SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 55
Baixar para ler offline
António Fleming
INDICE
A ROSA-DOS-VENTOS                                  3
ORIENTAÇÃO PELA LUA                                5
ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS                         11
ORIENTAÇÃO PELO SOL                               17
ORIENTAÇÃO PELO RELÓGIO                           18
ORIENTAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMBRA DA VARA
21
ORIENTAÇÃO PELO MÉTODO DAS SOMBRAS IGUAIS
23
ORIENTAÇÃO POR INDÍCIOS                           25
USANDO A BÚSSOLA                                  26
A CARTA (o mapa)                                  34
O AZIMUTE                                         35
O AZIMUTE INVERSO                                 39
COMO MARCAR O AZIMUTE NUMA CARTA
40
MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO                            42
SINALÉTICA                                        49
SINALÉTICA – Exemplos de placas identificativas   50
A ROSA-DOS-VENTOS



     Dos diferentes tipos de orientação podemos desde já começar por aqueles
     que, sem qualquer tipo de equipamento especial, nos permitem estar sempre
     orientados e saber sempre qual o local, ou orientação geográfica, onde nos
     encontramos, bastando para isso olharmos com alguma atenção especial para
     aquilo que nos rodeia.

     Antes de tudo o mais, recordemos a Rosa-dos-Ventos.

     Esta configuração dos pontos cardeais, deverá estar permanentemente
     presente na nossa mente.




  Por do Sol                                                        Nasce o Sol
A ROSA-DOS-VENTOS
     Antes de avançarmos mais, e já que vimos a Rosa-dos-Ventos, é importante
     que recordemos aqui, para além dos pontos cardeais, também os restantes
     pontos da Rosa-dos-Ventos.

     A Rosa-dos-Ventos mais completa, divide-se assim, em:

      Pontos Cardeais                        N                    Pontos Colaterais
                                       NNO       NNE
          N – Norte - 0º         NO                    NE           NE – Nordeste – 45º
          E – Este – 90º         ONO                    ENE        SE – Sueste – 135º
          S – Sul – 180º     O                              E      SO – Sudoeste – 225º
          O – Oeste – 270º       OSO                    ESE         NO – Noroeste – 315º
                                  SO                   SE
                                       SSO       SSE
                                             S

                                 Pontos Sub-Colaterais
            NNE – Nor-Nordeste – 22,5º                 SSO – Su-Sudoeste – 202,5º
           ENE – Lés-Nordeste – 67,5º                  OSO – Oés-Sudoeste – 247,5º
           ESE – Lés-Sueste – 112,5º                   ONO – Oés-Noroeste – 292,5º
           SSE – Su-Sueste – 157,5º                    NNO – Nor-Noroeste – 337,5º
ORIENTAÇÃO PELA LUA


        Desde logo, temos a Lua, que quase sempre está no nosso horizonte visual
        e que nos pode, se a olharmos com atenção, ser um auxiliar precioso na
        nossa orientação.

        Vejamos como, mas antes recordemos como a Terra gira face ao Sol…

                                       NORTE



        O Geóide

   A Terra não é
   completamente esférica.
   Apresenta consistentes
   achatamentos nos pólos
   e ligeiras protuberâncias
                               OESTE                    ESTE
   em várias partes do
   Globo.
   Não possui uma forma
   geométrica bem definida,
   ainda que ande muito
   próxima de um elipsóide.
   O Globo tem a forma de                                     De Oeste para Este
   um geóide.

                                        SUL
ORIENTAÇÃO PELA LUA




   Tal como o sol, a Lua nasce a Leste (ou a Este), só
   que a hora a que nasce depende da sua fase.

   A Fase da Lua depende da posição do sol.

   A parte da Lua que está iluminada indica a direcção
   onde se encontra o sol.




                                              Nasce o Sol

                                            Nasce a Lua


         Face iluminada da Lua

                          Lado do Sol
ORIENTAÇÃO PELA LUA




    A Lua, vista da Terra, possui diferentes fases, e para a podermos conhecer
    melhor, teremos para isso, que as recordar:




          Sol a Este           Sol a Norte        Sol a Oeste      A Lua Nova
         nascer do Sol          Meio dia          Por do Sol       não é visível
            Manhã                                    Tarde
                             A parte da Lua que está iluminada indica a direcção
                             onde se encontra o sol.
ORIENTAÇÃO PELA LUA




    Para saber se a a face iluminada da Lua está a crescer (a caminho da Lua
    Cheia), ou a minguar (a caminho da Lua Nova), basta seguir o dizer popular de
    que «a Lua é mentirosa». Assim, se a face iluminada parecer um «D» (de
    decrescer) então está a crescer. Se parecer um «C» (de crescer) então está a
    decrescer ou (minguar).

          Lua em forma de “D” – Decrescer – A Lua está a aumentar, ficará em
          breve Lua Cheia
          Lua em forma de “C” – Crescer – A Lua está a diminuir, ficará em breve
          Lua Nova (não se verá, pois ficará toda escura, “apagada” pelo Sol.
ORIENTAÇÃO PELA LUA




                      Parte iluminada         “D”    Quarto Crescente



                      Parte iluminada        “C”     Quarto Minguante




     Lua em forma de “D” – Decrescer – A Lua está a aumentar, ficará em
     breve Lua Cheia – Quarto Crescente

     Lua em forma de “C” – Crescer – A Lua está a diminuir, ficará em breve
     Lua Nova (não se verá, pois ficará toda escura, “apagada” pelo Sol –
     Quarto Minguante


                             A parte da Lua que está iluminada indica a direcção
                             onde se encontra o sol.
ORIENTAÇÃO PELA LUA




     Se olharmos com muita atenção para a Lua, ela dá-nos imensas
     indicações geográficas, e indica-nos, conforme a hora a que estivermos a
     localização exacta, onde nos encontramos face ao Sol.


     Se tivermos um relógio, e soubermos a hora a que nos encontramos,
     face à posição da Lua, saberemos seguramente onde está o Sol, e a
     partir daí, poderemos sempre saber o ponto cardeal onde nos
     encontramos.

     Para isso, atentemos no quadro seguinte:


                                                    N
                                                        N
      Poderemos sempre                                      N
         memorizar                                              N
     apenas a localização                                            N
           do Norte
                                     N
                                         N
                                                N
ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS


    Para além da Lua, podemos ainda, sobretudo se estivermos de noite, utilizar
    as estrelas como forma de encontramos a nossa posição.


    À noite, o Céu (se tivermos visibilidade), é um manancial de informação,
    bastando apenas que saibamos interpretar as Estrelas e que as consigamos
    identificar.

    O Céu, possui tantas Estrelas que nem as conseguimos contar, mas algumas
    delas, pela importância que têm e pela informação que nos podem prestar são
    fundamentais para que saibamos sempre onde estamos afinal.


    Vamos ver por isso, como é que as Estrelas do Céu nos podem ajudar….
ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS



     A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais mais antigos, em
     todas as civilizações. As constelações mais usadas para orientação, no
     Hemisfério Norte, são a Ursa Maior, Ursa Menor, Orion e a Cassiopeia.


     A Ursa Maior

     A Ursa Maior é uma das constelações que mais
     facilmente se identifica no céu.
     Tem forma de uma caçarola, embora alguns povos
     antigos a identificassem como uma caravana no
     horizonte, bois atrelados, uma concha e mesmo um
     homem sem uma perna.
     O par de estrelas Merak e Dubhe formam as chamadas
     «Guardas», muito úteis para se localizar a Estrela Polar.

     Curiosamente, existem duas estrelas (Mizar e Alcor) que
     se confundem com uma apenas, mas um bom
     observador consegue distingui-las a olho nú.
ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS




    A Ursa Menor

    A Ursa Menor, ligeiramente mais pequena que a
    Ursa Maior, é também mais difícil de identificar,
    principalmente com o céu ligeiramente nublado,
    uma vez que as suas estrelas são menos
    brilhantes.

    A sua forma é idêntica à da Ursa Maior.

    Na ponta da sua «cauda» fica a Estrela Polar,
    bastante mais brilhante que as outras estrelas, e
    fundamental para a orientação.

    Esta estrela tem este nome precisamente por
    indicar a direcção do Polo Norte.

    As restantes constelações rodam aparentemente
    em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa.
                                                        Estrela Polar
ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS
                                                  Estrela Polar

   Orion ou Orionte

   A constelação de Orion (ou Orionte) é apenas visível no Inverno,
   pois a partir de Abril desaparece a Oeste, mas é muito facilmente
   identificável.
   Diz a mitologia que Orion, o Grande Caçador, se vangloriava de
   poder matar qualquer animal.
   O terrível combate que travou com o Escorpião levou os deuses a
   separá-los. A constelação de Escorpião encontra-se realmente na
   região oposta da esfera celeste, daí nunca se conseguirem
   encontrar estas duas constelações ao mesmo tempo acima do
   horizonte.
   A constelação de Orion parece, assim, um homem, sendo as
   estrelas Saiph e Rigel os pés.
   Ao meio aparecem 3 estrelas em linha recta, que se reconhecem
   imediatamente, dispostas obliquamente em relação ao horizonte.
   Este trio forma o Cinturão de Orion, do qual pende uma espada,
   constituída por outras 3 estrelas, dispostas na vertical.
   Prolongando uma linha imaginária que passe pela estrela central
   do Cinturão de Orion, passando pelas 3 estrelas da «cabeça»,
   vamos encontrar a Estrela Polar.
ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS


   Se traçarmos uma linha imaginária que passe pelas duas «Guardas» da Ursa
   Maior, e a prolongarmos 5 vezes a distância entre elas, iremos encontrar a Estrela
   Polar.
   A figura ilustra este procedimento, e mostra também o sentido de rotação aparente
   das constelações em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa.
   Se prolongarmos uma linha imaginária passando pela primeira estrela da cauda da
   Ursa Maior (a estrela Megrez) e pela Estrela Polar, numa distância igual, iremos
   encontrar a constelação da Cassiopeia, em forma de «M» ou «W», a qual é
   facilmente identificável no céu.
   Assim, a Cassiopeia e a Ursa Maior estão sempre em simetria em relação à
   Estrela Polar.



   Estrela Polar



    5 vezes
ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS




    Para obter o Norte, para nos orientarmos de
    noite, basta descobrir a Estrela Polar.

    Se a «deixarmos cair» até ao horizonte, é
    nessa direcção que fica o Norte.
ORIENTAÇÃO PELO SOL




   O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste, encontrando-se a Sul ao
   meio-dia solar.

        A hora legal (dos relógios) está adiantada em relação à hora solar:
        ► Inverno está adiantada cerca de 36 minutos,
        ► Verão a diferença passa para cerca de 1h36m.
ORIENTAÇÃO PELO RELÓGIO



    Mas não ficamos por aqui…

     Se tivermos um simples relógio, com ponteiros, poderemos igualmente
     saber sempre o caminho a seguir para nunca nos perdermos.

    O Sol, nasce sempre do mesmo lado – de Este.

    Recordemos a nossa Rosa-dos-Ventos…




    Por do Sol                                                  Nasce o Sol
ORIENTAÇÃO PELO RELÓGIO




    O relógio que trazemos no pulso, para além de nos dizer as horas, é também
    uma excelente bússola.

    Se estivermos perdidos, saberemos sempre as horas em que tal aconteceu,
    mas sabemos também sempre onde estamos afinal, ou pelo menos para onde
    devemos ir.

    Para isso, só temos que saber utilizar o relógio, e não será certamente para
    sabermos as horas.
ORIENTAÇÃO PELO RELÓGIO



   Usando um RELÓGIO e o SOL

     Complicado ?


     Não ! Muito simples….

      Coloque o relógio na horizontal de maneira que o ponteiro das horas esteja
      apontando para o sol.

      O Norte Verdadeiro está localizado na bissectriz do ângulo formado entre o
      ponteiro das horas e as 12 h.

      Este método é muito aproximado.


  NOTA: No caso de o relógio ser digital, o problema resolve-
  se desenhando um relógio no chão, com um ramo ou mesmo
  com a vara., começando-se por desenhar primeiro o ponteiro
  das horas, que é o que deve ficar apontado para o sol (no
  Hemisfério Norte).
RIENTAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMBRA DA VARA




     Mas, e se não tivermos relógio?
     Será que ficaremos perdidos, sem saber por onde ir?

     Não, nada disso, vejamos como com um pouco de imaginação…


     Este método não oferece uma
     precisão exacta, devendo ser aplicado
     ou de manhã ou de tarde.

     Para a vara, não é necessário que
     seja uma vara propriamente.
     De facto, este método permite que
     seja usado qualquer ramo, direito ou
     torto, ou até mesmo usar a sombra de
     um ramo de uma árvore, uma vez que
     apenas interessa a sombra da ponta
     do objecto que estamos a usar.
RIENTAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMBRA DA VARA




     Assim, começa-se por marcar no chão, com uma pedra, uma estaca ou uma
     cruz, o local onde está a ponta da sombra da vara.
     Ao fim de algum tempo, a sombra moveu-se, e voltamos a marcar do mesmo
     modo a ponta da sombra da vara.
     Se unirmos as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este-
     Oeste.
     O tempo que demora a obter um deslocamento da sombra (bastam alguns
     centímetros) depende também do comprimento da vara.
     Assim, uma vara de 1m de comprimento leva cerca de 15 min a proporcionar
     um deslocamento da sombra suficiente para se aplicar este método.
RIENTAÇÃO PELO MÉTODO DAS SOMBRAS IGUAIS


    Este método é muito mais preciso do que o da sombra da vara, mas é
    mais exigente na sua execução.

    A hora ideal para o aplicar é por volta do meio-dia solar e a vara a usar deve
    ficar completamente vertical e proporcionar pelo menos 30cm de sombra.

     1 - Começa-se por marcar, com uma pedra
     ou uma estaca, a ponta da sombra da vara.

    2 - Com uma espia atada a uma estaca e a outra ponta atada
    à vara, desenha-se um arco cujo centro é a vara e raio igual
    ao comprimento da sombra inicial marcada, tal como na figura
    da esquerda.

    Com o passar do tempo, a sombra vai-se encurtando e deslocando, mas a partir de
    certa altura volta a aumentar o seu comprimento e acaba por chegar até ao arco que foi
    desenhado no chão.
RIENTAÇÃO PELO MÉTODO DAS SOMBRAS IGUAIS




    3 - Marca-se então o local onde incide a ponta da
    sombra. Unindo as duas marcas, obtemos uma linha que
    define a direcção Este-Oeste, tal como na figura da
    esquerda.

     Uma vez que a vara está exactamente à mesma distância
     entre as duas marcas, é fácil traçar então a linha da direcção
     Sul-Norte.


     Usando um ramo com ponta bifurcada, uma vara ou ramo e
     algumas pedras, monta-se um sistema como o da figura à
     esquerda.
     As pedras ajudam a segurar a vara.
     Dependurando da ponta da vara um fio com uma pedra
     atada na ponta, obtém-se uma espécie de fio-de-prumo que
     garante assim termos uma linha exactamente vertical, tal
     como se exige neste método.
ORIENTAÇÃO POR INDICIOS


   Tudo o que nos rodeia dá-nos a informação que precisamos para sabermos
   sempre onde nos encontramos, bastando para isso apenas estarmos com a
   atenção suficiente que nos permita obter indícios da nossa localização.

   Aqui ficam alguns pequenos indícios que nos podem ser muito úteis, desde
   que os observemos com atenção.
    • Caracóis - encontram mais nos muros e paredes voltados para Leste e para Sul.
    • Formigas - têm o formigueiro, especialmente as entradas, abrigadas dos ventos frios do Norte.
     • Igrejas - as igrejas costumavam ser construídas com o Altar-Mor voltado para Este (nascente) e a porta principal
     para Oeste (Poente), o que já não acontece em todas as igrejas construídas recentemente.
     • Campanários e Torres - normalmente possuem no cimo um cata-vento, o qual possui uma cruzeta indicando
     os Pontos Cardeais.

     • Casca das Árvores - a casca das árvores é mais rugosa e com mais fendas do lado que é batido pelas chuvas,
     ou seja, do lado Norte.
     • Folhas de Eucalipto - torcem-se de modo a ficarem memos expostas ao sol, apresentando assim as «faces»
     viradas para Leste e Oeste.
    • Moinhos - as portas dos moinhos portugueses ficam geralmente viradas para Sudoeste.
     • Inclinação das Árvores - se soubermos qual a direcção do vento dominante, numa região, através da inclinação
     das árvores conseguimos determinar os pontos cardeais.

    • Musgos e Cogumelos - desenvolvem-se mais facilmente em locais sombrios, ou seja, do lado Norte.

    • Girassóis - voltam a sua flor para Sul, em busca do sol.

    • Tocas de animais – estão sempre voltadas a Sul
Usando a BÚSSOLA




   Mas, se tiver consigo uma bússola e um mapa, mais fácil ainda se torna saber
   onde se encontra, para que nunca se perca.



  Porém, para sabermos ler atentamente um mapa, e utilizar a bússola, é
  importante que actuemos com alguns cuidados, e por isso vamos ver como
  deveremos proceder.



   Em primeiro lugar e antes de mais, temos que saber usar a bússola e conhecê-
   la, pelo menos com alguma profundidade para dela podermos tirar o máximo
   de informação.
Usando a BÚSSOLA



                   Nomenclatura de uma bússola
Usando a BÚSSOLA



                       Modo de segurar numa bússola


   Ao usar a bússola, deve sempre colocá-la o mais na horizontal possível.

   Se fizer leituras com a bússola inclinada estará a cometer erros.

   O polegar deve estar correctamente encaixado na respectiva argola, com o
   indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada.




                                                                        Bússola na
  Polegar encaixado                                                     horizontal
  na argola
                                                                       Indicador dobrado
Usando a BÚSSOLA



                   CUIDADOS A TER AO MANUSEAR A BÚSSOLA

   A Bússola, é um instrumento que funciona através do magnetismo terrestre, e
   por isso, temos que ter em atenção alguns cuidados sob pena de termos
   informações erradas.


   Nunca se devem fazer leituras com a bússola perto de objectos metálicos ou de
   circuitos eléctricos.

   Assim, pode ver no quadro abaixo exemplos de objectos e respectivas
   distâncias que deve respeitar quando quiser fazer uma leitura da sua bússola.
                                  Objecto           Distância
                            Linhas de alta tensão     60 m
                                  Camião              20 m
                              Fios telefónicos        10 m
                               Arame farpado          10 m
                                   Carro              10 m
                                  Machado            1,5 m
                                   Tacho              1m
Usando a BÚSSOLA



    Mas, se tiver consigo uma bússola e um mapa, mais fácil ainda se torna saber
    onde se encontra, para que nunca se perca.


    Porém, para sabermos ler atentamente um mapa, e utilizar a bússola, é
    importante que actuemos com alguns cuidados, e por isso vamos ver como
    deveremos proceder.


    Um mapa está “orientado”, quando é correspondente ao terreno que
    representa. Na maioria dos mapas, o Norte Geográfico (ou Verdadeiro) é a
    parte superior do mapa.

    Há três modos simples para orientar um mapa em relação ao terreno:
Usando a BÚSSOLA




  Usando um transferidor, crie uma linha na direcção do
  Norte da Quadrícula (NQ), conforme linha azul, em
  qualquer lugar do seu mapa (na maioria dos mapas, esta
  linha é feita no centro do mapa)




  O diagrama que mostra o valor da Declinação Magnética (no centro do mapa) -
  normalmente localizado na legenda - dará a direcção e valor do ângulo entre o
  Norte da Quadrícula (NQ) e o Norte Magnético (NM).

                                    Use sempre os valores numéricos obtidos
                                    pelo transferidor, pois o diagrama é
                                    esquemático.
Usando a BÚSSOLA




   Coloque a bússola sobre a linha do Norte da
   Quadrícula (NQ) traçado no mapa




    Vire o conjunto "mapa e bússola" lentamente até
    que o Norte da agulha da bússola coincida com
    o Norte Magnético no mapa. Assim, o mapa está
    orientado em relação ao Norte magnético.
Usando a BÚSSOLA




    Se sabe identificar a sua posição num mapa, também pode identificar a
    posição de algum objecto distante, vire o mapa de forma que esta situação
    seja correspondente ao terreno.




                  ORIENTAÇÃO         POR      OBJECTOS
                  DISTANTES
A CARTA (o mapa)

     Agora, que vimos como utilizar a bússola na Carta (mapa), vamos
     interpretar as informações contidas em qualquer Carta.


     ● De recordar que as Cartas (mapas) mais
     fidedignos são as Cartas Militares, pois são
     essas que possuem a maior informação em
     cada ponto ou área geográfica.

     ● As Cartas Militares são por isso mesmo
     uma    excelente    ferramenta     quando
     prosseguimos caminhos desconhecidos.

      ● Temos, porém, que saber interpretar
      toda a informação que elas contêm, para
      que saibamos o local onde nos
      encontramos e da mesma forma qual o
      caminho a seguir para atingirmos o nosso
      objectivo.
O Azimute



   O que é um AZIMUTE?


   Um azimute é uma direcção definida em graus, variando de 0º a 360º.

   Existem outros sistemas de medida de azimutes, tais como o milésimo e o
   grado, mas o mais usado é o Grau.

   A direcção de 0º graus corresponde ao Norte, e aumenta no sentido directo dos
   ponteiros do relógio.




                                          Exemplo de um azimute de 60º
O Azimute




   Há 3 tipos de azimutes a considerar:


   Azimute Magnético : quando medido a partir do Norte Magnético (indicado
   pela bússola);



   Azimute Geográfico : quando medido a partir do Norte Geográfico (direcção
   do Pólo Norte);


   Azimute Cartográfico : quando medido a partir do Norte Cartográfico
   (direcção das linhas verticais das quadrículas na carta).
O Azimute




    Como determinar o Azimute magnético de um ponto?


     Querendo-se determinar o azimute magnético de um ponto usando uma
     bússola há que, primeiro, alinhar a fenda de pontaria com a linha de pontaria
     e com o ponto a fixar.

     Depois deste alinhamento, espreita-se pela ocular para o mostrador e lê-se a
     medida junto ao ponto de referência.


                                                 Todo este processo deve ser feito
                                                 sem deslocar a bússola, porque
                                                 assim alteraria a medida.
                                                 O polegar deve estar
                                                 correctamente encaixado na
                                                 respectiva argola, com o indicador
                                                 dobrado debaixo da bússola,
                                                 suportando-a numa posição
                                                 nivelada.
O Azimute




    Como apontar o Azimute magnético de um ponto?

     Querendo apontar um azimute magnético no terreno, para se seguir um
     percurso nessa direcção, por exemplo, começa-se por rodar a bússola,
     constantemente nivelada, de modo a que o ponto de referência coincida
     com o azimute pretendido. Isto é feito mirando através da ocular para o
     mostrador.

     Uma vez que o ponto de referência esteja no azimute, espreita-se pela
     fenda de pontaria e pela linha de pontaria, fazendo coincidir as duas, e
     procura-se ao longe, um ponto do terreno que possa servir de referência.


      Caso não haja um bom ponto de referência no terreno, pode servir uma vara
      que, entretanto, se deslocou para a frente do azimute e se colocou na sua
      direcção.
O Azimute Inverso


      O Azimute Inverso é o azimute de direcção oposta.

       Por exemplo, o Azimute Inverso de 90º (Este) é o de 270º (Oeste).

                0º
                                     Para o calcular basta somar ou subtrair
                                     180º ao azimute em causa, consoante
      270º              90º
                                     este é, respectivamente, menor ou
                                     maior do que 180º.

              180º




                                                 O Azimute inverso de 65º é 245º


                                                           65 + 180 = 245
Como marcar o Azimute numa Carta



   Para marcar um azimute numa carta, basta usar um transferidor.


   Coloca-se a base do transferidor (linha 0º - 180º) paralela às linhas verticais
   das quadrículas da carta e o ponto de referência sobre o ponto a partir do qual
   pretendemos traçar o azimute.



   De seguida faz-se uma marca na carta mesmo junto ao ponto de graduação do
   transferidor correspondente ao ângulo do azimute que pretendemos traçar.



   Por fim, traçamos uma linha a unir o nosso ponto de partida e a marca do
   azimute.
Como marcar o Azimute numa Carta

        Exemplo para marcar um azimute de 55º a partir de uma Igreja



        1- A Igreja, a partir da qual se pretende marcar
        um azimute de 55º




        2- O transferidor alinhado com as linhas verticais
        das quadrículas, e com o ponto de referência sobre
        a igreja.




        3- O azimute de 55º traçado a partir da Igreja e
        passando pela marca correspondente aos 55º
        graus.
MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO


         PARA DETERMINAR A NOSSA POSIÇÃO NUMA CARTA



   Este método permite-nos localizar, com bastante precisão, a nossa posição
   numa carta.

   Vamos ver um exemplo de como utilizar este método.

   Começa-se por identificar, no terreno e na carta, dois pontos à vista.

   Neste caso escolheu-se um marco
   geodésico e um cruzamento,
   pois ambos estão à vista do
   observador e são facilmente
   identificáveis na carta através dos
   seus símbolos.
                                                                        cruzamento
                  Marco geodésico
MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO


         PARA DETERMINAR A NOSSA POSIÇÃO NUMA CARTA




                                                            cruzamento

  Marco geodésico


  De seguida, com a bússola determinam-se os azimutes dos dois pontos, 340º e
  30º, respectivamente para o marco geodésico e para o cruzamento.

   Conhecidos os azimutes, passamos a calcular os azimutes inversos
   respectivos: 160º é o azimute inverso de 340º e 210º o de 30º.

                                    Recordemos a fórmula:    340º - 180º = 160º
                                                              30º + 180º = 210º
MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO


         PARA DETERMINAR A NOSSA POSIÇÃO NUMA CARTA




                                                           cruzamento

  Marco geodésico


  Na carta, e com o auxílio de um transferidor, traçam-se os azimutes inversos a
  partir de cada um dos pontos (160º para o marco geodésico e 210º para o
  cruzamento).

  O ponto onde as linhas dos
  dois azimutes inversos se
  cruzam corresponde à nossa
  localização.
MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO


          MÉTODO     DA            TRIANGULAÇÃO  PARA
          IDENTIFICAR UM          PONTO DO TERRENO NA
          CARTA

   Este método permite-nos, com bastante precisão, identificar um determinado
   ponto do terreno à nossa frente na carta.

   O seguinte exemplo usa a mesma localização que o anterior.


   Desta vez, pretende-se localizar na carta o ponto onde está o Marco Geodésico.




   É preciso que um caminheiro vá até
   aos dois pontos com uma bússola e
   meça os azimutes desses pontos para
   o Marco Geodésico.
MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO


          MÉTODO     DA           TRIANGULAÇÃO  PARA
          IDENTIFICAR UM         PONTO DO TERRENO NA
          CARTA


  Depois disso, não é preciso calcular os azimutes inversos, porque basta usar
  os mesmos azimutes para traçar as linhas na carta e obter os pontos (tal como
  na figura do exemplo anterior).
MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO


          SEGUIR AZIMUTES EM LONGOS PERCURSOS


   Quando pretender seguir uma determinada direcção (azimute) durante um
   longo percurso, eis uma técnica simples para que mantenha a direcção
   correcta ao avançar no terreno.

   Tal como na figura, o caminheiro A, que possui a bússola, começa por
   visualizar o azimute pretendido, enquanto os outros dois caminheiros, mais
   longe, tentam alinhar as suas varas com o azimute.




    O caminheiro A tem de lhes dar as
    indicações necessárias (esquerda ou
    direita) para eles se moverem e ficarem
    alinhados.
MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO


           SEGUIR AZIMUTES EM LONGOS PERCURSOS

                                      A seguir, o caminheiro A caminha até ao B,
                                      e coloca-se exactamente no sítio da vara.
                                       O caminheiro B parte levando a sua vara,
                                       passa pelo caminheiro C e vai-se
                                       colocando mais longe ainda, seguindo as
                                       ordens do caminheiro A de maneira a
                                       alinhar-se com o azimute.

                                       O caminheiro A avança até ao C e coloca-
                                       se também no lugar da vara, sendo agora
                                       a vez do caminheiro C partir e ir-se colocar
                                       para lá do caminheiro B.

 Este processo repete-se sempre, até chegar ao fim do percurso.
 Quanto mais complicada for a natureza do terreno, mais curtas devem ser as
 distâncias entre os 3 caminheiros.
 No caso de ser no meio de mato denso, como por exemplo uma mata de acácias,
 torna-se necessário encurtar as distâncias para menos de 10 metros.
SINALÉTICA




  Ao longos dos percursos que fazemos, iremos encontrar vários sinais,
  previamente marcados, que nos facilitarão o caminho.

  São esses sinais/marcas que falaremos agora…


   A sinalética que encontramos nos percursos já homologados, é constituída por
   riscas vermelhas, amarelas, brancas e verdes, dependendo do tipo de
   percurso.

   Existem 3 tipos de percursos homologados e para cada um deles a sua cor
   respectiva que o identifica claramente:

           GR – Grande Rota                   Vermelho e Branco

           PR – Pequena Rota         Vermelho e Amarelo

           PL – Percurso Local       Vermelho e Verde
Sinalética – Exemplos de placas identificativas


                               GR – GRANDE ROTA

                                    LOCAL E DISTANCIA
                     GR
                     2 -N
                                            G

   2º percurso homologado da Região Norte         G = é aconselhável o percurso com guia




                             PR – PEQUENA ROTA

                                    LOCAL E DISTANCIA
                    PR
                    2 -N
                                            G


   2º percurso homologado da Região Norte           G = é aconselhável o percurso com guia
Sinalética – Exemplos de placas identificativas



                                                                   (Grande Rota)
                            Quando o percurso Local decorre
                            temporária e simultaneamente com uma
                            GR – Grande Rota
                                                                   (Percurso Local)
  Percursos em simultâneo




                                                                   (Pequena Rota)
                            Quando o percurso Local decorre
                            temporária e simultaneamente com uma
                            PR – Pequena Rota
                                                                   (Percurso Local)




                                                                    (Grande Rota)
                            Quando a Pequena Rota decorre
                            temporária e simultaneamente com uma
                            GR – Grande Rota
                                                                    (Pequena Rota)
Sinalética – Exemplos de placas identificativas


                      Grande Rota   Pequena Rota   Percurso Local


   Caminho Certo




   Caminho Errado




   Virar à Esquerda




    Virar à Direita
COMO PREVER O TEMPO


   É sempre útil saber prever o tempo durante actividades no exterior.
   Para isto, temos que observar os sinais naturais e, saber observar os
   comportamentos dos animais e os sinais meteorológicos.
   Para prevermos se vai chover ou se vai estar bom tempo, podemo-nos orientar
   por estas indicações:
                                  Sinais de Chuva
    √ Céu sem nuvens e estrelas obscurecidas;
    √ Lua pálida de bordos pouco nítidos;
    √ Nevoeiros sobre o sol;
    √ Céu com nuvens pesadas;
    √ Ventos fortes, em particular se vindos de Sul;
     √ Céu amarelo pálido ou azul leitoso;
    √ Céu amarelado e alaranjado antes do pôr-do-sol;
    √ Céu avermelhado ao nascer do sol significa que o tempo vai mudar;
    √ Voo baixo dos pássaros e seu silêncio indicam uma tempestade eminente;
     √ Ondulação das folhas dos carvalhos indica chuva forte;
   √ Cascas das pinhas permanecendo fechadas é sinal de chuva;
    √ Gaivotas abrigando-se: eminência de uma tempestade;
    √ Formigas construindo acessos muito íngremes ao formigueiro e gatos
                   limpando-se atrás das orelhas, são sinais de chuva eminente.
COMO PREVER O TEMPO


                               Sinais de bom tempo


    √   Céu claro e brilhante ou limpo com clarões no horizonte;

    √   Céu uniforme encoberto;

    √   Céu avermelhado antes do pôr-do-sol;

   √    Céu avermelhado ao pôr-do-sol pode significar bom tempo no dia a seguir

    √   Voo alto dos pássaros indica bom tempo

   √    Abertura das cascas das pinhas indica tempo seco.
COMO PREVER O TEMPO


                               Previsão de vento

    Também há sinais que permitem prever se vai estar vento e com que
    intensidade.
    Para isso temos que estar atentos a:



   √    Céu azul-escuro ou sem nuvens indica vento moderado;

    √   Céu amarelado brilhante ao entardecer significa vento no dia seguinte;

    √   Lua cheia com coroa à volta ou vermelha ao nascer pode indicar vento;

    √   Quando o vento vem depois da chuva, vai provavelmente tornar-se forte;

    √   Um aguaceiro forte faz cair o vento.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A orientação no espaço terrestre
A orientação no espaço terrestreA orientação no espaço terrestre
A orientação no espaço terrestrepaulotmo
 
Coordenadas geográficas 7ano
Coordenadas geográficas 7anoCoordenadas geográficas 7ano
Coordenadas geográficas 7anoSuely Takahashi
 
Formas de representação da terra
Formas de representação da terraFormas de representação da terra
Formas de representação da terra7F
 
Localização absoluta e relativa
Localização absoluta e relativaLocalização absoluta e relativa
Localização absoluta e relativainessalgado
 
5 tipos de mapas
5 tipos de mapas5 tipos de mapas
5 tipos de mapasMayjö .
 
O Relevo - As Principais Elevações de Portugal
O Relevo - As Principais Elevações de PortugalO Relevo - As Principais Elevações de Portugal
O Relevo - As Principais Elevações de Portugalabarros
 
Localizacao relativa
Localizacao relativaLocalizacao relativa
Localizacao relativaPaula Tomaz
 
Cartografia aula 9 - sistemas de coordenadas - utm
Cartografia   aula 9 - sistemas de coordenadas - utmCartografia   aula 9 - sistemas de coordenadas - utm
Cartografia aula 9 - sistemas de coordenadas - utmFabrício Almeida
 
GPS História e Aplicações
GPS História e AplicaçõesGPS História e Aplicações
GPS História e AplicaçõesLuis Sadeck
 
Cartografia no brasil
Cartografia no brasilCartografia no brasil
Cartografia no brasilkarolpoa
 
Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Sensoriamento Remoto e GeoprocessamentoSensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Sensoriamento Remoto e GeoprocessamentoAline Souza
 

Mais procurados (20)

Geografia rosa dos ventos
Geografia rosa dos ventosGeografia rosa dos ventos
Geografia rosa dos ventos
 
A orientação no espaço terrestre
A orientação no espaço terrestreA orientação no espaço terrestre
A orientação no espaço terrestre
 
Aula 4 - CFQ - 7º ano
Aula 4 - CFQ - 7º anoAula 4 - CFQ - 7º ano
Aula 4 - CFQ - 7º ano
 
Coordenadas geográficas 7ano
Coordenadas geográficas 7anoCoordenadas geográficas 7ano
Coordenadas geográficas 7ano
 
Formas de representação da terra
Formas de representação da terraFormas de representação da terra
Formas de representação da terra
 
Localização absoluta e relativa
Localização absoluta e relativaLocalização absoluta e relativa
Localização absoluta e relativa
 
Pontos cardeais
Pontos cardeaisPontos cardeais
Pontos cardeais
 
Bússola
BússolaBússola
Bússola
 
5 tipos de mapas
5 tipos de mapas5 tipos de mapas
5 tipos de mapas
 
O Relevo - As Principais Elevações de Portugal
O Relevo - As Principais Elevações de PortugalO Relevo - As Principais Elevações de Portugal
O Relevo - As Principais Elevações de Portugal
 
Dias e noites
Dias e noitesDias e noites
Dias e noites
 
Localizacao relativa
Localizacao relativaLocalizacao relativa
Localizacao relativa
 
Cartografia aula 9 - sistemas de coordenadas - utm
Cartografia   aula 9 - sistemas de coordenadas - utmCartografia   aula 9 - sistemas de coordenadas - utm
Cartografia aula 9 - sistemas de coordenadas - utm
 
GPS História e Aplicações
GPS História e AplicaçõesGPS História e Aplicações
GPS História e Aplicações
 
Cartografia no brasil
Cartografia no brasilCartografia no brasil
Cartografia no brasil
 
Urano
UranoUrano
Urano
 
Trabalho GPS
Trabalho GPSTrabalho GPS
Trabalho GPS
 
Aula 3 - Da imagem ao mapa
Aula 3 - Da imagem ao mapaAula 3 - Da imagem ao mapa
Aula 3 - Da imagem ao mapa
 
Cartografia i
Cartografia iCartografia i
Cartografia i
 
Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Sensoriamento Remoto e GeoprocessamentoSensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
 

Semelhante a Orientação principios básicos

Relatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do StellariumRelatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do Stellariumantoniopedropinheiro
 
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do StellariumRelatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do Stellariumantoniopedropinheiro
 
Relatório da atividade prática do stellarium enviado pelo professor
Relatório da atividade prática do stellarium   enviado pelo professorRelatório da atividade prática do stellarium   enviado pelo professor
Relatório da atividade prática do stellarium enviado pelo professorantoniopedropinheiro
 
2011 01 28_07b_catarina_soares
2011 01 28_07b_catarina_soares2011 01 28_07b_catarina_soares
2011 01 28_07b_catarina_soarescatarinasoares7a
 
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasOrientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasLenora Marquesini
 
Dicas de utilização_planisferio (OBA)
Dicas de utilização_planisferio (OBA)Dicas de utilização_planisferio (OBA)
Dicas de utilização_planisferio (OBA)Thais Eastwood Vaine
 
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasOrientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasclaudiapinto7a
 
Apresentação ORIENTAÇAO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.pptx
Apresentação ORIENTAÇAO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.pptxApresentação ORIENTAÇAO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.pptx
Apresentação ORIENTAÇAO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.pptxNalva Novais
 
Relatorio stellarium
Relatorio stellariumRelatorio stellarium
Relatorio stellariumandresilva7a
 
2012 01 31_02b_andré_silva
2012 01 31_02b_andré_silva2012 01 31_02b_andré_silva
2012 01 31_02b_andré_silvaandresilva7a
 
Situando-se no Espaço Geográfico - 6º Ano (2017)
Situando-se no Espaço Geográfico - 6º Ano (2017)Situando-se no Espaço Geográfico - 6º Ano (2017)
Situando-se no Espaço Geográfico - 6º Ano (2017)Nefer19
 
Navegação astronómica nos descobrimentos portugueses
Navegação astronómica nos descobrimentos portuguesesNavegação astronómica nos descobrimentos portugueses
Navegação astronómica nos descobrimentos portuguesesantoniopedropinheiro
 
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdfManual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdfFernando Fabio Filho
 

Semelhante a Orientação principios básicos (20)

Pontos cardeais
Pontos cardeaisPontos cardeais
Pontos cardeais
 
Pontos cardeais
Pontos cardeaisPontos cardeais
Pontos cardeais
 
Relatório nºiv
Relatório nºivRelatório nºiv
Relatório nºiv
 
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do StellariumRelatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
 
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do StellariumRelatório da Atividade Prática do Stellarium
Relatório da Atividade Prática do Stellarium
 
Relatório da atividade prática do stellarium enviado pelo professor
Relatório da atividade prática do stellarium   enviado pelo professorRelatório da atividade prática do stellarium   enviado pelo professor
Relatório da atividade prática do stellarium enviado pelo professor
 
2011 01 28_07b_catarina_soares
2011 01 28_07b_catarina_soares2011 01 28_07b_catarina_soares
2011 01 28_07b_catarina_soares
 
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasOrientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
 
C:\fakepath\a localizacao-relativa
C:\fakepath\a localizacao-relativaC:\fakepath\a localizacao-relativa
C:\fakepath\a localizacao-relativa
 
Dicas de utilização_planisferio (OBA)
Dicas de utilização_planisferio (OBA)Dicas de utilização_planisferio (OBA)
Dicas de utilização_planisferio (OBA)
 
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelasOrientação pelo Sol e pelas estrelas
Orientação pelo Sol e pelas estrelas
 
Apresentação ORIENTAÇAO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.pptx
Apresentação ORIENTAÇAO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.pptxApresentação ORIENTAÇAO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.pptx
Apresentação ORIENTAÇAO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.pptx
 
Relatorio stellarium
Relatorio stellariumRelatorio stellarium
Relatorio stellarium
 
2012 01 31_02b_andré_silva
2012 01 31_02b_andré_silva2012 01 31_02b_andré_silva
2012 01 31_02b_andré_silva
 
Situando-se no Espaço Geográfico - 6º Ano (2017)
Situando-se no Espaço Geográfico - 6º Ano (2017)Situando-se no Espaço Geográfico - 6º Ano (2017)
Situando-se no Espaço Geográfico - 6º Ano (2017)
 
Navegação astronómica nos descobrimentos portugueses
Navegação astronómica nos descobrimentos portuguesesNavegação astronómica nos descobrimentos portugueses
Navegação astronómica nos descobrimentos portugueses
 
001 a 019 refazer
001 a 019 refazer 001 a 019 refazer
001 a 019 refazer
 
Planetas visíveis a olho nu
Planetas visíveis a olho nuPlanetas visíveis a olho nu
Planetas visíveis a olho nu
 
Cartografia Primeiros Anos
Cartografia Primeiros AnosCartografia Primeiros Anos
Cartografia Primeiros Anos
 
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdfManual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
Manual de Orientação (BÚSSOLA e SEMAFORA).pdf
 

Orientação principios básicos

  • 2. INDICE A ROSA-DOS-VENTOS 3 ORIENTAÇÃO PELA LUA 5 ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS 11 ORIENTAÇÃO PELO SOL 17 ORIENTAÇÃO PELO RELÓGIO 18 ORIENTAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMBRA DA VARA 21 ORIENTAÇÃO PELO MÉTODO DAS SOMBRAS IGUAIS 23 ORIENTAÇÃO POR INDÍCIOS 25 USANDO A BÚSSOLA 26 A CARTA (o mapa) 34 O AZIMUTE 35 O AZIMUTE INVERSO 39 COMO MARCAR O AZIMUTE NUMA CARTA 40 MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO 42 SINALÉTICA 49 SINALÉTICA – Exemplos de placas identificativas 50
  • 3. A ROSA-DOS-VENTOS Dos diferentes tipos de orientação podemos desde já começar por aqueles que, sem qualquer tipo de equipamento especial, nos permitem estar sempre orientados e saber sempre qual o local, ou orientação geográfica, onde nos encontramos, bastando para isso olharmos com alguma atenção especial para aquilo que nos rodeia. Antes de tudo o mais, recordemos a Rosa-dos-Ventos. Esta configuração dos pontos cardeais, deverá estar permanentemente presente na nossa mente. Por do Sol Nasce o Sol
  • 4. A ROSA-DOS-VENTOS Antes de avançarmos mais, e já que vimos a Rosa-dos-Ventos, é importante que recordemos aqui, para além dos pontos cardeais, também os restantes pontos da Rosa-dos-Ventos. A Rosa-dos-Ventos mais completa, divide-se assim, em: Pontos Cardeais N Pontos Colaterais NNO NNE N – Norte - 0º NO NE NE – Nordeste – 45º E – Este – 90º ONO ENE SE – Sueste – 135º S – Sul – 180º O E SO – Sudoeste – 225º O – Oeste – 270º OSO ESE NO – Noroeste – 315º SO SE SSO SSE S Pontos Sub-Colaterais NNE – Nor-Nordeste – 22,5º SSO – Su-Sudoeste – 202,5º ENE – Lés-Nordeste – 67,5º OSO – Oés-Sudoeste – 247,5º ESE – Lés-Sueste – 112,5º ONO – Oés-Noroeste – 292,5º SSE – Su-Sueste – 157,5º NNO – Nor-Noroeste – 337,5º
  • 5. ORIENTAÇÃO PELA LUA Desde logo, temos a Lua, que quase sempre está no nosso horizonte visual e que nos pode, se a olharmos com atenção, ser um auxiliar precioso na nossa orientação. Vejamos como, mas antes recordemos como a Terra gira face ao Sol… NORTE O Geóide A Terra não é completamente esférica. Apresenta consistentes achatamentos nos pólos e ligeiras protuberâncias OESTE ESTE em várias partes do Globo. Não possui uma forma geométrica bem definida, ainda que ande muito próxima de um elipsóide. O Globo tem a forma de De Oeste para Este um geóide. SUL
  • 6. ORIENTAÇÃO PELA LUA Tal como o sol, a Lua nasce a Leste (ou a Este), só que a hora a que nasce depende da sua fase. A Fase da Lua depende da posição do sol. A parte da Lua que está iluminada indica a direcção onde se encontra o sol. Nasce o Sol Nasce a Lua Face iluminada da Lua Lado do Sol
  • 7. ORIENTAÇÃO PELA LUA A Lua, vista da Terra, possui diferentes fases, e para a podermos conhecer melhor, teremos para isso, que as recordar: Sol a Este Sol a Norte Sol a Oeste A Lua Nova nascer do Sol Meio dia Por do Sol não é visível Manhã Tarde A parte da Lua que está iluminada indica a direcção onde se encontra o sol.
  • 8. ORIENTAÇÃO PELA LUA Para saber se a a face iluminada da Lua está a crescer (a caminho da Lua Cheia), ou a minguar (a caminho da Lua Nova), basta seguir o dizer popular de que «a Lua é mentirosa». Assim, se a face iluminada parecer um «D» (de decrescer) então está a crescer. Se parecer um «C» (de crescer) então está a decrescer ou (minguar). Lua em forma de “D” – Decrescer – A Lua está a aumentar, ficará em breve Lua Cheia Lua em forma de “C” – Crescer – A Lua está a diminuir, ficará em breve Lua Nova (não se verá, pois ficará toda escura, “apagada” pelo Sol.
  • 9. ORIENTAÇÃO PELA LUA Parte iluminada “D” Quarto Crescente Parte iluminada “C” Quarto Minguante Lua em forma de “D” – Decrescer – A Lua está a aumentar, ficará em breve Lua Cheia – Quarto Crescente Lua em forma de “C” – Crescer – A Lua está a diminuir, ficará em breve Lua Nova (não se verá, pois ficará toda escura, “apagada” pelo Sol – Quarto Minguante A parte da Lua que está iluminada indica a direcção onde se encontra o sol.
  • 10. ORIENTAÇÃO PELA LUA Se olharmos com muita atenção para a Lua, ela dá-nos imensas indicações geográficas, e indica-nos, conforme a hora a que estivermos a localização exacta, onde nos encontramos face ao Sol. Se tivermos um relógio, e soubermos a hora a que nos encontramos, face à posição da Lua, saberemos seguramente onde está o Sol, e a partir daí, poderemos sempre saber o ponto cardeal onde nos encontramos. Para isso, atentemos no quadro seguinte: N N Poderemos sempre N memorizar N apenas a localização N do Norte N N N
  • 11. ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS Para além da Lua, podemos ainda, sobretudo se estivermos de noite, utilizar as estrelas como forma de encontramos a nossa posição. À noite, o Céu (se tivermos visibilidade), é um manancial de informação, bastando apenas que saibamos interpretar as Estrelas e que as consigamos identificar. O Céu, possui tantas Estrelas que nem as conseguimos contar, mas algumas delas, pela importância que têm e pela informação que nos podem prestar são fundamentais para que saibamos sempre onde estamos afinal. Vamos ver por isso, como é que as Estrelas do Céu nos podem ajudar….
  • 12. ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais mais antigos, em todas as civilizações. As constelações mais usadas para orientação, no Hemisfério Norte, são a Ursa Maior, Ursa Menor, Orion e a Cassiopeia. A Ursa Maior A Ursa Maior é uma das constelações que mais facilmente se identifica no céu. Tem forma de uma caçarola, embora alguns povos antigos a identificassem como uma caravana no horizonte, bois atrelados, uma concha e mesmo um homem sem uma perna. O par de estrelas Merak e Dubhe formam as chamadas «Guardas», muito úteis para se localizar a Estrela Polar. Curiosamente, existem duas estrelas (Mizar e Alcor) que se confundem com uma apenas, mas um bom observador consegue distingui-las a olho nú.
  • 13. ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS A Ursa Menor A Ursa Menor, ligeiramente mais pequena que a Ursa Maior, é também mais difícil de identificar, principalmente com o céu ligeiramente nublado, uma vez que as suas estrelas são menos brilhantes. A sua forma é idêntica à da Ursa Maior. Na ponta da sua «cauda» fica a Estrela Polar, bastante mais brilhante que as outras estrelas, e fundamental para a orientação. Esta estrela tem este nome precisamente por indicar a direcção do Polo Norte. As restantes constelações rodam aparentemente em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa. Estrela Polar
  • 14. ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS Estrela Polar Orion ou Orionte A constelação de Orion (ou Orionte) é apenas visível no Inverno, pois a partir de Abril desaparece a Oeste, mas é muito facilmente identificável. Diz a mitologia que Orion, o Grande Caçador, se vangloriava de poder matar qualquer animal. O terrível combate que travou com o Escorpião levou os deuses a separá-los. A constelação de Escorpião encontra-se realmente na região oposta da esfera celeste, daí nunca se conseguirem encontrar estas duas constelações ao mesmo tempo acima do horizonte. A constelação de Orion parece, assim, um homem, sendo as estrelas Saiph e Rigel os pés. Ao meio aparecem 3 estrelas em linha recta, que se reconhecem imediatamente, dispostas obliquamente em relação ao horizonte. Este trio forma o Cinturão de Orion, do qual pende uma espada, constituída por outras 3 estrelas, dispostas na vertical. Prolongando uma linha imaginária que passe pela estrela central do Cinturão de Orion, passando pelas 3 estrelas da «cabeça», vamos encontrar a Estrela Polar.
  • 15. ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS Se traçarmos uma linha imaginária que passe pelas duas «Guardas» da Ursa Maior, e a prolongarmos 5 vezes a distância entre elas, iremos encontrar a Estrela Polar. A figura ilustra este procedimento, e mostra também o sentido de rotação aparente das constelações em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa. Se prolongarmos uma linha imaginária passando pela primeira estrela da cauda da Ursa Maior (a estrela Megrez) e pela Estrela Polar, numa distância igual, iremos encontrar a constelação da Cassiopeia, em forma de «M» ou «W», a qual é facilmente identificável no céu. Assim, a Cassiopeia e a Ursa Maior estão sempre em simetria em relação à Estrela Polar. Estrela Polar 5 vezes
  • 16. ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS Para obter o Norte, para nos orientarmos de noite, basta descobrir a Estrela Polar. Se a «deixarmos cair» até ao horizonte, é nessa direcção que fica o Norte.
  • 17. ORIENTAÇÃO PELO SOL O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste, encontrando-se a Sul ao meio-dia solar. A hora legal (dos relógios) está adiantada em relação à hora solar: ► Inverno está adiantada cerca de 36 minutos, ► Verão a diferença passa para cerca de 1h36m.
  • 18. ORIENTAÇÃO PELO RELÓGIO Mas não ficamos por aqui… Se tivermos um simples relógio, com ponteiros, poderemos igualmente saber sempre o caminho a seguir para nunca nos perdermos. O Sol, nasce sempre do mesmo lado – de Este. Recordemos a nossa Rosa-dos-Ventos… Por do Sol Nasce o Sol
  • 19. ORIENTAÇÃO PELO RELÓGIO O relógio que trazemos no pulso, para além de nos dizer as horas, é também uma excelente bússola. Se estivermos perdidos, saberemos sempre as horas em que tal aconteceu, mas sabemos também sempre onde estamos afinal, ou pelo menos para onde devemos ir. Para isso, só temos que saber utilizar o relógio, e não será certamente para sabermos as horas.
  • 20. ORIENTAÇÃO PELO RELÓGIO Usando um RELÓGIO e o SOL Complicado ? Não ! Muito simples…. Coloque o relógio na horizontal de maneira que o ponteiro das horas esteja apontando para o sol. O Norte Verdadeiro está localizado na bissectriz do ângulo formado entre o ponteiro das horas e as 12 h. Este método é muito aproximado. NOTA: No caso de o relógio ser digital, o problema resolve- se desenhando um relógio no chão, com um ramo ou mesmo com a vara., começando-se por desenhar primeiro o ponteiro das horas, que é o que deve ficar apontado para o sol (no Hemisfério Norte).
  • 21. RIENTAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMBRA DA VARA Mas, e se não tivermos relógio? Será que ficaremos perdidos, sem saber por onde ir? Não, nada disso, vejamos como com um pouco de imaginação… Este método não oferece uma precisão exacta, devendo ser aplicado ou de manhã ou de tarde. Para a vara, não é necessário que seja uma vara propriamente. De facto, este método permite que seja usado qualquer ramo, direito ou torto, ou até mesmo usar a sombra de um ramo de uma árvore, uma vez que apenas interessa a sombra da ponta do objecto que estamos a usar.
  • 22. RIENTAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMBRA DA VARA Assim, começa-se por marcar no chão, com uma pedra, uma estaca ou uma cruz, o local onde está a ponta da sombra da vara. Ao fim de algum tempo, a sombra moveu-se, e voltamos a marcar do mesmo modo a ponta da sombra da vara. Se unirmos as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este- Oeste. O tempo que demora a obter um deslocamento da sombra (bastam alguns centímetros) depende também do comprimento da vara. Assim, uma vara de 1m de comprimento leva cerca de 15 min a proporcionar um deslocamento da sombra suficiente para se aplicar este método.
  • 23. RIENTAÇÃO PELO MÉTODO DAS SOMBRAS IGUAIS Este método é muito mais preciso do que o da sombra da vara, mas é mais exigente na sua execução. A hora ideal para o aplicar é por volta do meio-dia solar e a vara a usar deve ficar completamente vertical e proporcionar pelo menos 30cm de sombra. 1 - Começa-se por marcar, com uma pedra ou uma estaca, a ponta da sombra da vara. 2 - Com uma espia atada a uma estaca e a outra ponta atada à vara, desenha-se um arco cujo centro é a vara e raio igual ao comprimento da sombra inicial marcada, tal como na figura da esquerda. Com o passar do tempo, a sombra vai-se encurtando e deslocando, mas a partir de certa altura volta a aumentar o seu comprimento e acaba por chegar até ao arco que foi desenhado no chão.
  • 24. RIENTAÇÃO PELO MÉTODO DAS SOMBRAS IGUAIS 3 - Marca-se então o local onde incide a ponta da sombra. Unindo as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este-Oeste, tal como na figura da esquerda. Uma vez que a vara está exactamente à mesma distância entre as duas marcas, é fácil traçar então a linha da direcção Sul-Norte. Usando um ramo com ponta bifurcada, uma vara ou ramo e algumas pedras, monta-se um sistema como o da figura à esquerda. As pedras ajudam a segurar a vara. Dependurando da ponta da vara um fio com uma pedra atada na ponta, obtém-se uma espécie de fio-de-prumo que garante assim termos uma linha exactamente vertical, tal como se exige neste método.
  • 25. ORIENTAÇÃO POR INDICIOS Tudo o que nos rodeia dá-nos a informação que precisamos para sabermos sempre onde nos encontramos, bastando para isso apenas estarmos com a atenção suficiente que nos permita obter indícios da nossa localização. Aqui ficam alguns pequenos indícios que nos podem ser muito úteis, desde que os observemos com atenção. • Caracóis - encontram mais nos muros e paredes voltados para Leste e para Sul. • Formigas - têm o formigueiro, especialmente as entradas, abrigadas dos ventos frios do Norte. • Igrejas - as igrejas costumavam ser construídas com o Altar-Mor voltado para Este (nascente) e a porta principal para Oeste (Poente), o que já não acontece em todas as igrejas construídas recentemente. • Campanários e Torres - normalmente possuem no cimo um cata-vento, o qual possui uma cruzeta indicando os Pontos Cardeais. • Casca das Árvores - a casca das árvores é mais rugosa e com mais fendas do lado que é batido pelas chuvas, ou seja, do lado Norte. • Folhas de Eucalipto - torcem-se de modo a ficarem memos expostas ao sol, apresentando assim as «faces» viradas para Leste e Oeste. • Moinhos - as portas dos moinhos portugueses ficam geralmente viradas para Sudoeste. • Inclinação das Árvores - se soubermos qual a direcção do vento dominante, numa região, através da inclinação das árvores conseguimos determinar os pontos cardeais. • Musgos e Cogumelos - desenvolvem-se mais facilmente em locais sombrios, ou seja, do lado Norte. • Girassóis - voltam a sua flor para Sul, em busca do sol. • Tocas de animais – estão sempre voltadas a Sul
  • 26. Usando a BÚSSOLA Mas, se tiver consigo uma bússola e um mapa, mais fácil ainda se torna saber onde se encontra, para que nunca se perca. Porém, para sabermos ler atentamente um mapa, e utilizar a bússola, é importante que actuemos com alguns cuidados, e por isso vamos ver como deveremos proceder. Em primeiro lugar e antes de mais, temos que saber usar a bússola e conhecê- la, pelo menos com alguma profundidade para dela podermos tirar o máximo de informação.
  • 27. Usando a BÚSSOLA Nomenclatura de uma bússola
  • 28. Usando a BÚSSOLA Modo de segurar numa bússola Ao usar a bússola, deve sempre colocá-la o mais na horizontal possível. Se fizer leituras com a bússola inclinada estará a cometer erros. O polegar deve estar correctamente encaixado na respectiva argola, com o indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada. Bússola na Polegar encaixado horizontal na argola Indicador dobrado
  • 29. Usando a BÚSSOLA CUIDADOS A TER AO MANUSEAR A BÚSSOLA A Bússola, é um instrumento que funciona através do magnetismo terrestre, e por isso, temos que ter em atenção alguns cuidados sob pena de termos informações erradas. Nunca se devem fazer leituras com a bússola perto de objectos metálicos ou de circuitos eléctricos. Assim, pode ver no quadro abaixo exemplos de objectos e respectivas distâncias que deve respeitar quando quiser fazer uma leitura da sua bússola. Objecto Distância Linhas de alta tensão 60 m Camião 20 m Fios telefónicos 10 m Arame farpado 10 m Carro 10 m Machado 1,5 m Tacho 1m
  • 30. Usando a BÚSSOLA Mas, se tiver consigo uma bússola e um mapa, mais fácil ainda se torna saber onde se encontra, para que nunca se perca. Porém, para sabermos ler atentamente um mapa, e utilizar a bússola, é importante que actuemos com alguns cuidados, e por isso vamos ver como deveremos proceder. Um mapa está “orientado”, quando é correspondente ao terreno que representa. Na maioria dos mapas, o Norte Geográfico (ou Verdadeiro) é a parte superior do mapa. Há três modos simples para orientar um mapa em relação ao terreno:
  • 31. Usando a BÚSSOLA Usando um transferidor, crie uma linha na direcção do Norte da Quadrícula (NQ), conforme linha azul, em qualquer lugar do seu mapa (na maioria dos mapas, esta linha é feita no centro do mapa) O diagrama que mostra o valor da Declinação Magnética (no centro do mapa) - normalmente localizado na legenda - dará a direcção e valor do ângulo entre o Norte da Quadrícula (NQ) e o Norte Magnético (NM). Use sempre os valores numéricos obtidos pelo transferidor, pois o diagrama é esquemático.
  • 32. Usando a BÚSSOLA Coloque a bússola sobre a linha do Norte da Quadrícula (NQ) traçado no mapa Vire o conjunto "mapa e bússola" lentamente até que o Norte da agulha da bússola coincida com o Norte Magnético no mapa. Assim, o mapa está orientado em relação ao Norte magnético.
  • 33. Usando a BÚSSOLA Se sabe identificar a sua posição num mapa, também pode identificar a posição de algum objecto distante, vire o mapa de forma que esta situação seja correspondente ao terreno. ORIENTAÇÃO POR OBJECTOS DISTANTES
  • 34. A CARTA (o mapa) Agora, que vimos como utilizar a bússola na Carta (mapa), vamos interpretar as informações contidas em qualquer Carta. ● De recordar que as Cartas (mapas) mais fidedignos são as Cartas Militares, pois são essas que possuem a maior informação em cada ponto ou área geográfica. ● As Cartas Militares são por isso mesmo uma excelente ferramenta quando prosseguimos caminhos desconhecidos. ● Temos, porém, que saber interpretar toda a informação que elas contêm, para que saibamos o local onde nos encontramos e da mesma forma qual o caminho a seguir para atingirmos o nosso objectivo.
  • 35. O Azimute O que é um AZIMUTE? Um azimute é uma direcção definida em graus, variando de 0º a 360º. Existem outros sistemas de medida de azimutes, tais como o milésimo e o grado, mas o mais usado é o Grau. A direcção de 0º graus corresponde ao Norte, e aumenta no sentido directo dos ponteiros do relógio. Exemplo de um azimute de 60º
  • 36. O Azimute Há 3 tipos de azimutes a considerar: Azimute Magnético : quando medido a partir do Norte Magnético (indicado pela bússola); Azimute Geográfico : quando medido a partir do Norte Geográfico (direcção do Pólo Norte); Azimute Cartográfico : quando medido a partir do Norte Cartográfico (direcção das linhas verticais das quadrículas na carta).
  • 37. O Azimute Como determinar o Azimute magnético de um ponto? Querendo-se determinar o azimute magnético de um ponto usando uma bússola há que, primeiro, alinhar a fenda de pontaria com a linha de pontaria e com o ponto a fixar. Depois deste alinhamento, espreita-se pela ocular para o mostrador e lê-se a medida junto ao ponto de referência. Todo este processo deve ser feito sem deslocar a bússola, porque assim alteraria a medida. O polegar deve estar correctamente encaixado na respectiva argola, com o indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada.
  • 38. O Azimute Como apontar o Azimute magnético de um ponto? Querendo apontar um azimute magnético no terreno, para se seguir um percurso nessa direcção, por exemplo, começa-se por rodar a bússola, constantemente nivelada, de modo a que o ponto de referência coincida com o azimute pretendido. Isto é feito mirando através da ocular para o mostrador. Uma vez que o ponto de referência esteja no azimute, espreita-se pela fenda de pontaria e pela linha de pontaria, fazendo coincidir as duas, e procura-se ao longe, um ponto do terreno que possa servir de referência. Caso não haja um bom ponto de referência no terreno, pode servir uma vara que, entretanto, se deslocou para a frente do azimute e se colocou na sua direcção.
  • 39. O Azimute Inverso O Azimute Inverso é o azimute de direcção oposta. Por exemplo, o Azimute Inverso de 90º (Este) é o de 270º (Oeste). 0º Para o calcular basta somar ou subtrair 180º ao azimute em causa, consoante 270º 90º este é, respectivamente, menor ou maior do que 180º. 180º O Azimute inverso de 65º é 245º 65 + 180 = 245
  • 40. Como marcar o Azimute numa Carta Para marcar um azimute numa carta, basta usar um transferidor. Coloca-se a base do transferidor (linha 0º - 180º) paralela às linhas verticais das quadrículas da carta e o ponto de referência sobre o ponto a partir do qual pretendemos traçar o azimute. De seguida faz-se uma marca na carta mesmo junto ao ponto de graduação do transferidor correspondente ao ângulo do azimute que pretendemos traçar. Por fim, traçamos uma linha a unir o nosso ponto de partida e a marca do azimute.
  • 41. Como marcar o Azimute numa Carta Exemplo para marcar um azimute de 55º a partir de uma Igreja 1- A Igreja, a partir da qual se pretende marcar um azimute de 55º 2- O transferidor alinhado com as linhas verticais das quadrículas, e com o ponto de referência sobre a igreja. 3- O azimute de 55º traçado a partir da Igreja e passando pela marca correspondente aos 55º graus.
  • 42. MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO PARA DETERMINAR A NOSSA POSIÇÃO NUMA CARTA Este método permite-nos localizar, com bastante precisão, a nossa posição numa carta. Vamos ver um exemplo de como utilizar este método. Começa-se por identificar, no terreno e na carta, dois pontos à vista. Neste caso escolheu-se um marco geodésico e um cruzamento, pois ambos estão à vista do observador e são facilmente identificáveis na carta através dos seus símbolos. cruzamento Marco geodésico
  • 43. MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO PARA DETERMINAR A NOSSA POSIÇÃO NUMA CARTA cruzamento Marco geodésico De seguida, com a bússola determinam-se os azimutes dos dois pontos, 340º e 30º, respectivamente para o marco geodésico e para o cruzamento. Conhecidos os azimutes, passamos a calcular os azimutes inversos respectivos: 160º é o azimute inverso de 340º e 210º o de 30º. Recordemos a fórmula: 340º - 180º = 160º 30º + 180º = 210º
  • 44. MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO PARA DETERMINAR A NOSSA POSIÇÃO NUMA CARTA cruzamento Marco geodésico Na carta, e com o auxílio de um transferidor, traçam-se os azimutes inversos a partir de cada um dos pontos (160º para o marco geodésico e 210º para o cruzamento). O ponto onde as linhas dos dois azimutes inversos se cruzam corresponde à nossa localização.
  • 45. MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO PARA IDENTIFICAR UM PONTO DO TERRENO NA CARTA Este método permite-nos, com bastante precisão, identificar um determinado ponto do terreno à nossa frente na carta. O seguinte exemplo usa a mesma localização que o anterior. Desta vez, pretende-se localizar na carta o ponto onde está o Marco Geodésico. É preciso que um caminheiro vá até aos dois pontos com uma bússola e meça os azimutes desses pontos para o Marco Geodésico.
  • 46. MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO PARA IDENTIFICAR UM PONTO DO TERRENO NA CARTA Depois disso, não é preciso calcular os azimutes inversos, porque basta usar os mesmos azimutes para traçar as linhas na carta e obter os pontos (tal como na figura do exemplo anterior).
  • 47. MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO SEGUIR AZIMUTES EM LONGOS PERCURSOS Quando pretender seguir uma determinada direcção (azimute) durante um longo percurso, eis uma técnica simples para que mantenha a direcção correcta ao avançar no terreno. Tal como na figura, o caminheiro A, que possui a bússola, começa por visualizar o azimute pretendido, enquanto os outros dois caminheiros, mais longe, tentam alinhar as suas varas com o azimute. O caminheiro A tem de lhes dar as indicações necessárias (esquerda ou direita) para eles se moverem e ficarem alinhados.
  • 48. MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO SEGUIR AZIMUTES EM LONGOS PERCURSOS A seguir, o caminheiro A caminha até ao B, e coloca-se exactamente no sítio da vara. O caminheiro B parte levando a sua vara, passa pelo caminheiro C e vai-se colocando mais longe ainda, seguindo as ordens do caminheiro A de maneira a alinhar-se com o azimute. O caminheiro A avança até ao C e coloca- se também no lugar da vara, sendo agora a vez do caminheiro C partir e ir-se colocar para lá do caminheiro B. Este processo repete-se sempre, até chegar ao fim do percurso. Quanto mais complicada for a natureza do terreno, mais curtas devem ser as distâncias entre os 3 caminheiros. No caso de ser no meio de mato denso, como por exemplo uma mata de acácias, torna-se necessário encurtar as distâncias para menos de 10 metros.
  • 49. SINALÉTICA Ao longos dos percursos que fazemos, iremos encontrar vários sinais, previamente marcados, que nos facilitarão o caminho. São esses sinais/marcas que falaremos agora… A sinalética que encontramos nos percursos já homologados, é constituída por riscas vermelhas, amarelas, brancas e verdes, dependendo do tipo de percurso. Existem 3 tipos de percursos homologados e para cada um deles a sua cor respectiva que o identifica claramente: GR – Grande Rota Vermelho e Branco PR – Pequena Rota Vermelho e Amarelo PL – Percurso Local Vermelho e Verde
  • 50. Sinalética – Exemplos de placas identificativas GR – GRANDE ROTA LOCAL E DISTANCIA GR 2 -N G 2º percurso homologado da Região Norte G = é aconselhável o percurso com guia PR – PEQUENA ROTA LOCAL E DISTANCIA PR 2 -N G 2º percurso homologado da Região Norte G = é aconselhável o percurso com guia
  • 51. Sinalética – Exemplos de placas identificativas (Grande Rota) Quando o percurso Local decorre temporária e simultaneamente com uma GR – Grande Rota (Percurso Local) Percursos em simultâneo (Pequena Rota) Quando o percurso Local decorre temporária e simultaneamente com uma PR – Pequena Rota (Percurso Local) (Grande Rota) Quando a Pequena Rota decorre temporária e simultaneamente com uma GR – Grande Rota (Pequena Rota)
  • 52. Sinalética – Exemplos de placas identificativas Grande Rota Pequena Rota Percurso Local Caminho Certo Caminho Errado Virar à Esquerda Virar à Direita
  • 53. COMO PREVER O TEMPO É sempre útil saber prever o tempo durante actividades no exterior. Para isto, temos que observar os sinais naturais e, saber observar os comportamentos dos animais e os sinais meteorológicos. Para prevermos se vai chover ou se vai estar bom tempo, podemo-nos orientar por estas indicações: Sinais de Chuva √ Céu sem nuvens e estrelas obscurecidas; √ Lua pálida de bordos pouco nítidos; √ Nevoeiros sobre o sol; √ Céu com nuvens pesadas; √ Ventos fortes, em particular se vindos de Sul; √ Céu amarelo pálido ou azul leitoso; √ Céu amarelado e alaranjado antes do pôr-do-sol; √ Céu avermelhado ao nascer do sol significa que o tempo vai mudar; √ Voo baixo dos pássaros e seu silêncio indicam uma tempestade eminente; √ Ondulação das folhas dos carvalhos indica chuva forte; √ Cascas das pinhas permanecendo fechadas é sinal de chuva; √ Gaivotas abrigando-se: eminência de uma tempestade; √ Formigas construindo acessos muito íngremes ao formigueiro e gatos limpando-se atrás das orelhas, são sinais de chuva eminente.
  • 54. COMO PREVER O TEMPO Sinais de bom tempo √ Céu claro e brilhante ou limpo com clarões no horizonte; √ Céu uniforme encoberto; √ Céu avermelhado antes do pôr-do-sol; √ Céu avermelhado ao pôr-do-sol pode significar bom tempo no dia a seguir √ Voo alto dos pássaros indica bom tempo √ Abertura das cascas das pinhas indica tempo seco.
  • 55. COMO PREVER O TEMPO Previsão de vento Também há sinais que permitem prever se vai estar vento e com que intensidade. Para isso temos que estar atentos a: √ Céu azul-escuro ou sem nuvens indica vento moderado; √ Céu amarelado brilhante ao entardecer significa vento no dia seguinte; √ Lua cheia com coroa à volta ou vermelha ao nascer pode indicar vento; √ Quando o vento vem depois da chuva, vai provavelmente tornar-se forte; √ Um aguaceiro forte faz cair o vento.