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Francis Gary Powers (1929-1977) foi capitão da Força Aérea dos Estados Unidos. Ao descrever um piloto aviador, escreveu assim:   Clique para novo slide.
Existem dois tipos de pilotos, aqueles que levam em seu sangue a necessidade de voar, pelas mesmas razões que precisam dormir, comer ou respirar, e aqueles que o fazem apenas pela tarefa, por obrigação ou por não ter outra alternativa. Esses últimos normalmente chegam à profissão por acaso ou outra forma não planejada.
Os primeiros freqüentemente tem a inquietude desde pequenos, quando viam nos aviões algo notável, místico, sublime, talvez muitos destes começaram desde pequenos a construir modelos de aeroplanos, ou acumulando fotos e pôsteres ou qualquer outra coleção com motivos aéreos. Conheciam as especificações e dados de qualquer avião com riqueza de detalhes.
Quando crescem e têm a sorte de realizar seu sonho de criança, desfrutam plenamente do seu trabalho e sentem-se os homens mais sortudos do planeta. .
Os pilotos são uma classe à parte de humanos, eles abandonam todo o mundano para purificar seu espírito no céu, e somente voltam à terra depois de receber a comunicação do infinito.
 
Esse grupo conhece a diferença entre voar para sobreviver e sobreviver para voar. A Aviação os ensina um paradoxo... orgulho e humildade...
Voar é uma magia... que faz vítimas voluntarias de seu feitiço transcendente .
Quando estão na terra, durante dias ensolarados, observam continuamente o firmamento com saudades de estar ali, durante dias chuvosos e nublados, revêem os procedimentos de voo em suas mentes.
O piloto sabe que o melhor simulador de voo esta em si mesmo, em sua imaginação, em sua atitude, porque a mente do piloto esta sempre acessível a elementos novos e compreende que para voar é preciso acreditar no desconhecido.
No mais, os pilotos são homens lógicos, calmos e disciplinados, que pela necessidade, precisam pensar claramente... de outra forma, se arriscam   a perder violentamente a vida ao sentar-se na cabine.
O verdadeiro piloto não amarra seu corpo ao avião, pelo contrário, através do arnês ele amarra o avião em suas costas, em todo seu corpo.
Os comandos da aeronave passam a ser uma extensão de sua personalidade, essa simples ação une o homem ao aparelho na simetria de uma só entidade. Numa mistura única e indecifrável, cada vibração, cada som, cada cheiro tem sentido e o piloto os interpreta  apropriadamente.
Não há duvida de que o motor é o coração do avião, mais o piloto é a alma que o governa. Os pilotos não vêem seus objetos de afeição como máquinas, ao contrário, são formas vivas que respiram e possuem diferentes personalidades, em alguns momentos falam e até riem com eles.
Esses seduzidos mortais percebem os aviões com uma beleza incondicional, porque nada estimula mais os sentidos de um aviador que a forma esquisita de uma aeronave, não podem evitar, estão infectados pelo feitiço, e viverão o resto de suas vidas contemplados pela magia de sua beleza.
Para o piloto ver um avião antigo é como encontrar um familiar perdido, uma e outra vez.
Quando o destino trágico mostra sua inexorável presença e vidas se perdem em acidentes, a essência do piloto se entristece pelo acontecido, mais não poderá evitar, talvez por infinitesimal segundo, que a sombra de seu pensamento volte ao aparelho caído um golpe de afeição inevitável.
Para o Aviador o som dos pistões é uma bela sinfonia, o som de um jato a síntese da força. Aviões perigosos não existem, somente não são pilotados adequadamente...
 
Para aviadores, os aeroportos são altares ao talento humano. Ali se realizam diariamente os desafios e os milagres frente às energias da natureza e a força da gravidade. São lugares sagrados, onde o ritual de voar se exalta e se glorifica, de onde caminhos e fronteiras se encontram e o mundo fica pequeno, nos que se chora de alegria e também de tristeza, onde nascem esperanças e  sucumbem ideais, onde o som do silêncio habita as lembranças.
 
No ar o piloto esta em seu elemento, em sua casa, ao que pertence, é ali que ele se liberta da escravidão que o sujeitam na terra. É um dom de DEUS que ele aceita com respeito e alegria.
Este privilégio lhe permite escalar as prodigiosas montanhas do espaço, e alcançar dimensões no firmamento que outros mortais não alcançarão. Este presente permite apreciar a perfeição do criador e o absurdamente pequeno humano .
Permite-lhe igualmente reconhecer que ninguém avista a montanha dali... como ele a vê do céu..
 
Distinguir uma pessoa que deu sua alma à aviação é fácil, em meio à multidão quando um avião passa seu olhar volta-se imediatamente ao firmamento buscando-o e não descansará até que o veja. Não importa quantas vezes haja visto o mesmo avião, é preciso vê-lo novamente, é algo inconsciente e espontâneo.
Os pilotos talvez possam explorar os elementos físicos do voo, mas descrever o que ocasiona sua existência é impossível  porque explicar a magia de voar esta além das palavras.
Apresentação:  Imagens: da internet Texto: Francis Gary Powers  Música: Athair Ar Neamh - Enya  Cássio José  do  Prado  Augusto

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Piloto

  • 1. Francis Gary Powers (1929-1977) foi capitão da Força Aérea dos Estados Unidos. Ao descrever um piloto aviador, escreveu assim: Clique para novo slide.
  • 2. Existem dois tipos de pilotos, aqueles que levam em seu sangue a necessidade de voar, pelas mesmas razões que precisam dormir, comer ou respirar, e aqueles que o fazem apenas pela tarefa, por obrigação ou por não ter outra alternativa. Esses últimos normalmente chegam à profissão por acaso ou outra forma não planejada.
  • 3. Os primeiros freqüentemente tem a inquietude desde pequenos, quando viam nos aviões algo notável, místico, sublime, talvez muitos destes começaram desde pequenos a construir modelos de aeroplanos, ou acumulando fotos e pôsteres ou qualquer outra coleção com motivos aéreos. Conheciam as especificações e dados de qualquer avião com riqueza de detalhes.
  • 4. Quando crescem e têm a sorte de realizar seu sonho de criança, desfrutam plenamente do seu trabalho e sentem-se os homens mais sortudos do planeta. .
  • 5. Os pilotos são uma classe à parte de humanos, eles abandonam todo o mundano para purificar seu espírito no céu, e somente voltam à terra depois de receber a comunicação do infinito.
  • 6.  
  • 7. Esse grupo conhece a diferença entre voar para sobreviver e sobreviver para voar. A Aviação os ensina um paradoxo... orgulho e humildade...
  • 8. Voar é uma magia... que faz vítimas voluntarias de seu feitiço transcendente .
  • 9. Quando estão na terra, durante dias ensolarados, observam continuamente o firmamento com saudades de estar ali, durante dias chuvosos e nublados, revêem os procedimentos de voo em suas mentes.
  • 10. O piloto sabe que o melhor simulador de voo esta em si mesmo, em sua imaginação, em sua atitude, porque a mente do piloto esta sempre acessível a elementos novos e compreende que para voar é preciso acreditar no desconhecido.
  • 11. No mais, os pilotos são homens lógicos, calmos e disciplinados, que pela necessidade, precisam pensar claramente... de outra forma, se arriscam a perder violentamente a vida ao sentar-se na cabine.
  • 12. O verdadeiro piloto não amarra seu corpo ao avião, pelo contrário, através do arnês ele amarra o avião em suas costas, em todo seu corpo.
  • 13. Os comandos da aeronave passam a ser uma extensão de sua personalidade, essa simples ação une o homem ao aparelho na simetria de uma só entidade. Numa mistura única e indecifrável, cada vibração, cada som, cada cheiro tem sentido e o piloto os interpreta apropriadamente.
  • 14. Não há duvida de que o motor é o coração do avião, mais o piloto é a alma que o governa. Os pilotos não vêem seus objetos de afeição como máquinas, ao contrário, são formas vivas que respiram e possuem diferentes personalidades, em alguns momentos falam e até riem com eles.
  • 15. Esses seduzidos mortais percebem os aviões com uma beleza incondicional, porque nada estimula mais os sentidos de um aviador que a forma esquisita de uma aeronave, não podem evitar, estão infectados pelo feitiço, e viverão o resto de suas vidas contemplados pela magia de sua beleza.
  • 16. Para o piloto ver um avião antigo é como encontrar um familiar perdido, uma e outra vez.
  • 17. Quando o destino trágico mostra sua inexorável presença e vidas se perdem em acidentes, a essência do piloto se entristece pelo acontecido, mais não poderá evitar, talvez por infinitesimal segundo, que a sombra de seu pensamento volte ao aparelho caído um golpe de afeição inevitável.
  • 18. Para o Aviador o som dos pistões é uma bela sinfonia, o som de um jato a síntese da força. Aviões perigosos não existem, somente não são pilotados adequadamente...
  • 19.  
  • 20. Para aviadores, os aeroportos são altares ao talento humano. Ali se realizam diariamente os desafios e os milagres frente às energias da natureza e a força da gravidade. São lugares sagrados, onde o ritual de voar se exalta e se glorifica, de onde caminhos e fronteiras se encontram e o mundo fica pequeno, nos que se chora de alegria e também de tristeza, onde nascem esperanças e sucumbem ideais, onde o som do silêncio habita as lembranças.
  • 21.  
  • 22. No ar o piloto esta em seu elemento, em sua casa, ao que pertence, é ali que ele se liberta da escravidão que o sujeitam na terra. É um dom de DEUS que ele aceita com respeito e alegria.
  • 23. Este privilégio lhe permite escalar as prodigiosas montanhas do espaço, e alcançar dimensões no firmamento que outros mortais não alcançarão. Este presente permite apreciar a perfeição do criador e o absurdamente pequeno humano .
  • 24. Permite-lhe igualmente reconhecer que ninguém avista a montanha dali... como ele a vê do céu..
  • 25.  
  • 26. Distinguir uma pessoa que deu sua alma à aviação é fácil, em meio à multidão quando um avião passa seu olhar volta-se imediatamente ao firmamento buscando-o e não descansará até que o veja. Não importa quantas vezes haja visto o mesmo avião, é preciso vê-lo novamente, é algo inconsciente e espontâneo.
  • 27. Os pilotos talvez possam explorar os elementos físicos do voo, mas descrever o que ocasiona sua existência é impossível porque explicar a magia de voar esta além das palavras.
  • 28. Apresentação: Imagens: da internet Texto: Francis Gary Powers Música: Athair Ar Neamh - Enya Cássio José do Prado Augusto