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Questões Ambientais Globais
Prof.: Andressa Sucharski
Poder e Ambiente: os acordos
internacionais e os interesses econômicos.
• Por vários séculos, as culturas ocidentais acreditavam
que os avanços científicos e tecnológicos seriam
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Prof.: Andressa Sucharski
• Em 2012 foi realizada em Doha (Catar), a
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• Grande parte dos setores ligados à defesa do meio
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As mudanças climáticas – causas de um
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• O desenvolvimento industrial (motores de combustão) e
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concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Veja
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• Dióxido de Carbono (CO²) – concentrações subiram de
280 ppmv (em 1750) para 380ppmv (em 2004)
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Prof.: Andressa Sucharski
• Os dados são resultado de intensas pesquisas
científicas, a partir da técnica de perfuração em
camadas profundas de gelo, acumuladas por milhares
de anos. (Paleografia – estudo realizado com base em
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Prof.: Andressa Sucharski
Dióxido de Carbono
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Prof.: Andressa Sucharski
• A dissolução do Metano na atmosfera é prejudicada
pela combinação com o monoxido de carbono (CO)
emiitido por motores a combustão.
• É o responsável por 19% do efeito estufa.
Prof.: Andressa Sucharski
• Outros gases que formam o efeito estufa são: o
clorofluorcarbono (CFC) – também responsável pela
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• 1998, 2002, 2003 e 2004 anos mais quentes
presenciados pelo ser humano.
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Alpinos perdeu 18% da sua superfície. O
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Prof.: Andressa Sucharski
• As geleiras do Monte Kilimanjaro, na África,
poderão se extinguir nos próximos 30 anos.
• Nos últimos 30 anos, o Ártico perdeu 8% de sua
cobertura de gelo sobre o mar. Essa alteração faz os
cientistas preverem o fim das espécies como a do
urso-polar.
Prof.: Andressa Sucharski
• Grandes blocos de gelo têm se desprendido da
Antártida em decorrência do aumento das
temperaturas médias.
• Varias geleiras andinas passaram por um brutal recuo
nas duas últimas décadas. O consumo de água fica
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semi-árido, baseada na técnica de irrigação com água
proveniente do degelo.
• Ao mesmo tempo que os invernos no hemisfério
norte tem ficados mais curtos, os verões ficaram mais
rigorosos, apresentando recordes de temperatura.
Prof.: Andressa Sucharski
• As alterações climáticas são responsáveis também
pelo aumento das instabilidades que ocorrem
normalmente na atmosfera, como pode ser
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• Para o Brasil, os efeitos das mudanças climáticas
também poderão ser dramáticos, pois estariam
comprometidas as condições naturais que, ao longo
de milhares de anos, estabeleceram no nosso país a
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na maior parte do território.
• No caso de uma grande transformação no
comportamento do clima local, o Brasil pode no
futuro, ter de conviver com sérias dificuldades para
obtenção de água nas áreas de maior concentração
demográfica.
Prof.: Andressa Sucharski
Protocolo de Kyoto
Prof.: Andressa Sucharski
• Na década de 70, constatou-se que a gestão dos recursos
naturais do planeta exigiam a tomada de atitudes em um
nível global.
• Em 92 foi organizada a Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO-92), onde
foram aprovadas:
Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento;
Convenção da Nações Unidas sobre Diversidade
Biológica;
Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas;
Agenda 21;
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas.
Prof.: Andressa Sucharski
• Essa última, assinada por 154 países, incluindo o
Brasil, comprometeu os signatários a tentarem
estabilizar conjuntamente “as concentrações de gases
estufa na atmosfera num nível que impeça uma
interferência antrópica perigosa no sistema
climático”.
• Só chegou a ser definido na Conferência das Partes
em Kyoto, no ano de 1997, estabelecendo uma meta
global, a redução em 5% nas emissões de gases
estufa, até o ano de 2012, tendo como referência de
comparação os níveis medidos em 1990.
Prof.: Andressa Sucharski
Tópicos principais:
Os países pobres ou em desenvolvimento não terão
uma meta para a redução dos gases estufa (Brasil);
Somente os países industrializados vão cumprir a
redução, pelo fato de serem responsáveis por 55% da
emissão de gases;
O Mercado de Carbono, também chamado de Crédito
Verde. Países que não conseguirem atingir a meta,
compensa com as atividades que sequestrem carbono
em quantidades proporcionais.
Prof.: Andressa Sucharski
• Apesar de terem participado das conferências, os
EUA decidiram não participar do acordo;
• Isso fez a grande iniciativa de controle do clima
global correr o risco de não ser ratificada, mas com a
adesão da Rússia e do Japão, o Protocolo de Kyoto
pôde entrar em vigor em 2004, com 141 países.
• As dificuldades para a implementação, mostram que
ainda existem muita resistência em pesquisar e
implementar novas fontes de energia que sejam
renováveis e não agridam o ambiente global.
Prof.: Andressa Sucharski
Questão de ética e de sobrevivência:
algumas medidas práticas para salvar o
clima do planeta
Sempre que puder, prefira andar a pé ou de bicicleta;
O uso de álcool combustível colabora com o
sequestro de carbono;
Evite o desperdício de energia;
Evite o desperdício de água;
Separe o lixo da sua casa para a reciclagem;
Prof.: Andressa Sucharski
Acidentes Ambientais
Prof.: Andressa Sucharski
• Todos os anos somos surpreendidos com notícias de
vazamentos de dejetos químicos ou ainda de
lançamentos desses dejetos sem a preocupação com
os danos causados à sociedade e ao meio ambiente.
Prof.: Andressa Sucharski
O acidente industrial de Bhopal
• Em 1984, a cidade de Bhopal na Índia foi
surpreendida com o enorme vazamento de um gás
tóxico da empresa química estadunidense Union
Carbide.
• Formou-se um ampla nuvem que levou o gás com
pesticidas de plantações para toda a cidade, atingindo
a área periférica, bastante numerosa.
• Aprox. 3mil pessoas morreram e 10 mil sofreram
terríveis efeitos colaterais em um dos maiores
acidentes industriais do mundo.
Prof.: Andressa Sucharski
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Vazamento de óleo no Alasca
• Em 1989, um petroleiro da empresa Exxon, chocou-
se com um recife e derramou 11 milhões de galões de
óleo no mar do Alasca, atingindo uma área de
1200km².
• A empresa foi julgada e condenada a pagar ema
multa de 5 bilhões de dólares pelos danos ambientais
causados, mas recorreu da decisão, arcando com uma
multa de 1 bilhão.
Prof.: Andressa Sucharski
Baleia morta pelo óleo.
Prof.: Andressa Sucharski
Mal de Minamata
• Na década de 1930, uma grande indústria chamada
Chisso instalou-se próximo à Baia de Minamata no Japão.
Ela fabricava um produto utilizado no processamento de
material plástico.
• Em 50, a empresa cresceu muito e despejou esses
resíduos num rio que deságua na Baia de Minamata,
contaminando os crustáceos que serviam de alimento aos
habitantes locais.
• A intoxicação aguda matou diversas pessoas em dez dias.
Outros começaram a apresentar descoordenação motora
progressiva, perda de visão e audição e deterioração
mental.
Prof.: Andressa Sucharski
Ciclo da intoxicação
Consequências
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Mar de Aral
• Mais da metade da sua área secou, tornando a água
restante salobra e quase sem vida. O impacto também
foi social, pois a indústria pesqueira local empregava
cerca de 60 mil pessoas.
Prof.: Andressa Sucharski
Descaso na África
• Cerca de 100 mil toneladas de pesticidas vencidos ou
proibidos em diversos países europeus e da América
do Norte foram abandonados na África.
• Tais produtos encontram-se em tambores corroídos
despejados em terrenos vazios, celeiros e pastos,
colocando em risco a vida de milhares de pessoas.
Prof.: Andressa Sucharski
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A poluição atmosférica e suas
consequências
Prof.: Andressa Sucharski
Inversão térmica
• É um fenômeno natural, porém os problemas da
inversão é caudada pela atividade humana.
• Ocorre nas estações do outono e do inverno, quando
o dia está muito ensolarado e, consequentemente, a
temperatura está mais alta.
• Durante as madrugadas, com a umidade relativa do ar
muito baixa, a temperatura cai rapidamente. Os solo
se resfria e o ar sobre a cidade fica muito frio.
Prof.: Andressa Sucharski
O ar frio, pesado, impede a dispersão dos poluentes.
Prof.: Andressa Sucharski
• Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, com 3
milhões de veículos e ausência de chuvas no inverno,
os problemas decorrentes da inversão térmica são
ainda mais acentuados.
Prof.: Andressa Sucharski
Ilhas de Calor
• Correspondem ao aumento da temperatura urbana,
mais acentuado, em geral, nas áreas mais centrais. Os
fatores responsáveis por este aumento da temperatura
são:
Presença de muitos prédios, principalmente de
concreto e vidro, que seguram o calor e dificultam a
circulação atmosférica;
Carência de áreas verdes;
Prof.: Andressa Sucharski
Presença de grande quantidade de veículos movidos à
combustão, causando emissão de gases poluentes,
que além de serem nocivos, ajudam a reter calor;
Presença de indústrias que emitam fuligens e gases
tóxicos provenientes de sua produção;
Calor emitido por diversos motores e equipamentos,
fabricas e automóveis;
O asfalto, retém calor e colabora para os alagamentos
e enchentes.
Prof.: Andressa Sucharski
• A solução para esse problema é aumentar as áreas
verdes, revestimentos contínuos (paralelepípedos),
investimento em transporte coletivo, controle da
emissão de poluentes das empresas, etc.
Prof.: Andressa Sucharski
Chuva ácida
• O aumento da emissão de dióxidos de enxofre e
óxidos de nitrogênio tem aumentado muito os índices
de acidez das águas pluviais.
• Ao atingir folhas e brotos, por exemplo, podem matar
a vegetação, provocando fenômenos como os
paliteiros (árvores desfolhadas), levando ao aumento
da erosão do solo.
Prof.: Andressa Sucharski
• Quando essa água se acumula em lagos, pode
eliminar a fauna e flora aquáticas.
• Ao atingir monumentos provoca sua rápida erosão
química.
Prof.: Andressa Sucharski
Dissolução da camada de Ozônio
• Esse processo está associado principalmente ao
aumento na emissão de CFCs (clorofluorcarbonos),
substâncias estáveis, não inflamáveis e não tóxicas
para o ser humano.
• São gases extremamente voláteis e leves que, quando
atingem a estratosfera, combinam-se rapidamente ao
ozônio, dissolvendo a espessura dessa capa protetora
e permitindo maior penetração dos raios ultravioletas
na troposfera.
Prof.: Andressa Sucharski
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• Nos seres humanos, o aumento da intensidade
da radiação ultravioleta provoca aumento do
câncer de pele e problemas de visão;
• Diminui a fotossíntese e causa morte à
vegetação;
• Quebra de safras agrícolas;
• Afeta o plâncton marinho, diminuindo a oferta
de oxigênio e alimento dos oceanos.
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Erosão
• Grandes perdas de solos agricultáveis por causa de
sua má utilização.
• Em casos extremos levam à desertificação.
• Pode ser associado ao desmatamento, às
monoculturas, à sobrecarga de animais acima da
capacidade ideal do ecossistema e à utilização de
tecnologias agrícolas inadequadas, uso de máquinas.
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Perda da Biodiversidade
• A substituição de florestas por pastagens e áreas de
monocultura, modifica os microclimas locais e
dependendo da escala, afetar o clima global.
• A eliminação de espécies da flora e fauna resulta em
desequilíbrio dos ecossistemas e da cadeia biológica.
• A exploração abusiva tem causado perdas
significativas da biodiversidade
Prof.: Andressa Sucharski
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Referência utilizada
• Martini, Alice de.; Gaudio, Rogata Soares Del.
Geografia, 1º ano: Ensino Médio – 3ª ed. São Paulo:
IBEP, 2013.
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  • 2. Poder e Ambiente: os acordos internacionais e os interesses econômicos. • Por vários séculos, as culturas ocidentais acreditavam que os avanços científicos e tecnológicos seriam garantia de um futuro melhor para a humanidade. • “Ecologia” – popularidade, conscientização, proteção. • Aquecimento Global/ emissão de gases poluentes. Prof.: Andressa Sucharski
  • 3. • Em 2012 foi realizada em Doha (Catar), a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP-18. Onde foi estabelecido a prorrogação do Protocolo de Kyoto. (2012 – 2020). • Grande parte dos setores ligados à defesa do meio ambiente concluiu que os resultados obtidos nessa conferência foram insuficientes, pois não houve avanço para solucionar algumas questões primordiais, como os mecanismos de ajuda dos países mais ricos para os mais pobres visando evitar emergências climáticas. Prof.: Andressa Sucharski
  • 4. As mudanças climáticas – causas de um desastre anunciado • O desenvolvimento industrial (motores de combustão) e também o desmatamento (queimadas) causaram forte concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Veja as alterações em Parte Por Milhão em Volume: • Dióxido de Carbono (CO²) – concentrações subiram de 280 ppmv (em 1750) para 380ppmv (em 2004) • Metano – concentrações subiram de 0,8 ppmv (em 1750) para 1,8 ppmv (em 2004). Prof.: Andressa Sucharski
  • 5. • Os dados são resultado de intensas pesquisas científicas, a partir da técnica de perfuração em camadas profundas de gelo, acumuladas por milhares de anos. (Paleografia – estudo realizado com base em microespécies e componentes.) Prof.: Andressa Sucharski
  • 6. Dióxido de Carbono • Subproduto da queima de combustíveis fósseis. • Também causado pela queima de vegetação. • Responsável por 60% do efeito estufa. Prof.: Andressa Sucharski
  • 7. Metano • Concentrações aumentaram mais que o dobro desde o século XVIII. • Formado a partir da decomposição de matéria orgânica (plantações de arroz, pântanos, mangues, etc.). • Formado por várias ações humanas, como as águas de represas, lixões de aterros sanitários. Prof.: Andressa Sucharski
  • 8. • A dissolução do Metano na atmosfera é prejudicada pela combinação com o monoxido de carbono (CO) emiitido por motores a combustão. • É o responsável por 19% do efeito estufa. Prof.: Andressa Sucharski
  • 9. • Outros gases que formam o efeito estufa são: o clorofluorcarbono (CFC) – também responsável pela dissolução da camada de ozônio, o óxido nitroso e o ozônio. • Desse modo, a melhor maneira de suavizar ou eliminar os efeitos dramáticos do aquecimento global é o chamado sequestro do carbono, ou seja, aumentar todas as atividades que captem com eficiência os compostos de carbono presentes na atmosfera. Prof.: Andressa Sucharski
  • 10. As mudanças climáticas – consequências e perspectivas de um desastre global • 1998, 2002, 2003 e 2004 anos mais quentes presenciados pelo ser humano. • O planeta apresenta inúmeros vestígios desse contínuo aquecimento do clima: • Entre 1985 e 2000, a capa de gelo dos Montes Alpinos perdeu 18% da sua superfície. O rebaixamento médio da cobertura de gelo, nos últimos dez anos, foi de 60cm/ano, o dobro do valor observado nos 50 anos anteriores. Prof.: Andressa Sucharski
  • 11. • As geleiras do Monte Kilimanjaro, na África, poderão se extinguir nos próximos 30 anos. • Nos últimos 30 anos, o Ártico perdeu 8% de sua cobertura de gelo sobre o mar. Essa alteração faz os cientistas preverem o fim das espécies como a do urso-polar. Prof.: Andressa Sucharski
  • 12. • Grandes blocos de gelo têm se desprendido da Antártida em decorrência do aumento das temperaturas médias. • Varias geleiras andinas passaram por um brutal recuo nas duas últimas décadas. O consumo de água fica comprometido, bem como a agricultura de clima semi-árido, baseada na técnica de irrigação com água proveniente do degelo. • Ao mesmo tempo que os invernos no hemisfério norte tem ficados mais curtos, os verões ficaram mais rigorosos, apresentando recordes de temperatura. Prof.: Andressa Sucharski
  • 13. • As alterações climáticas são responsáveis também pelo aumento das instabilidades que ocorrem normalmente na atmosfera, como pode ser evidenciado pelo aumento da frequência e destrutividade de fenômenos como furacões, tornados, secas e inundações. • O constante degelo das regiões mais frias já está aumentando o nível dos oceanos, comprometendo inúmeros países insulares. • Se forem confirmadas as piores previsões para este4 século e o nível do mar subir 6m, inúmeros países insulares vão desaparecer. Prof.: Andressa Sucharski
  • 14. • Para o Brasil, os efeitos das mudanças climáticas também poderão ser dramáticos, pois estariam comprometidas as condições naturais que, ao longo de milhares de anos, estabeleceram no nosso país a Floresta Amazônica e um elevado índice de chuvas na maior parte do território. • No caso de uma grande transformação no comportamento do clima local, o Brasil pode no futuro, ter de conviver com sérias dificuldades para obtenção de água nas áreas de maior concentração demográfica. Prof.: Andressa Sucharski
  • 15. Protocolo de Kyoto Prof.: Andressa Sucharski
  • 16. • Na década de 70, constatou-se que a gestão dos recursos naturais do planeta exigiam a tomada de atitudes em um nível global. • Em 92 foi organizada a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO-92), onde foram aprovadas: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Convenção da Nações Unidas sobre Diversidade Biológica; Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas; Agenda 21; Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Prof.: Andressa Sucharski
  • 17. • Essa última, assinada por 154 países, incluindo o Brasil, comprometeu os signatários a tentarem estabilizar conjuntamente “as concentrações de gases estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático”. • Só chegou a ser definido na Conferência das Partes em Kyoto, no ano de 1997, estabelecendo uma meta global, a redução em 5% nas emissões de gases estufa, até o ano de 2012, tendo como referência de comparação os níveis medidos em 1990. Prof.: Andressa Sucharski
  • 18. Tópicos principais: Os países pobres ou em desenvolvimento não terão uma meta para a redução dos gases estufa (Brasil); Somente os países industrializados vão cumprir a redução, pelo fato de serem responsáveis por 55% da emissão de gases; O Mercado de Carbono, também chamado de Crédito Verde. Países que não conseguirem atingir a meta, compensa com as atividades que sequestrem carbono em quantidades proporcionais. Prof.: Andressa Sucharski
  • 19. • Apesar de terem participado das conferências, os EUA decidiram não participar do acordo; • Isso fez a grande iniciativa de controle do clima global correr o risco de não ser ratificada, mas com a adesão da Rússia e do Japão, o Protocolo de Kyoto pôde entrar em vigor em 2004, com 141 países. • As dificuldades para a implementação, mostram que ainda existem muita resistência em pesquisar e implementar novas fontes de energia que sejam renováveis e não agridam o ambiente global. Prof.: Andressa Sucharski
  • 20. Questão de ética e de sobrevivência: algumas medidas práticas para salvar o clima do planeta Sempre que puder, prefira andar a pé ou de bicicleta; O uso de álcool combustível colabora com o sequestro de carbono; Evite o desperdício de energia; Evite o desperdício de água; Separe o lixo da sua casa para a reciclagem; Prof.: Andressa Sucharski
  • 22. • Todos os anos somos surpreendidos com notícias de vazamentos de dejetos químicos ou ainda de lançamentos desses dejetos sem a preocupação com os danos causados à sociedade e ao meio ambiente. Prof.: Andressa Sucharski
  • 23. O acidente industrial de Bhopal • Em 1984, a cidade de Bhopal na Índia foi surpreendida com o enorme vazamento de um gás tóxico da empresa química estadunidense Union Carbide. • Formou-se um ampla nuvem que levou o gás com pesticidas de plantações para toda a cidade, atingindo a área periférica, bastante numerosa. • Aprox. 3mil pessoas morreram e 10 mil sofreram terríveis efeitos colaterais em um dos maiores acidentes industriais do mundo. Prof.: Andressa Sucharski
  • 25. Vazamento de óleo no Alasca • Em 1989, um petroleiro da empresa Exxon, chocou- se com um recife e derramou 11 milhões de galões de óleo no mar do Alasca, atingindo uma área de 1200km². • A empresa foi julgada e condenada a pagar ema multa de 5 bilhões de dólares pelos danos ambientais causados, mas recorreu da decisão, arcando com uma multa de 1 bilhão. Prof.: Andressa Sucharski
  • 26. Baleia morta pelo óleo. Prof.: Andressa Sucharski
  • 27. Mal de Minamata • Na década de 1930, uma grande indústria chamada Chisso instalou-se próximo à Baia de Minamata no Japão. Ela fabricava um produto utilizado no processamento de material plástico. • Em 50, a empresa cresceu muito e despejou esses resíduos num rio que deságua na Baia de Minamata, contaminando os crustáceos que serviam de alimento aos habitantes locais. • A intoxicação aguda matou diversas pessoas em dez dias. Outros começaram a apresentar descoordenação motora progressiva, perda de visão e audição e deterioração mental. Prof.: Andressa Sucharski
  • 29. Mar de Aral • Mais da metade da sua área secou, tornando a água restante salobra e quase sem vida. O impacto também foi social, pois a indústria pesqueira local empregava cerca de 60 mil pessoas. Prof.: Andressa Sucharski
  • 30. Descaso na África • Cerca de 100 mil toneladas de pesticidas vencidos ou proibidos em diversos países europeus e da América do Norte foram abandonados na África. • Tais produtos encontram-se em tambores corroídos despejados em terrenos vazios, celeiros e pastos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas. Prof.: Andressa Sucharski
  • 32. A poluição atmosférica e suas consequências Prof.: Andressa Sucharski
  • 33. Inversão térmica • É um fenômeno natural, porém os problemas da inversão é caudada pela atividade humana. • Ocorre nas estações do outono e do inverno, quando o dia está muito ensolarado e, consequentemente, a temperatura está mais alta. • Durante as madrugadas, com a umidade relativa do ar muito baixa, a temperatura cai rapidamente. Os solo se resfria e o ar sobre a cidade fica muito frio. Prof.: Andressa Sucharski
  • 34. O ar frio, pesado, impede a dispersão dos poluentes. Prof.: Andressa Sucharski
  • 35. • Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, com 3 milhões de veículos e ausência de chuvas no inverno, os problemas decorrentes da inversão térmica são ainda mais acentuados. Prof.: Andressa Sucharski
  • 36. Ilhas de Calor • Correspondem ao aumento da temperatura urbana, mais acentuado, em geral, nas áreas mais centrais. Os fatores responsáveis por este aumento da temperatura são: Presença de muitos prédios, principalmente de concreto e vidro, que seguram o calor e dificultam a circulação atmosférica; Carência de áreas verdes; Prof.: Andressa Sucharski
  • 37. Presença de grande quantidade de veículos movidos à combustão, causando emissão de gases poluentes, que além de serem nocivos, ajudam a reter calor; Presença de indústrias que emitam fuligens e gases tóxicos provenientes de sua produção; Calor emitido por diversos motores e equipamentos, fabricas e automóveis; O asfalto, retém calor e colabora para os alagamentos e enchentes. Prof.: Andressa Sucharski
  • 38. • A solução para esse problema é aumentar as áreas verdes, revestimentos contínuos (paralelepípedos), investimento em transporte coletivo, controle da emissão de poluentes das empresas, etc. Prof.: Andressa Sucharski
  • 39. Chuva ácida • O aumento da emissão de dióxidos de enxofre e óxidos de nitrogênio tem aumentado muito os índices de acidez das águas pluviais. • Ao atingir folhas e brotos, por exemplo, podem matar a vegetação, provocando fenômenos como os paliteiros (árvores desfolhadas), levando ao aumento da erosão do solo. Prof.: Andressa Sucharski
  • 40. • Quando essa água se acumula em lagos, pode eliminar a fauna e flora aquáticas. • Ao atingir monumentos provoca sua rápida erosão química. Prof.: Andressa Sucharski
  • 41. Dissolução da camada de Ozônio • Esse processo está associado principalmente ao aumento na emissão de CFCs (clorofluorcarbonos), substâncias estáveis, não inflamáveis e não tóxicas para o ser humano. • São gases extremamente voláteis e leves que, quando atingem a estratosfera, combinam-se rapidamente ao ozônio, dissolvendo a espessura dessa capa protetora e permitindo maior penetração dos raios ultravioletas na troposfera. Prof.: Andressa Sucharski
  • 43. • Nos seres humanos, o aumento da intensidade da radiação ultravioleta provoca aumento do câncer de pele e problemas de visão; • Diminui a fotossíntese e causa morte à vegetação; • Quebra de safras agrícolas; • Afeta o plâncton marinho, diminuindo a oferta de oxigênio e alimento dos oceanos. Prof.: Andressa Sucharski
  • 44. Erosão • Grandes perdas de solos agricultáveis por causa de sua má utilização. • Em casos extremos levam à desertificação. • Pode ser associado ao desmatamento, às monoculturas, à sobrecarga de animais acima da capacidade ideal do ecossistema e à utilização de tecnologias agrícolas inadequadas, uso de máquinas. Prof.: Andressa Sucharski
  • 46. Perda da Biodiversidade • A substituição de florestas por pastagens e áreas de monocultura, modifica os microclimas locais e dependendo da escala, afetar o clima global. • A eliminação de espécies da flora e fauna resulta em desequilíbrio dos ecossistemas e da cadeia biológica. • A exploração abusiva tem causado perdas significativas da biodiversidade Prof.: Andressa Sucharski
  • 48. Referência utilizada • Martini, Alice de.; Gaudio, Rogata Soares Del. Geografia, 1º ano: Ensino Médio – 3ª ed. São Paulo: IBEP, 2013. Prof.: Andressa Sucharski