O documento discute os desafios de planejamento urbano e mobilidade na Região da Grande Florianópolis. Apresenta as condicionantes naturais da região e o crescimento desordenado da mancha urbana. Discutem-se propostas para melhorar a mobilidade entre a ilha e o continente e dentro da ilha, com foco em transporte coletivo intermodal e integração dos planejamentos territorial, urbano e de mobilidade.
O planejamento e a mobilidade urbana no contexto da ecologia da paisagem - 26...
Base iii seminario 130912 - 13/09/2012
1. III SEMINARIO TECNICO DE PLANEJAMENTO E MOBILIDADE
URBANA
REGIÃO DE FLORIANÓPOLIS
MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE
Florianópolis, 13 de setembro de 2012
Jorge Rebollo Squera
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO - SPG
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES - DCID
2.
3. PRINCIPAIS AMBIENTES DO
RELEVO
0 a 200m: planícies litorâneas e
fluviais
200- 400m: encostas da serra;
altas declividades:
400 -800m: serras do leste
catarinense
Acima de 800m: patamares do Alto
Itajaí
CONDICIONANTES NATURAIS E AMBIENTAIS
5. CENSO 2010 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR MUNICIPIOS
O MENOR: Anitápolis 3.214
O MAIOR: Florianópolis 421.203
13 MUNICIPIOS
135.285 hab.
13,35 %
09 MUNICIPIOS
135.285 hab.
86,64 %
7. GESTÃO DE RISCO – REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS
Inundações bruscas
Inundações graduais
Escorregamentos Erosão marinha
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8. DESASTRES – REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS
As justificativas para as inundações e
escorregamentos:
-mudanças climáticas globais
-pressão antrópica sobre os recursos naturais,
. urbanização intensa em áreas de planície aluvial
e/ou encostas declivosas,
.desmatamento generalizado, principalmente em
áreas de cabeceiras de drenagem.
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10. Continente
700.000 hab. Ilha
700.000 hab
BG 100
PLH 200
SJ 300
TIJ 70
NORTE 200
Sto Ant. 20
Lagoa 30
ESTR 100
SEDE 200
SUL 100
Tapera 30
Ribeirao 20
CENÁRIO URBANO ANO 2030 12
GCR 20
Áreas urbanas consolidadas
Reservas de áreas
dentro do perímetro urbano
Reservas de áreas
Fora do perímetro urbano
Sistema viário principal
Fluxos
Ilha – continente – Efeito funil
16. CONEXAO ILHA- CONTINENTE
Acessos e saídas
Trânsito de passagem
Área Central de Florianópolis
Imagen – símbolo
Plano emergencial de mobilidade
17. PONTE METÁLICA
entre a Colombo Salles e Pedro Ivo
Proposta ACE
CANAL SUBTERRANEO
Proposta Oficina de Desenho Urbano
DIANTE DA HERCILIO LUZ?:
Proposta IPUF
4ª. PONTE NECESSARIA ?
NO MESMO LOCAL?
Proposta DEINFRA
18. PLANO EMERGENCIAL DE MOBILIDADE URBANA
ALTERNATIVAS IMEDIATAS PARA DIMINUIR OU ATENUAR O TRAFEGO DE
VEÍCULOS PARTICULARES NA ENTRADA À CIDADE:
Soluções que permitem minimizar o problema, permitindo um período de tempo maior
para poder estudar uma solução definitiva de desenvolvimento urbano e mobilidades
sustentáveis.
- Rodízio;
- implantação dos corredores e faixas exclusivas ou preferenciais para os
sistemas de transporte coletivo ;
- horários noturnos para circulação de mercadorias;
- pedágio solidário nas pontes e no centro;
- alteração de horários de abertura do comércio e das escolas;
- diminuir as velocidades permitidas nas áreas urbanizadas (Código de Transito)
Seminários de discussão do planejamento urbano de Florianópolis. IAB/GEU-2006
20. CONEXOES INTERMODAIS
CONCURSO PARA O ORDENAMENTO URBANO DO ATERRO DA BAÍA SUL IAB/PMF EM 1999.
rojeto vencedor (Saraiva, Schmidt) : visão de humanização do espaço urbano
23. Pensamento sistêmico
“Compreender os processos envolvidos no interior de um sistema em planejamento, como
também levar em consideração as múltiplas relações deste com o seu ambiente, com o seu
contexto (Social, econômico, ambiental).” Ademir Reis
FALTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS PLANEJAMENTOS
AMBIENTAL, SÓCIO ECONÔMICO, FÍSICO-TERRITORIAL E URBANO
26. 4b.1- PROPOSTAS PARA DIMINUIR OU ATENUAR O FLUXO DE VEÍCULOS PARA A ILHA.
4b.1.1 ALTERNATIVAS IMEDIATAS PARA DIMINUIR OU ATENUAR O TRAFEGO DE VEÍCULOS PARTICULARES NA
ENTRADA À CIDADE:
Soluções que permitem minimizar o problema, permitindo um período de tempo maior para poder estudar uma solução
definitiva de desenvolvimento urbano e mobilidades sustentáveis.
- Rodízio;
- implantação dos corredores e faixas exclusivas ou preferenciais para os sistemas de transporte coletivo ;
- horários noturnos para circulação de mercadorias;
- pedágio solidário nas pontes e no centro;
- alteração de horários de abertura do comércio e das escolas;
- diminuir as velocidades permitidas nas áreas urbanizadas (Anexo III).
4b.1.2. INTEGRAÇÃO DO PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO COM UM SISTEMA DE TRANSPORTES
INTERMODAL.
- investir no processo de urbanização do continente;
- consolidar as áreas centrais urbanas existentes e potenciais;
- redimensionar os perímetros urbanos de modo a otimizar os investimentos municipais em infra-estrutura e serviços
municipais (Anexo IV) ;
- priorizar a conexão de áreas centrais urbanas, através de sistemas intermodais de transporte coletivo ( terrestre,
marítimo e “aero”) - Anexo V
- evitar rodovias ou estradas atravessando áreas urbanizadas, ou no seu defeito, prever sistemas binários ou terciários que
permitam o futuro desvio do trafego de passagem;
- planejar e implantar as redes de vias arteriais e coletoras (Lei 9503/97-Anexo III) de modo a orientar o sistema viário dos
loteamentos existentes ou projetados;
- prever canais preferenciais a para circulação de motociclistas.
- ordenar o tráfego interno nas áreas urbanizadas, criando redes de vias preferenciais para as diferentes modalidades de
locomoção: (transporte coletivo, de carga, veículos particulares, ciclistas, pedestres)