais para contatar seu tópico de preferência,
então seu perfil será: Pi=[0,0,..(C+1)kt,0,..,0].
Aumentando a capacidade de canais dos agentes para C+Δ, ao se
conectar com conhecimento do mesmo tipo o perfil se torna:
Pi=[0,0,..(C+Δ+1)kt,0,..,0].
Isto acontece similarmente para o outro agente da conexão
Pi=[0,0,..(C+Δ+1)ks,0,..,0 (s≠t).
Assim obtemos, Sij=0, µA’= µA, porém Dij entre eles acaba aumentando já
que foram adicionados canais.
 Indicando que mesmo aumentando a capacidade dos agentes as
comunidades continuam tão balcanizadas quanto antes.
Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe,
E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
Preferências vs. Acessos
 Afunilar preferências reduz a integração;
 A tecnologia cria opções, porém são as preferencias que controlam o
resultado;
 Especialização e fragmentação não são inevitáveis, gosto por
diversidade ou aleatoriedade (maiores dos que os disponíveis
localmente), com maior número de acessos diminui a balcanização;
 A preferência por diversidade leva a uma grande integração, enquanto
uma preferência por focar em tópicos leva a uma maior balcanização;
Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe,
E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
Especialização e estratificação
 Métodos de classificação, são atribuídos para diferenciar tópicos
iguais de diferentes comunidades.
 Estratificação feita nas comunidades ajuda na escolha dos agentes
de qual comunidade ele irá interagir.
 Estratificação pode levar a uma maior balcanização das
comunidades.
“I hate to sound
undemocratic, but if you’re
going to have valuable
discussion, you have to
limit it to people with
valuable knowledge. The
beginners can have their
beginner’s groups.”
(Chao, 1995).
Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe,
E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
Balcanização ou Aldeia Global?
 Mudanças em TI, afetam capacidade de selecionar, pesquisar e se
conectar com novos conhecimentos e comunidades.
 Racionalidade limitada se torna presente na interação virtual de
cada usuário;
 Busca por interação com as preferências tem maior foco do que
qualquer interação, e aliada com a busca de um conhecimento de
maior qualidade, causa maior fragmentação.
 Com a maior conectividade e melhora das ferramentas de filtro,
atualmente, a internet caminha para uma maior balcanização.
Redes Sociais
Inclusão Digital
• A inclusão digital não se resume à disponibilidade de computadores e de
telefones, mas à capacitação das pessoas para o uso efetivo dos recursos
tecnológicos;
• As tecnologias da informação e da comunicação (TICs) precisam se
tornar ferramentas que contribuam para o desenvolvimento social, intelectual,
econômico e político do cidadão
Fonte: O que as empresas podem fazer pela inclusão digital, 1ed. Instituto Ethos 2004
 Ser excluído digitalmente é não ter acesso à informações, tecnologias,
conhecimento...
 A exclusão digital é uma das muitas formas de manifestação da exclusão
Social
“Enquanto não houver políticas fortes de formação de redes e indicadores
socioeconômicos correspondentes, a presença de mais ou menos PCs no País
pode até causar algum alarme, sem que o caminho para superar o atraso seja
mesmo trilhado.” Gilson Schwartz - Diretor da Cidade do Conhecimento USP
Exclusão Digital
Fonte: O que as empresas podem fazer pela inclusão digital, 1ed. Instituto Ethos 2004
 10 a 14 anos : 24,3% (2005) / 63,6% (2011)
 Maiores que 50 anos: 7,3% (2005) / 18,4% (2011)
 Alunos de escolas públicas: 24,1% (2005) / 65,8% (2011)
 Mais usuários que ganham de 3 a 5 salários mínimos comparado aos que
ganham mais de 5 salários mínimos
Fonte: Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) divulgado pelo IBGE
Região 2005 2011
Sudeste 26,3% 54,2%
Centro - Oeste 23,4% 53,1%
Sul 25,6 50,1%
Norte 12% 35,4%
Nordeste 11,9% 34%
Entre 2005 e 2011 aumento 45,8 milhões de internautas (média
de 21 mil/dia)
100 milhões de internautas no Brasil (2013)
A Situação no Brasil
Como as empresas podem ajudar na inclusão digital?
 Disponibilização de computadores para uso;
 Doação de máquinas e equipamentos;
 Presença na comunidade;
 Política de capacitação;
 Voluntariado;
 Inclusão de pessoas com deficiência;
“Em países emergentes, a máquina do Estado é muito ineficiente.
As empresas têm outra visão operacional e política e podem dar o
exemplo.”
Silvio Meira – Professor da Universidade de Pernambuco
Inclusão Digital
Como avaliar se existe um acesso real à tecnologia?
A Bridges.org desenvolveu 12 critérios para tal avaliação:
1) Acesso Físico 7) Fatores Socioculturais
2) Adequação 8) Confiança
3) Preço Acessível 9) Estrutura Legal e Regulatória
4) Capacidade 10) Ambiente Econômico Local
5) Conteúdo Relevante 11) Ambiente Macroeconômico
6) Integração 12) Vontade Política
Inclusão Digital
Fonte: O que as empresas podem fazer pela inclusão digital, 1ed. Instituto Ethos 2004
CDI (Comitê para Democratização da Informática)
 Pioneiro na inclusão digital na América Latina, o CDI utiliza Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs) para transformar vidas e fortalecer
comunidades de baixa renda, penitenciárias, instituições psiquiátricas,
aldeias indígenas e ribeirinhas,etc.
 Metodologia dos 5 passos:
1) Leitura de Mundo
2) Problematização
3) Plano de Ação
4) Execução
5) Avaliação
Mais informações: cdi.org.br
Rodrigo Baggio – Fundador do CDI
Espaços de Inclusão
Digital:
780
Vidas impactadas
desde 1995:
1.54 milhão
Beneficiários diretos em
2012:
92.084
Educadores em 2012: 1.007
Países com presença
CDI:
12
Com 18 anos de história o CDI acumula números impactantes:
Mais informações: cdi.org.br
Empresa Pioneira no projeto “CDI na empresa”,
que leva conhecimentos das tecnologias da
informação e comunicação (TIC’s) para
excluídos digitais da empresa, terceirizados,
seus familiares e comunidades próximas.
“ Uma tarde vi uma senhora limpando um computador com muito cuidado,
medo até. Daí percebi que tínhamos na empresa um universo de excluídos,
trabalhando na limpeza, como jardineiro, como segurança”
Flávia Moraes – Gerente geral de Responsabilidade Social
Inclusão Digital
 C.E.S.A.R. (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) é um
centro privado de inovação que utiliza engenharia avançada em Tecnologias
da Informação e Comunicação (TICs) e oferece ao seus clientes soluções
para problemas complexos;
 Atua em empresas e indústrias de setores de telecomunicações,
eletroeletrônicos, automação comercial, financeira, mídia, energia, saúde e
agronegócios;
 Processo de Inovação C.E.S.A.R (PIC);
 Ganhador do Prêmio FINEP de Mais Inovadora Instituição de Ciência e
Tecnologia do Brasil (2004 e 2010).
Mais informações: cesar.org.br
Rene Silva Santos criou aos 11 anos o Jornal “Voz da Comunidade”
www.vozdascomunidades.com.br
www.renesilvasantos.blogspot.com.br
Inclusão Digital
A Web e sua evolução
 O surgimento da Web mudou e confundiu o jeito que
entendemos o mundo, principalmente com relação à
espaço, tempo, perfeição, interação social, conhecimento,
matéria e moral.
 A Web é um lugar ligado por links, assim como o mundo é
definido por sua geografia. Os links ligam pessoas de
mesmos interesses aos mesmos lugares.
 O tempo na Web é algo relativo. Nela, as conversas são
assíncronas. Podemos compartilhar nossas idéias e
opiniões com um grupo à milhares de quilômetros de
distância quase que instantaneamente.
 Mas diferentemente do mundo como conhecemos, que
segue os padrões da perfeição, a Web é um lugar
imperfeito; ao contrário, está em constante construção,
muitas vezes de maneira desordenada.
Referência: Weinberger, David. Small Pieces Loosely Joined: A Unified Theory
of the Web. New York: Basic, c2002. 223p
A Web e sua evolução
 É um espelho de nós mesmos, seres imperfeitos em constante
aperfeiçoamento.
 Somos seres sociais, necessitamos interagir e compartilhar e a
web trouxe um novo conceito nesse quesito, um novo espaço
social, no qual escolhemos habitar.
 Criada com o intuito de guardar informações e conteúdos, a Web
se apresenta agora como um acervo gigantesco de informações.
Nesse contexto, muitas pessoas que detém o conhecimento
dessas informações se transformam em novas autoridades,
elegidas por nós mesmos.
 É composta por bits, milhões de bits, e links que nos conectam e
tornam nossos interesses iguais ou diferentes.
Referência: Weinberger, David. Small Pieces Loosely Joined: A Unified Theory
of the Web. New York: Basic, c2002. 223p
A Web e sua evolução
 A Web interfere na nossa cultura, na economia e até na política e
no governo. A Web foi um lugar criado por nós, e que de certa
maneira está ligada mais à nossa alma, ao jeito que somos. A
importância da Web vai além da econômica, é também espiritual.
 Precisamos da Web, assim como ela precisa de nós. É uma
relação mútua, onde usamos a Web para nos aperfeiçoar e ela nos
usa para se aperfeiçoar; é uma reflexão de nós mesmos, mas sem
as limitações do mundo real.
Referência: Weinberger, David. Small Pieces Loosely Joined: A Unified Theory
of the Web. New York: Basic, c2002. 223p
A Web e sua evolução
Fonte:Rainie Lee; Wellman Barry; Networked: The new
social Operating system
Social networks
Social network
Web 2.0
 Oque é Web 2.0?
 O termo Web 2.0 é utilizado para descrever um conjunto de princípios e
práticas que estão presentes no modelo de negócios e padrão de
desenvolvimento de aplicações Web desenvolvidas após a “bolha da
internet”.
 O conceito surgiu em um brainstorming entre a O’Reilly e a MediaLive
International
Web 2.0 – A Web como Plataforma
 Utilizar a plataforma web para prestar serviços, não considerar a
web apenas um rede de computadores, onde podem ser
publicadas informações.
 A “Cauda longa” – Gerenciar os dados visando atingir toda rede e
não apenas o centro.
 Quanto mais pessoas utilizam o serviço, melhor ele fica!
O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the next
generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.
Web 2.0 - Aproveitando a Inteligência
Coletiva
 Aprimorar o serviço conforme comportamento e recomendações
do consumidor. Permitir ao usuário participar no desenvolvimento
do site.
 As contribuições dos usuários são a chave na era Web 2.0!
O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the next
generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.
Web 2.0 - Fim do Lançamento de
Softwares
 O software será entregue como serviço e não como produto.
 As operações passam a ser a “core compentencies” das
empresas.
 Os usuários passam a ser os co-desenvolvedores!
O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the next
generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.
Ferramentas Web 2.0 -Blogs
 RSS – A rede viva -Permite que alguém não apenas acesse uma
página, mas faça uma assinatura, sendo notificado cada vez que
haja mudanças na página
 Permalinks – Construiu pontes entre blogs, envolvendo conversas
em comunidades.
 Blogs capitalizam a inteligência coletiva, que é parte essencial da
Web 2.0
 “A blogsferea pode ser vista como um novo meio de comunicação
entre os usuários.
O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the next
generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.
Ferramentas Web 2.0
 VoiP
 Skype
 Conexão com a internet através do sistema baseado em voz
sobre IP (voiP)
 Permite Comunicação em tempo real, enviar arquivos e
conversar com várias pessoas através de uma conferência
 Napster
 Programa de compartilhamento de arquivos em rede P2P,
principalmente no compartilhamento de músicas em mp3. O
Napster permitia o download de qualquer música em formato
mp3 diretamente de um computador de um dos usuários de
maneira descentralizada.
Ferramentas Web 2.0 - Jornalismo
cidadão e wikis
 Jornalismo feito por cidadãos comuns,
sem qualquer formação jornalística.
 Os wikis são softwares colaborativos que
permitem a edição colaborativa de
documentos
Games Sociais
Referências
 Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
 Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of
electronic communities. M. Van Alstybe, E.Brynjolfsson – Management
Science, 2005
 Weinberger, David. Small pieces loosely joined: a unified theory of the web.
New York: Basic, c2002. 223 p.
 Cruz, R ; Gonçalves, B. ; Silva, C.A. ; Weingrill, C. ; Pachi, F. ; Silva, L. ;
Cozer, M.T.S. . O que as empresas podem fazer pela inclusão digital. 1.ed.
São Paulo: Instituto Ethos, 2004. v7.000. 110 p.
 O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the
next generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.
 Malone, Thomas W. ; Laubcher, Robert and Dellarocas ; Chrysantos N. .
Harnessing crowds: Mapping the genome of collective intelligence (February
3, 2009). MIT Sloan Research Paper No. 4732-09.
 Souza, Cleidson R.B. Groupware e CSCW: Conceitos Básicos. Universidade
Federal do Pará.
 MOECKEL, Alexandre. CSCW: conceitos e aplicações para concepção.
Curitiba: CEFET- PR, 2003. 35 p.
Referências
 Santos, José Paulo. CMS – Sistemas de Gestão de Conteúdo. Centro de
formação de associação das escolas de Matosinhos.
 Rainie Lee; Wellman Barry; Networked: The new social Operating system
 http://www.virtual.ufcg.edu.br/site/como-funciona acessado em
03.09.13 às 11:41
 http://www.efagundes.com/tecnologias/Gestao_do_ensino.htm
acessado em 03.09.13 às 11:41
 http://www.mcm-
swiss.net/index.php?option=com_content&view=article&id=74&Itemid=1
02&lang=pt acessado em 05.09.13 às 19:15
 http://www.ebizmba.com/articles/social-networking-websites acessado
em 05.09.13 às 20:25
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Inteligência Coletiva

  • 1. Inteligência Coletiva, Redes Sociais, Inclusão Digital e Web 2.0 Bruno Frank Caio Fioravanti Felipe Urbani Gustavo Kawagushi Lucas Lizano Vitor Bazotti
  • 2. Agenda  Inteligência Coletiva  Flexibilizando a hierarquia  Coordenando atividades  CSCW  Groupware  Workflow  CMS e LMS  Redes Sociais  Inclusão Digital  CDI  C.E.S.A.R  Web e sua evolução  Web 2.0  Ferramentas Web 2.0  Flexibilizando a hierarquia  Coordenando atividades
  • 3. Inteligência Coletiva Thomas W. Malone • Diretor Fundador do MIT Center for Collective Intelligence • Professor do MIT Sloan School of Management, lecionando sobre design organizacional, tecnologia da informação e liderança • Sua pesquisa é focada em como o trabalho pode ser organizado em novas maneiras que tirem vantagem das possibilidades que a tecnologia da informação traz.
  • 4. Inteligência Coletiva - Definição  O que é a Inteligência Coletiva?  “Grupos de pessoas que fazem algo coletivo que parece ser inteligente”.(Malone,Thomas W. 2010) Com o surgimento da internet Novas formas de Inteligência Coletiva
  • 5. Os “genes” da inteligência coletiva QUEM? Hierarquia PORQUE? Dinheiro O Quê Como PorquêQuem Objetivo IncentivosPessoal Estrutura/Processo Grupo Amor Glória Fonte: Malone, Thomas W.; Laubcher, Robert and Dellarocas; Chrysantos N., Mapping the Genome of Collective Intelligence
  • 6. Os “genes” da inteligência coletiva  O que?  Criação  Decisão Independente Dependente Criação Coleção Colaboração Decisão Decisão Individual Decisão em grupo Fonte: Malone, Thomas W.; Laubcher, Robert and Dellarocas; Chrysantos N., Mapping the Genome of Collective Intelligence
  • 7. Decisão em Grupo Votação Média Consenso Previsão de Mercado Decisão Individual Mercado Redes Sociais Os “genes” da inteligência coletiva
  • 8. Dos genes ao genoma O que Quem Por quê Como Linux Criação Novos modulos de software Grupos Dinheiro Amor Glória Colaboração Decisão Quais módulos serão incluídos na próxima edição Torvalds e seus “tenentes” Amor Glória Hierarquia Fonte: Malone, Thomas W.; Laubcher, Robert and Dellarocas; Chrysantos N., Mapping the Genome of Collective Intelligence  Diversas sequencias de genes podem ser combinados para formar o genoma de inteligência coletiva das empresas.
  • 9. De hierarquias corporativas a redes Alguns sinais de uma tendência nova e muito diferente estão aparecendo. O tamanho médio das empresas em muitos setores estão diminuindo. Uma forma de as empresas encolherem é através da crescente terceirização. Quando grandes empresas repassam trabalho a contratados, podem acabar controlando fluxos de caixa cada vez maiores, mas exercem cada vez menos controle direto sobre a real atividade da empresa. Fonte: Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
  • 10. De hierarquias corporativas a redes • A diminuição dos custos de comunicação torna a descentralização possível. • Os anos 90 viram uma explosão das mídias um-para-muitos e muitos-para-muitos na comunicação comercial: o e-mail, as conferências telefônicas, a Web e assim por diante. Hoje, qualquer um que tenha acesso à Internet pode encontrar, quase imediatamente e muitas vezes sem custo, uma riqueza maior de informações sobre muitos assuntos. Tempo em horas Custo Meio Um destinatário Cem destinatários Um destinatário Cem destinatários Correio antes da ferrovia, 1840 252 260,3 $ 0,25 $ 107,17 Transporte ferroviário, 1850 48 56,3 $ 0,03 $ 85,17 Telégrafo, 1850 0,083 8,3 $ 7,50 $ 750,00 E-mail, 2000 ~ 0 ~ 0 ~ 0 ~ 0 Fonte: Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
  • 11. Fatores que tornam a descentralização desejável Benefícios econômicos: • Motivação • Criatividade • Flexibilidade Uma noção de autonomia, onde as pessoas tomam suas próprias decisões sobre como fazer seu trabalho e dividir seu tempo, faz parte da motivação empreendedora, empregam mais energia, esforço e criatividade no trabalho. Sistemas descentralizados podem ser muito mais flexíveis. Muitas mentes podem pensar sobre o mesmo problema de uma só vez. Benefícios não econômicos: A descentralização oferece satisfação pessoal, além da econômica. Quando as pessoas tem mais liberdade, seu trabalho se torna mais interessante e agradável, e elas se tornam mais capazes de lidar com as várias demandas que a vida lhes impõe. Fonte: Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
  • 12. Empresas com hierarquias flexíveis Pequenas equipes autônomas de engenharia; Proporciona plena liberdade às equipes; Web logs, ou blogs, para melhorar a troca de informações. Decisões operacionais são delegadas aos parceiros e aos consultores que gerenciam projetos; Decidem por si próprios que tipo de projeto farão, que clientes devem procurar e como executar suas atribuições; Altos gerentes se concentram na avaliação e na recompensa das pessoas que o desempenham; Solicitando opiniões sobre candidatos a promoção; A empresa se adapta rapidamente a mudança de mercado. Dificuldade em expandir o negócio de conceder crédito flexível; Os bancos envolvidos eram concorrentes; Foi adotado uma democracia inter- organizacional; A corporação foi chamada de Visa International, com o objetivo de estabelecer padrões, programas de marketing e infra-estrutura de tecnologia. Fonte: Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
  • 13.  Coordenar envolve estabelecer três condições fundamentais: • Capacidades: as pessoas precisam ser capazes de fazer aquilo que precisa ser feito. • Incentivos: Bons resultados exigem os inventivos certos, podendo ser financeiros, status, reconhecimento, acesso à informação e a oportunidade de fazer novos trabalhos. • Conexões: A chave final para uma boa coordenação são as boas conexões entre as atividades e as informações. Coordenando atividades Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books
  • 14. CSCW – Computer Supported Cooperative Work  CSCW é a área de pesquisa que estuda a utilização das tecnologias de computação para auxiliar os trabalhos em grupo.  Surgiu principalmente pelo fato de as organizações estarem distribuídas em lugares distintos, dificultando que seus profissionais trabalhassem com colegas distantes.  Através de pesquisas sobre várias tecnologias, vem permitindo o desenvolvimento de suportes que otimizam o trabalho em grupo.
  • 15. Groupware  Groupware são os sistemas baseados em tecnologias de computação, para auxiliar o trabalho em grupo.  Pessoas trabalhando juntas para que as atividades sejam realizadas com sucesso em todas as partes do processo, independente de quem as desenvolva (Cruz, 1998)
  • 16. Workflow  O objetivo da tecnologia Workflow é gerar requisitos de forma que o processo desenvolvido por um grupo, na solução de um dado problema, seja explicitado e permita aos membros do grupo uma referência a qualquer momento (MOECKEL, 2000)  Nas organizações, auxilia na especificação, execução, monitoramento e coordenação do fluxo de trabalho.
  • 17. CMS e LMS  CMS – Sistema de Gerenciamento de Conteúdo  Sistema gestor de websites, que possibilita que o conteúdo seja criado e gerido sem a necessidade do conhecimento em programação.  Reduz custos de criação, contribuição e manutenção de conteúdo.  LMS – Sistema de gerenciamento de aprendizado  Sistema que integra um conjunto de ferramentas responsável pela gestão de cursos e treinamentos à distância.  Um LMS não produz conteúdo, apenas gerencia a publicação do conteúdo.
  • 18. Aldeia Global  O crescimento explosivo da computação e de redes de comunicação, diminui distâncias geográficas e facilita troca de informações;  Comunidade virtual de vizinhos, livres de restrições geográficas;  Apenas uma série de possíveis resultados; preferências podem remodelar vizinhanças sociais, econômicas e intelectuais.  Agentes com gosto por diversidade ou aleatoriedade, que superem a disponível localmente, com maior número de acessos, levam à ideia de Aldeia Global. Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe, E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
  • 19. Balcanização  Fronteiras geográficas são substituidas por fronteiras de interesses;  Racionalidade limitada;  Ferramentas de TI (agentes de busca, filtros e sistemas de recomendação) que permitem a satisfação de preferências;  Maior especialização, menor diversidade.
  • 20. Modelagem  Assumindo que, todos agentes são capazes e querem se comunicar com todos os outros agentes. Neste caso temos: µA=1 ; Sij=1 ; Dij=0 Sem a racionalidade limitada, C≥N, e então Pi=Pj=K. Assim temos, ║Pi – Pj ║=0 resultando em Sij=1 e Dij=0. Porém, M(t)={1,2...N}, ou seja adesão a novos grupos é a população, sendo assim: 𝜇𝐴 = 1 𝑇 1 𝑇−1 𝑡∈{1,2..𝑇) 𝑠≠𝑡 | 𝑀 𝑡 ∩𝑀 𝑠 |² 𝑀 𝑡 | 𝑀 𝑠 | = 0  Portanto, não podemos descartar a existência da racionalidade limitada. Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe, E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
  • 21. Modelagem  Para acessos sem restrição geográfica temos, A(t/N)≥C, logo, agentes podem utilizar todos os canais para contatar seu tópico de preferência, então seu perfil será: Pi=[0,0,..(C+1)kt,0,..,0]. Aumentando a capacidade de canais dos agentes para C+Δ, ao se conectar com conhecimento do mesmo tipo o perfil se torna: Pi=[0,0,..(C+Δ+1)kt,0,..,0]. Isto acontece similarmente para o outro agente da conexão Pi=[0,0,..(C+Δ+1)ks,0,..,0 (s≠t). Assim obtemos, Sij=0, µA’= µA, porém Dij entre eles acaba aumentando já que foram adicionados canais.  Indicando que mesmo aumentando a capacidade dos agentes as comunidades continuam tão balcanizadas quanto antes. Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe, E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
  • 22. Preferências vs. Acessos  Afunilar preferências reduz a integração;  A tecnologia cria opções, porém são as preferencias que controlam o resultado;  Especialização e fragmentação não são inevitáveis, gosto por diversidade ou aleatoriedade (maiores dos que os disponíveis localmente), com maior número de acessos diminui a balcanização;  A preferência por diversidade leva a uma grande integração, enquanto uma preferência por focar em tópicos leva a uma maior balcanização; Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe, E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
  • 23. Especialização e estratificação  Métodos de classificação, são atribuídos para diferenciar tópicos iguais de diferentes comunidades.  Estratificação feita nas comunidades ajuda na escolha dos agentes de qual comunidade ele irá interagir.  Estratificação pode levar a uma maior balcanização das comunidades. “I hate to sound undemocratic, but if you’re going to have valuable discussion, you have to limit it to people with valuable knowledge. The beginners can have their beginner’s groups.” (Chao, 1995). Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe, E.Brynjolfsson – Management Science, 2005
  • 24. Balcanização ou Aldeia Global?  Mudanças em TI, afetam capacidade de selecionar, pesquisar e se conectar com novos conhecimentos e comunidades.  Racionalidade limitada se torna presente na interação virtual de cada usuário;  Busca por interação com as preferências tem maior foco do que qualquer interação, e aliada com a busca de um conhecimento de maior qualidade, causa maior fragmentação.  Com a maior conectividade e melhora das ferramentas de filtro, atualmente, a internet caminha para uma maior balcanização.
  • 26. Inclusão Digital • A inclusão digital não se resume à disponibilidade de computadores e de telefones, mas à capacitação das pessoas para o uso efetivo dos recursos tecnológicos; • As tecnologias da informação e da comunicação (TICs) precisam se tornar ferramentas que contribuam para o desenvolvimento social, intelectual, econômico e político do cidadão Fonte: O que as empresas podem fazer pela inclusão digital, 1ed. Instituto Ethos 2004
  • 27.  Ser excluído digitalmente é não ter acesso à informações, tecnologias, conhecimento...  A exclusão digital é uma das muitas formas de manifestação da exclusão Social “Enquanto não houver políticas fortes de formação de redes e indicadores socioeconômicos correspondentes, a presença de mais ou menos PCs no País pode até causar algum alarme, sem que o caminho para superar o atraso seja mesmo trilhado.” Gilson Schwartz - Diretor da Cidade do Conhecimento USP Exclusão Digital Fonte: O que as empresas podem fazer pela inclusão digital, 1ed. Instituto Ethos 2004
  • 28.  10 a 14 anos : 24,3% (2005) / 63,6% (2011)  Maiores que 50 anos: 7,3% (2005) / 18,4% (2011)  Alunos de escolas públicas: 24,1% (2005) / 65,8% (2011)  Mais usuários que ganham de 3 a 5 salários mínimos comparado aos que ganham mais de 5 salários mínimos Fonte: Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) divulgado pelo IBGE Região 2005 2011 Sudeste 26,3% 54,2% Centro - Oeste 23,4% 53,1% Sul 25,6 50,1% Norte 12% 35,4% Nordeste 11,9% 34% Entre 2005 e 2011 aumento 45,8 milhões de internautas (média de 21 mil/dia) 100 milhões de internautas no Brasil (2013) A Situação no Brasil
  • 29. Como as empresas podem ajudar na inclusão digital?  Disponibilização de computadores para uso;  Doação de máquinas e equipamentos;  Presença na comunidade;  Política de capacitação;  Voluntariado;  Inclusão de pessoas com deficiência; “Em países emergentes, a máquina do Estado é muito ineficiente. As empresas têm outra visão operacional e política e podem dar o exemplo.” Silvio Meira – Professor da Universidade de Pernambuco Inclusão Digital
  • 30. Como avaliar se existe um acesso real à tecnologia? A Bridges.org desenvolveu 12 critérios para tal avaliação: 1) Acesso Físico 7) Fatores Socioculturais 2) Adequação 8) Confiança 3) Preço Acessível 9) Estrutura Legal e Regulatória 4) Capacidade 10) Ambiente Econômico Local 5) Conteúdo Relevante 11) Ambiente Macroeconômico 6) Integração 12) Vontade Política Inclusão Digital Fonte: O que as empresas podem fazer pela inclusão digital, 1ed. Instituto Ethos 2004
  • 31. CDI (Comitê para Democratização da Informática)  Pioneiro na inclusão digital na América Latina, o CDI utiliza Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para transformar vidas e fortalecer comunidades de baixa renda, penitenciárias, instituições psiquiátricas, aldeias indígenas e ribeirinhas,etc.  Metodologia dos 5 passos: 1) Leitura de Mundo 2) Problematização 3) Plano de Ação 4) Execução 5) Avaliação Mais informações: cdi.org.br Rodrigo Baggio – Fundador do CDI
  • 32. Espaços de Inclusão Digital: 780 Vidas impactadas desde 1995: 1.54 milhão Beneficiários diretos em 2012: 92.084 Educadores em 2012: 1.007 Países com presença CDI: 12 Com 18 anos de história o CDI acumula números impactantes: Mais informações: cdi.org.br
  • 33. Empresa Pioneira no projeto “CDI na empresa”, que leva conhecimentos das tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) para excluídos digitais da empresa, terceirizados, seus familiares e comunidades próximas. “ Uma tarde vi uma senhora limpando um computador com muito cuidado, medo até. Daí percebi que tínhamos na empresa um universo de excluídos, trabalhando na limpeza, como jardineiro, como segurança” Flávia Moraes – Gerente geral de Responsabilidade Social Inclusão Digital
  • 34.  C.E.S.A.R. (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) é um centro privado de inovação que utiliza engenharia avançada em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e oferece ao seus clientes soluções para problemas complexos;  Atua em empresas e indústrias de setores de telecomunicações, eletroeletrônicos, automação comercial, financeira, mídia, energia, saúde e agronegócios;  Processo de Inovação C.E.S.A.R (PIC);  Ganhador do Prêmio FINEP de Mais Inovadora Instituição de Ciência e Tecnologia do Brasil (2004 e 2010). Mais informações: cesar.org.br
  • 35. Rene Silva Santos criou aos 11 anos o Jornal “Voz da Comunidade” www.vozdascomunidades.com.br www.renesilvasantos.blogspot.com.br Inclusão Digital
  • 36. A Web e sua evolução  O surgimento da Web mudou e confundiu o jeito que entendemos o mundo, principalmente com relação à espaço, tempo, perfeição, interação social, conhecimento, matéria e moral.  A Web é um lugar ligado por links, assim como o mundo é definido por sua geografia. Os links ligam pessoas de mesmos interesses aos mesmos lugares.  O tempo na Web é algo relativo. Nela, as conversas são assíncronas. Podemos compartilhar nossas idéias e opiniões com um grupo à milhares de quilômetros de distância quase que instantaneamente.  Mas diferentemente do mundo como conhecemos, que segue os padrões da perfeição, a Web é um lugar imperfeito; ao contrário, está em constante construção, muitas vezes de maneira desordenada. Referência: Weinberger, David. Small Pieces Loosely Joined: A Unified Theory of the Web. New York: Basic, c2002. 223p
  • 37. A Web e sua evolução  É um espelho de nós mesmos, seres imperfeitos em constante aperfeiçoamento.  Somos seres sociais, necessitamos interagir e compartilhar e a web trouxe um novo conceito nesse quesito, um novo espaço social, no qual escolhemos habitar.  Criada com o intuito de guardar informações e conteúdos, a Web se apresenta agora como um acervo gigantesco de informações. Nesse contexto, muitas pessoas que detém o conhecimento dessas informações se transformam em novas autoridades, elegidas por nós mesmos.  É composta por bits, milhões de bits, e links que nos conectam e tornam nossos interesses iguais ou diferentes. Referência: Weinberger, David. Small Pieces Loosely Joined: A Unified Theory of the Web. New York: Basic, c2002. 223p
  • 38. A Web e sua evolução  A Web interfere na nossa cultura, na economia e até na política e no governo. A Web foi um lugar criado por nós, e que de certa maneira está ligada mais à nossa alma, ao jeito que somos. A importância da Web vai além da econômica, é também espiritual.  Precisamos da Web, assim como ela precisa de nós. É uma relação mútua, onde usamos a Web para nos aperfeiçoar e ela nos usa para se aperfeiçoar; é uma reflexão de nós mesmos, mas sem as limitações do mundo real. Referência: Weinberger, David. Small Pieces Loosely Joined: A Unified Theory of the Web. New York: Basic, c2002. 223p
  • 39. A Web e sua evolução Fonte:Rainie Lee; Wellman Barry; Networked: The new social Operating system Social networks Social network
  • 40. Web 2.0  Oque é Web 2.0?  O termo Web 2.0 é utilizado para descrever um conjunto de princípios e práticas que estão presentes no modelo de negócios e padrão de desenvolvimento de aplicações Web desenvolvidas após a “bolha da internet”.  O conceito surgiu em um brainstorming entre a O’Reilly e a MediaLive International
  • 41. Web 2.0 – A Web como Plataforma  Utilizar a plataforma web para prestar serviços, não considerar a web apenas um rede de computadores, onde podem ser publicadas informações.  A “Cauda longa” – Gerenciar os dados visando atingir toda rede e não apenas o centro.  Quanto mais pessoas utilizam o serviço, melhor ele fica! O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the next generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.
  • 42. Web 2.0 - Aproveitando a Inteligência Coletiva  Aprimorar o serviço conforme comportamento e recomendações do consumidor. Permitir ao usuário participar no desenvolvimento do site.  As contribuições dos usuários são a chave na era Web 2.0! O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the next generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.
  • 43. Web 2.0 - Fim do Lançamento de Softwares  O software será entregue como serviço e não como produto.  As operações passam a ser a “core compentencies” das empresas.  Os usuários passam a ser os co-desenvolvedores! O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the next generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.
  • 44. Ferramentas Web 2.0 -Blogs  RSS – A rede viva -Permite que alguém não apenas acesse uma página, mas faça uma assinatura, sendo notificado cada vez que haja mudanças na página  Permalinks – Construiu pontes entre blogs, envolvendo conversas em comunidades.  Blogs capitalizam a inteligência coletiva, que é parte essencial da Web 2.0  “A blogsferea pode ser vista como um novo meio de comunicação entre os usuários. O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the next generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.
  • 45. Ferramentas Web 2.0  VoiP  Skype  Conexão com a internet através do sistema baseado em voz sobre IP (voiP)  Permite Comunicação em tempo real, enviar arquivos e conversar com várias pessoas através de uma conferência  Napster  Programa de compartilhamento de arquivos em rede P2P, principalmente no compartilhamento de músicas em mp3. O Napster permitia o download de qualquer música em formato mp3 diretamente de um computador de um dos usuários de maneira descentralizada.
  • 46. Ferramentas Web 2.0 - Jornalismo cidadão e wikis  Jornalismo feito por cidadãos comuns, sem qualquer formação jornalística.  Os wikis são softwares colaborativos que permitem a edição colaborativa de documentos
  • 48. Referências  Malone, Thomas W. O Futuro dos Empregos. Editora M.Books  Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. M. Van Alstybe, E.Brynjolfsson – Management Science, 2005  Weinberger, David. Small pieces loosely joined: a unified theory of the web. New York: Basic, c2002. 223 p.  Cruz, R ; Gonçalves, B. ; Silva, C.A. ; Weingrill, C. ; Pachi, F. ; Silva, L. ; Cozer, M.T.S. . O que as empresas podem fazer pela inclusão digital. 1.ed. São Paulo: Instituto Ethos, 2004. v7.000. 110 p.  O’Reilly, Tim. What is web 2.0? Design patterns and Business models for the next generation of software. O’Reilly Media, Sebastopol ,CA, USA.  Malone, Thomas W. ; Laubcher, Robert and Dellarocas ; Chrysantos N. . Harnessing crowds: Mapping the genome of collective intelligence (February 3, 2009). MIT Sloan Research Paper No. 4732-09.  Souza, Cleidson R.B. Groupware e CSCW: Conceitos Básicos. Universidade Federal do Pará.  MOECKEL, Alexandre. CSCW: conceitos e aplicações para concepção. Curitiba: CEFET- PR, 2003. 35 p.
  • 49. Referências  Santos, José Paulo. CMS – Sistemas de Gestão de Conteúdo. Centro de formação de associação das escolas de Matosinhos.  Rainie Lee; Wellman Barry; Networked: The new social Operating system  http://www.virtual.ufcg.edu.br/site/como-funciona acessado em 03.09.13 às 11:41  http://www.efagundes.com/tecnologias/Gestao_do_ensino.htm acessado em 03.09.13 às 11:41  http://www.mcm- swiss.net/index.php?option=com_content&view=article&id=74&Itemid=1 02&lang=pt acessado em 05.09.13 às 19:15  http://www.ebizmba.com/articles/social-networking-websites acessado em 05.09.13 às 20:25