O documento discute nutrição para triatletas, cobrindo tópicos como: 1) tipos de provas de triatlo e requisitos nutricionais dependentes do tipo e nível do atleta; 2) o que acontece fisiologicamente durante as provas; 3) a importância da alimentação para o treinamento e desempenho.
2. TRIATHLON
Sprint:
750 metros de natação/ 20
km de bicicleta / 5 km de
corrida
Olímpico:
1.5 km de natação / 40 km de
bicicleta/ 10 km de corrida
Ironman:
3.8 km de natação / 180 km
de bicicleta / 42 km de corrida
.
3. Dependente do tipo de prova
Dependente do atleta
Profissional ou amador
Capacidade cardiorrespiratória
Nível de treinamento
5. Provas mais curtas e/ou de alta intensidade
Provas mais lonAglatass intensidades/ longas durações e/ou
estratégias nutricionais inadequadas podem
incrementar o metabolismo protéico
6.
7. A australiana Emma Snowsill ficou com a
medalha de ouro no triatlo dos Jogos Olímpicos
de Pequim com o tempo de 1h58m27s. Depois de
ficar com o terceiro lugar na natação e o quinto no
ciclismo, ela chegou com mais de um minuto de
vantagem sobre a portuguesa Vanessa
Fernandes, número 1 do ranking mundial, que
completou a prova com 1h59m34s. A medalha de
bronze ficou com a também australiana Emma
Moffatt com 1h59m55s. Mariana Ohata, única
representante do Brasil na competição chegou
apenas com a 39ª colocação com 2h07m11s.
8. • essencial que o emagrecimento ocorra o mais
antecipadamente possível,
• a alimentação deve ser planejada para preservar
a massa magra,.
• durante os treinamentos a alimentação deve repor
a energia, os carboidratos, as proteínas, os minerais
perdidos. Assim, é essencial uma alimentação rica
rica em calorias e em nutrientes.
9. A alimentação faz parte do treinamento!
O atleta não terminou de treinar até que
tenha cumprido todas as refeições!
Fundamental: é ingerir o alimento certo na
hora certa!
Se o atleta chega para o treino com o
“tanque na metade de combustível” ele
não conseguirá concluir os treinamentos.
10. Nenhum suplemento fará
efeito caso haja deficência
na alimentação;
Atleta que treina bem,
compete bem ®
alimentação para treinos e
reposição pós treinos é
essencial para um bom
desempenho!
É essencial que se treine
todo o esquema de
alimentação/
suplementação a ser
utilizado no dia da prova.
11. EXCESSO DE PROTEÍNAS;
EXCESSO DE AÇÚCARES;
EXCESSO DE ELETRÓLITOS;
EXCESSO DE VITAMINAS.
CURREL, JEUKENDRUP, MSSE, 2008.
12. DURANTE OS TREINAMENTOS:
SOBREPESO
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR PRÉ TREINO
DIFICULDADE EM CUMPRIR TODAS AS
REFEIÇÕES E SUPLEMENTOS PREVISTOS:
DIFICULDADE PARA RECUPERAÇÃO
BAIXA IMUNIDADE
13. DURANTE A PROVA
INGESTÃO DE ÁGUA DO MAR:
Mar marolado – atleta amador, natação
modalidade + fraca:
Líquidos de menor osmolaridade, com < teores de
sódio.
NÁUSEA, DIARRÉIA causas:
↓ ingestão de líquidos;
Ingestão de substâncias que não utilizou durante os
treinamentos;
Ingestão de carboidratos com ingestão insuficiente de líquidos.
14. DURANTE A PROVA
PERDA DA SPECIAL NEEDS:
Pela organização da prova,
Pelo próprio atleta:
Deixa cair,
BCAA que derreteu no quadro da
bicicleta.
GARANTIR GÉIS EXTRAS PARA
PREVENIR OS ACIDENTES,
COLOCAR TODAS AS
SUBSTÂNCIAS NA CARAMANHOLA
PARA EVITAR A PERDA DE
CÁPSULAS, COMPRIMIDOS.
17. Anemia:
Baixa ingestão de ferro – mito da carne vermelha.
“alergia” aos verdes!
Bilirrubina indireta:
Hemólise por esforço;
TGO/ TGP/ CPK:
Intensidade dos treinamentos,
Excesso de ingestão de proteínas,
Deficiência no consumo de carboidratos,
Elevada densidade urinária:
↓ ingestão de líquidos durante os treinos e durante o dia.
18.
19. Hidratação:
1mL/ kcal ingerida em repouso;
400-800mL de líquidos a cada hora de
treino/ competição;
1,5mL/ kg perdido: ingerir após o treino.
20. O que deve conter os líquidos?
Varia com duração/ intensidade/ clima/
individualidade biológica:
Água;
Cloro;
Sódio;
Potássio;
Carboidratos;
21. CARBOIDRATOS:
1g/kg/hora;
Mais de 70g/hora – risco
de transtorno gastro
intestinal;
1 a 2g/kg imediatamente
após e 2h após;
22.
23. SUPLEMENTAÇÃO
Apenas quando não for possível alimento
ou haja necessidade de absorção
excepcionalmente rápida;
Fundamental estar associada a adequada
ingestão de líquidos.
24. PROTEÍNAS:
Associar no pós-treino
proporção de 4g CHO para
1g de PRO;
Fonte:
Leite ou Whey;
Carnes;
Ovos.
Para hipertrofia a proporção pode variar.
25. Durante os exercícios que
tenham duração superior a
2horas. Oferecer cerca de 5-
10% da energia necessária;
Fonte:
Whey;
BCAA;
Proteína de colágeno hidrolisado;
Glutamina.
31. TREINAMENTO REQUERIMENTO DE
NUTRIENTES
CHO G/ Kg
3-4 horas intensidade moderada/ alta 10-12
90min a 3h intesidade moderada/ alta 7-10
< 1 intensidade moderada/ algumas horas de
5-7
intensidade leve
PRO
Treinamento moderado 1
Intenso 1,1-1,6
Muito Intenso 1,8-2
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS – PRO
Atleta adolescente 1,8-2
Atleta em restrição calórica 1,8-2
Treinamento de força, fase de treinamento, experiente 1-1,5
Treinamento de força, fase de treinamento, novato 1,6
Máximo recomendável para cargas extremamente
2,2
elevada
LIP
Moderado 1
Endurance – duração > 4h 1-1,2
Treinamento de ultraendurance 1-1,6
RYAN, M. 2007.
31
32.
33.
34.
35.
36.
37. FONTES PROTÉICAS MAIS COMUNS EM SUPLEMENTOS
Proteínas do leite – caseína, lactoalbumina
Soro do leite - whey
Proteínas da soja - soy
Proteínas do ovo - albumina
Colágeno – hidrolisado + vitamina C
Proteína hidrolisada do trigo - glutamina peptídeo
38. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE PROTEÍNAS
Proteínas concentradas, isoladas e hidrolisadas
MyoPro® Protein Blend (Whey Protein Isolate, Whey Protein
Concentrate, Milk Protein Concentrate, Whey Protein
Hydrolysate, L-Glutamine, Glutamine Peptides [From Hydrolyzed
Wheat Gluten]), Sustained Release Carbohydrate Blend (Trehalose, Oat
Bran Fiber), Cocoa Powder (Processed With Alkali), Natural And Artificial
Flavors, Medium Chain Triglycerides, Potassium Phosphate, Vitamin And
Mineral Blend (Magnesium Oxide, Ascorbic Acid, dl-Alpha-Tocopheryl
Acetate, Niacinamide, Ferrous Fumarate, Zinc Oxide, Calcium Pantothenate,
Manganese Gluconate, Copper Sulfate, Boron Proteinate, Pyridoxine
Hydrochloride, Riboflavin, Thiamin Hydrochloride, Vitamin A Palmitate, Folic
Acid, Biotin, Chromium Citrate, Potassium Iodide, Molybdenum Amino Acid
Chelate, Selenium Amino Acid Chelate, Cyanocobalamin), Carrageenan,
Xanthan Gum, Salt (Sodium Chloride), Acesulfame Potassium, Sucralose,
Potassium Citrate, Magnesium Phosphate And Beta-Carotene.
39. Diferentes fontes protéicas
Proteínas do Leite ee SSoorroo ddoo LLeeiittee
Composição aproximada do leite integral:
87,1% Umidade
3,8% Lipídeos
4,9% Lactose
0,7% Cinzas
3,5% Proteínas
2,9% caseína
0,6% Proteínas do soro
São características das proteínas do leite:
Boa composição em aminoácidos essenciais
Alta digestibilidade
40. Diferentes fontes protéicas
WPC (Whey Protein Concentrate) ou Lactoalbumina
Concentrado protéico do soro do leite
Composição
80% Proteínas
aproximada:
7% Gorduras
6% Lactose
3% Cinzas
4% Umidade
WPI (Whey Protein Isolate)
Isolado protéico do soro do leite
92% Proteínas
1% Gorduras
1% Lactose
2% Cinzas
4% Umidade
Composição
aproximada:
Leite Integral:
3,5% Proteínas
3,8% Gorduras
4,9% Lactose
0,7% Cinzas
87,1% Umidade
214mg BCAA/g
234mg BCAA/g
41. Diferentes fontes protéicas
PPrrootteeíínnaass ddaa SSoojjaa
A maior parte das proteínas da soja são classificadas como globulinas.
50% Ptn 70% Ptn 90% Ptn
Farinha de soja Concentrado de soja Isolado protéico
desengordurada de soja
Grão de soja: 42% Ptn
Única proteína vegetal de alto valor biológico (AVB)
42. Diferentes fontes protéicas
PER – Relação de Eficiência Protéica (1919)
•Método utilizado pela indústria de alimentos para avaliar a qualidade das
proteínas dos alimentos
•Testes eram realizados em ratas em fase de crescimento, não humanos.
Qualidade da proteína animal:
superestimada
Qualidade da proteína vegetal:
subestimada
na soja: a metionina foi tida como aminoácido limitante
PDCAAs – Classificação do Cômputo Químico de Aminoácidos pela
Digestibilidade Protéica (1993)
•Método recomendado pela FAO/OMS (1989) e aprovado pelo FDA
•Compara-se o perfil de aminoácidos de uma proteína com as
necessidades de uma criança de 2 a 5 anos de idade.
•Score mais alto que uma proteína pode receber: 1.0.
43. Diferentes fontes protéicas
Classificação do cômputo químico de aminoácidos corrigido pela
digestibilidade de proteínas alimentícias selecionadas (FAO/OMS (1989)
Fonte Protéica: PDCAAs
Proteína isolada de soja 1,0
Caseína 1,0
Clara de ovo 1,0
Proteína da carne bovina 0,92
Vantagens da Proteína Isolada de Soja:
Proteína de Alto Valor Biológico
Fonte de proteína AVB para vegetarianos
As isoflavonas naturais são conservadas - 1 a 3 mg/g ptn
ação antioxidante
fitoesteróides (ação estrogênio-símile)
Redução do colesterol LDL e prevenção do câncer
44. Treinamento resistido aumenta a
eficiência da utilização de proteínas:
< necessidade para manter a massa magra;
recomendação ideal para atingir o máximo de
hipertrofia – ainda em estudo;
1,6-1,8g/kg/dia.
45. Melhores fontes:
Leite e whey x soja e CHO;
PHILLIPS et al. J Am Coll Nutr. In Press, 2008.
46. Cálcio:
Ossos e dentes (hoje e no futuro);
Contração muscular;
Controle da pressão arterial;
Tolerância à glicose – translocação da GLUT 4
durante os exercícios;
Controle do peso corporal.
47. Estabilizador da estrutura de ATP no
músculo;
Importante para o metabolismo de:
Ca, K, P, Zn, Cu, Fe, Pb, Na, Cd, Hcli,
acetilcolina, óxido nítrico, enzimas,
tiamina;
Essencial: controle da excitabilidade
cardíaca, transmissão
neuromuscular, transporte de K,
atividade do canal de Ca.
48. Fontes:
Vegetais folhosos, legumes,
frutos do mar, nozes, cereais
integrais e laticínios;
Fitatos, fibras, álcool, excesso de
P e Ca - ↓ absorção;
Lactose e outros carboidratos - ↑
absorção;
Álcool e cafeína - ↑excreção
renal.
49. Suplementação:
HAS: prevenção e tratamento de
cefaléia por HA;
ASMA: melhora das funções
pulmonares;
ATLETAS: evita a deficiência
observada pelas alterações
hormonais (ADH, aldosterona,
catecolaminas, corticosteróides) →
melhor desempenho durante o
exercício
UL (para suplementação) –
350mg/dia.
50. Fluor e Cobre:
Protegem ligamentos e tendões.
Ferro e Cobre:
Metabolismo energético;
Síntese de Hb, mioglobina e citocromo.
Speich M; Pineau A; Ballereau F. Minerals, trace elements and related biological vvaarriiaabblleess
iinn aatthhlleetteess aanndd dduurriinngg pphhyyssiiccaall aaccttiivviittyy.. CClliinn CChhiimm AAccttaa;;331122((11--22)::11--1111,, 22000011 OOcctt..
51. ZINCO, FERRO, COBRE:
[ ] plasmática pode ser afetada por infecções
ou doença inflamatória que altera a
distribuição entre os tecidos.
52. Selênio:
Na glutationa peroxidase protege o sistema
cardiovascular e muscular;
Ajuda a combater doenças alérgias e
inflamatórias.
Speich M; Pineau A; Ballereau F. Minerals, trace elements and related biological vvaarriiaabblleess
iinn aatthhlleetteess aanndd dduurriinngg pphhyyssiiccaall aaccttiivviittyy.. CClliinn CChhiimm AAccttaa;;331122((11--22)::11--1111,, 22000011 OOcctt..
53. ZINCO:
Enzimas ligadas ao exercício:
Anidrase carbônica e a lactato
desidrogenase;
Mediadores da imunidade: regulam a
ativação, a proliferação e a apoptose das
células linfóides.
Sistema antioxidante endógeno: SOD
Recuperação de lesões.
54. DEFICIÊNCIA:
Baixa ingestão dietética;
Perda durante os exercícios;
Hemodiluição;
Redistribuição para outros
tecidos.
55. Potencializa efeitos da insulina –
interfere no metabolismo dos
carboidratos, proteínas e lipídios.
Inibe a enzima hepática
HIDROXIMETILGLUTARIL-CoA-REDUTASE
- ↓ colesterolemia.
RDI – 25 μg mulheres e 35 μg
homens.
Dose máxima segura – 200μg.
57. Principais fontes: grãos e cereais
integrais.
Muitas perdas no processo de
refinação.
Alimentos ácidos acumulam Cr
durante o preparo e o
processamento, em particular se
aquecidos em recipientes de aço
inoxidável;
Ác. Ascórbico e oxalato (vegetais e
grãos), aspirina (medicamento) - ↑
absorção de cromo;
Açúcares simples - ↑ excreção
urinária de Cr;
Fitatos e antiácidos (medicamentos) -
↓ absorção;
59. EXERCÍCIO:
EXCREÇÃO URINÁRIA
AUMENTADA PELO EXERCÍCIO
AERÓBICO;
EXERCÍCIO RESISTIDO (AGUDO
E CRÔNICO) – AUMENTA A
ABSORÇÃO DO MINERAL;
CONSULTÓRIO – 80% dos
indivíduos com deficiência <0,1
(0,7-2,1) (artigo a publicar).
60. SUPLEMENTAÇÃO
LIPÍDIOS: ↑ HDL e apolipoproteína A, ↓
colesterol total, LDL, triglicerídeos;
COMPOSIÇÃO CORPORAL: estudos
controversos sobre os efeitos na massa magra
e adiposa (praticantes de exercícios físicos);
CARBOIDRATOS: > eficiência da insulina e
melhor perfil lipídico;
61. Cromo inorgânico pouco
absorvido: 0,4-2,5%;
Picolinato: derivado do triptofano
que parece facilitar a entrada do
cromo na célula.
Nicotinato de cromo: mais eficiente
e seguro que o picolinato;
100-300mcg/d.
63. Trimetilxantina – droga
mais consumida no
mundo;
Poucos riscos para a
saúde;
Rapidamente
absorvida pelo
estômago;
Doses comuns: 4-
6mg/kg.
63
64. Picos de concentrações
plasmáticas atingidos
em 1h;
Em corridas de
velocidade a cafeína
contribui tanto em 1
como em múltiplos
sprint.
Dose: 5mg/kg 1 hora
antes da competição (out
2008).
64 GLAISTER et al. CAFFEINE SUPPLEMENTATION AND MULTIPLE SPRINT RUNNING PERFORMANCE. MSSE, v. 40, n.10, pp.1183-1840, 2008.
65. Estimulante do SNC aumenta o estado de
alerta, função cardíaca, circulação
sanguínea, liberação de adrenalina pela
glândula adrenal,
Aumenta a performance:
mobilização de FFA;
poupa o glicogênio muscular;
Reduz a percepção do esforço, aumentando a
intensidade.
68. Ações:
Antioxidante (5x> vit. C),
Anti-inflamatória,
antihistamínica,
Anti tumoral (especialmente de pulmão),
Parece contribuir para a biogênese
mitrocondrial →↑ metabolismo oxidativo
= MELHORA O LIMIAR DE LACTATO,
SNC – efeito similar ao da cafeína sem
os efeitos colaterais,
UNCARIA – 14% QUERCETINA
69. Recomendação:
500-1000mg/dia
Contra- indicação:
Risco de sangramento por suas propriedades
vasodilatadoras e de diminuição da
viscosidade sanguínea.
DAVIS, 2008.
TALBOT, HUGHES, 2007.
NIEMAN, 2008.
70. EM ANIMAIS:
HOOD et al, 2006.
12,5mg/kg/d durante 7 dias:
Aumento na massa e capacidade mitocondrial do
músculo esquelético e do cérebro mesmo em ratos
sedentários:
↑ mRNA citrato sintase,
↑ citocromo C.
Efeitos perdidos após 7 dias de suspensão do uso.
DAVIS, 2008.
TALBOT, HUGHES, 2007.
NIEMAN, 2008.
71. EM HUMANOS:
7 dias de Q (1000mg):
Retardo na fadiga,
↑ 3,9% VO2 máx,
↑ 13% de endurance no ciclismo (cross over design),
Aumento de 4% na velocidade.
UTILIZAÇÃO – 2 doses 7am e 2 pm.
↓ PCR ® melhora da recuperação pós treino.
DAVIS, 2008.
MACRAE, MEFFERD, 2006.
TALBOT, HUGHES, 2007.
NIEMAN, 2008.
NIEMAN et al, 2007.
NIEMAN, BISHOP, 2006.
72. UM POUCO DE REDOX
ROS (reactive oxidative species)
promovida por exercícios de intensidade
moderada
função contrátil do musculo esquelético
Ativação de vários sinalizadores das cascatas
de oxiredução (redox), que promovem a
expressão de genes do músculo esquelético
bem como da integridade dos mesmos.
73.
74.
75.
76.
77.
78. O QUE PREOCUPA?
Atletas que quebram
Prescrição por colegas de 4g de ptn/kg/dia
80. FONTES: carnes, peixes (4g/kg);
SÍNTESE: 1g/dia;
Fígado, rins e pâncreas;
95% no músculo esquelético;
5% no músculo cardíaco, testículos, retina e cérebro
(BALSOM,SODERLUND, EKBLOM, 1994; MUJIKA &
PADILLA, 1997; WILLIAMS & BRANCH,1998).
Arginina, glycina e metionina (McARDLE, KATCH,
KATCH,1999).
TURNOVER: 2g/dia (WALKER, 1979; BALSOM,
SODERLUND, EKBLOM,1994; WILLIAMS &
BRANCH,1998).
81. Curso Prático de Atendimento Clínico Nutricional
20 a 30 g /dia – 5 a 7 dias
5 a 10 g / dia – 28 dias
Dose de manutenção
Associação com CHO –
10% (GREEN,
SIMPSON,LITTLEWOODet
al. 1996, GREEN,
HULTMAN, McDONALD et
al. 1996).
82. Curso Prático de Atendimento Clínico Nutricional
Prevalência:
75% dos atletas em algumas
modalidades esportivas;
Resposta:
2 a 45% absorção:
Alta – responsivos;
Baixa – não responsivos;
Vegetarianos;
Efeitos colaterais:
Fase de carga: até 4kg – diarréia,
cãimbras e distensões
musculares; NOT ANYMORE!
estudo MSSE Ago 1999, Rawson
2008.
83. TURNOVER PROTÉICO ADAPTAÇÕES
CREATINA
ESTABILIZAÇÃO DA
MEMBRANA
IDOSOS
RECURSO PARA
O
TREINAMENTO
METABOLISMO
CENTRAIS
84. PARISI et al, JAP, 2001;
LOUIS et al, AJP, 2002, 2003.
CAMERON et al, FPJ, 2002.
Nenhum efeito na síntese protéica
independentemente do momento do consumo.
HAUSSINGER et al, 1993.
CAMERON et al, FPJ, 2002.
Sinalizador anabólico através do acúmulo de água
e nutrientes .
Ainda sem evidências;
Estudos promissores estão sendo conduzidos por
TARNOPOLSKY.
85. TREINAMENTO RESISTIDO/ ENDURANCE PARA
NÃO TREINADOS:
GREENWOOD et al, 2003, 2004 – resultados positivos;
RAWSSON et al, 2001, 2007 – sem evidências;
WARREN et al, 2000 – sem evidências;
ENDURANCE:
SANTOS, 2004 – resultados positivos;
BASSIT, 2007 – resultados positivos.
? CREATINA COMO ANTI OXIDANTE? MAIS
PESQUISAS… <CPK
88. Creatina no cérebro - ↑ 3 a 8,7%;
↓ fadiga mental – 8g/5d – WATANABE, 2002;
↑ memória e inteligência – 5g/d/6 sem – RAE, 2003
(vegetarianos);
Ø capacidade cognitiva e psicomotora –
0,03g/kg/d/6sem – RAWSON, 2008.
Talvez a dose de 2,5g/d seja boa para o músculo, mas
insuficiente para o cérebro.
Talvez mais efeitos em indivíduos deficientes.
89. 0,1g creatina + 0,3g whey:
ingeridos 5 minutos antes
e 5 minutos após (dose dividida);
↑ massa magra;
↑ força membros
superiores;
↓ catabolismo protéico;
↓ reabsorção óssea;
Não houve aumento na
eliminação de formaldeído
(indicador de citotoxicidade).
90. DIETA SEM EXERCÍCIO
SÓ EXERCÍCIO
DIETA (RICA EM
PROTEÍNAS ~2,0g/kg) +
TREINAMENTO
RESISTIDO – melhores
resultados para
emagrecimento no
tronco
KRIEGER et al, Am J Clin Nutr, 2006.
LAYMAN et al, J Nutr, 2005.
PHILLIPS – comunicação oral – 2008.
91. EFEITOS COLATERAIS: parece
seguro (EBERLE,2000), mas
não há estudos a longo prazo.
COI(?)
Único estudo encontrado:
Florida State University 10
indivíduos treinados
consumiram placebo ou 800mg
de ENDUROX por 7 dias.
Nenhum benefício foi
encontrado: consumo de
oxigênio, velocidade de trocas
respiratórias.
92. AA importante para a
função imune;
Importante para o
metabolismo
protéico → anti
catabólico →
neutraliza os efeitos
dos hormônios
glicocorticóides.
94. Nenhuma evidência
científica de que
melhora a imunidade
ou a massa magra!
Exceto em poucos
artigos que avaliaram
a glutamina em uso de
corticosteróide
exógeno em ratos e
obtiveram uma melhor
concentração de
glicogênio muscular;
Saúde intestinal: OK!
BURKE, 2007; ALBINO, 2004; TALBOT, HUGHES, 2007.