Relatório de atividade experimental - Ponto de ebulição do etanol
1. 1
10ºano Curso de Tecnologia e SegurançaAlimentar
Relatório (nº1) da disciplina de
Métodos e Técnicas Instrumentais de Analise
Determinação do ponto de ebulição do álcool
etílico 96% pela técnica tradicional
Beatriz Cunha nº7
Aluno X nº --
Aluno Y nº--
Aluno Z nº-- 10ºTSA.1
2. 2
Índice
Objectivos do trabalho………………………………………..………………….P.3
Introdução teórica………………………………………….…………….………..P.3
Material/reagentes………………………………………………….….….………P.4
Procedimento experimental……………………………………....….……...P.6
Esquema de montagem……………………………………………….………...P.6
Registo de observações……………………………………………………….….P.7
Registo de medições……………………………………………………………….P.8
Conclusão…………………………………………………………………..………..…P.9
Crítica dos resultados……………..……………………………………………...P.9
Bibliografia……………………………………………………………………….....P.10
3. 3
Objetivos do trabalho
Determinar o ponto de ebulição do álcool etílico 96%;
Cumprir regras de segurança no laboratório;
Desenvolver o espírito crítico e científico;
Conhecer o material de laboratório de uso mais corrente.
Introdução teórica
O ponto de ebulição de uma substância na fase líquida é a
temperatura à qual a pressão do seu vapor iguala a pressão
atmosférica, ou seja, a substancia passa do estado líquido para o
gasoso.
A elevação da temperatura do líquido provoca um aumento
da pressão de vapor até igualar a pressão atmosférica – dá-se a
vaporização não somente à sua superfície, mas em toda a massa
líquida de forma tumultuosa.
O ponto de ebulição de um liquido depende, assim, da
pressão atmosférica do local em que e determinado.
Numa substância pura, a variação do seu ponto de ebulição
nunca é superior a 1°C, caso contrário a substancia não seria
pura.
O álcool etílico, etanol, tem fórmula química C2 H6O. Tem
ponto de ebulição 78.3o
C e ponto de fusão -112o
C.
É um solvente orgânico, miscível em água. Em condições
normais, é um líquido incolor com um odor caraterístico.
4. 4
Material/reagentes
Placa de aquecimento
Gobelé de 1000ml (1l)
Tubo de ensaio
Rolha de cortiça furada
Capilares
Suporte universal
Noz e garra
Termómetro
Cronómetro
Água destilada
Álcool etílico 96%
Tubo de ensaio
Termómetro
Suporte
Universal
6. 6
Procedimento experimental
Efectuou-se a montagem do material;
Colocou-se água destilada no gobelé até que o tubo de
ensaio ficasse parcialmente submerso;
Colocou-se álcool no tubo de ensaio (submerso na agua);
Tapou-se o tubo de ensaio com a rolha furada onde se
colocaram 2 capilares; (os capilares têm como função diminuir a
pressão do vapor dentro do tubo, equilibrando-a em relação à
pressão ambiente)
Ligou-se a placa de aquecimento
De minuto em minuto mediu-se e registou-se a
temperatura, até o álcool entrar em ebulição.
Esquema de montagem
O esquema de montagem do
material utilizado para a
realização do trabalho
experimental foi o representado
na fotografia ao lado.
7. 7
Registo de observações
A temperatura inicial do álcool etílico era de 18ºC e esta
temperatura manteve-se constante durante 4 minutos.
Aos 21 minutos a substância começou a evaporar, o que
significa que se atingiu o ponto de ebulição da substância a uma
temperatura de 80,5ºC aos 21 minutos.
Dos 22 aos 45 minutos, a temperatura de 80,5ºC manteve-
se constante.
A partir do minuto 46, a temperatura subiu 0,3ºc e
manteve-se constante até ao fim da experiência.
8. 8
Registo de medições
Tempo
(minutos)
1 2 4 6 8 10 12
Temperatura
(célsius)
18,0o
C 18,0o
C 18,0o
C 19,0o
C 20,0o
C 23,0o
C 30,0o
C
14 16 18 20 22 24 26 28
36,0o
C 75,0o
C 78,0o
C 80,5o
C 80,5o
C 80,5o
C 80,5o
C 80,5o
C
30 32 34 36 38 40 42 44
80,5o
C 80,5o
C 80,5o
C 80,5o
C 80,5o
C 80,5o
C 80,5o
C 80,5o
C
46 48 50 52
80,9o
C 80,9o
C 80,9o
C 80,9o
C
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52
Temperatura(Celsius)
Tempo (minutos)
Ponto de ebulição
Solução de álcool
9. 9
Conclusão
O nosso trabalho foi realizado com sucesso, cumprimos
todos os objetivos estabelecidos. Com os resultados
experimentais, obtivemos um gráfico da temperatura em relação
ao tempo, onde se verifica uma diferença no ponto de ebulição
do álcool puro (78.3o
C) e da solução utilizada.
O valor que obtivemos para o ponto de ebulição foi de
80.5o
C. Assim, podemos concluir que a temperatura de ebulição
de uma solução é diferente da temperatura de ebulição do
solvente puro.
Crítica dos resultados
Como já foi referido anteriormente, na conclusão, o valor
por nós obtido para o ponto de ebulição do álcool etílico foi de
80.5°C. Este valor não está de acordo com o valor tabelado,
sendo que este é de 78.3°C.
Esta diferença já era esperada uma vez que o valor
tabelado é para a substancia pura e a substancia que utilizamos
era uma solução aquosa (96% álcool e 4% de água).
Nas mesmas condições, a temperatura à qual uma solução
entra em ebulição é superior à temperatura de ebulição do
solvente puro, variando com a concentração da solução.
10. 10
O gráfico seguinte representa a diferença entre os pontos
de ebulição do álcool puro e da solução aquosa da mesma
substância.
Bibliografia
http://www.noenigma.com/2011/05/expocolgaia-2011.html
http://laboratoriosescolares.net/docs/ManualSegurancaLabsEscolares/fic
hasdeseguranca/03_alcooletilico.pdf
http://www.novacana.com/etanol/
Técnicas Laboratoriaisde Química - bloco I, Teresa Sobrinho Simões, Maria
Alexandra Queirós, Maria Otilde Simões
Porto Editora, 1999
0
20
40
60
80
100
2 6 10 14 18 22 26 30 34 38 42 46 50
Temperatura(Celsius)
Tempo (minutos)
Ponto de ebulição
Solução
Substância pura