O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil.
O documento é coordenado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), com a contribuição dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Nesta edição, os dados estão atualizados até 12 de abril de 2013.
5. NOTA
O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo
Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis
econômicasdoBrasil.
O documento é coordenado pela Secretaria de Política Econômica
(SPE), com a contribuição dos seguintes órgãos deste Ministério:
Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos
Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico
(SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
Nestaedição,osdadosestãoatualizadosaté12deabrilde2013.
6.
7. 7
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SumárioExecutivo
Economiabrasileiraemprocessodeaceleração
A economia brasileira começou 2013 com ritmo de crescimento mais intenso, dando prosseguimento à trajetória
de aceleração verificada a partir do segundo semestre de 2012. Apesar das dificuldades que persistem na economia
internacional, a economia brasileira continua crescendo gradualmente.
OsfundamentosmacroeconômicosdoPaístêmpermitidoenfrentaracriseglobalsemmaioressobressaltos.Ataxade
juros Selic atingiu seu mínimo histórico (7,25% a.a.). No sistema financeiro, as taxas de juros de crédito e os spreads
bancárioscontinuaramacairem2012.Ovolumedecréditoterminou2012comumcrescimentode16,2%emrelação
ao ano anterior, com destaque para o crédito habitacional, que aumentou 37,6%.
Dopontodevistafiscal,adívidalíquidadosetorpúblicochegoua35,1%doPIBem2012,ante36,4%doanoanterior.
Ao mesmo tempo, o Governo Federal tem promovido amplas desonerações tributárias. Este é o caso, por exemplo,
da desoneração da folha de pagamentos, cujos benefícios já atingiram mais de 40 setores da economia. No total, as
desonerações tributárias em 2012 foram superiores a R$ 40 bilhões e, para 2013, a previsão é que superem os R$ 70
bilhões, quase 2% do PIB.
O programa de redução da tarifa de energia elétrica já está gerando aumento da competitividade das empresas e
ampliação da renda disponível das famílias. A desoneração da cesta básica também se soma aos esforços do Governo
Federal para promover maior justiça tributária.
O amplo programa de concessões em aeroportos, rodovias, ferrovias e portos também será fundamental para a
superaçãodegargalosnainfraestruturadetransportesdoPaís,comaumentodaqualidadedosserviçosereduçãode
custosdaproduçãoedistribuição.Ênfasetambémnodesenvolvimentodosmercadosdecapitaisdelongoprazo,com
destaque para as debêntures e FDICs de investimento e de infraestrutura.
Por outro lado, o investimento do setor público em Formação Bruta do Capital Fixo tem se ampliado nos últimos
8. 8
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SumárioExecutivo
anos, passando de 2,6% do PIB em 2003 para 4,4% do PIB em 2012. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC
2), por sua vez, continua sendo instrumento essencial para garantir que o investimento se mantenha como uma das
principais forças impulsionadoras do desenvolvimento.
Como resultado dessas ações de política econômica, o ano de 2013 começa com comportamento positivo, houve
melhora na confiança dos empresários, aumento do nível de utilização da capacidade instalada e estoques em níveis
mais baixos. Os últimos resultados da produção industrial atestam que o ano de 2013 começa bem.
10. 10
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
10
AtividadeEconômica
A atividade econômica brasileira vem se recuperando desde o final de 2012. Os primeiros indicadores de 2013
apontamparaacontinuidadedoprocessoderetomadadocrescimentoeconômico,comperspectivadeintensificação
ao longo do ano.
OGovernovemadotandoumconjuntodemedidasquevisamaumentaracompetitividadedasempresasnacionais.Os
investimentos em infraestrutura por meio do PAC e do programa de concessões para ferrovias, rodovias e aeroportos,
a ampliação da desoneração da folha de pagamentos, o programa de redução do preço da energia elétrica e o novo
regime automotivo (2013-2017) são exemplos do compromisso do governo com o crescimento sustentável, puxado
pelo aumento do investimento e da produtividade.
Atividadeeconômicaemrecuperaçãogradual
11. 11
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
11
AtividadeEconômica
Produto Interno Bruto (% a.a.)
O crescimento econômico brasileiro em 2012
O PIB brasileiro cresceu 0,9% em 2012, inferior às expansões de 2,7%, em 2011, e 7,5% em 2010. O
crescimento trimestral de 2012 mostra retomada do crescimento ao longo do ano, de 0,1% no 1º trimestre
para0,6%noúltimo.Oimpactodacriseinternacionaleoprocessodeajustedeestoquesnaindústriaforam
determinantes para o resultado da economia no ano passado. Mesmo assim, o País gerou 1,3 milhão de
postos de trabalho com carteira assinada e o desemprego atingiu o nível mais baixo da série. Ao contrário
de 2012, a economia começa 2013 em melhores condições, com aceleração em ritmo moderado.
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1,1 5,7 3,2 4,0 6,1 5,2
-0,3
7,5 2,7 0,9
2012201120102009200820072006200520042003
Dados em: % anual
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
12. 12
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
12
AtividadeEconômica
Ótica da Demanda: Crescimento do PIB em 2012 (% a.a. e %T/T-1, dessazonalizado)
O crescimento econômico brasileiro pela ótica da demanda
O Consumo das Famílias cresceu 3,1% e contribuiu com 1,8 p.p. para o crescimento econômico de 2012. A
expansãodamassasalarialreal,a redução dataxade jurose osestímulos governamentais,como aredução
deIPI,contribuírampositivamenteparaodinamismodoconsumo.Destaqueparaoelementoanticíclicodo
Consumo do Governo, que cresceu em linha com a média histórica dos últimos dez anos (3,1%).
Dados em: % anual, %
trimestralemrelaçãoaotrimestre
anterior, com ajuste sazonal
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
(%T/T-1, com ajuste sazonal)
Crescimento
Anual
2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV Em %
PIB a preços de mercado 0,1 0,3 0,4 0,6 0,9
Despesa de consumo das famílias 0,9 0,7 1,0 1,2 3,1
Despesa de consumo da
administração pública
1,5 1,2 0,0 0,8 3,2
Formação bruta de Capital Fixo (-) 2,2 (-) 0,9 (-) 1,9 0,5 -4,0
Exportação de bens e serviços 0,8 (-) 3,5 0,3 4,5 0,5
Importação de bens e serviços (-) 0,8 (-) 0,3 (-) 7,5 8,1 0,2
13. 13
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
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AtividadeEconômica
Resumo do crescimento econômico brasileiro pela ótica da demanda
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
0.5
0.5
0.0
0.9
0.1
0.1
0.6 0.6 0.4
201220112010200920082007
Var. Estoque Importações Exportações Fbcf PIB
Consumo Do GovernoConsumo Das Famílias
0,5
0,5
1,3
1,0
0,0
0,9
0,1
1,3
0,5
0,12,3 2,4
3,9
0,91,0 0,6
0,6
0,9
0,43,7 3,4
2,6
4,2
2,4
1,8
-2,1
-0,4
-0,9
-2,3 -1,8 -4,0
-1,2-1,2
-1,3 -0,8
6,1
5,2
-0,3
7,5
2,7
0,9
0,7
PIB (% a.a.)
Estoques (p.p.)
Exportação (p.p.)
FBCF (p.p.)
Consumo do Governo (p.p.)
Consumo das Famílias (p.p.)
Importações (p.p.)
Dados em: % anual, ponto
percentual
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
14. 14
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
14
AtividadeEconômica
Ótica da Oferta: Crescimento do PIB em 2012 (% a.a. e %T/T-1, dessazonalizado)
O crescimento econômico brasileiro pela ótica da oferta
O desempenho do PIB brasileiro em 2012 foi bastante influenciado pelo aumento da atividade do
Setor de Serviços, com crescimento de 1,7% e contribuição de 0,9 p.p. no PIB total. Por outro lado,
o setor agropecuário apresentou queda de 2,3%, em decorrência de condições climáticas adversas.
Considerando as boas perspectivas para a safra 2012/2013, esse setor apresentará desempenho
positivo em 2013.
Dados em: % anual, %
trimestralemrelaçãoaotrimestre
anterior, com ajuste sazonal
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
(%T/T-1, com ajuste sazonal)
Crescimento
Anual
2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV Em %
Agropecuária -7,6 5,8 2,1 -5,2 -2,3
Indústria 1,2 -2,2 0,8 0,4 -0,8
Serviços 0,6 0,5 0 1,1 1,7
16. 16
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
16
AtividadeEconômica
Crescimento do PIBTrimestral e Expectativas* (%T/T-4)
Economia brasileira se recuperando
A economia brasileira vem se recuperando nos últimos trimestres, encerrando o 4º trimestre de 2012 com
crescimento de 1,4% em relação ao mesmo período em 2011. As expectativas de mercado mostram que a
tendência de expansão do PIB deve continuar ao longo de 2013.
0
1
2
3
4
4T/13*3T/13*2T/13*1T/13*4T/123T/122T/121T/12
0,8
0,5
0,9 1,4 3,0 3,3 3,4
Crescimento do PIB
Trimestral e Expectativas*
2,5
PIB efetivo
Expectativas do PIB*
Dados em: % trimestral em
relação ao mesmo trimestre do
ano anterior
* Boletim de mercado Focus
(15 de março de 2013)
Fonte:IBGEeBancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
17. 17
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
17
AtividadeEconômica
Índice de Produção Industrial (número-índice, média 2002=100)
Produção de Bens de Capital teve alta de 10,9% no acumulado do ano
Aproduçãoindustrialnomêsdefevereirode2013apresentoureduçãode-2,5%,emvirtudedemenosdias
úteis no mês (17 d.u.). Ressalte-se que os indicadores antecedentes já indicam melhora, o que deve refletir
retomada da atividade produtiva nos próximos meses após a adoção pelo Governo de amplo conjunto de
medidas ao longo de 2012.
90
100
110
120
130
140
Fev
2013
Fev
2012
Fev
2011
Fev
2010
Fev
2009
Set2008
Fev
2008
-2.8
125,49
103,81
131,45130,55 128,76
130,76
124,03
Dados em: número-índice, com
ajuste sazonal (média 2002=100)
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
18. 18
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
18
AtividadeEconômica
Índice de Confiança da Indústria e Indicador de Estoques*
Confiança em alta e ajustes no estoque da indústria
Desde meados de 2012, a tendência de alta na confiança dos empresários industriais no Brasil vem mais
intensa, corroborada agora nos indicadores coincidentes do início de 2013. A redução no nível de estoques
da indústria brasileira indica maior estímulo à produção industrial.
100
101
102
103
104
105
106
107
102.3
Fev
2013
Jan
2013
Dez2012
Nov
2012
O
ut2012
Sep
2012
Aug
2012
Jul2012
Jun
2012
M
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Abr2012
M
ar2012
Fev
2012
Jan
2012
Índice de confiança da indústria
102,5
103,0
103,3
103,4
103,2
102,7
104,1
105,0
106,0
105,2
106,4
106,5
106,6
102,3
Estoques da Indústria Geral
94
96
98
100
102
104
106
108
110
Fev
2013
Jan
2013
Nov
2012
Sep
2012
Jul2012
M
ai2012
M
ar2012
Jan
2012
Nov
2011
Sep
2011
Jul2011
M
ai2011
M
ar2011
Jan
2011102,3
101,2
100,5
99,6
101,6
102,0
104,4
108,0
107,9
108,5
107,8
108,0
105,1
104,3
103,5
102,7
104,6
103,1
104,4
103,9
104,0
101,5
101,6
101,3
101,1
101,2
Índice de Confiança da
Indústria
Indicador de Estoques
Dados em: Índice,
com ajuste sazonal
* Para o nível de estoques,
o índice é calculado a
partir da diferença entre a
proporção de respostas“nível
de estoques insuficientes”
e a proporção de respostas
“nível de estoques excessivos”
Fonte:FGV
Elaboração:MinistériodaFazenda
19. 19
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
19
AtividadeEconômica
Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria - NUCI (%)
Utilização da capacidade instalada mostra recuperação consistente
A retomada de crescimento da produção industrial esperada para 2013 pode ser aferida pela evolução
da utilização da capacidade instalada. O NUCI-CNI atingiu o patamar de 84,0% em janeiro de 2013,
segundo maior aumento desde 2003, ao passo que o NUCI-FIESP cresce consecutivamente há três meses
(82,6% em janeiro). Já o NUCI-FGV, apesar do leve recuo em fevereiro, está em 84,1%, acima da média
de 83,9% observada no ano passado.
84,1
84,0
82,6
75
77
79
81
83
85
87
89
Fev
2013
Ago
2012
Fev
2012
Ago
2011
Fev
2011
Ago
2010
Fev
2010
Ago
2009
Fev
2009
Ago
2008
Fev
2008
-2.8
NUCI - FGV NUCI - CNI* NUCI - FIESP**
NUCI - FGV
NUCI - Fiesp*
NUCI - CNI
Dados em: %
* Abrange apenas a indústria
do Estado de São Paulo
Fonte:FGV,FiespeCNI
Elaboração:MinistériodaFazenda
20. 20
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
20
AtividadeEconômica
Índice dos Gerentes de Compras (PMI) - Brasil (número-índice)
Indicadores de Gerentes de Compras também mostram expansão
Outro indicador que demonstra sinais de recuperação da atividade econômica brasileira é o Índice de
GerentedeCompras(PMI),tantoemsuaversãorelacionadaàsmanufaturas,quantoaosdadosrelacionados
aos serviços. Ambos, acima dos 50 pontos, indicam expansão desde o último trimestre de 2012.
45,00
46,75
48,50
50,25
52,00
53,75
55,50
57,25
59,00
Fev
2013
Jan
2013
Dez2012
Nov
2012
O
ut2012
Set2012
Ago
2012
Jul2012
Jun
2012
M
ai2012
Abr2012
M
ar2012
Fev
2012
Jan
2012
Dez2011
Nov
2011
O
ut2011
Set2011
Ago
2011
Jul2011
Jun
2011
M
ai2011
Abr2011
M
ar2011
Fev
2011
Jan
2011
52,50
52,10
50
Expansão
Contração
PMI Brasil Serviços PMI Brasil Manufaturas
PMI serviços
PMI indústria
Dados em: número-índice
Valores acima de 50
indicam crescimento
Fonte:Bloomberg
Elaboração:MinistériodaFazenda
21. 21
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
21
AtividadeEconômica
Safra Brasileira de Grãos (milhões de toneladas)
Safra Brasileira em 2013 será recorde
Em2013,asafrabrasileiradegrãosserárecorde,atingindo185milhõesdetoneladas(11,3%deexpansão),
fortemente influenciada por ganhos de produtividade e melhores condições climáticas. A tendência
crescente da produção agropecuária é estimulada pelas condições do mercado externo favoráveis para
commodities e aumento dos investimentos nesse setor.
0
50
100
150
200
2012/2013*
2011/2012
2010/2011
2009/2010
2008/2009
2007/2008
2006/2007
2005/2006
2004/2005
2003/2004
2002/2003
2001/2002
2000/2001
1999/200083,0
100,3
96,8
123,2
119,1
114,7
122,5
131,8
144,1
135,1
149,3
162,8
166,2
185,0
11,3%
* Previsões Conab
Dados em: milhões de toneladas
Fonte:Conab
Elaboração:MinistériodaFazenda
22. 22
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
22
AtividadeEconômica
Valor da Produção Agrícola* (R$ bilhões)
Produção agrícola deverá crescer 16% em valor
OValorBrutodaProdução(VBP)das20principaisculturasagrícolasdopaísdeveráalcançarorecordedeR$
277,2bilhõesem2013(98%dototal),conformeestimativasdoMinistériodaAgricultura.Adicionalmente,
as culturas de soja, cana e milho, responsáveis por 60% do VPB de 2013, devem apresentar aumento de
13,7% em relação ao resultado de 2012, enquanto a produção agrícola deverá crescer 16% em valor.
0 20 40 60 80 100
Feijão
Laranja
Café
Milho
Cana
Soja
0
50
100
150
200
250
300
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
184,1
156,0
155,8
177,2
203,1
193,8
199,5
230,0
243,9
283,516,2%
2013*2012
89,3
46,5
39,9
15,4
18,8
10,0
68,3
43,2
33,9
19,1
12,3
7,5
Valor Bruto da Produção
Safra brasileira
Expectativas da safra para 2013
2012
2013**
Dados em: R$ bilhões
*VPB das 20 principais
culturas do País
** Expectativas
Fonte:MAPA,IBGE,FGVeCepea/Esalq/USP
Elaboração:MinistériodaFazenda
23. 23
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
23
AtividadeEconômica
Pesquisa Mensal do Comércio (% acum.12m.)
Vendas no varejo retomam maior crescimento
A expansão de 7,4% do comércio varejista nos últimos 12 meses denota o vigor do mercado de trabalho e
do crédito. Na comparação mensal, em fevereiro de 2013, houve uma pequena queda no volume de venda
(-0,4%),enquantoasreceitasdocomérciocontinuaramatrajetóriaascendentepelononomêsconsecutivo.
Destaque para o crescimento de 5,2% em“Equipamentos e Material para Escritório”na variação mensal.
7,4
7,8
0
2
4
6
8
10
12
14
PMC Ampliada PMC Set2012
Jul2012
M
ai2012
M
ar2012
Jan
2012
Nov
2011
Set2011
Jul2011
M
ai2011
M
ar2011
Jan
2011
Nov
2010
Set2010
Jul2010
M
ai2010
M
ar2010
Jan
2010
Nov
2009
Set2009
Fev
2013
PMC Ampliado*
PMC
Dados em: % acumulado em
12 meses
* Inclui veículos, motos, partes e
peças, e material de construção
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
24. 24
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
24
AtividadeEconômica
Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB)
Aumento do investimento como prioridade do Governo
Paranovociclodecrescimentoeconômicosustentável,éprecisoaindamaisfoconoinvestimento,prioridade
do Governo nos últimos anos. Dessa vez, caberá aos investimentos em infraestrutura o papel central na
agenda das políticas públicas. Isto levará crescimento mais intenso na Formação Bruta do Capital Fixo do
País, com consequente maior participação no PIB nos próximos anos.
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
18,3
16,9
17,4
17,0
15,7
16,8
17,0
16,4
15,3
16,0
16,4 17,4
19,1
18,1
19,5
19,3
18,1
16,1
Programa de
Infraestrutura
PAC 1 PAC 2
Crise Crise
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
Dados em: % do PIB
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
25. 25
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
25
AtividadeEconômica
Pesquisa sobre Ampliação de Negócios (%)
Brasil é o 3º País mais citado para a ampliação de novos negócios
Pesquisa com mais de mil executivos internacionais* aponta o Brasil como o 3º país mais citado pelos
empresários sobre onde planejam ampliar seus negócios nos próximos 12 meses. O País é suplantado
apenas por China e EUA.
0
5
10
15
20
25
30
35
Japão
Canadá
Reino
Unido
Indonésia
Rússia
Índia
Alem
anha
Brasil
EUA
China
5%5%6%7%8%10%12%15%23%31%
Dados em: %
* Pesquisa da
PricewaterhouseCoopers
com 1330 CEOs
Fonte:PricewaterhouseCoopers
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
26. 26
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
26
AtividadeEconômica
Investimento do Setor Público (% do PIB)
Investimento do setor público se amplia
Oinvestimentodosetorpúblicotemseampliadonosúltimosanos,passandode2,6%doPIBem2003para
4,4% do PIB em 2012.
0
1
2
3
4
5
2012*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
0,2
0,1
1,1
1,2
0,2
0,2
1,0
1,2
0,3
0,1
1,0
1,2
0,4
0,2
1,0
1,4
0,4
0,3
1,1
1,1
0,5
0,4
1,4
1,4
0,6
0,4
1,8
1,4
0,8
0,4
1,9
1,6
0,6
0,3
1,7
1,4
0,6
0,5
2,0
1,4
4,4
Estados e Municípios(Rec. Próprios)
Estatais Federais Estados e Municípios (Trans. União)
União
Estatais federais
Estados e municípios
(recursos próprios)
Estados e municípios
(Transferências da União)
União
Dados em: % do PIB
Fonte:STN/MF
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
27. 27
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
27
AtividadeEconômica
InvestimentoTotal e PAC em 2011 e 2012 (R$ bilhões)
PAC 2 acelerando o ritmo dos investimentos
OinvestimentototaldoGovernoFederalcresceu13,7%em2012,emcomparaçãocom2011.Destaquepara
a elevação dos investimentos no âmbito do PAC 2, os quais apresentaram em 2012 alta de 40,3%. Isso se
transformaemaumentodaatividadeeconômicaedacapacidadeprodutivadopaís.Para2013,atendência
é que o ritmo de crescimento dos investimentos continue.
2011 2012
Investimento total (inclui MCMV) PAC
0
10
20
30
40
50
60
20122011
0
10
20
30
40
50
60
20122011
52,6 59,8 28,0 39,3
40,3%
13,7%
2011
2012
Dados em: R$ bilhões
Fonte:STN/MF
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
28. 28
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
28
AtividadeEconômica
Investimentos em concessões planejadas (R$ bilhões)
Programas de investimentos
O País reúne condições promissoras para investimentos nas diversas modalidades de infraestrutura. Serão
R$ 470 bilhões de investimentos previstos com as novas concessões anunciadas em 2012.
Investimentos em concessões planejadas R$ bilhões
Logística 242,0
Energia Elétrica 148,1
Petróleo e Gás 80,0
Total 470,1
Dados em: R$ bilhões
Fonte:MinistériodosTransportes,
MinistériodasMinaseEnergia,
EPLeANEEL
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
29. 29
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
29
AtividadeEconômica
Grandes programas de investimentos em infraestrutura de logística
Ferrovias
91,1
bilhões
18,7
bilhões 42,0
bilhões
35,6
bilhões
54,6
bilhões
Trem de Alta
Velocidade (TAV)
Rodovias
Aeroportos
Meta física:
2 aeroportos internacionais (R$ 11,4 bi)
270 aeroportos regionais (R$ 7,3 bi - 1ª etapa)
19 empreendimentos já concluídos
Portos
Meta física:
7.500 km
1.479 km obras já concluídas
Meta física:
10.000 km
459 km obras já concluídas
Meta física:
511 km
Meta física:
159 portos
15 empreendimentos concluídos
Dados em: km,
unidades, R$ bilhões
Fonte:MinistériodosTransporteseEPL
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
30. 30
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
30
AtividadeEconômica
Programa de Investimentos em Logística dos Aeroportos Brasileiros (número de aeroportos e R$ bilhões)
Aeroportos regionais receberão R$ 7,3 bi em investimentos
AlémdoleilãodeconcessãodosaeroportosinternacionaisdeGaleãoeConfins(2ºsemestrede2013),oPrograma
de Investimentos em Logística dos Aeroportos Brasileiros também contempla o fomento da aviação regional,
cuja primeira etapa consiste em investimento de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais. Isso permitirá
aperfeiçoaraqualidadedoserviçoprestadoaopassageiro,agregarnovosaeroportosàrededetransporteaéreo
regulareaumentaronúmeroderotasoperadaspelasempresasaéreas.
Aviação Regional: Fase 1:Investimentos de R$ 7,3 Bilhões
Região Número de Aeroportos
Investimento
Previsto (R$ bi)
Norte 67 1,7
Nordeste 64 2,1
Centro-Oeste 31 0,9
Sudeste 65 1,6
Sul 43 1,0
TOTAL 270 7,3
Já Concedido
Brasília
R$ 2,85 bi
Guarulhos
R$ 4,70 bi
Viracopos
R$ 8,70 bi
Galeão
R$ 6,60 bi
Confins
R$ 4,80 bi
A Conceder
Concessões de Aeroportos Internacionais:
Investimentos Planejados de R$ 34,9 Bilhões
Dados em: número de
aeroportos e R$ bilhões
Fonte:SecretariadaAviaçãoCivil
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
31. 31
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
31
AtividadeEconômica
Modelagem Econômico-Financeira das Concessões das Rodovias
Novas regras de concessão para rodovias
As novas regras para as futuras concessões de rodovias trazem mais vantagens aos investidores com taxa
de retorno compatível com seus investimentos. Além disso, as empresas terão que gastar menos com as
garantias, o que habilita mais facilmente o ingresso das empresas na concorrência pública. O prazo de
concessão passa de 25 para 30 anos, a carência sobe de até 3 para 5 anos e o prazo total do financiamento
aumenta de 20 para 30 anos.
Fonte:MinistériodaFazenda
Elaboração:MinistériodaFazenda
Modelagem econômico-financeira
Condição Anterior Nova Condição
Prazo de concessão 25 anos 30 anos
Estimativa da expansão média
anual da demanda
5,0% 4,0%
Estrutura de garantias
Fiança bancária/ corporativa / Project
Finance
Project finance
(maior facilidade de garantias)
Prazo de carência Até 3 anos 5 anos
Prazo total do financiamento Até 20 anos 25 anos
Taxa de juros TJLP + 1,5%
TJLP + até 1,5% (dependendo do rating
do tomador)
Empréstimos-ponte
Mantidas as condições (inéditas) de custo do empréstimo ponte iguais ao
empréstimo de longo prazo
Outras condições do financiamento
PatrimônioLíquido≥1,3dototalfinanciado
AtivosTotais≥2,8dototalfinaciado
PatrimônioLíquido≥1,0dototalfinanciado
AtivosTotais≥2,0dototalfinaciado
Investimentos
32. 32
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
32
AtividadeEconômica
Tráfego deVeículos em Rodovias Concedidas (mil/km)
Crescente tráfego de veículos nas rodovias brasileiras
Os investimentos nas rodovias são essenciais para fazer face ao crescente volume de tráfego de veículos e
delicenciamentodeveículosnovos,incluindoônibus,caminhões,comerciaisleveseautomóveisportodoo
Brasil. A média do tráfego de veículos nas estradas brasileiras passou de cerca de 50 mil por km no período
2000-2003 para mais de 90 mil no período 2009-2012.
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
Média: 90,3 mil/km
Média: 51,6 mil/km
Dados em: mil/km
Fonte:ABCR
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
33. 33
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
33
AtividadeEconômica
Mapa Genérico doTraçado doTAV
Trem de AltaVelocidade: Investimentos de R$ 35,6 bilhões
O projeto doTrem de AltaVelocidade (TAV) terá investimentos, a preços de 2008, de R$ 35,6 bilhões (entre
planejamento executivo e obras de infraestrutura, sistemas e trens). Na 1ª fase do leilão, será escolhida
a operadora do trem, que fará investimento de R$ 8,7 bilhões. Após a 1ª etapa, será definido o modelo
para a realização das obras de infraestrutura, estimadas em R$ 26,9 bilhões. A data limite para o início do
funcionamento doTAV é junho de 2020.
Viracopos
Galeão
Guarulhos
São Paulo
Campinas
Rio de Janeiro
Fonte:ANTTeEPL
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
34. 34
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
34
AtividadeEconômica
MovimentaçãoTotal de Cargas nos Portos (milhões de toneladas)
Crescimento intenso do movimento em portos
FrenteaofluxomaisintensodecomérciointernacionaldoBrasil,osubstancialcrescimentodamovimentação
de cargas pelos portos brasileiros justifica os investimentos previstos para o setor. A média de carga
transportada passou de 633,4 milhões de toneladas, entre 2003 e 2006, para 838,6 milhões de toneladas
no período 2010-2012, crescimento superior a 30%.
500,000
550,000
600,000
650,000
700,000
750,000
800,000
850,000
900,000
950,000
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
Média: 633,4
milhões de toneladas
Média: 838,6
milhões de toneladas
Dados em: milhões de toneladas
Fonte:ANTAQ
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
35. 35
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
35
AtividadeEconômica
Hidrelétricas a Contratar Leilões – 2013 a 2017 (MW e R$ bilhões)
Projetos de geração de energia elétrica ficam mais atrativos
Os leilões de energia elétrica contribuirão para investimentos em geração de energia hidrelétrica de
aproximadamente R$ 80 bilhões entre 2013 e 2017. As modalidades serão as seguintes: 1) Leilões de
EnergiaNovaA-3eA-5:atendimentoaocrescimentodademanda;2)LeilõesdeReserva:garantiademaior
segurançadeabastecimento;3)LeilõesdeProjetosEstruturantes:condiçõesespeciais.Oslicitantespoderão
ser: 1) Companhias públicas ou privadas; 2) Empresas nacionais ou estrangeiras.
Previsão de
Leilão
Potência
Total(MW)
Investmento
Total (R$bi.)
1.407 6,2
7.241 24,4
3.249 12,4
1.117 5,3
8.407 31,5
Total 21.421 79,8
2016
2015
2013
2017
2014
Dados em: MW e R$ bilhões
Fonte:MMEeEPL
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
36. 36
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
36
AtividadeEconômica
Investimentos Brasileiros no Setor de Energia - Leilões de 2013 a 2017 (MW e R$ bilhões)
Setordeenergia:investimentosdeR$148,1bientre2013e2017
Alémdosleilões parageraçãodeenergiahidrelétrica,tambémhaveráleilõesparaoutrasfontesrenováveis
deenergia(R$37,9bi)eparatermelétricas(R$2,9bi),totalizandoinvestimentosdeR$120,6bilhões.Para
os investimentos em transmissão de energia, os valores chegarão a R$ 27,5 bilhões até 2017, totalizando
investimentos da ordem de R$ 148,1 bilhões no setor brasileiro de energia.
Dados em: MW e R$ bilhões
Fonte:EPEeEPL
Elaboração:MinistériodaFazenda
Geração de Energia Elétrica a Contratar nos Leilões
2013/
2017
Fontes Total Previsto (MW) Investimento (R$ bilhões)
Hidrelétrica 21.421 79,8
OutrasFontesRenováveis(Eólica,BiomassaePCH) 10.050 37,9
Termelétrica (Gás Natural) 1.500 2,9
Total 32.971 120,6
Estimativa de Investimentos /Transmissão de Energia Elétrica
Leilão Extensão (km) Investimento (R$ bilhões)
2013 Investimentos 9.130 10,5
2014-
2017
Empreendimentos Definidos 9.497 11,0
Outros Empreendimentos 4.573 6,0
Total 23.200 27,5
Total 148,1
Investimentos
37. 37
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
37
AtividadeEconômica
Pré-Sal Brasileiro: Licitação sob Regime de Partilha de Produção (bilhões de barris de óleo equivalente)
Primeira rodada da partilha de produção do Pré-Sal
DandoaindamaisimpulsoaosnegóciosdeexploraçãoeproduçãodepetróleonoBrasil,oPré-Salentrará
em sua 1ª rodada da partilha de produção do Pré-Sal. Para isso, o principal critério de julgamento das
ofertas será o maior excedente em óleo para a União. A Petrobras será a operadora com o mínimo de
30% de participação.
Limites do Pré-Sal
Volume estimado de
recuperação
Libra
4 a 8 bi boeFranco
2,0 a 5,5 bi boe
Florim
0,1 a 0,4 bi boe
Sul de Guará
0,1 a 0,3 bi boe
Peroba
1,1 a 1,8 bi boe
Sul e NE de Tupi
0,5 a 0,7 bi boe
Enatorno de Lara
0,6 a 0,8 bi boe
Lula
8,3 bi boe
Lara
3 a 4 bi boeSapinhoá
2,1 bi boe
Pão de Açúcar
1,2 bi boe
Parque das Baleias
1,5 a 2 bi boe
Rio de Janeiro
São Paulo
VitóriaÁrea Polígono: 149 mil Km²
Área de Concessão: 42 mil Km² (28%)
Área de Cessão: 3,74 mil Km² (2,5%)
Volumes Estimados:27,5 a 35,1 bilhões boe
Reservas Provadas(2011): 17,9 bilhões boe
Dados em: bilhões de
barris de óleo equivalente
Fonte:MMEeANP
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
38. 38
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
38
AtividadeEconômica
Principais Realizações do PAC 2 por Eixos de Ação
PAC 2: ações concluídas já representam 46,4% do total
O PAC 2 já concluiu empreendimentos no montante de R$ 328,2 bilhões, o que equivale a 46,4 % do valor
das ações previstas para o período 2011-2014. No eixo “Minha Casa, Minha Vida” , as ações concluídas
somam R$ 188,1 bilhões, seguido do eixo“Energia”, com R$ 108,1 bilhões.
R$ 328,2
bilhões
46,4% do total
Minha Casa, MinhaVida: R$ 188,1 bi
Água e Luz para Todos: R$ 3,2 bi
Transportes: R$ 27,7 bi
Energia: R$ 108,1 bi
Cidade Melhor: R$ 1,1 bi
Fonte:MinistériodoPlanejamento
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
39. 39
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
39
AtividadeEconômica
Incentivos ao Investimento em Infraestrutura (Lei 12.431 e outras)
Governo Federal incentiva investimentos em infraestrutura
O Governo Federal criou uma série de incentivos para o desenvolvimento do mercado de crédito
privado, o que cada vez mais irá financiar os grandes projetos de investimentos por meio de emissões
de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e debêntures.
Incentives to Investments in Infrastructure (Bill 12,433/11 and Bill 11,312/06)
Brazilian Infrastructure Bonds and CreditRightsInvestmentFunds (FIDC)
• 0% rate in income tax applied to non-residents and individuals; and 15% rate to corporations
• 0% rate in financial operation tax applied to non-residents
Brazilian Infrastructure Investment Funds
•Sametaxtreatmentasinfrastructurebonds
• Conditions: investment of 67% of the Brazilian Infrastructure Investment Funds portfolio in the first 2 years
and 85% after that
InvestmentFundinInfrastructureQuotas (FIP-IE)
• 0% rate applied to individuals’ and non-residents’ yields
• 15% rate applied to corporations’ yields
Fonte:MinistériodaFazenda
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
40. 40
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
40
AtividadeEconômica
Redução média da tarifa de energia elétrica para os consumidores das distribuidoras (kV e %)
Substancialreduçãodatarifadeenergia
Dentre as medidas voltadas para o aumento da competitividade das empresas, tem-se a queda no preço
de energia. Para as famílias, a redução média chegou a 18,4% e para os consumidores de alta tensão A1, o
descontomédiochegoua26,23%,alcançando32,37%paraocasodaConcessionáriaCemar,doMaranhao.
Para
empresas
32%18%
Para
famílias
Grupo Tarifa Nível deTensão Redução de Preço
daTarifa (%)
Consumidores
de AltaTensão
A1 230 kV ou mais -26,23%
A2 88 a 138 kV -23,27%
A3 69 kV -24,53%
A3a 30 a 44 kV -20,42%
A4 2,3 a 25 kV -20,04%
AS Subterrâneo -18,41%
BaixaTensão B inferior a 2,3 kV -18,40%
Média 20,2
Dados em: kV e %
Fonte:ANEEL
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
41. 41
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
41
AtividadeEconômica
Desoneração da Folha de Pagamentos** (R$ bilhões)
Desoneração da folha de pagamentos atinge 40 setores
A desoneração da folha de pagamentos, cujo objetivo é fortalecer a competitividade das empresas e
estimular o emprego formal, já está beneficiando 42 setores da economia. Incluindo a esta lista os setores
de varejo e de construção civil, que terão início em abril de 2013, a desoneração da folha soma R$16,0
bilhões em 2013.
Estimativas para 2013 (R$ bilhões)
ANTES:
Contribuição
sobre a folha de
pagamentos
NOVA MEDIDA:
Contribuição sobre
o faturamento
(1% a 2%)
Desoneração
40 Setores 21,63 8,70 12,83
Construção Civil* 4,19 2,29 1,90
Varejo* 3,80 2,52 1,27
TOTAL 29,62 13,51 16,0
Dados em: R$ bilhões
* Início em 1 de abril de 2013
** Estimativas para 2013
Fonte:MinistériodaFazenda
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
42. 42
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
42
AtividadeEconômica
Desonerações em 2013 irão superar R$ 70 bilhões
Dados em: R$ bilhões
*Correspondea75%dopotencial
para 2012 e 2013, pois o último
pedido de restituição trimestral
do ano corrente (2012 e 2013)
ocorre no período seguinte (2013
e 2014, respectivamente).
Ou seja, em 2014, o valor de R$
2,7 bilhões refere-se a impacto
residual de 2013.
Fonte:MinistériodaFazenda
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
Medidas
Impacto (em R$ bilhões)
2012 2013 2014
Redução da CIDE para zero para gasolina e diesel 8,9 11,4 11,4
Redução do IPI (automóveis, caminhões, material de
construção, linha branca, BK, móveis, papel de parede etc.) 8,5 11,8 7,1
Redução para zero do prazo de apropriação dos créditos de PIS/
COFINS sobre aquisição de bens de capital 7,6 - -
Aumento dos limites das faixas de tributação do SIMPLES e MEI 5,7 5,9 6,5
REINTEGRA -Regime Especial de Reintegração deValores
Tributários para Empresas Exportadoras * 3,4 3,4 2,7
Desoneração da folha de pagamentos 3,8 16,0 24,7
Redução do IOF sobre operações de crédito pessoa física
(de 3% para 1,5%) 2,8 3,6 3,6
Alíquota zero de PIS/COFINS sobre trigo e massas 1,1 0,6 -
Banda Larga -Redes 0,5 1,0 1,0
Desoneração da Cesta Básica - 5,5 8,2
Aumento do Limite do Lucro Presumido - - 1,0
Demais 2,2 10,9 22,0
TOTAL 44,5 70,1 88,2
43. 43
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
43
AtividadeEconômica
Tributos federais sobre a cesta básica são reduzidos a zero
Açúcar
Café
Produtos desonerados pela MP n. 609/2013
Açúcar
Café, mesmo torrado ou
descafeinado; suas essências
extratos e concentrados,
incluindo o café solúvel
Carne bovina, suína e de
aves, fresca, refrigerada
ou congelada
Carne de ovinos e caprinos
frescas,refrigeradas
ou congeladas
Fios dentais e
preparações de higiene bucal,
Papel higiênico
Óleos de soja não
quimicamente modificáveis;
ainda, azeite e óleos como
amendoim, dendê,
amêndoa, girassol Açúcares de cana ou de
beterraba e sacarose quimicamente
pura, no estado sólido, exceto açúcares
brutos sem adição de aromatizantes
ou de corantes
Sabões de toucador
(de uso não medicinal)
Manteiga e Margarina,
exceto líquida
Peixes frescos,
refrigerados ou congelados
Produtos já desonerados
(Lei n. 10.925/2004)
Massas alimentícias,
mesmo cozidas ou recheadas
(de carne ou de outras substâncias)
ou preparadas de outro modo
Leite, Soro de Leite, Bebidas e
Compostos Lácteos e de Milho
Produtos Hortícolas, Frutas e Ovos
Pré mistura para fabricação
de pão comum e pão comum
Farinha,Grumos, Sêmolas,
Grãos esmagados ou em Flocos
Formulas Infantis
Farinha de Trigo
Feijão
Queijos
Arroz
Farinha de Mandioca
Arroz
Café
Dados em: produtos
Fonte:MinistériodaFazenda
Elaboração:MinistériodaFazenda
Investimentos
46. 46
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Omercadodetrabalhocontinuouoanocomumadinâmicabastanterobusta.Ataxadedesempregode4,6%,registrada
em dezembro de 2012, foi a menor da série histórica e a taxa de janeiro de 2013 (5,4%) foi a menor taxa para o mês
desde o início da série. A geração de empregos formais continuou com números consideráveis, atingindo 1,3 milhão
denovasvagasem2012.
Além do aumento do emprego, nota-se uma melhoria na qualidade dos postos de trabalho com aumento da
escolaridadedapopulaçãoocupadaecrescimentodoníveldeformalização.
A melhoria na qualidade do emprego e o aumento do salário mínimo se refletem no aumento da renda, que,
juntamente com os programas sociais de transferência de renda do Governo, são determinantes para a redução da
desigualdade no País.
Mercado de trabalho continua sólido
47. 47
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Taxa de Desemprego (% PEA)
Taxa de desemprego em seu menor nível histórico
O mercado de trabalho brasileiro mostrou forte dinamismo em 2012, registrando taxa de desemprego de
4,6% em dezembro de 2012, a menor taxa da história, e 5,4% em janeiro de 2013, a menor taxa para o
mês desde o início da série.
0
2
4
6
8
10
12
14
2012201120102009200820072006200520042003
12,3 11,5 9,8 10,0 9,3 7,9 8,1 6,7 6,0 5,5
Dez/12 = 4,6 %
Jan/13 =5,4 %
Dados em: % da população
economicamente ativa
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
48. 48
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Tempo Médio de Procura porTrabalho (semanas)
Queda no tempo de procura por trabalho
O maior crescimento da economia e a queda na taxa de desemprego observados ao longo dos últimos
anos resultaram em um menor tempo de espera para conseguir emprego. O tempo médio que a pessoa
permanecia desempregada passou de 17,8 semanas, em 2003, para 12,4 semanas, em 2012.
0
12
13
14
15
16
17
18
2012201120102009200820072006200520042003
12,412,513,113,813,614,615,915,416,717,8 Dados em: semanas
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
49. 49
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Taxa de Participação eTaxa de Desemprego (% PEA)
Jovens estão se qualificando cada vez mais
A entrada tardia dos mais jovens no mercado de trabalho reduziu sua taxa de participação na população
economicamente ativa, tanto na faixa dos 15 aos 17 anos quanto entre 18 e 24 anos. Ao mesmo tempo, o
aumentodaexpectativadevidatornaosmaisvelhoscadavezmaisativos.Comisso,ocorreumadiminuição
dataxadedesempregoondeelaémaiselevada(entreosmaisjovens)eaumentodataxadeparticipadação
onde ela é menos intensa (entre os mais velhos).
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
19,3
50 anos
ou mais
25 a 49
anos
18 a 24
anos
15 a 17
anos
Total
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50 anos
ou mais
25 a 49
anos
18 a 24
anos
15 a 17
anos
Total
2012
Taxa de Participação* Taxa de Desemprego
2003
57,3
69,4
81,5
40,2
57,1
26,1
70,2
78,5
38,0
5,6
22,3
12,6
4,7
2,0
12,4
38,2
23,6
9,5
5,3
2003
2012
Dados em: % da
população economicamente
ativa em relação à
população em idade ativa
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
50. 50
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Trabalhadores Iniciantes“Qualificados”** e Admissão em Primeiro Emprego (% e milhões)
Crescem as oportunidades de trabalho para os jovens
O dinamismo da economia impulsiona o aumento na quantidade de vagas de primeiro emprego. Essa
admissãodosiniciantes,namaioriajovens,éacompanhadaporumamelhorianaeducação.Deacordocom
o CAGED, em 2003, foram admitidos 1,8 milhão de trabalhadores iniciantes, sendo que 36,4% tinham pelo
menos o nível médio completo. Já em 2013, os números foram 2,7 milhões e 55,2 %, respectivamente.
Admissão por primeiro emprego (em milhões) Proporção de trabalhadores iniciantes qualificados*
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
30
35
40
45
50
55
60
55,255,0
53,953,3
51,3
48,8
47,2
46,0
43,3
39,6
36,4
1,8 2,1 2,3 2,3 2,5 2,8 2,5 3,0 3,1 2,8 2,7
Proporção de trabalhadores
iniciantes“qualificados”
Admissão em primeiro
emprego (milhões)
Dados em: % e em milhões
* Acumulado em 12 meses
até fevereiro de 2013
** Pelo menos, nível
médio completo
Fonte:MTE
Elaboração:MinistériodaFazenda
51. 51
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Pessoas Ocupadas que Concluíram algum Curso de Qualificação Profissional (% PIA)
Aumento dos trabalhadores com curso de qualificação profissional
O aumento da escolaridade é um dos fatores mais importantes para a redução da desigualdade de renda.
Com o PRONATEC, o aumento da demanda por educação profissionalizante tem sido acompanhado pelo
aumento de escolas de qualidade. Esta melhora na escolaridade já pode ser notada pelo aumento das
pessoas ocupadas com curso de qualificação profissional, que já chegou a 34,1% do total de pessoas em
idade ativa.
10
15
20
25
30
35
19
18,9
18,9
18,9
18,8
18,8
18,9
18,9
18,9
18,9
19,1
19,5
19,8
20,3
20,7
21,2
21,8
22,5
23,1
23,6
24,3
24,8
25,1
25,4
25,6
25,9
26,1
26,4
26,5
26,7
26,9
27,1
27,4
27,7
28,1
28,4
28,7
29
29,2
29,4
29,7
29,8
30
30,1
30,1
30,2
30,3
30,3
30,3
30,4
30,4
30,4
30,5
30,4
30,4
30,4
30,3
30,3
30,2
30,2
30,1
30
30
30
30
30
30
30,1
30,1
30,1
30,2
30,2
30,2
30,2
30,3
30,3
30,4
30,5
30,7
30,9
31
31,2
31,3
31,5
31,8
32,1
32,3
32,5
32,5
32,7
32,8
32,9
33,2
33,4
33,6
33,8
34
34,1
34,2
34,2
34,3
34,4
34,4
34,4
34,4
34,3
34,2
34,2
34,1
34,1
30,0
19,5
Jan
2013
Set2012
M
ai2012
Jan
2012
Set2011
M
ai2011
Jan
2011
Set2010
M
ai2010
Jan
2010
Set2009
M
ai2009
Jan
2009
Set2008
M
ai2008
Jan
2008
Set2007
M
ai2007
Jan
2007
Set2006
M
ai2006
Jan
2006
Set2005
M
ai2005
Jan
2005
Set2004
M
ai2004
Jan
2004
Dados em: % da PIA, média
móvel em 12 meses
* A partir dos dados da PME/IBGE
Fonte:FGV
Elaboração:MinistériodaFazenda
52. 52
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Emprego Formal: Novos Postos deTrabalho* (milhares)
Mercado de trabalho segue sólido
O número de vagas geradas no mercado de trabalho brasileiro chegou a 1.327 mil, ao final de 2012. Entre
2003 e 2012, foram criados mais de 16 milhões de postos formais de trabalho.
0
600
1200
1800
2400
3000
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
GERAÇÃO DE EMPREGOS CELETISTAS
(2003-2012)
16,8 milhões
Criação Líquida de Empregos Celetistas (em milhares)**
861,0
1.797,0
1.562,0
1.550,0
1.943,0
1.707,0
1.398,0
2.630,0
2.027,0
1.327,0
Dados em: milhares de postos
de trabalho
* Série ajustada (inclui
informações declaradas fora do
prazo, com exceção de fevereiro
de 2013)
** Acumulado em 12 meses
até fevereiro de 2013
Fonte:MTE/CAGEDeRAIS
Elaboração:MinistériodaFazenda
53. 53
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Contribuintes para a Previdência Social (% da população ocupada)
Maior proteção social dos trabalhadores
O impulso da formalização do emprego, observada no Brasil nos últimos tempos, colaborou também para
o aumento dos contribuintes à seguridade social no País. A proporção de contribuintes para a seguridade
social, como proporção da população total ocupada, passou de 61,2 % em 2003 para 72,9% em 2013.
40
45
50
55
60
65
70
75
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
61,2 60,4 62,2 63,0 64,2 65,8 66,8 68,4 71,0 72,8 72,9
Dados em: % da População
Ocupada
* Média dos últimos 12 meses
até janeiro de 2013
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
54. 54
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Evolução do Salário Mínimo Real (R$)
Salário mínimo aumenta poder de compra do trabalhador
A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa do poder de compra do
trabalhador. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário
mínimo já aumentou 75%, em termos reais, de 2003 a 2012. No último ano, o aumento nominal do salário
mínimo foi de 9%, passando de R$ 622 para R$ 678.
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
151,00
380,00
415,00
465,00
510,00
545,00
622,00
678,00
240,00
260,00
300,00
350,00
200,00
180,00
338,5
368,7
357,1
388,2
396,2
435,2
493,9
509,9
523,0
562,8
579,8
584,1
627,7
678,0
SM Real
SM Nominal
+9%75%
Salário mínimo real
Salário mínimo nominal
Dados em: R$ de janeiro
de 2013
* Dados de dezembro de cada
ano e para 2013, dado de janeiro
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
55. 55
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Rendimento Real, População Ocupada e Massa Salarial (%)
Rendimento real continua a crescer
O aumento da formalização e do nível de escolaridade dos trabalhadores se reflete no aumento salarial. O
ano de 2012 experimentou maior crescimento da renda e da ocupação em relação a 2011 e essa tendência
continua no começo de 2013.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
População Ocupada Massa SalarialRendimento Real
0
2
4
6
8
10
2,6 1,9 2,6 3,4 0,7 3,5 2,1 2,2 2,2
1,5
4,0
3,2
3,4
3,2
3,8
2,7 4,2 4,3
4,5
5,6
4,9
4,0
7,5
4,0
7,5
4,8
6,2 6,3
População ocupada
Rendimento real
Massa salarial
Dados em: %
* Rendimento médio de
todos os trabalhos
** Acumulado em 12 meses
até janeiro de 2013
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
56. 56
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Crescimento do Rendimento Real no Brasil - 2001 a 2011 (%)
Redução da desigualdade por categorias
OBrasilestásetornandoumpaíscommenordesigualdadederenda.Houvereduçãodadesigualdadeentre
homens e mulheres e entre as áreas urbanas e rurais, isso visto pelo maior crescimento da renda real dos
mesmos. Já entre as regiões, o Nordeste e o Sul, com ganhos de rendimento de aproximadamente 40%
entre 2001 e 2011, se destacaram no cenário nacional.
0
10
20
30
40
50
60
SulCentro
-Oeste
SudesteNordesteNorteRuralUrbanoMulherHomem
16,3 38,9 21,6 50,2 17,7 39,9 17,7 28,5 40,8
Média
Brasil: 23,7
Dados em: %
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
57. 57
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Evolução da Extrema Pobreza entre os Beneficiários do Bolsa Família (milhões de pessoas)
22 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza
Em 2011, havia 36 milhões de brasileiros que estariam na miséria caso sobrevivessem apenas com sua
renda familiar. Graças ao Bolsa Família, 13,9 milhões escaparam dessa condição. Medidas tomadas no
âmbitodoPlanoBrasilSemMisériae,maisrecentemente,noâmbitodoBrasilCarinhoso,foramcapazesde
retirarorestantedos22,1milhõesde brasileirosdocaráterdeextremapobreza queaindaseencontravam.
0
4
8
12
16
20
24
28
32
36
40
Mar 20132012
Brasil Carinhoso
2011
Brasil Sem Miséria
Jan 2011
3,1 mi
16,5 mi
2,5 mi
22,1 19,0
2,5
0,0
13,9
22,1 milhões
de pessoas
superaram a
extrema pobreza
{
Pessoas extremamente pobres
Pessoasemextremapobreza,
senãohouvesseoBolsaFamília
Redução nominal
entre períodos
Dados em: milhões de pessoas
Fonte:MDS
Elaboração:MinistériodaFazenda
58. 58
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Programa deTransferência de Renda: Bolsa Família (R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB)
Programa Bolsa Família ajuda a combater a pobreza
O Programa Bolsa Família é reconhecido como um dos mais eficientes em reduzir a desigualdade devido a
seu foco nas camadas mais pobres da população. A abrangência do programa, com custos relativamente
baixos, já supera o montante de 13,8 milhões de famílias.
0
5
10
15
20
25
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
(% do PIB) em R$ bilhões Nº de famílias (em milhões)
21,53
13,84
0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5
(% do PIB)
Em R$ bilhões
Número de famílias
(em bilhões)
Dados em: R$ bilhões, milhões
de famílias e % do PIB
* Gasto acumulado em 12 meses
até janeiro de 2013
Fonte:MDSeBancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
59. 59
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Famílias Atendidas pelo Programa BolsaVerde (Milhares)
Combinação de objetivos ambientais e sociais
O Programa“BolsaVerde”, lançado em 2011, baseia-se na transferência de renda para famílias em extrema
pobreza que vivem em áreas ambientalmente protegidas, condicionada à manutenção ou melhoria dos
recursosnaturais.Atédezembrode2012,oprogramabeneficioumaisde34milfamíliaseametaéalcançar
73 mil famílias até o final de 2014.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
Dez2012
Nov
2012
O
ut2012
Set2012
Ago
2012
Jul2012
Jun
2012
M
ai2012
Abr2012
M
ar2012
Fev
2012
Jan
2012
Dez2011
Nov
2011
O
ut20113.574
7.522
9.184
15.983
16.644
16.878
17.176
17.294
20.917
27.947
28.937
29.090
30.667
32.538
34.213
Meta para 2014: 73.000 Famílias
Transferência por família: R$1.200/ano
Dados em: milhares de famílias
Fonte:MMAeMDS
Elaboração:MinistériodaFazenda
60. 60
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Crédito para Agricultura Sustentável (R$ milhões)
Investimentos em agricultura sustentável
Melhorar o desempenho ambiental da agricultura brasileira é preocupação crescente para os agricultores e
oGovernoFederal. AlinhadecréditoProgramaABC(AgriculturadeBaixoCarbono)foicriadaem2009,com
a finalidade de incentivar atividades agrícolas com baixa emissão de carbono.
0
500
1.000
1.500
2.000
2011/20122010/20112009/20102008/2009
242,6 529,0 418,5 1.516,3 Dados em: R$ milhões
Fonte:MAPA
Elaboração:MinistériodaFazenda
61. 61
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
EmpregoeRenda
Programa“Crescer”de Microcrédito Produtivo e Orientado (R$ milhões, número de operações e %)
O Programa“Crescer”de microcrédito
“Crescer”é um programa de microcrédito produtivo orientado que visa atender às necessidades financeiras
de empreendedores de pequenas atividades produtivas. Em operação desde setembro de 2011, o Crescer
já realizou mais de 3,7 milhões de operações, com valor contratado superior a R$ 4,6 bilhões. Do total de
beneficiários, cerca de 64% são mulheres e 71% do total encontram-se na região nordeste.
0
1.000
2.000
3.000
4.000
20122011
0
1.000
2.000
3.000
4.000
20122011
607 3.108745,5 3.901,0
Número de operaçõesValor contratado (R$ milhões)
HomensMulheres
64%
36%
423% 412%
Dados em: R$ milhões, número
de operações e %
* O Programa Crescer teve início
em setembro de 2011
Fonte:MinistériodaFazenda
Elaboração:MinistériodaFazenda
64. 64
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
Metas cumpridas
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou 2012 em 5,8% e representou, assim, o nono
ano consecutivo em que a inflação ficou dentro do intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. A alta
registrada no ano foi influenciada por choques de oferta em alimentos in natura e de aumentos em derivados das
commodities agrícolas, efeitos estes relacionados a intempéries climáticas nos Estados Unidos e no Brasil.
Em2013,aestratégiaéqueacombinaçãodecondiçõesmaisfavoráveisdeofertadealimentosinfluenciematrajetória
da inflação ao consumidor. Esta dinâmica deverá se aprofundar nos próximos meses. Dessa forma, o mercado prevê
que o IPCA encerre o ano de 2013 abaixo do resultado de 2012.
65. 65
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.a.)
Inflação dentro da meta desde 2004
As metas de inflação vêm sendo cumpridas desde 2004, ou seja, por nove anos consecutivos a inflação ao
consumidor medida pelo IPCA tem ficado dentro do intervalo dos percentuais estabelecidos pelo Conselho
Monetário Nacional. Os desvios do centro da meta ocorridos nos anos recentes refletem, primordialmente,
choques de oferta que afetam a economia como, por exemplo, intempéries climáticas.
0
2
4
6
8
10
12
14
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
IPCA Limite Superior Centro da Meta Limite Inferior
8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,6
Limite Superior
Centro da Meta
Limite Inferior
IPCA
Dados em: % anual
* De acordo com expectativas
de mercado colhidas pelo
Relatório de Mercado Focus do
Banco Central do Brasil, mediana
Top 5, em 12 de abril de 2013
Fonte:IBGEeBancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
66. 66
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
IPCA: Inflação e Impacto, por Grupos (% a.a. e p.p.)
A inflação de 2012 em números desagregados
A maior contribuição para a taxa de inflação de 5,84% registrada no IPCA em 2012 se deveu ao grupo
“AlimentoseBebidas”,queregistrouinflaçãode9,86%efoiresponsávelpor2,27p.p.dototal.Acombinação
depressõessazonaisemalgunsalimentosinnaturaedeaumentosemderivadosdascommoditiesagrícolas,
influenciados pelos efeitos da seca nos EUA e também no Brasil, imprimiu esta dinâmica aos preços dos
produtos alimentícios.
Comunicação
Artigos de Residência
Transporte
Educação
Vestuário
Saúde e Cuidados Pessoais
Habitação
Despesas Pessoais
Alimentação e Bebidas
IPCA
Impacto (p.p.)Variação (%)
5,84
2,27
1,01
0,99
0,66
0,39
0,34
0,10
0,04
0,04
5,84
9,86
10,17
6,79
5,95
5,79
7,78
0,48
0,84
0,77
Variação (%)
Impacto (p.p.)
Dados em: % anual
e ponto percentual
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
67. 67
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
IPCA: Contribuição de Alimentos (% a.a. e p.p.)
Alimentos e Bebidas: contribuição considerável para a inflação
A contribuição do grupo “Alimentos e Bebidas“, com 2,27 p.p. do total de inflação em 2012 significa que
38,9% de toda a inflação do ano veio desta categoria, a qual corresponde a cerca de 1/4 do IPCA total.
3.4
3.6
4.8
3.6
3.6
3.5
2.2
2.92.31.72.30.72.42.2
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013*
IPCA - Demais GruposAlimentos e Bebidas Total
2,3
1,7
2,3
0,7
2,4
2,2
3,6
4,8
3,6
3,6
3,5
2,2
3,53,1 6,6
5,8
6,5
5,9
4,3
5,9
4,5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Alimentos e Bebidas
IPCA-Demais Grupos
Total
Dados em: % anual e ponto
percentual
* Acumulado em 12 meses
até março de 2013
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
68. 68
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
Produção Brasileira de Grãos e Mandioca (mil ton)
Redução na produção agrícola contribuiu para elevação de
importantes preços
O aumento de preços em alguns produtos agrícolas importantes na cesta do IPCA reflete redução nas
respectivas safras em relação ao ano anterior. A safra de grãos neste ano de 2013 promete ser recorde,
contribuindo para a moderação nos preços, o que já se observa no atacado.
Brasil - Produção de Grãos e Mandioca
Produto
Safra 2010/11
(a)
Safra 2011/12
(b)
Variação
(b/a)
Arroz 13.613 11.600 -14,8%
FeijãoTotal 3.732 2.919 -21,8%
Feijão 1ª Safra 1.680 1.236 -26,5%
Feijão 2ª Safra 1.325 1.064 -19,7%
Feijão 3ª Safra 727 619 -14,9%
MilhoTotal 57.407 72.980 27,1%
Milho 1ª Safra 34.946 33.867 -3,1%
Milho 2ª Safra 22.460 39.113 74,1%
Soja 75.324 66.383 -11,9%
Trigo 5.881 5.789 -1,6%
Mandioca 25.349 24.314 -4,1%
Total Grãos Brasil 162.803 166.172 2,1%
Dados em: mil toneladas
Fonte:ConabeIBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
69. 69
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
IPCA: Contribuição de Produtos Agrícolas (% a.a. e p.p.)
Condiçõesdeofertapressionaramosalimentos
Os preços dos alimentos que mais contribuíram para a inflação anual de 2012 ressaltam a importância
dos choques de oferta doméstico e externo para a inflação ao consumidor. Destacam-se os produtos
relacionadosàscommoditiesagrícolasemaltanomercadointernacional,comopãofrancês(relacionadoao
trigo),óleodesoja(soja)efrangointeiro(milho,principalcomponenteutilizadonaração),alémdabatata-
inglesa, afetada pelo regime de chuvas atípico no País.
Dados em: % anual
e ponto percentual
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
2012: Principais contribuições positivas
Variação (% a.a.) Impacto (p.p.)
Farinha de mandioca 91,5 0,094
Batata-inglesa 50,0 0,066
Arroz 36,7 0,181
Feijão-carioca (rajado) 31,5 0,066
Óleo de soja 23,6 0,070
Frango inteiro 16,9 0,077
Cerveja 13,6 0,048
Café moído 12,2 0,047
Pão francês 11,6 0,115
Refrigerante e água mineral 9,8 0,067
Soma 0,830
70. 70
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
IPCA (% a.m.)
IPCA mensal em desaceleração
Em março de 2013, a combinação de condições mais favoráveis de oferta de alimentos e o impacto da
redução da tarifa de energia já influenciaram a trajetória da inflação ao consumidor, que caiu de 0,86% em
janeiro de 2013 para 0,47% em março de 2013.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
M
ar2013
Jan
2013
O
ut2012
Jul2012
Abr2012
Jan
2012
O
ut2011
Jul2011
Abr2011
Jan
2011
O
ut2010
Jul2010
Abr2010
Jan
2010
Jan
2009
O
ut2009
Jul2009
Abr2009
1,0
0,48
0,55
0,20
0,48
0,47
0,36
0,24
0,15
0,24
0,28
0,41
0,37
0,75
0,78
0,52
0,57
0,43
0,00
0,01
0,04
0,45
0,75
0,83
0,63
0,83
0,80
0,79
0,77
0,47
0,15
0,16
0,37
0,53
0,43
0,52
0,50
0,56
0,45
0,21
0,64
0,36
0,08
0,43
0,41
0,57
0,59
0,60
0,79
0,86
0,60
0,47
Dados em: % mensal
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
71. 71
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
IPCA: Inflação de Bens (% a.a.)
Inflação de bens próxima da inflexão
Em março de 2013, a inflação de bens duráveis no IPCA mostra pequena correção. A inflação de alimentos,
por sua vez, encontra-se no pico e registrará desaceleração nos próximos meses, o que direcionará o IPCA
para patamares mais baixos.
Bens não duráveis - Demais Bens duráveis
IPCABens não duráveis - alimentação no domicílio
Bens semi-duráveis
15,16
9,23
6,59
5,78
-1,22
-10
-5
0
5
10
15
20
M
ar2013
Jan
2013
Dez2012
Nov
2012
O
ut2012
Set2012
Ago
2012
Jul2012
Jun
2012
M
ai2012
Abr2012
M
ar2012
Fev
2012
Jan
2012
Dez2011
Nov
2011
O
ut2011
Set2011
Ago
2011
Jul2011
Jun
2011
M
ai2011
Abr2011
M
ar2011
Fev
2011
Jan
2011
IPCATotal
Bens Duráveis
Bens Semi-duráveis
Bens Não-duráveis -
Alimentação no domicílio
Bens não-duráveis - ex. alim.
no domicílio
Dados em: % anual,
acumulado em 12 meses
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
72. 72
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
Índices de Inflação Encadeados (% a.m.)
Índices de inflação encadeados ressaltam trajetória de queda em 2013
A tendência de desaceleração da inflação em 2013 pode ser melhor percebida pelo encadeamento dos
diversos índices de inflação calculados no País divulgados desde o início do ano.
-0,2
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
M
ar2013
-IGP-10
Fev
2013
-IPCA
Fev
2013
-IGP-DI
Fev
2013
-IPC-Fipe
Fev
2013
-IPC-S
Fev
2013
-IGP-M
Fev
2013
-IPCA-15
Fev
2013
-IGP-10
Jan
2013
-IPCA
Jan
2013
-IGP-DI
Jan
2013
-IPC-FIPE
Jan
2013
-IPC-S
Jan
2013
-IGP-M
Jan
2013
-IPCA-15
Jan
2013
-IGP-10
0,4 0,9 0,3 1,0 1,1 0,3 0,9 0,7 0,3 0,2 0,2 0,6 0,5 0,2 0,7 0,3 0,50,3 0,3 0,2
-0,2
M
ar2013
-IPCA
M
ar2013
-IGP-DI
M
ar2013
-IPC-FIPE
M
ar2013
-IPC-S
M
ar2013
-IGP-M
M
ar2013
-IPCA-15
IPC-S
IPC-Fipe
IGP-10
IGP-M
IGP-DI
IPCA-15
IPCA
Dados em: % mensal
Fonte:IBGE,FipeeFGV
Elaboração:MinistériodaFazenda
73. 73
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
Preços Agrícolas ao Produtor e Inflação ao Consumidor (% acum.3m.)
Queda no atacado ainda vai chegar ao varejo
No passado recente, percebe-se que a dinâmica dos preços ao consumidor tem respondido, de maneira
defasada, às variações nos preços de alimentos ao produtor (expressos pelo IPA-DI agrícola). A atual
desaceleração no IPA agrícola se refletirá em patamares mais baixos de IPCA nos próximos meses.
-1,5
-0,5
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
-6,0
-0,8
4,4
9,6
14,8
IPCA
IPA-DI agrícola
-2,81
1,94
M
ar2013
Jan
2013
Nov
2012
Set2012
Jul2012
M
ai2012
M
ar2012
Jan
2012
Nov
2011
Set2011
Jul2011
M
ai2011
M
ar2011
Jan
2011
Nov
2010
Set2010
Jul2010
M
ai2010
20,0
IPCA
IPA-DI agrícola
Dados em: %
acumulada em 3 meses
Fonte:IBGEeFGV
Elaboração:MinistériodaFazenda
74. 74
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
Inflação
IPCA: Impacto Direto da Redução dasTarifas de Energia Elétrica (% a.a. e p.p.)
Medidas governamentais reduzem a inflação ao consumidor
Medidas adotadas pelo governo para aumentar a competitividade da economia no País, como a redução
de tarifas de energia elétrica, têm contribuído para a redução do preço ao consumidor. As menores tarifas
de energia elétrica já provocaram impacto direto de -0,61 p.p. no IPCA nos dois primeiros meses de 2013.
Impactos indiretos, derivados da redução de custos para empresas, deverão também contribuir para a
acomodação inflacionária nos próximos meses.
-20
-15
-10
-5
0
5
IPCAIPCA-15IPCAIPCA-15
-3,9% -13,4% -15,2%0,2%
0,01p.p. -0,13p.p. -0,45p.p. -0,48p.p.
Jan 2013 Fev 2013
Dados em: % anual
e ponto percentual
Fonte:IBGE
Elaboração:MinistériodaFazenda
76. 76
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
O volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional atingiu o montante de R$ 2.367 bilhões em 2012, crescimento de
16,4%emrelaçãoaoanoanterior,comdestaqueparaocréditohabitacional,cujoincrementofoide34,6%em12meses.
Como proporção do PIB, o estoque total de crédito passou de 49,1% em 2011 para 53,6% em 2012. Para 2013,
prevê-se um crescimento de 16% no estoque de crédito, em linha com o cenário projetado pelo Banco Central do
Brasil e consistente com a evolução esperada da atividade econômica.
Em 2012, deu-se continuidade ao processo de redução dos spreads bancários, juntamente com a redução da
inadimplênciadasfamílias.Oanode2013começacommelhorescondiçõesparaocrédito,importantemecanismo
para o crescimento sustentado.
Expansão firme do crédito em 2013
77. 77
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
Brasil:Taxa Real de Juros Ex-ante* (% a.a.)
Quedadataxarealdejurosrefletefundamentosdaeconomia
A redução da taxa real de juros no Brasil foi significativa, saindo de 9,4% em dezembro de 2003 para
2,4% em fevereiro de 2013. Nos últimos dez anos, o contínuo declínio tem sido resultado de políticas
macroeconômicas sólidas e críveis e políticas monetárias e fiscais coordenadas. No ano passado, o Brasil
acelerou esse processo, trazendo os juros para níveis mais condizentes com o padrão internacional.
0
2
4
6
8
10
12
2013**
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
Média
2003-2006 = 10
Média
2007-2010 = 6,2
Média
2011-2012 = 2,9
9,4 11,2 11,4 7,9 7,7 6,9 5,8 6,2 4,5 1,4 2,4
Dados em: % anual
*Taxa nominal (swap 360 dias)
deflacionada pela mediana
das expectativas de inflação
acumuladas para os próximos
12 meses. 2003-2012: 31 de
dezembro de cada ano
** 2013: em 22 de março
de 2013
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
78. 78
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
Taxas de Juros: Contratos DI comVencimentos Distintos (% a.a.)
Elevação gradual das taxas de juros de longo prazo
Após queda generalizada ao longo de 2012, as taxas registradas nos contratos futuros de DI apresentaram
pequena elevação no primeiro bimestre de 2013, motivadas pela expectativa de parcela dos agentes de
mercado quanto à eventual elevação da taxa básica de juros.
8,4
9,1
7,8
7
8
9
10
11
12
13
Fev
2013
Jan
2013
O
ut2012
Jul2012
Abr2012
Jan
2012
O
ut2011
Jul2011
Abr2011
Jan
2011
Jan 2016Jan 2014 Jan 2015
Jan 2014
Jan 2015
Jan 2016
Dados em: % anual
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
79. 79
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
Taxa de Juros e Prazo Médio (% a.a. e meses)
Queda da Selic e dos spreads bancários
A taxa média de juros para as novas concessões de crédito à pessoa física está em 24,6% e para pessoa
jurídica em 13,9%. Estes são percentuais inferiores a dezembro de 2011 e demonstram queda acentuada
ao longo de 2012, com reduções de 5,4 p.p. e 3,5 p.p. para as pessoas física e jurídica, respectivamente. Os
prazos das novas concessões sinalizaram elevação no período destacado.
60
80
100
120
140
Prazo Médio (meses)
Jan
2013
Dez2012
Nov
2012
O
ut2012
Set2012
Ago
2012
Jul2012
Jun
2012
M
ai2012
Abr2012
M
ar2012
Fev
2012
Jan
2012
Dez2011
20
25
30
35
40
Taxa de Juros (% a.a.)
Pessoa Física
40
50
60
70
80
Prazo Médio (meses)
Jan
2013
Dez2012
Nov
2012
O
ut2012
Set2012
Ago
2012
Jul2012
Jun
2012
M
ai2012
Abr2012
M
ar2012
Fev
2012
Jan
2012
Dez2011
10
13
15
18
20
Taxa de Juros (% a.a.)
Pessoa Jurídica
125,0
24,6
60,0
13,9
Prazo médio (meses)
Taxa de Juros (% a.a.)
Dados em: % anual
e número de meses
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
80. 80
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
Taxa de Juros: Pessoa Física (p.p.)
Taxas de juros para pessoas físicas apresentam declínio
A taxa média de juros para as novas concessões de crédito à pessoa física está em 24,6%, inferior às taxas
médias apuradas em 2011 e 2012.
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Jan
2013
Dez2012
Nov
2012
O
ut2012
Set2012
Ago
2012
jul2012
Jun
2012
M
ai2012
Abr2012
M
ar2012
Fev
2012
Jan
2012
Dez2011
Nov
2011
O
ut2011
Set2011
Ago
2011
Jul2011
Jun
2011
M
ai2011
Abr2011
M
ar2011
24,6
Média
Mar 2011/Dez 2011 = 32
Média
2012= 27,3
Média
2º Sem.
2012= 25,4
Dados em: pontos percentuais
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
81. 81
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
Spread Bancário: Pessoas Físicas e Jurídicas* (p.p.)
Spread bancário para pessoas físicas e jurídicas
OspreadbancárioparapessoasfísicasejurídicasvemdeclinandonoBrasil.Noprimeirosegmento,ospread
passou de 21,8 p.p. em janeiro de 2012 para 18,0 p.p. em janeiro de 2013. Já para as pessoas jurídicas, a
redução foi de 10,2 p.p. para 7,8 p.p. no mesmo período.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pessoa JurídicaPessoa Física
jan 2013 jan 2012
18,0 7,821,8 10,2
Jan 2012
Jan 2013
Dados em: pontos percentuais
* Spread =Taxa de Aplicação -
Taxa de Captação
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
82. 82
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
Taxas de Inadimplência (% com atraso superior a 90 dias)
Inadimplência permanece dentro dos níveis históricos
As taxas de inadimplência situam-se próximas à sua média histórica. No crédito à pessoa física, o índice
permaneceestabilizadoem5,5%,comportamentosimilarobservadoparaosegmentopessoajurídica,com
índice próximo a 2,2%. A manutenção dos níveis de emprego e da renda e a queda das taxas de juros do
crédito criam cenário favorável à queda destes índices.
2011 2012 Jan 2013
0
1
2
3
4
5
6
Pessoa Física
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
Pessoa Jurídica
5,55,65,7 2,22,22,1
2011
2012
Jan 2013
Dados em: % com
atraso superior a 90 dias
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
83. 83
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
Operações de Crédito Habitacional (número-índice (2008 = 100) e % da carteira total)
Crédito habitacional contribui para a expansão do crédito total
Apartirde2008, ascontrataçõesdecréditohabitacionalvemevoluindodeformasignificativa,comcrescimento
superior àquele observado para o total da carteira. Em 2012, o saldo do crédito habitacional cresceu cerca de
35%emrelaçãoaomesmoperíododoanoanterior,alcançandooequivalentea13%dacarteiratotal.
Crédito TotalCrédito Habitacional
100
200
300
400
500
600
700
800
Jan
2013
Set2012
M
ai2012
Jan
2012
Set2011
M
ai2011
Jan
2011
Set2010
M
ai2010
Jan
2010
Set2009
M
ai2009
Jan
2009
Set2008
M
ai2008
Jan
2008
0
20
40
60
80
100
Jan
2013
Dez2012
Dez2011
Dez2010
Dez2009
Dez2008
Dez2007
609
246
Crédito - Demais Crédito Habitacional
5 6 7 9 11 13 13
95 94 93 91 89 87 87
Operações de Crédito Habitacional
(número-índice, 2008 = 100)
Operações de Crédito Habitacional
(% da carteira total)
Crédito Habitacional
CréditoTotal
Crédito - Demais
Crédito Habitacional
Dados em: número-índice,
2008 = 100; % da carteira total
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
84. 84
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhões e % do PIB)
Crédito direcionado acelera a expansão do crédito total
Em dezembro 2012, o volume total de crédito no Brasil alcançou o montante de R$ 2,36 trilhões, atingindo
53,6% do PIB. O total de crédito não direcionado atingiu R$ 1,39 trilhão, com aumento anual de 13,5 p.p..
O total do crédito direcionado, por sua vez, apresentou elevação ainda mais robusta, totalizando R$ 968
bilhões e uma alta de 20,7 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior.
Fev 2013Dez 2012Dez 2011Dez 2010Dez 2009Dez 2008
835 905 1.058 1.232 1.399 1.395
399 516
655
802
968 989
40,7
43,9
49,1
53,6 53,4
45,4
Direcionado
Livre
% do PIB
% do PIB
Direcionado
Livre
Dados em: R$ bilhões e % do PIB
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
85. 85
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
JuroseCrédito
Evolução dos Desembolsos (R$ bilhões)
Operações do BNDES retomam trajetória de crescimento
Os desembolsos do BNDES alcançaram o montante de R$ 156 bilhões em 2012, com crescimento de 12%
na comparação com o ano anterior. A tendência ascendente reflete a forte disposição de realização de
investimentos no País, com destaque para o setor de infraestrutura.
0
30
60
90
120
150
180
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
34,0 40,0 47,0 51,0 65,0 91,0 136,0 168,0 139,0 156,0 Dados em: R$ bilhões
Fonte:BancoCentraldoBrasileBNDES
Elaboração:MinistériodaFazenda
88. 88
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Em2012,apolíticafiscalfoicapazdecombinaraaçãocontracíclicacomamanutençãodadívidapúblicaemtrajetória
de queda e de aprimoramento do seu perfil.
Frente aos desafios impostos pelo desempenho da economia internacional, que acabou afetando a atividade
domésticaeaarrecadaçãodetributos,ogovernofederaloptouporcombinardesoneraçõestributáriascomampliação
do investimento público. Mantendo sob controle, as despesas de custeio, os gastos com pessoal e o déficit da
previdência, foi possível alcançar um superávit primário capaz de fortalecer a solvência do País.
Em particular, no que tange à solvência, as melhorias na dívida pública são visíveis: a Dívida Líquida do Setor Público
atingiu os menores valores históricos, a melhoria na composição da Dívida Pública Federal e o alongamento da sua
maturação seguem consistentemente.
Políticafiscalcontracíclicacommelhoradascondiçõesdesolvência
89. 89
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)
Crescimento econômico com consolidação fiscal
Osetorpúblicopersegueasmetasderesultadofiscalemconformidadecomosprincípiosderesponsabilidade
fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre as políticas fiscal
e monetária tem procurado atenuar os efeitos da crise internacional. Para os próximos anos, o resultado
primário projetado irá reduzir ainda mais o déficit nominal e o endividamento público.
%31
-6
-4
-2
0
2
4
2013*20122011201020092008200720062005200420032002
2,2
2,3
2,7
2,6
2,2
2,2
2,4
1,3
2,1
2,2
2,0
1,8
0,7
0,8
0,9
1,0
0,8
1,1
1,0
0,6
0,5
0,8
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,2
0,2
-0,0
0,1
0,0
0,1
0,1
-0,1
-0,1
-4,4
3,2 3,3
3,7 3,8
3,2 3,3 3,4
2,0
2,7
3,1
2,4
2,2
-2,9
-5,2
-3,6
-3,6
-2,8
-2,0 -3,3
-2,5
-2,6
-2,5
-2,7
Estatais
Governos Regionais
Governo Central Nominal Total
Primário Total
PrimárioTotal
Primário Governo Central
Primário Governos Regionais
Primário Estatais
NominalTotal
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses
até fevereiro de 2013
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
90. 90
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Resultado do Governo Central: Acima da Linha (% do PIB)
Melhoria do perfil dos gastos públicos
O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da
economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida tem sido alocado para
despesas com saúde e educação, transferências de renda às famílias e investimento público.
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até
fevereiro de 2013
** Compreende benefícios
previdenciários, abono e
seguro desemprego, benefícios
assistenciais (LOAS e RMV) e
Bolsa Família
*** Compreende apenas
investimentos classificados no
GND 4
**** Compreende o aporte
do FSB (2008), a operação de
capitalização da Petrobras (2010)
eoresgatedecotasdoFSB(2012)
Fonte:STN/MFeSenadoFederal
Elaboração:MinistériodaFazenda
Em % PIB
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013*
Variação
2013-02
Receita Bruta 21,7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 23,9 24,1 24,1 2,4
Transferências para
Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,1 4,1 0,3
Receita LíquidaTotal 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,7 20,0 20,0 2,1
Despesas Primárias 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 18,2 18,4 2,7
Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,2 4,2 -0,6
Transferência de Renda
às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 9,2 9,4 2,6
Total Investimentos*** 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 1,1 1,1 0,2
Custeio com saúde e
educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 2,2 2,2 0,4
Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,6 1,6 0,1
ResultadoPrimário sem
FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3 1,7 1,6 -0,6
Impacto do FSB e da
Cessão Onerosa**** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0 0,3 0,3 0,3
Resultado Primário
(acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3 2,0 1,8 -0,3
Receita Líquida menos
Transferências de
Renda às Famílias
11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1 10,8 10,6 -0,5
91. 91
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Despesas Públicas Selecionadas (% do PIB)
Solidez das contas públicas
O Brasil tem alcançado um desempenho altamente satisfatório para importantes agregados fiscais. Os
jurosnominaisdosetorpúblico,assimcomoosgastoscompessoaleacoberturadodéficitdaPrevidência
Social no âmbito do Governo Central, apresentam consistente trajetória de queda. O controle sobre estas
contas permite a abertura de espaço fiscal para gastos com transferências de renda, saúde, educação,
além de mais investimento público.
0,5
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
Juros Nominais
Despesa de Pessoal
Déficit da Previdência
1,1
1,5 1,6 1,8 1,8 1,7
1,2 1,3 1,1
0,9 0,9 1,0
7,7
8,5
6,6
7,4
6,8
6,1
5,5 5,3 5,2
5,7
4,9 4,9
4,5 4,3 4,3 4,4 4,4 4,3 4,3
4,8
4,7 4,4 4,2 4,2
Pessoal e Encargos Sociais
Juros Nominais
Déficit da Previdência
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses
até fevereiro de 2013
Fonte:STN/MFeBancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
92. 92
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Dívida líquida vem sendo reduzida consideravelmente
Superávits primários consistentes têm contribuído para uma tendência declinante da Dívida Líquida do
Setor Público em proporção do PIB, a qual reduziu-se em 24,7% do PIB nos últimos dez anos, melhorando
consideravelmente as condições de solvência do País.
30
35
40
45
50
55
60
65
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
60,4 54,8 50,6 48,4 47,3 45,5 38,5 42,1 39,2 36,4 35,2 35,7
- 24,7 % do PIB
Dados em: % do PIB
* Posição em fevereiro de 2013
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
93. 93
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Composição da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida)
Composição da dívida pública em contínua melhora
A parcela de títulos com taxas flutuantes na Dívida Pública Federal alcançou, em fevereiro de 2013, um dos
menores valores desde novembro de 1997, 23%. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a
índices de preços, os quais garantem maior previsibilidade para a gestão da dívida pública, atingiu 71,7%,
o maior nível histórico para um mês de fevereiro.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Fev
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Prefixados
4,3
23,0
35,6
37,1
48,9
17,9
5,0
28,1
Taxa de Câmbio
Taxa Flutuante*
Índice de Preços
Prefixados
Dados em: % do total da dívida
* Inclui SELIC,TR e outras
** Inclui dívidas interna e externa
administradas pela Secretaria do
Tesouro Nacional
Fonte:STN/MF
Elaboração:MinistériodaFazenda
94. 94
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (anos)
Alongamento do prazo médio da dívida pública
O prazo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) também registrou avanços históricos. A
maturidade média dos títulos emitidos via ofertas públicas foi de 6,2 anos, um dos maiores valores da série.
Comoresultado,oprazomédiodoestoquedaDPMFisubiupara4,0anos,omaiorvalordasérie.Considerandoo
estoquedaDívidaPúblicaFederalcomoumtodo,amaturidademédiaatingiu4,1anos,outrorecordehistórico.
Oalongamentodoprazomédiocontribuiuparareduçãodoriscoderefinanciamentodadívidapública.
0
1
2
3
4
5
6
7
2,8 5,5
4,0
5,34,25,13,13,64,62,11,21,73,8 2,0
Emissão Estoque
Fev
2013
Fev
2012
Fev
2011
Fev
2010
Fev
2009
Fev
2008
Fev
2007
Fev
2006
Fev
2005
Fev
2004
Fev
2003
Fev
2002
Fev
2001
Emissão
Estoque
Dados em: anos
Fonte:STN/MF
Elaboração:MinistériodaFazenda
95. 95
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Participação de Não-Residentes na Dívida Pública (% no total da DPMFi*)
Aumento do número de investidores não-residentes na dívida pública
Os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuam atrativos para os investidores estrangeiros,
cuja participação na dívida atingiu o segundo maior nível da série histórica em fevereiro de 2013. O típico
investidor não-residente demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a
melhora do perfil da dívida pública.
0
2
4
6
8
10
12
14
Fev
2013
Nov
2012
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Jul2012
M
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M
ar2012
Jan
2012
Nov
2011
Set2011
Jul2011
M
ai2011
M
ar2011
Jan
2011
Nov
2010
Set2010
Jul2010
M
ai2010
M
ar2010
Jan
2010
Nov
2009
Set2009
Jul2009
M
ai2009
M
ar2009
Jan
2009
Nov
2008
Set2008
Jul2008
M
ai2008
M
ar2008
Jan
2008
Nov
2007
Set2007
Jul2007
M
ai2007
M
ar2007
14,311,8
IOF: 1,5% imposto
sobre entrada de
investimento
estrangeiro
IOF: 0% de imposto
sobre entrada de
investimento
estrangeiro
IOF: 2,0% imposto
sobre entrada de
investimento
estrangeiro
IOF: 6,0% imposto
sobre entrada de
investimento
estrangeiro
Participação de não residentes
Dados em: % no total da DPMFi
* Dívida Pública Mobiliária
Federal Interna
Fonte:STN/MF
Elaboração:MinistériodaFazenda
96. 96
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Resultados Esperados para a Parcela Flutuante e para a Parcela Prefixada (% da DPF)
Queda na parcela de títulos flutuantes
De acordo com o Plano Anual de Financiamento, oTesouro Nacional espera queda no percentual de títulos
flutuantesem2013,alcançandoseumenorvalordesdemaiode1998,mesmonocenáriomaisconservador
(19,0%). Por outro lado, a parcela prefixada deve superar o maior nível histórico alcançado em 2012.
40,0
21,7
10
20
30
40
50
20132012201120102009200820072006200520042003
5
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15
20
25
30
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40
45
20132012201120102009200820072006200520042003
Parcela flutuante
Parcela Prefixada
19 (Máximo)
14 (Mínimo)
45 (Máximo)
41 (Mínimo)
Dados em: % do total da dívida
Fonte:STN/MF
Elaboração:MinistériodaFazenda
97. 97
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Resultados Esperados para a Parcela de Indexados a Índices de Preços e para o Prazo Médio (% da DPF e anos)
Aumenta parcela de títulos indexados a índice de preços
Também de acordo com o Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional espera encerrar 2013 com
o maior nível histórico de parcela de indexados a índice de preços, mesmo no cenário mais conservador
(34,0%). Adicionalmente, é provável que o prazo médio alcance seu maior valor da série histórica.
4,0
33,9
37 (Máximo)
34 (Mínimo)
8
12
16
20
24
28
32
36
40
20132012201120102009200820072006200520042003
2,7
2,9
3,1
3,3
3,5
3,7
3,9
4,1
4,3
20132012201120102009200820072006200520042003
Prazo Médio (anos)
Dívida atrelada
à Inflação
4,3 (Máximo)
4,1 (Mínimo)
Dados em: % Da DPF
Fonte:STN/MF
Elaboração:MinistériodaFazenda
98. 98
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PolíticaFiscal
Índice do Orçamento Aberto de 2012 (índice)
Transparência nas questões orçamentárias
O Índice do Orçamento Aberto (IOA) é uma medida global da transparência orçamentária independente e
comparativa.EsteíndiceapontouoBrasilna12ªposiçãoemumtotalde100paísespesquisados.Istosignifica
que o governo oferece ao público informações significativas sobre as atividades financeiras e orçamentárias
aolongodoexercícioorçamentário,possibilitandoqueoscidadãosavaliemagestãododinheiropúblico.
20
40
60
80
100
12ª
posiçãoem 100 países
pesquisados
73,0
20,0
50,0
60,0
NovaZelândiaSuécia
EstadosUnidosRússiaBrasilAlem
anha
Chile
Portugal
ItáliaColôm
biaPeruGeórgia
HondurasArgentinaTurquia
Botsuana
Rom
ênia
TanzâniaNepal
NicaráguaSérvia
M
alásiaTailândiaLíbanoAngola
Zim
babué
Cam
bodjaBolíviaChinaRuandaIraque
ArábiaSauditaQatar
Espanha
MenosTransparênciaMaisTransparência
93,0
83,0
Média = 42,68
Guatem
ala
Ucrânia
Dados em: Índice
com escala de 0 a 100
Fonte:InternationalBudgetPartnership
Elaboração:MinistériodaFazenda
100. 100
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
O ano de 2012 foi marcado por diversos choques exógenos que afetaram o desempenho do setor externo brasileiro.
Dentreeles,podemsercitados:criseeuropéia,recuperaçãomuitolentadaeconomianorte-americana,mudançasnas
regrasparaoregistrodeimportaçõesdecombustíveiselubrificanteseadoçãodasDeclaraçõesJuradasdeImportação
pela Argentina.Todos esses fatores contribuíram para o resultado da balança comercial no ano abaixo do esperado.
Apesar dos fatores negativos, as contas externas brasileiras permanecem com sólidos fundamentos. O déficit em
transações correntes encerrou 2012 em 2,4% do PIB, totalmente financiado pelo Investimento Estrangeiro Direto
(IED),queencerrouoanoemUS$65,3bilhões,acimadasprojeçõesdomercadoedoBancoCentral.Segundodadosda
Unctad,oBrasilpassouaseroquartomaiorreceptordeIEDnomundo,comnúmerossuperioresaAustráliaeCanadá.
As perspectivas continuam favoráveis em 2013. Projeções do Banco Central do Brasil apontam para IED da ordem de
US$ 65 bilhões.
Choquesexternosinfluenciamodesempenhodosetorexternobrasileiro
101. 101
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Balança Comercial Brasileira** (US$ bilhões)
Balança comercial acumula saldo positivo
Apesardacrisequeafetouademandapelasexportaçõesbrasileiras,osaldodabalançacomercialbrasileira
encerrou2012positivamenteemUS$19,5bilhões.Asexportaçõeseasimportaçõesregistraramosegundo
maior resultado da série histórica. O resultado do primeiro bimestre de 2013, por sua vez, foi afetado pelo
efeito contábil do registro de importações de combustíveis e lubrificantes estabelecido pela Instrução
Normativa 1.282/12*.
0
50
100
150
200
250
300
2013
2012
2011
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2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
0
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20
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30
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50
Importação Exportação Saldo Comercial
33,1
50,0
53,3
59,7
57,7
49,2
55,8
55,6
47,2
48,3
62,8
73,6
91,4
120,6
173,1
127,7
181,8
226,2
223,1
226,2
43,5
46,5
47,7
53,0
51,1
48,0
55,1
58,2
60,4
73,1
96,5
118,3
137,8
160,6
197,9
153,0
201,9
256,0
242,6
239,9
13,7
Exportações
Importações
Saldo Comercial
Dados em: US$ bilhões
* A Instrução Normativa nº 1.282
da Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB), de 16 de julho de
2012, ampliou de 20 para 50 dias
o desembaraço aduaneiro das
importações de combustíveis e
lubrificantes
** Até 2012: valores anuais. Para
2013: acumulado em 12 meses
até fevereiro de 2013
Fonte:MDIC
Elaboração:MinistériodaFazenda
102. 102
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Participação Percentual dos Maiores Parceiros Comerciais (% do total exportado)
Maior diversificação das exportações
O aumento das exportações para outros destinos contribui para a maior participação do País no comércio
mundial e diminui sua vulnerabilidade diante de choques externos. A China já responde por 17% das
vendas externas feitas pelo Brasil, ao passo que as participações dos EUA e Europa têm decrescido ao longo
dos últimos anos.
0
5
10
15
20
25
30
35
5.6
9.2
5,6 20,8 25,5 9,21,8 19,1 29,829,2 33,3 4,21,2
1990
1998
2008
2012
Mercosul*União EuropeiaEstados UnidosChina
17,0 11,0 20,1 9,417,4
1990
1998
2008
2012
Dados em: % do total exportado
* Não incluiVenezuela
Fonte:MDIC
Elaboração:MinistériodaFazenda
103. 103
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Índice de Rentabilidade das Exportações (índice)
Aumenta a rentabilidade das exportações brasileiras
A depreciação cambial tende a elevar a rentabilidade das exportações. Como esses efeitos têm defasagens
importantes, principalmente em um contexto internacional de elevada capacidade ociosa, os resultados
positivos para os exportadores poderão ser vistos nos próximos meses.
Média 2010:
78,91
Média 2011:
85,15
70
75
80
85
90
95
100
105
Dez2012
Nov
2012
O
ut2012
Set2012
Ago
2012
Jul2012
Jun
2012
M
ai2012
Abr2012
M
ar2012
Fev
2012
Jan
2012
Dez2011
Nov
2011
O
ut2011
Set2011
Ago
2011
Jul2011
Jun
2011
M
ai2011
Abr2011
M
ar2011
Fev
2011
Jan
2011
Dez2010
Nov
2010
O
ut2010
Set2010
Ago
2010
Jul2010
Jun
2010
M
ai2010
Abr2010
M
ar2010
Fev
2010
Jan
2010
Média índice de rentabilidade das Exportações
Média 2012:
89,50
89,9
Média
Índice de rentabilidade
das exportações
Dados em: índice
(dezembro 2003=100)
Fonte:Funcex
Elaboração:MinistériodaFazenda
104. 104
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Resultado da Conta Corrente* (US$ bilhões e % do PIB)
Déficits em conta corrente em níveis estáveis
OdéficitemtransaçõescorrentesdoBrasilencerrou2012emUS$54,2bilhões.Omenorvolumederemessas
de lucros e dividendos, resultado da desvalorização cambial, contribuiu para a estabilidade do déficit em
relação ao PIB, em 2,4%. Em 2013, o maior déficit comercial e o aumento nas remessas puxaram o déficit
em 12 meses para 2,58% do PIB. Mesmo assim, os resultados são estáveis e financiáveis por ingressos de
investimentos estrangeiros.
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
-2.6
-2.4
-2.1-2.2
-1.5
-1.7
0.1
1.3
1.6
1.8
0.8
-1.5
-4.2
-3.8
-4.3
-4.0
-3.5
-2.8
Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões) Conta Corrente (% PIB)
-2,6-2,4-2,1-2,2
-1,5-1,7
0,1
1,3
1,61,8
0,8
-1,5
-4,2
-3,8
-4,3-4,0
-3,5
-2,8
-7,6
-23,2
-24,2
-25,3
-33,4
-30,5
-23,5
1,6
13,6
14,0
11,7
4,2
-52,5
-47,3
-24,3
-28,2
-58,6
-54,2
Resultado da Conta Corrente
(US$ bilhões)
Conta Corrente (% do PIB)
Dados em: US$ bilhões
e % do PIB
* Até 2012: valores anuais. Para
2013: acumulado em 12 meses
até janeiro
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
105. 105
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Investimento Estrangeiro Direto* (US$ bilhões)
IED encerra 2012 acima das projeções de mercado
O volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) ingressado no Brasil em 2012 foi de US$ 65,3 bilhões,
acimadasprojeçõesdeUS$60bilhõesdomercado.Atéjaneirode2013,oIEDacumuladoem12mesesestá
em US$ 63,6 bilhões. A expectativa é que, em 2013, essa modalidade de investimento permaneça como
principal fonte de financiamento externo do País.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
200418,1
15,1
18,8
34,6
25,9
48,5
48,5
66,7
65,3
65,0
Dados em: US$ bilhões
* Até 2012: valores anuais. Para
2013: acumulado em 12 meses
até janeiro
** Previsões do Banco Central do
Brasil e do Relatório de Mercado
Focus (22 de fevereiro de 2013)
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
106. 106
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Países Receptores de Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)
Brasil como um dos principais destinos de IED no mundo
DadosdaUnctadapontamoBrasilcomoumdosprincipaisdestinosdeinvestimentoestrangeirodiretonos
últimos anos, saltando da 7ª posição em 2010 para a 4ª posição em 2012.
Arábia Saudita
França
Suíça
Austrália
Espanha
Irlanda
Rússia
Alemanha
Brasil
Cingapura
Reino Unido
Hong Kong
Bélgica
China
Estados Unidos
Espanha
Índia
Itália
Alemanha
França
Canadá
Reino Unido
Rússia
Cingapura
Austrália
Brasil
Hong Kong
Bélgica
China
Estados Unidos
2010
Bélgica
Luxemburgo
Chile
Índia
Irlanda
Rússia
Canadá
Austrália
Cingapura
França
Reino Unido
Brasil
Hong Kong
China
Estados Unidos
20122011
198,0
115,0
86,0
83,0
51,0
49,0
49,0
47,0
43,0
43,0
41,0
35,0
33,0
31,0
29,0
227,0
124,0
103,0
96,0
67,0
66,0
64,0
53,0
51,0
41,0
41,0
40,0
34,0
32,0
30,0
147,0
120,0
73,0
65,0
63,0
59,0
54,0
49,0
47,0
44,0
40,0
27,0
26,0
23,0
19,0
Dados em: US$ bilhões
Fonte:UNCTAD
Elaboração:MinistériodaFazenda
107. 107
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Destinos de IED na América Latina (US$)
CidadesbrasileirascomoprincipaisdestinosdeIEDdaAméricaLatina
São Paulo é o principal destino de IED da América Latina, seguido de Bogotá e Buenos Aires. Rio de Janeiro
também está bem colocada na classificação.
México
Bogota
Santiago Buenos Aires
São Paulo
Rio de Janeiro
405
milhões
88
milhões 34
milhões
415
milhões
598
milhões
897
milhões
609
milhões
687
milhões
624
milhões
1
milhão
316
milhões
8,4 bilhões
674
milhões
2,9
bilhões
2006
2011
Dados em: US$
Fonte:RevistaExame,McKinseye
Fecomércio
Elaboração:MinistériodaFazenda
108. 108
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Composição do Passivo Externo (% do total)
Investimentos de longo prazo compõem o passivo externo
A participação do IED no total do passivo externo foi de 45,2% em 2012. Em relação a 2011, houve maior
participação de outros investimento de longo prazo, como renda fixa. Em 2013, a participação de IED
aumentou para 45,5%, com redução em outros passivos. Trata-se de mais um indicador de solidez do
Balanço de Pagamentos brasileiro.
Outros passivos Renda Fixa Ações IED
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
29,4
26,4 30,6 26,5 22,4 14,2 13,4 11,0 16,8 10,4 10,5 13,1
30,9
32,1
27,8 24,1
21,5 18,0 15,8
19,9
17,2 15,0 16,4
9,9
7,9
13,1
17,3
25,1 30,7
39,6
21,6
35,0 29,4
18,1
32,8 32,7 36,1 39,2 37,9
33,6
41,6
37,3
45,0
24,7
13,2 12,9
23,6
18,0
45,2
23,6
45,8 45,5
Outros Passivos
Renda Fixa
Ações
IED
Dados em: % do total
* Dados preliminares até 2013
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
109. 109
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Investimento Estrangeiro Direto, Investimento Estrangeiro em Carteira e Conta Corrente (% do PIB)
IED financia déficit em conta corrente pelo 5º ano consecutivo
O volume de IED contabilizado em 2012 corresponde a 2,9% do PIB, superior ao déficit em conta corrente
pelo quinto ano consecutivo. Essa trajetória permanece em 2013. O investimento estrangeiro em carteira,
em trajetória descendente desde 2010, permanece estabilizado em 0,7% do PIB.
0,7
-2,6
2,8
Conta Corrente
Investimento Estrangeiro em Carteira
Investimento Estrangeiro Direto
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
Jan
2013
Dez2012
Set2012
Jun
2012
M
ar2012
Dez2011
Set2011
Jun
2011
M
ar2011
Dez2010
Set2010
Jun
2010
M
ar2010
Dez2009
Set2009
Jun
2009
M
ar2009
Dez2008
Set2008
Investimento Estrangeiro
Direto
Investimento Estrangeiro
em Carteira
Saldo em Conta Corrente
Dados em: % do PIB
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
110. 110
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Indicadores deVulnerabilidade Externa (% do PIB)
Baixa vulnerabilidade externa
As condições de baixa vulnerabilidade externa obtidas pelo País permaneceram mantidas em 2012 e
continuamem2013.OvolumedereservasemrelaçãoaoPIB(20%)estábemacimadaproporçãodadívida
externa (14,0% do PIB) e do déficit em transações correntes.
-10
0
10
20
30
40
50
201320081998198719821974
Transações Correntes (%PIB) Reservas Internacionais (%PIB) Dívida externa total (%PIB)
Impacto do
1o choque
do petróleo
Crise da
dívida externa
Moratória da
dívida externa
Antes do
regime de
câmbio
flutuante
Situação
atual
(janeiro/13)
Crise financeira
mundial
(subprime)
4,8
1,5
2,6
5,3
11,7
20,0
18,1
31,5
26,5
12,0
14,0
-6,8
-6,0
-0,5
-4,0
-1,7
42,9
-2,6
Dívida ExternaTota
Reservas Internacionais
Transações Correntes
Dados em: % do PIB
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
111. 111
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Reservas Internacionais* (US$ bilhões)
Reservas internacionais cobrem o total da dívida externa
As reservas internacionais totalizaram US$ 376,5 bilhões até 25 de março de 2013, cobrindo o total da
dívida externa no ano (US$318 bilhões). Isso deixa o País em posição confortável como credor externo
líquido e resistente a crises.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2013*
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
Empréstimos do FMI Reservas internacionais
20,8
28,3 24,9
17,0 21,0 28,0 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 288,6 352,0 378,6 376,5
Dados em: US$ bilhões
* Até 25 de março de 2013
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
112. 112
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
SetorExterno
Taxa de Câmbio Nominal (RS/US$)
Taxa de câmbio mais equilibrada
Mesmo diante das desvalorizações competitivas de outras moedas internacionais, o Real tem-se mantido
estabilizado em torno de R$ 2,00.
1,5
1,6
1,7
1,8
1,9
2,0
2,1
2,2
M
ar2013
Jan
2013
Nov
2012
Set2012
Jul2012
M
ai2012
M
ar2012
Jan
2012
Nov
2011
Set2011
Jul2011
M
ai2011
M
ar2011
Jan
2011
Média do 1º
semestre
de 2011: 1,63
Média do
2º semestre
de 2011: 1,72
Média do
1º semestre
de 2012: 1,87
Média do
2º semestre
de 2012: 2,04
Média do
1º trimestre
de 2013: 2,00
2,00
Dados em: RS/US$
Fonte:BancoCentraldoBrasil
Elaboração:MinistériodaFazenda
114. 114
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PanoramaInternacional
As principais economias avançadas apresentam cenário de lenta recuperação. As taxas de desemprego ainda são
preocupantes tanto na Europa como nos Estados Unidos, o que tem motivado a continuação de afrouxamento
monetário generalizado por parte dos bancos centrais daquelas economias.
A expectativa consolidada no mercado é de que o ano 2013 deve apresentar melhora ou pelo menos manutenção no
crescimentoeconômicocomrelaçãoa2012.NaEuropa,Grécia,Portugal,EspanhaeItáliadevemaindacontinuarcom
PIB negativo em 2013, de acordo com o Fundo Monetário Internacional.
Lenta retomada da economia mundial
115. 115
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PanoramaInternacional
Crescimento do PIB em Regiões Selecionadas (% a.a.)
2013-2014: crescimento mais dinâmico nas economias emergentes
Os próximos dois anos deverão ser marcados por um processo de recuperação econômica em várias partes
do globo, com destaque para os Estados Unidos, América Latina e países emergentes. O mundo ainda vê
com preocupação as economias europeia e japonesa.
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
2014*
2013*
2012*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
2014*
2013*
2012*
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
América Latina e Caribe
Ásia Emergente
África Sub-Saariana
EUA
Zona do Euro
Japão
2012 2013 2014
Estados Unidos 2,2 2,1 2,9
Zona do Euro -0,4 0,2 1,2
Japão 2,2 1,2 1,1
2012 2013 2014
África Sub-Saariana 6,7 7,2 7,5
América Latina e Caribe 3,2 3,9 4,1
Ásia Emergente 5,0 5,7 5,5
Japão
Zona do Euro
EUA
África Sub-Saariana
América Latina e Caribe
Ásia Emergente
Dados em: % anual
* Projeções doWEO/FMI
Janeiro de 2013
Fonte:FMI
Elaboração:MinistériodaFazenda
116. 116
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PanoramaInternacional
Média de Crescimento do PIB nas Economias Mundiais: 2007 a 2012 (% a.a.)
Entre 2007 e 2012, o PIB do Brasil cresceu, em média 3,7% ao ano
Maior ou igual a 3%
Menor que 3%
Arábia
Saudita
Brasil
Rússia
3,0
6,1
4,1
Argentina
Chile
Colômbia
4,1
Índia
7,6
China
Indonésia
6,0
Coreia
do Sul
México
Canadá
Japão
Reino
Unido
Espanha
Itália
-0,90,3
0,5
-0,1
França
Alemanha
1,2
0,3
4,6
Egito
África do Sul
Austrália
Estados Unidos
Canadá
1,3
0,8
3,7
4,5
10,1
3,5
Turquia
2,9
1,9
2,8
3,3
Dados em: % anual
Fonte:Bloomberg
Elaboração:MinistériodaFazenda
117. 117
EdiçãoMarço|Ano2013
Ministério
da Fazenda
PanoramaInternacional
Previsões de Crescimento do PIB nas Economias Mundiais* (% a.a.)
Previsões de crescimento das principais economias do mundo
2014
2013
Canadá
Brasil
Argentina
África
do Sul
Árabia
Saldita
Índia
Rússia
Japão
Austrália
Coréia
do Sul
Indonésia
China
Turquia
Reino
Unido
México
Estados
Unidos
2,42,0
2,92,1
3,53,5
4,24,0
3,83,1
3,93,0
2,21,1
4,03,5
3,84,2 6,46,0
8,58,2
3,93,8
1,11,2
4,03,6
6,56,3
3,23,0
1,20,2
Zona
do Euro
França
0,4 1,1
Itália
-0,7 0,5
Alemanha
1,40,9
2013
2014
Dados em: % anual
* Projeções doWEO/FMI
Janeiro de 2013
Fonte:FMI
Elaboração:MinistériodaFazenda