O Castelo de Neuschwanstein (em alemão Schloss Neuschwanstein) é um palácio alemão construído na segunda metade do século XIX, perto das cidades de Hohenschwangau e Füssen, no sudoeste da Baviera, a escassas dezenas de quilômetros da fronteira com a Áustria.
Foi construído por Luís II da Baviera no século XIX, inspirado na obra de seu amigo e protegido, o grande compositor Richard Wagner. A arquitectura do castelo possui um estilo fantástico, o qual serviu de inspiração ao "Castelo da Cinderela", símbolo dos estúdios Disney. Apesar de não ser permitido fotografar o seu interior, é um dos edifícios mais fotografados da Alemanha e um dos mais populares destinos turísticos europeus, além de também ser considerado o "cartão postal" daquele país. O nome Neuschwanstein é uma referência ao "cavaleiro do Cisne", Lohengrin, da ópera com o mesmo nome.
Conheça um pouco mais de sua história e belezas!
1. O CASTELO DE UM
CONTO DE FADAS
Pronúncia: Nói-shvan-shtain
Significado: Pedra do Cisne Novo
2. Imagens obtidas da internet
Fundo Musical:
“Valsa dos Patinadores”,
interpretada por André Rieu
e sua orquestra
PRODUCCIÓN
Beatriz Presentaciones
Junín (B), Argentina
Tradução: Sílvio Darci da Silva
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4. Luís II, da Baviera (1845-1886), também chamado de “Rei
Louco”, era filho do rei Maximiliano II, da Baviera, e de Maria,
da Prússia. Recebeu educação esmerada, destacando-se seu
aprendizado artístico.
Ele tinha duas obsessões: construção de grandiosos
castelos e sua paixão por Richard Wagner. Luís II se tornou
grande amigo do compositor, que já não mais tinha que se
preocupar com seu sustento nem com os meios necessários
para poder apresentar suas obras.
Mandou construir quatro maravilhosos castelos: o de
Neuschwanstein (que levaria 17 anos para ser acabado), o de
Linderhof (o único que viu terminado em vida), o de
Herrebchiemsee e o de Hohenschwangau.
O castelo mais espetacular é o de Neuschwanstein, situado
na cidade de Füssen, a 132 km ao sudoeste de Munique.
Eleva-se a quase mil metros de altitude, entre montanhas
alpinas, numa paisagem deslumbrante.
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6. Luís II queria que o castelo fosse construído com
matérias-primas bávaras, por habitantes bávaros.
Isto, mais tarde, fomentou o artesanato do lugar.
Por fora, o castelo deveria parecer-se com os de
contos de fada e por dentro deveria conter todos os
avanços tecnológicos da época.
Por dentro, além de contínuas referências a este
tipo de contos ou a diversas lendas e personagens
medievais (Tristão e Isolda, Fernando, o Católico,
et all), contém uma completa rede de luz elétrica, o
primeiro telefone móvel da História (com uma
cobertura de seis metros), uma cozinha que
aproveitava o calor segundo regras elaboradas por
Leonardo Da Vinci.
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8. O castelo tinha calefação central desde
1884. Utilizava-se dum sistema de dutos de
ventilação pelos quais circulava o ar quente
para os aposentos dos andares superiores.
Havia grandes estufas, situadas perto da
cozinha, e se empregava um elevador para
facilitar o transporte das enormes
quantidades de lenha.
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10. A beleza do castelo de Neuschwanstein
está emoldurada pela linda paisagem dos
Alpes e por uma cascata que podia ser
vista desde os aposentos do rei.
O castelo foi tão fiel à literatura de contos
de fadas, que Disney o escolheu como
modelo para sua representação
cinematográfica do conto de “A Bela
Adormecida”. Aliás, há uma réplica do
castelo em parques Disney (o “Castelo da
Cinderela”).
Vamos, então, desfrutar destas fotografias
únicas de um “Conto de Fadas”.
29. O Salão do Trono, apesar de ter
ficado incompleto, é impressionante.
O piso é de mosaico e representa o
círculo terrestre, simbolizando a vida
dos animais e das plantas.
No teto há uma aranha que pesa 900
kg. É feita de latão banhado em
ouro e incrustada com vitrais trazidos
da Boêmia.
34. Neste luxuoso salão,
que transmite uma
sensação misteriosa,
pode-se ver o lugar
onde deveria ser
colocado o trono
que, em virtude da
morte do rei, não
chegou a se realizar.
36. São Jorge mata o dragão
Pintura mural de
Waldemar
Kolsmberger
(SALÃO DO TRONO)
37. O Salão dos Cantores foi o projeto predileto do
rei e, junto com a Salão do Trono, foi o aposento
principal do castelo. Abrange todo o quarto
andar da parte leste do palácio.
Nele se uniram dois aposentos: o Salão de
Festas e o Salão dos Cantores.
O teto com artesanato de madeira de pinho
proporciona boa acústica.
A maior parte das pinturas deste salão de festas
são obras do mestre Spiess e de Ferdinand
Piloty, ambos de Munique.
42. O dormitório do rei, como nos
outros castelos de Luís II, é
ricamente decorado.
A lenda de Tristão e Isolda é o
motivo central. Ademais, nos
murais, ambos os protagonistas
aparecem nos entalhes da porta e
nas figuras de azulejo da lareira.
O luxuoso leito de estilo neogótico
e as tapeçarias das poltronas são
de seda azul com aplicações e
bordados de leões, cisnes,
escudos com lozangos, coroas e
açucenas.
45. VESTIÁRIO
É o único aposento
privado que não
tem teto de
madeira, cedendo
lugar a uma
magnífica pintura.
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47. À ESQUERDA:
LAVATÓRIO PESSOAL DO REI
COM TORNEIRA EM FORMA DE
CISNE
À DIREITA:
Cisne de cerâmica de maiólica,
de Villeroy & Boch, que servia
de vaso de flores.
O cisne era o animal heráldico
do rei Luís II como mestre de
Schwangau.
50. CAPELA DO PALÁCIO
Dá acesso ao dormitório de Luís
II, da Baviera. Está decorada em
estilo gótico moderno,
predominando o retábulo
ricamente esculpido.
No altar, encontra-se um valioso
crucifixo de marfim.
As pinturas e os vitrais mostram
cenas da vida de São Luís,
padroeiro do rei.
59. A cozinha era muito moderna para a
época. Tinha água quente e fria e
churrasqueiras automáticas para assar
veados. Isto se conseguia pelo vapor
quente que subia pela chaminé e que
movia uma turbina, e esse movimento
giratório se transmitia por meio de uma
engrenagem à churrasqueira. Foi um dos
inventos culinários de Leonardo da Vinci.
60. A cozinha foi construída
com a técnica mais
avançada da época.
Foi equipada com um
grande fogão, um armário,
uma churrasqueira para
espetos grandes e outra
para espetos pequenos.
Era equipada com uma grade
acoplada a um dispositivo para
aquecer os pratos, um forno,
um almofariz e um aquário.
Tinha um guarda-comida com
um armário embutido para louça
e um aposento envidraçado
para o chefe da cozinha.
63. Luís II, da Baviera, viveu apenas 172 dias no Castelo
de Neuschwanstein.
Em 10 de junho de 1886, foi destronado, pois as
famílias e os políticos da Baviera consideraram-no
inapto para as atividades governamentais em virtude
de uma doença mental. Levaram-no de seu castelo e
mantiveram-no cativo no Castelo de Berg.
Três dias depois, em 13 de junho, morreu afogado
no Lago de Stamberg, em frente ao castelo que havia
sido sua última morada – a prisão. Junto a seu
cadáver foi encontrado o de seu médico pessoal, Dr.
Gudden.
A versão oficial em relação a sua morte é a de
suicídio, pondo fim a sua vida atormentada e
levando consigo seu guardião e médico.