O documento discute as questões ambientais globais, incluindo as mudanças climáticas, seus impactos e as tentativas de regulamentação internacional através de acordos como o Protocolo de Kyoto. Aborda também acidentes ambientais e a poluição atmosférica.
2. Poder e Ambiente: os acordos
internacionais e os interesses econômicos.
• Por vários séculos, as culturas ocidentais acreditavam
que os avanços científicos e tecnológicos seriam
garantia de um futuro melhor para a humanidade.
• “Ecologia” – popularidade, conscientização, proteção.
• Aquecimento Global/ emissão de gases poluentes.
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3. • Em 2012 foi realizada em Doha (Catar), a
Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas, COP-18. Onde foi estabelecido a
prorrogação do Protocolo de Kyoto. (2012 – 2020).
• Grande parte dos setores ligados à defesa do meio
ambiente concluiu que os resultados obtidos nessa
conferência foram insuficientes, pois não houve
avanço para solucionar algumas questões primordiais,
como os mecanismos de ajuda dos países mais ricos
para os mais pobres visando evitar emergências
climáticas.
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4. As mudanças climáticas – causas de um
desastre anunciado
• O desenvolvimento industrial (motores de combustão) e
também o desmatamento (queimadas) causaram forte
concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Veja
as alterações em Parte Por Milhão em Volume:
• Dióxido de Carbono (CO²) – concentrações subiram de
280 ppmv (em 1750) para 380ppmv (em 2004)
• Metano – concentrações subiram de 0,8 ppmv (em 1750)
para 1,8 ppmv (em 2004).
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5. • Os dados são resultado de intensas pesquisas
científicas, a partir da técnica de perfuração em
camadas profundas de gelo, acumuladas por milhares
de anos. (Paleografia – estudo realizado com base em
microespécies e componentes.)
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6. Dióxido de Carbono
• Subproduto da queima de combustíveis fósseis.
• Também causado pela queima de vegetação.
• Responsável por 60% do efeito estufa.
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7. Metano
• Concentrações aumentaram mais que o dobro desde o
século XVIII.
• Formado a partir da decomposição de matéria
orgânica (plantações de arroz, pântanos, mangues,
etc.).
• Formado por várias ações humanas, como as águas
de represas, lixões de aterros sanitários.
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8. • A dissolução do Metano na atmosfera é prejudicada
pela combinação com o monoxido de carbono (CO)
emiitido por motores a combustão.
• É o responsável por 19% do efeito estufa.
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9. • Outros gases que formam o efeito estufa são: o
clorofluorcarbono (CFC) – também responsável pela
dissolução da camada de ozônio, o óxido nitroso e o
ozônio.
• Desse modo, a melhor maneira de suavizar ou eliminar os
efeitos dramáticos do aquecimento global é o chamado
sequestro do carbono, ou seja, aumentar todas as
atividades que captem com eficiência os compostos de
carbono presentes na atmosfera.
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10. As mudanças climáticas – consequências e
perspectivas de um desastre global
• 1998, 2002, 2003 e 2004 anos mais quentes
presenciados pelo ser humano.
• O planeta apresenta inúmeros vestígios desse
contínuo aquecimento do clima:
• Entre 1985 e 2000, a capa de gelo dos Montes
Alpinos perdeu 18% da sua superfície. O
rebaixamento médio da cobertura de gelo, nos
últimos dez anos, foi de 60cm/ano, o dobro do valor
observado nos 50 anos anteriores.
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11. • As geleiras do Monte Kilimanjaro, na África,
poderão se extinguir nos próximos 30 anos.
• Nos últimos 30 anos, o Ártico perdeu 8% de sua
cobertura de gelo sobre o mar. Essa alteração faz os
cientistas preverem o fim das espécies como a do
urso-polar.
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12. • Grandes blocos de gelo têm se desprendido da
Antártida em decorrência do aumento das
temperaturas médias.
• Varias geleiras andinas passaram por um brutal recuo
nas duas últimas décadas. O consumo de água fica
comprometido, bem como a agricultura de clima
semi-árido, baseada na técnica de irrigação com água
proveniente do degelo.
• Ao mesmo tempo que os invernos no hemisfério
norte tem ficados mais curtos, os verões ficaram mais
rigorosos, apresentando recordes de temperatura.
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13. • As alterações climáticas são responsáveis também
pelo aumento das instabilidades que ocorrem
normalmente na atmosfera, como pode ser
evidenciado pelo aumento da frequência e
destrutividade de fenômenos como furacões,
tornados, secas e inundações.
• O constante degelo das regiões mais frias já está
aumentando o nível dos oceanos, comprometendo
inúmeros países insulares.
• Se forem confirmadas as piores previsões para este4
século e o nível do mar subir 6m, inúmeros países
insulares vão desaparecer.
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14. • Para o Brasil, os efeitos das mudanças climáticas
também poderão ser dramáticos, pois estariam
comprometidas as condições naturais que, ao longo
de milhares de anos, estabeleceram no nosso país a
Floresta Amazônica e um elevado índice de chuvas
na maior parte do território.
• No caso de uma grande transformação no
comportamento do clima local, o Brasil pode no
futuro, ter de conviver com sérias dificuldades para
obtenção de água nas áreas de maior concentração
demográfica.
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16. • Na década de 70, constatou-se que a gestão dos recursos
naturais do planeta exigiam a tomada de atitudes em um
nível global.
• Em 92 foi organizada a Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO-92), onde
foram aprovadas:
Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento;
Convenção da Nações Unidas sobre Diversidade
Biológica;
Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas;
Agenda 21;
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas.
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17. • Essa última, assinada por 154 países, incluindo o
Brasil, comprometeu os signatários a tentarem
estabilizar conjuntamente “as concentrações de gases
estufa na atmosfera num nível que impeça uma
interferência antrópica perigosa no sistema
climático”.
• Só chegou a ser definido na Conferência das Partes
em Kyoto, no ano de 1997, estabelecendo uma meta
global, a redução em 5% nas emissões de gases
estufa, até o ano de 2012, tendo como referência de
comparação os níveis medidos em 1990.
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18. Tópicos principais:
Os países pobres ou em desenvolvimento não terão
uma meta para a redução dos gases estufa (Brasil);
Somente os países industrializados vão cumprir a
redução, pelo fato de serem responsáveis por 55% da
emissão de gases;
O Mercado de Carbono, também chamado de Crédito
Verde. Países que não conseguirem atingir a meta,
compensa com as atividades que sequestrem carbono
em quantidades proporcionais.
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19. • Apesar de terem participado das conferências, os
EUA decidiram não participar do acordo;
• Isso fez a grande iniciativa de controle do clima
global correr o risco de não ser ratificada, mas com a
adesão da Rússia e do Japão, o Protocolo de Kyoto
pôde entrar em vigor em 2004, com 141 países.
• As dificuldades para a implementação, mostram que
ainda existem muita resistência em pesquisar e
implementar novas fontes de energia que sejam
renováveis e não agridam o ambiente global.
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20. Questão de ética e de sobrevivência:
algumas medidas práticas para salvar o
clima do planeta
Sempre que puder, prefira andar a pé ou de bicicleta;
O uso de álcool combustível colabora com o
sequestro de carbono;
Evite o desperdício de energia;
Evite o desperdício de água;
Separe o lixo da sua casa para a reciclagem;
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22. • Todos os anos somos surpreendidos com notícias de
vazamentos de dejetos químicos ou ainda de
lançamentos desses dejetos sem a preocupação com
os danos causados à sociedade e ao meio ambiente.
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23. O acidente industrial de Bhopal
• Em 1984, a cidade de Bhopal na Índia foi
surpreendida com o enorme vazamento de um gás
tóxico da empresa química estadunidense Union
Carbide.
• Formou-se um ampla nuvem que levou o gás com
pesticidas de plantações para toda a cidade, atingindo
a área periférica, bastante numerosa.
• Aprox. 3mil pessoas morreram e 10 mil sofreram
terríveis efeitos colaterais em um dos maiores
acidentes industriais do mundo.
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25. Vazamento de óleo no Alasca
• Em 1989, um petroleiro da empresa Exxon, chocou-
se com um recife e derramou 11 milhões de galões de
óleo no mar do Alasca, atingindo uma área de
1200km².
• A empresa foi julgada e condenada a pagar ema
multa de 5 bilhões de dólares pelos danos ambientais
causados, mas recorreu da decisão, arcando com uma
multa de 1 bilhão.
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27. Mal de Minamata
• Na década de 1930, uma grande indústria chamada
Chisso instalou-se próximo à Baia de Minamata no Japão.
Ela fabricava um produto utilizado no processamento de
material plástico.
• Em 50, a empresa cresceu muito e despejou esses
resíduos num rio que deságua na Baia de Minamata,
contaminando os crustáceos que serviam de alimento aos
habitantes locais.
• A intoxicação aguda matou diversas pessoas em dez dias.
Outros começaram a apresentar descoordenação motora
progressiva, perda de visão e audição e deterioração
mental.
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29. Mar de Aral
• Mais da metade da sua área secou, tornando a água
restante salobra e quase sem vida. O impacto também
foi social, pois a indústria pesqueira local empregava
cerca de 60 mil pessoas.
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30. Descaso na África
• Cerca de 100 mil toneladas de pesticidas vencidos ou
proibidos em diversos países europeus e da América
do Norte foram abandonados na África.
• Tais produtos encontram-se em tambores corroídos
despejados em terrenos vazios, celeiros e pastos,
colocando em risco a vida de milhares de pessoas.
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33. Inversão térmica
• É um fenômeno natural, porém os problemas da
inversão é caudada pela atividade humana.
• Ocorre nas estações do outono e do inverno, quando
o dia está muito ensolarado e, consequentemente, a
temperatura está mais alta.
• Durante as madrugadas, com a umidade relativa do ar
muito baixa, a temperatura cai rapidamente. Os solo
se resfria e o ar sobre a cidade fica muito frio.
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34. O ar frio, pesado, impede a dispersão dos poluentes.
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35. • Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, com 3
milhões de veículos e ausência de chuvas no inverno,
os problemas decorrentes da inversão térmica são
ainda mais acentuados.
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36. Ilhas de Calor
• Correspondem ao aumento da temperatura urbana,
mais acentuado, em geral, nas áreas mais centrais. Os
fatores responsáveis por este aumento da temperatura
são:
Presença de muitos prédios, principalmente de
concreto e vidro, que seguram o calor e dificultam a
circulação atmosférica;
Carência de áreas verdes;
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37. Presença de grande quantidade de veículos movidos à
combustão, causando emissão de gases poluentes,
que além de serem nocivos, ajudam a reter calor;
Presença de indústrias que emitam fuligens e gases
tóxicos provenientes de sua produção;
Calor emitido por diversos motores e equipamentos,
fabricas e automóveis;
O asfalto, retém calor e colabora para os alagamentos
e enchentes.
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38. • A solução para esse problema é aumentar as áreas
verdes, revestimentos contínuos (paralelepípedos),
investimento em transporte coletivo, controle da
emissão de poluentes das empresas, etc.
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39. Chuva ácida
• O aumento da emissão de dióxidos de enxofre e
óxidos de nitrogênio tem aumentado muito os índices
de acidez das águas pluviais.
• Ao atingir folhas e brotos, por exemplo, podem matar
a vegetação, provocando fenômenos como os
paliteiros (árvores desfolhadas), levando ao aumento
da erosão do solo.
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40. • Quando essa água se acumula em lagos, pode
eliminar a fauna e flora aquáticas.
• Ao atingir monumentos provoca sua rápida erosão
química.
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41. Dissolução da camada de Ozônio
• Esse processo está associado principalmente ao
aumento na emissão de CFCs (clorofluorcarbonos),
substâncias estáveis, não inflamáveis e não tóxicas
para o ser humano.
• São gases extremamente voláteis e leves que, quando
atingem a estratosfera, combinam-se rapidamente ao
ozônio, dissolvendo a espessura dessa capa protetora
e permitindo maior penetração dos raios ultravioletas
na troposfera.
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43. • Nos seres humanos, o aumento da intensidade
da radiação ultravioleta provoca aumento do
câncer de pele e problemas de visão;
• Diminui a fotossíntese e causa morte à
vegetação;
• Quebra de safras agrícolas;
• Afeta o plâncton marinho, diminuindo a oferta
de oxigênio e alimento dos oceanos.
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44. Erosão
• Grandes perdas de solos agricultáveis por causa de
sua má utilização.
• Em casos extremos levam à desertificação.
• Pode ser associado ao desmatamento, às
monoculturas, à sobrecarga de animais acima da
capacidade ideal do ecossistema e à utilização de
tecnologias agrícolas inadequadas, uso de máquinas.
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46. Perda da Biodiversidade
• A substituição de florestas por pastagens e áreas de
monocultura, modifica os microclimas locais e
dependendo da escala, afetar o clima global.
• A eliminação de espécies da flora e fauna resulta em
desequilíbrio dos ecossistemas e da cadeia biológica.
• A exploração abusiva tem causado perdas
significativas da biodiversidade
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