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SAIR
De todas as artes, é sem dúvida a
       arte dramática a que se encontra
       mais intimamente presa à vida.




       A história do teatro é tão
       velha como a dos homens
       na terra. Supõe-se que já
       na Pré-História se dra-
       matizava sob a forma de
       danças guerreiras ou
       mágicas, para atrair a
SAIR
       boa vontade dos deuses e
       favorecer a vitória.
O ser humano, desde
       sempre, sentiu necessidade de
       exteriorizar os seus sentimentos, a
       sua relação com o meio em que
       vivia.
               Assim, foi procurando
       diferentes formas de representar
       as suas emoções, quer através da
       pintura, da dança, da mímica e da
       música, quer através da escrita e
       de representações teatrais.
               No século III ª C. já se
       realizavam representações em
       honra de Osíris, no Egipto, e na
       China o teatro remonta ao século
SAIR   II ª C.
Na Europa, considera-se que o teatro nasceu na Grécia, onde o
       culto ao deus Dioniso, filho de Zeus, deu origem a diversas histórias.
                Desta época clássica podemos destacar Ésquilo, Sófocles e
SAIR   Eurípedes como cultores da tragédia; na comédia, Aristófanes e
       Manandro.
A arte dramática desenvolveu-se a partir das
                                     canções e das danças interpretadas durante o
                                     culto de Dioniso. As peças decorriam num local
                                                        plano e circular chamado or-
                                                       questra que em grego significa
                                                                 “lugar para dançar”.




                                            cenário




       As peças, tal como os                                    orquestra
       desportos e jogos, eram
       muitas vezes objecto de
       competição. Duravam
       dias e eram atribuídos    Teatron
       prémios aos melhores      Área do          Juízes
       dramaturgos.              público
SAIR   As máscaras eram
       peças essenciais.
Ao ar livre, sem palco nem cortinas, as mudanças de cenário e a
       iluminação eram muito limitadas. O cenário eram telas pintadas penduradas
       na construção de madeira (skene). A acção decorria na orquestra circular, ou
       numa plataforma. Não havia actrizes; os homens desempenhavam os papéis
       femininos. Era esta uma das razões por que todos usavam máscaras, que
       também ajudavam a projectar a voz para o público. Estas técnicas serão
       também utilizadas em Roma.




SAIR
O teatro romano copiou o modelo grego, mas com
       temas próprios. É de salientar como autores: Séneca, Plauto e
SAIR
       Terêncio.
Os romanos adoptaram o teatro com grande entusiasmo e as
       peças acabaram por perder quase todo o seu significado religioso. Os
       romanos criaram um novo género de espectáculo, a pantomina,
       semelhante ao ballet. Os actores faziam o uso inteligente do movimento e
SAIR   do gesto e muitas mudanças de máscaras e fatos. Mais tarde outras
       nações, como Portugal, continuaram a história do teatro.
Da necessidade do Homem exteriorizar os seus sentimentos e
       as suas sensações nasceram os actos lúdicos e a dança. Igualmente
       descobriu que tem um espírito que sobrevive à morte do corpo e
       nasceram, então, os sacrifícios, rituais em honra dos mortos e dos
       deuses. Ora em Ática, na Grécia, reunia-se, cada ano, uma pequena
       multidão para participar na narração do suplício do deus que a
       mitologia diz ter sido assassinado pelos seus inimigos e ressuscitado pelo
       seu pai. Rapidamente o recitante dessa lenda de Dionisio, filho de Zeus,
       se tornou actor. Da narração da lenda dionisíaca passou-se a outras
       narrações de factos da História da Grécia, ligados às forças divinas,
       num conflito entre o Homem e os deuses. Tal conflito gera a tragédia,
       dominada pela fatalidade a que os humanos não podem fugir.Assim
       nasceu a tragédia, depois da comédia.




SAIR
Na Idade Média, a par
                 das representações
                     religiosas,
                  desenvolviam-se
                   actuações com
              personagens decalcadas
                  da realidade que
              visavam a crítica social.

       O teatro religioso dessa época nasceu, em
        parte, das representações litúrgicas do
         Natal e da Páscoa levadas a cabo nas
         próprias igrejas. Na corte e nas ruas
       representavam-se momos e pantominas,
SAIR              i.e., teatro profano.
Os bispos acabaram por expulsar
       do interior das igrejas as representações
       originariamente religiosas, mas cada vez
       mais profanas.
                O mesmo público que assistia com
       veneração às representações religiosas
       divertia-se, noutros locais com espectá-
       culos de malabaristas, mágicos, música e
       dança e cenas sem qualquer texto e que
       reproduziam, em caricatura o quotidiano.




SAIR
SAIR
SAIR
Fingir
       Texto dramático


                            TEATRO           Espectáculo



         Edifício onde se representa
                                       Representar


SAIR
Texto dramático



       Emissor: o dramaturgo, o autor
       Código: verbal, a escrita – a palavra
       Canal: o papel
       Receptor: o leitor, o actor




SAIR
Emissor múltiplo: o dramaturgo, o encenador e o actor
                                     cenário
                              visual luz/sombra gesto
                                     personagem movimento
                não verbal                         expressão corporal
                                       música
       Código                auditivo sons
                                       voz
                verbal – palavra
       Canal: ar
       Receptor: público
SAIR
Tem como finalidade fundamental ser representado,
                       por isso não tem narrador.

                             Integra


       Réplicas ou falas                   Didascálias (indicações
       das personagens                      cénicas, normalmente
             (em                           entre parêntesis ou em
       discurso directo,                      itálico, relativas à
        antecedidas do                     movimentação, atitudes
           nome da                           das personagens, ao
         personagem)                       cenário, guarda-roupa,
SAIR
                                           iluminação, música,...)
monólogo
                                                apartes
                      Utiliza,
                  como modalidades
                     do discurso
                                         As intervenções das
                                      personagens são essenciais
                                          para a estrutura e
                                      desenvolvimento da acção
                                     que se concentra num tempo
        diálogo
                                       presente e curto, embora
                                         possam ser referidos
SAIR                                  acontecimentos passados.
Interna                         Externa
                 1º Exposição           Cenas (quando entra
              (apresentação das             ou sai uma
               personagens e da         personagem há uma
                   situação).               cena nova).
       2º Conflito
       (desenvolvimento da
       acção através de           Actos (quando se muda de
       momentos de tensão,        espaço ou cenário, estamos
       expectativa e clímax).       perante um novo acto).


                   3º Desenlace
                    (desfecho).
SAIR
O espaço de representação, ou espaço cénico, pode ser muito
       diferente. Desde a Idade Média os espaços foram-se multiplicando e até
       meados do século XX, construíram-se grandes edifícios para peças de
       teatro, óperas, operetas ou concertos para grandes audiências.




SAIR
SAIR
De   Gil  Vicente   pouco se sabe em
       concreto. Desconhece-se o local e a data
       exactos do nascimento e morte.

             É provável que tenha nascido
       na   província   (Guimarães, Beira
       Alta? Ou terá sido na capital?),
       cedo se fixando em Lisboa.
             Quanto à data supõe-se que
       terá   sido  entre 1460  e  1470
       (1465?).
             Alguns    documentos,   dão-no
       como, além de dramaturgo, ourives,
       ou mesmo alfaiate. Como ourives
       terá sido autor da mais famosa e
       admirada    peça    de   ourivesaria
       portuguesa, a Custódia de Belém.
SAIR
Na capital, sabe-se que no
       dia 8 de Junho de 1502 representou
       um monólogo à rainha D. Maria.
            A    sua  principal ocupação
       parece     ter    sido    a    de
       escrever e representar autos nas
       cortes do rei D. Manuel e do rei
       D. João III. É considerado o pai
       do teatro português.
             Sabe-se   também   que   foi
       casado duas vezes e que teve
       vários filhos, deles se destacando
       Paula e Luís Vicente.
             Foi funcionário, encarregado
       de organizar as festas da Corte.
             Supõe-se que terá morrido
SAIR
       pouco depois de 1536, em Lisboa.
Obras: de 1502 a 1536, Gil Vicente produziu
       mais de quarenta peças de teatro, chegando a
       publicar em vida algumas delas. Colaborou no
       Cancioneiro Geral de Garcia de Resende.

             Gil Vicente foi o primeiro dramaturgo
       português (antes dele já havia o teatro, mas não
       era organizado literariamente).

             Sua primeira peça foi o
       Auto da Visitação ou Monólogo
       do Vaqueiro que foi represen-
       tada na Câmara da rainha D.
       Maria, em 1502. Trata-se de um
       curto monólogo de um vaqueiro
       que ia saudar o recém-nascido
       príncipe, futuro D. João III. O
       facto de ser representado nos
       aposentos da rainha prova a sua
       familiaridade  com   a  família
SAIR   real.
1502 - Auto da Visitação (ou Monólogo do Vaqueiro).
       1504 - Auto de S. Martinho.
       1506 - Sermão perante a Rainha D. Leonor.
       1509 - Auto da Índia, Auto Pastoril Castelhano.
       1510 - Auto dos Reis Magos; Auto da Fé.
       1512 - Velho da Horta.
       1513 - Auto dos Quatro Tempos; Auto de Sibila Cassandra.
       1514 - Exortação da Guerra.
       1515 - Quem tem Farelos?; Auto de Mofina Mendes (ou
       Mistérios da Virgem).
SAIR
1517 - Auto da Barca do Inferno.
       1518 - Auto da Alma; Auto muito
       impropriamente chamado da Barca do
       Purgatório.
       1519 - Auto da Barca da Glória.
       1520 - Auto da Fama.
       1521 - Cortes de Júpiter; Comédia de Rubena;
       Auto das Ciganas.
       1522 - D. Duardos.
       1524 - Farsa de Inês Pereira; Auto Pastoril
       Português; Auto de Amadis de Gaula; Comédia
       do Viúvo; Frágua do Amor; Auto dos Físicos.
       1525 ou 1526 - O Juiz da Beira.
       1526 - Templo de Apoio; Auto da Feira.
SAIR
1527 - Nau de Amores; Comédia sobre a Divisa da
       Cidade de Coimbra; Farsa dos Almocreves;
       Tragicomédia da Serra da Estrela; Breve Sumário   da
       História de Deus seguido do Diálogo dos    Judeus
       sobre a Ressurreição; Auto das Fadas (?).
       1527 ou 1528 - Auto da Festa.
       1529 - Triunfo do Inverno (e do Verão).
       1529 ou 1530 — O Clérigo da Beira.
       1532 - Auto da Lusitânia.
       1533 - Romagem dos Agravados.
       1534 - Auto da Ganância.
       1536 - Floresta de Enganos.

SAIR
Só em 1562 os seus filhos, Paula e
       Luís Vicente, publicam toda a sua obra com
       o título Compilaçam de todalas obras de Gil
       Vicente, a qual se reparte em cinco livros.




SAIR
O Auto da Barca do
       Inferno foi representado
       pela primeira vez no Natal
       de 1516, no Paço da Rainha,
       em Lisboa. Sendo uma peça
       de inspiração religiosa, é,
       sobretudo, de crítica social,
       pelo que Gil Vicente a
       classificou de moralidade,
       ou     seja,  destinada     a
       transmitir “lições” sobre o
       bem e o mal, as virtudes e os
       vícios.
                De facto “ridendo
       castigat mores” é a máxima
       deste dramaturgo, pois
       rindo vai apontando os
       vícios das diversas classes
       sociais, através de perso-
SAIR
       nagens-tipo.
Sim




      Trabalho realizado por:
      Ana Cristina de Carvalho

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A História do Teatro

  • 1.
  • 3. De todas as artes, é sem dúvida a arte dramática a que se encontra mais intimamente presa à vida. A história do teatro é tão velha como a dos homens na terra. Supõe-se que já na Pré-História se dra- matizava sob a forma de danças guerreiras ou mágicas, para atrair a SAIR boa vontade dos deuses e favorecer a vitória.
  • 4. O ser humano, desde sempre, sentiu necessidade de exteriorizar os seus sentimentos, a sua relação com o meio em que vivia. Assim, foi procurando diferentes formas de representar as suas emoções, quer através da pintura, da dança, da mímica e da música, quer através da escrita e de representações teatrais. No século III ª C. já se realizavam representações em honra de Osíris, no Egipto, e na China o teatro remonta ao século SAIR II ª C.
  • 5. Na Europa, considera-se que o teatro nasceu na Grécia, onde o culto ao deus Dioniso, filho de Zeus, deu origem a diversas histórias. Desta época clássica podemos destacar Ésquilo, Sófocles e SAIR Eurípedes como cultores da tragédia; na comédia, Aristófanes e Manandro.
  • 6. A arte dramática desenvolveu-se a partir das canções e das danças interpretadas durante o culto de Dioniso. As peças decorriam num local plano e circular chamado or- questra que em grego significa “lugar para dançar”. cenário As peças, tal como os orquestra desportos e jogos, eram muitas vezes objecto de competição. Duravam dias e eram atribuídos Teatron prémios aos melhores Área do Juízes dramaturgos. público SAIR As máscaras eram peças essenciais.
  • 7. Ao ar livre, sem palco nem cortinas, as mudanças de cenário e a iluminação eram muito limitadas. O cenário eram telas pintadas penduradas na construção de madeira (skene). A acção decorria na orquestra circular, ou numa plataforma. Não havia actrizes; os homens desempenhavam os papéis femininos. Era esta uma das razões por que todos usavam máscaras, que também ajudavam a projectar a voz para o público. Estas técnicas serão também utilizadas em Roma. SAIR
  • 8. O teatro romano copiou o modelo grego, mas com temas próprios. É de salientar como autores: Séneca, Plauto e SAIR Terêncio.
  • 9. Os romanos adoptaram o teatro com grande entusiasmo e as peças acabaram por perder quase todo o seu significado religioso. Os romanos criaram um novo género de espectáculo, a pantomina, semelhante ao ballet. Os actores faziam o uso inteligente do movimento e SAIR do gesto e muitas mudanças de máscaras e fatos. Mais tarde outras nações, como Portugal, continuaram a história do teatro.
  • 10. Da necessidade do Homem exteriorizar os seus sentimentos e as suas sensações nasceram os actos lúdicos e a dança. Igualmente descobriu que tem um espírito que sobrevive à morte do corpo e nasceram, então, os sacrifícios, rituais em honra dos mortos e dos deuses. Ora em Ática, na Grécia, reunia-se, cada ano, uma pequena multidão para participar na narração do suplício do deus que a mitologia diz ter sido assassinado pelos seus inimigos e ressuscitado pelo seu pai. Rapidamente o recitante dessa lenda de Dionisio, filho de Zeus, se tornou actor. Da narração da lenda dionisíaca passou-se a outras narrações de factos da História da Grécia, ligados às forças divinas, num conflito entre o Homem e os deuses. Tal conflito gera a tragédia, dominada pela fatalidade a que os humanos não podem fugir.Assim nasceu a tragédia, depois da comédia. SAIR
  • 11. Na Idade Média, a par das representações religiosas, desenvolviam-se actuações com personagens decalcadas da realidade que visavam a crítica social. O teatro religioso dessa época nasceu, em parte, das representações litúrgicas do Natal e da Páscoa levadas a cabo nas próprias igrejas. Na corte e nas ruas representavam-se momos e pantominas, SAIR i.e., teatro profano.
  • 12. Os bispos acabaram por expulsar do interior das igrejas as representações originariamente religiosas, mas cada vez mais profanas. O mesmo público que assistia com veneração às representações religiosas divertia-se, noutros locais com espectá- culos de malabaristas, mágicos, música e dança e cenas sem qualquer texto e que reproduziam, em caricatura o quotidiano. SAIR
  • 13. SAIR
  • 14. SAIR
  • 15. Fingir Texto dramático TEATRO Espectáculo Edifício onde se representa Representar SAIR
  • 16. Texto dramático Emissor: o dramaturgo, o autor Código: verbal, a escrita – a palavra Canal: o papel Receptor: o leitor, o actor SAIR
  • 17. Emissor múltiplo: o dramaturgo, o encenador e o actor cenário visual luz/sombra gesto personagem movimento não verbal expressão corporal música Código auditivo sons voz verbal – palavra Canal: ar Receptor: público SAIR
  • 18. Tem como finalidade fundamental ser representado, por isso não tem narrador. Integra Réplicas ou falas Didascálias (indicações das personagens cénicas, normalmente (em entre parêntesis ou em discurso directo, itálico, relativas à antecedidas do movimentação, atitudes nome da das personagens, ao personagem) cenário, guarda-roupa, SAIR iluminação, música,...)
  • 19. monólogo apartes Utiliza, como modalidades do discurso As intervenções das personagens são essenciais para a estrutura e desenvolvimento da acção que se concentra num tempo diálogo presente e curto, embora possam ser referidos SAIR acontecimentos passados.
  • 20. Interna Externa 1º Exposição Cenas (quando entra (apresentação das ou sai uma personagens e da personagem há uma situação). cena nova). 2º Conflito (desenvolvimento da acção através de Actos (quando se muda de momentos de tensão, espaço ou cenário, estamos expectativa e clímax). perante um novo acto). 3º Desenlace (desfecho). SAIR
  • 21. O espaço de representação, ou espaço cénico, pode ser muito diferente. Desde a Idade Média os espaços foram-se multiplicando e até meados do século XX, construíram-se grandes edifícios para peças de teatro, óperas, operetas ou concertos para grandes audiências. SAIR
  • 22. SAIR
  • 23. De Gil Vicente pouco se sabe em concreto. Desconhece-se o local e a data exactos do nascimento e morte. É provável que tenha nascido na província (Guimarães, Beira Alta? Ou terá sido na capital?), cedo se fixando em Lisboa. Quanto à data supõe-se que terá sido entre 1460 e 1470 (1465?). Alguns documentos, dão-no como, além de dramaturgo, ourives, ou mesmo alfaiate. Como ourives terá sido autor da mais famosa e admirada peça de ourivesaria portuguesa, a Custódia de Belém. SAIR
  • 24. Na capital, sabe-se que no dia 8 de Junho de 1502 representou um monólogo à rainha D. Maria. A sua principal ocupação parece ter sido a de escrever e representar autos nas cortes do rei D. Manuel e do rei D. João III. É considerado o pai do teatro português. Sabe-se também que foi casado duas vezes e que teve vários filhos, deles se destacando Paula e Luís Vicente. Foi funcionário, encarregado de organizar as festas da Corte. Supõe-se que terá morrido SAIR pouco depois de 1536, em Lisboa.
  • 25. Obras: de 1502 a 1536, Gil Vicente produziu mais de quarenta peças de teatro, chegando a publicar em vida algumas delas. Colaborou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Gil Vicente foi o primeiro dramaturgo português (antes dele já havia o teatro, mas não era organizado literariamente). Sua primeira peça foi o Auto da Visitação ou Monólogo do Vaqueiro que foi represen- tada na Câmara da rainha D. Maria, em 1502. Trata-se de um curto monólogo de um vaqueiro que ia saudar o recém-nascido príncipe, futuro D. João III. O facto de ser representado nos aposentos da rainha prova a sua familiaridade com a família SAIR real.
  • 26. 1502 - Auto da Visitação (ou Monólogo do Vaqueiro). 1504 - Auto de S. Martinho. 1506 - Sermão perante a Rainha D. Leonor. 1509 - Auto da Índia, Auto Pastoril Castelhano. 1510 - Auto dos Reis Magos; Auto da Fé. 1512 - Velho da Horta. 1513 - Auto dos Quatro Tempos; Auto de Sibila Cassandra. 1514 - Exortação da Guerra. 1515 - Quem tem Farelos?; Auto de Mofina Mendes (ou Mistérios da Virgem). SAIR
  • 27. 1517 - Auto da Barca do Inferno. 1518 - Auto da Alma; Auto muito impropriamente chamado da Barca do Purgatório. 1519 - Auto da Barca da Glória. 1520 - Auto da Fama. 1521 - Cortes de Júpiter; Comédia de Rubena; Auto das Ciganas. 1522 - D. Duardos. 1524 - Farsa de Inês Pereira; Auto Pastoril Português; Auto de Amadis de Gaula; Comédia do Viúvo; Frágua do Amor; Auto dos Físicos. 1525 ou 1526 - O Juiz da Beira. 1526 - Templo de Apoio; Auto da Feira. SAIR
  • 28. 1527 - Nau de Amores; Comédia sobre a Divisa da Cidade de Coimbra; Farsa dos Almocreves; Tragicomédia da Serra da Estrela; Breve Sumário da História de Deus seguido do Diálogo dos Judeus sobre a Ressurreição; Auto das Fadas (?). 1527 ou 1528 - Auto da Festa. 1529 - Triunfo do Inverno (e do Verão). 1529 ou 1530 — O Clérigo da Beira. 1532 - Auto da Lusitânia. 1533 - Romagem dos Agravados. 1534 - Auto da Ganância. 1536 - Floresta de Enganos. SAIR
  • 29. Só em 1562 os seus filhos, Paula e Luís Vicente, publicam toda a sua obra com o título Compilaçam de todalas obras de Gil Vicente, a qual se reparte em cinco livros. SAIR
  • 30. O Auto da Barca do Inferno foi representado pela primeira vez no Natal de 1516, no Paço da Rainha, em Lisboa. Sendo uma peça de inspiração religiosa, é, sobretudo, de crítica social, pelo que Gil Vicente a classificou de moralidade, ou seja, destinada a transmitir “lições” sobre o bem e o mal, as virtudes e os vícios. De facto “ridendo castigat mores” é a máxima deste dramaturgo, pois rindo vai apontando os vícios das diversas classes sociais, através de perso- SAIR nagens-tipo.
  • 31. Sim Trabalho realizado por: Ana Cristina de Carvalho

Notas do Editor

  1. BOm!!!