SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Museu e  museologia
Ana Paula Ana Tereza Ana Keila Klícia
A história do museu  no mundo
A origem dos museus começou na antiga Grécia, muito antes da era critã, com um número reduzido de participantes. A palavra museu vem do grego mouseion, o templo de Atenas dedicado as musas (na mitologia grega, deusas da inspiração e da aprendizagem e protetoras das artes). Um dos primeiros museus foi construído na Alexandria, Egito no século III a.C por Tolomeo II Filadelfo, o mais apto dos reis da dinastia tolemaica depois de Alexandre Magno. Alexandria transformou-se desta forma na cidade mais preeminente do conhecimento e o museu tolemaico desempenhou funções de biblioteca acadêmica, centro de investigações e retiro contemplativo. Tratava-se de um complexo que compreendia a famosa biblioteca, um anfiteatro, um observatório, salas de trabalho e estudo, um jardim botânico e um pequeno zoológico.
De acordo com um estudo realizado em 1989 nos Estados Unidos, existem 8.200 museus autônomos e independentes. Se contabilizarmos os edifícios e os lugares históricos, a cifra supera os 15.000 (American Association of Museums), entre os museus americanos 55% são MUSEUS E LUGARES HISTÓRICOS; 15% MUSEUS DE ARTE; e 14% MUSEUS NATURAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
  Os romanos desenvolveram o costume de colecionar obras de arte, especialmente a partir dos saques de Siracusa (212 a. C) e de corinto (146 a.C) com o que encheram os templos de Roma de objetos de arte da Grécia. Pompeu, Cícero e Julio César gabaram-se de suas coleções pessoais.    Durante a Idade Média alguns templos famosos acumularam valiosos conjuntos de objetos artísticos, como São Marcos em Veneza e Saint-Denis, próximo a Paris. Simultaneamente, alguns reis, amantes da cultura, criavam as próprias coleções.    A paixão pela coleção de obras de arte aumentou com o renascimento. Napoleão, em seus tratados de paz, obrigava os vencidos a entregarem grande quantidade de obras de arte.
Museu do Louvre
A história do museu  no Brasil
Casa dos Pássaros: A instituição Museu no Brasil teve sua gênese na Europa. Também, aqui o museu estava, durante o período colonial, associado à idéia de coleções exóticas, como exemplares da fauna, da flora, minerais e objetos de origem indígena.  A primeira instituição brasileira, gênese do museu era chamada de Casa de História Natural ou  "Casa dos Pássaros", devido a grande quantidade de aves empalhadas que possuía. Segundo Machado (2005, p.138) "[...] uma importante instituição brasileira que fez parte dessa premissa foi à Casa dos Pássaros, precursora do Museu Nacional no Rio de Janeiro, na qual os espécimes eram preparados, montados, classificados e enviados à metrópole." Esse primeiro núcleo museal atendia aos interesses portugueses, que pretendiam enviar aos gabinetes de curiosidades todo o tipo de objetos relacionados à Colônia.
Criada em 1784 pelo Vice-Rei D. Luiz de Vasconcellos e Sousa, a Casa de História Natural colecionou, armazenou e preparou, por mais de vinte anos, produtos naturais e adornos indígenas para enviar a Lisboa. O principal responsável pela Casa dos Pássaros foi Francisco Xavier Cardoso Caldeira, conhecido como Francisco Xavier dos Pássaros.  A Casa de História Natural foi praticamente abandonada após a vinda do Conde de Resende (José Luiz de Castro). Em 1810 Francisco Xavier Cardoso Caldeira faleceu, sendo substituído por Luis Antonio da Costa Barradas, que presenciou a extinção daquela Casa. Logo após a vinda de Príncipe-Regente D. João VI,em 1808, o edifício da Casa dos Pássaros ainda existia, tendo abrigado por volta de 1811 os encarregados dos serviços de lapidação de diamantes com suas famílias. Em 22 de junho de 1813, o Príncipe-Regente D. João mandou extinguir todos os cargos daquela instituição, e seus móveis e produtos de mineralogia e de história natural foram para a Academia Real Militar.Somente cinco anos mais tarde o Príncipe-Regente criaria o Museu Real do Rio de Janeiro, que incorporou aquele acervo da Casa dos Pássaros.
Museu real: O prédio que abriga o Museu Real, ou atual Museu Nacional, no RJ, foi doado pelo comerciante português, Elias Antônio Lopes, a D. João VI, em sua chegada ao Brasil em 1808, para servir-lhe de residência e, posteriormente aos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II. O Museu Real foi fundado pelo decreto de 06/06/1818, com a função de "propagar os conhecimentos e estudos das ciências naturais no Reino do Brasil, que encerra em si milhares de objetos dignos de observação e exame e que podem ser empregados em benefício do comércio, da indústria e das artes" (BRASIL, 1818). Foi nomeado como seu primeiro diretor Frei José Batista da Costa Azevedo, franciscano e professor de botânica e zoologia da Academia Real Militar.  Foi considerada a primeira instituição científica brasileira ligada à antropologia, etnografia, botânica, mineralogia, zoologia e geologia.  A instauração da instituição museu no Brasil obedeceu aos mesmos trâmites da sua formação na Europa: dos gabinetes restritos a poucos, ao museu que atende aos anseios de uma nova ideologia do estado nacional”.
Em 1824, o Imperador Pedro I criou o Laboratório Químico do Museu Imperial e Nacional, instalando-o no prédio deste museu e autorizando a compra em Paris dos instrumentos solicitados pelo diretor da instituição, João da Silveira Caldeira. Muitas análises foram feitas neste espaço, contribuindo assim para a pesquisa médica e para a mineração no país.  e Vertebrados e abriga várias coleções de História Natural e Antropologia.  Ao longo desses primeiros anos, o Museu manteve vínculos de diferentes ordens com o Real Jardim Botânico, a Biblioteca Nacional, a Academia de Belas Artes, a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional.O Real Jardim Botânico, futuro Jardim Botânico do Rio de Janeiro, foi anexado ao Museu, desvinculando-se somente em 1822.
Além disso, interagiu com as Escolas de Engenharia e de Medicina da Corte. Desde a sua fundação o Museu atuou como um centro irradiador e de apoio às atividades de ensino formal. Muitos professores da Academia Real Militar e da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro deram aulas na entidade e utilizaram os seus laboratórios.  Com a República, o Museu Real passou a se chamar Museu Nacional e em 1892 passou a ocupar a sua atual sede na Quinta da Boa Vista, tornando-se na mesma época órgão do Ministério da Justiça e Negócios Interiores, criado em 1891 como resultado da junção de três ministérios - da Justiça, do Interior e da Instrução Pública, Correios e Telégrafos. Lamentavelmente, várias coleções foram perdidas no transporte da antiga para a nova sede. O Museu oferece atualmente aos visitantes uma área de 9.900 metros quadrados de exposições, cursos de pós-graduação, eventos, seminários, exibições de vídeos e atividades especiais para menores. Seus departamentos são os de Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia; Invertebrados Vídeo sobre o Museu Nacional: http://www.youtube.com/watch?v=MvwW2cmpRZo
Museu do Ipiranga: O prédio do Museu do Ipiranga foi construído às margens do riacho do Ipiranga, onde D. Pedro I declarou a independência do país em 1822. O Museu Paulista foi inaugurado em 7 de setembro de 1895 como museu de História Natural e marco representativo da Independência, da História do Brasil e Paulista.  Seu primeiro núcleo de acervo foi a coleção do Coronel Joaquim Sertório, que constituía um museu particular em São Paulo. No período do Centenário da Independência, em 1922, foi reforçado o caráter histórico da instituição. Formaram-se novos acervos, com destaque para a História de São Paulo.  Atualmente, o Museu Paulista possui um acervo de mais de 125.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação textual, do século 17 até meados do século 20, significativo para a compreensão da sociedade brasileira, especialmente no que se refere à história paulista Vídeo sobre o Museu do Ipiranga: http://www.youtube.com/watch?v=xK4hnPipC5Q
Museu Oscar Niemeyer: É o mais novo museu de Curitiba e foi inaugurado em 22 de novembro de 2002 com o nome de Novo Museu e seguindo projeto de Oscar Niemeyer. Em 2003, seu nome foi substituído para Museu Oscar Niemeyer, em homenagem ao seu famoso projetista.O Museu Oscar Niemeyer foi erguido em menos de sete meses e é um dos maiores da América Latina  Em sua inauguração buscou-se um foco de atuação nas artes plásticas, no design, na arquitetura e no urbanismo.Composto por aproximadamente 2 mil peças, o acervo guarda obras de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli e Caribé, entre outros.  
Algumas obras que se encontram no Museu Oscar Niemeyer: Guido Viaro
Tarsila do Amaral Iberê Camargo
Museu do Índio: O Museu do Índio, órgão científico-cultural da Fundação Nacional do Índio (Funai), foi criado em 1953 e encontra-se no Rio de Janeiro. É a única instituição oficial no país exclusivamente dedicada às culturas indígenas. O Museu do Índio é uma instituição governamental que se coloca a serviço da sociedade a partir de uma proposta de trabalho baseada na parceria com os povos indígenas. O museu acolhe pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e encontra nos índios a parceria ideal para a realização de projetos e eventos que envolvem a preservação e a difusão de suas culturas.O Museu do Índio transformou-se em referência para pesquisadores e interessados na questão indígena, tendo contribuído com avanços para o campo de museus etnográficos brasileiros. Vídeo sobre o Museu do Índio: http://www.youtube.com/watch?v=GOK0nl4PaMM
O que é o Ibram: Ibram é Instituto brasileiro de museus, e tem como objetivo formular uma política cultural para todos os museus brasileiros, melhorar os serviços do setor, aumentar a visitação e arrecadação dos museus, fomentar políticas de aquisição e preservação dos acervos e criar ações integradas entre os museus brasileiros.
A falta de museus no Brasil: A professora Aracy do Amaral, da USP fez uma crítica em relação à situação dos museus brasileiros e deixou claro que falta vontade dos políticos para sustentar projetos museológicos.: “Comemorar o que no ponto de vista de museus para os nossos 500 anos da chegada dos portugueses em nosso litoral?”  Nestor Garcia Cancili já fez referencia à “quase ausência de museus em nossos países”, no caso da América Latina, “como sintoma de nossa relação com o passado e do contexto  no qual se realizam as tentativas modernizadoras”. Revela, é claro, o descaso com a memória. Mas também a falta de outra função mais sutil nos museus: construir uma relação de continuidade hierarquizada com os antecedentes da própria sociedade.” (Anais da II semana dos museus da Universidade de São Paulo, 1999, p.17).
Para a professora não há como falar sobre museus, curadorias e carreiras profissionais em museus sem constragimentos num país que tem a ousadia de desativar um museu como o Museu da Arte Moderna no Rio de Janeiro, afim de sediar em seu espaço uma cúpula de chefes de governo. “(...) É necessário um espaço especial por razões de segurança? Quem sabe o museu pode atender melhor que outro imóvel. Inimaginável. Que buscassem outro palácio, outra cidade (...) para essa reunião (...) do ponto de vista cultural e museológico a nosso ver resultou e comprovante a mais do que descaso, indiferença pela cultura (...). Afinal, para políticos, o que é um museu senão um mero ajuntamento de objetos para fins de lazer discutível?” (Anais da II semana dos Museus da Universidade de São Paulo, 1999, p.18).
A professora lembrou ainda, da capital do país, Brasília, não possuir um museu digno deste nome para visitação pública e para turismo estrangeiro.  O presidente do IBRAM (Instituto Brasileiro de museus), diz que dos 5.565 municípios brasileiros, cerca de 80% não têm museu. Levantamento feito ainda pelo Ibram mostra que em todo o país o número de instituições chega a 3.025, distribuídas em 21,1% dos municípios brasileiros, a maioria com população acima de 100 mil habitantes. Segundo o presidente do Ibram, José do Nascimento Junior, o número de unidade ainda é pequeno na comparação com o de outros países e revela que apenas os grandes municípios têm museus. “Boa parte dos municípios do interior brasileiro ainda não se relaciona com esse universo. Ou seja, o interior, o Centro-Oeste, o Nordeste e a Região Norte ainda não têm uma estrutura cultural que dê para o conjunto dos seus cidadãos a oportunidade de se relacionar com museus”, disse à Agência Brasil.
A museologia
A obra "Museographia", de autoria de Caspar F. Neikkel é considerada a primeira obra teórica sobre museologia, sendo publicada em 1727. Gustavo Barroso (1951, p.6) define, a museologia como "o estudo científico de tudo o que se refere aos museus no sentido de organizá-los, arrumá-los, conservá-los, dirigí-los, classificar e restaurar seus objetos".
   Para Rússio (1984, p. 60), entender a museologia como apenas a ciência dos museus é como associar medicina à ciência dos hospitais, ou a pedagogia como ciência das escolas.    Conselho Internacional de Museus (ICOM) reconhece a museologia como sendo a ciência dos museus, com a finalidade de estudar a história, o papel na sociedade, os sistemas específicos de investigação, de conservação, de educação e de organização.   Segundo Mensch (1994, p.47) “a museologia abarca todo o complexo de preservação, investigação e comunicação das evidências materiais do homem e seu meio”.
   A museologia, segundo Chagas (1996, p.31), caracteriza-se como uma disciplina que estuda a relação “entre o homem/sujeito e os objetos/bens culturais num espaço/cenário denominado museu (institucionalizado ou não)”.    Nos últimos anos, a museologia vem sendo entendida como o estudo da relação específica do homem com a realidade.  Segundo Devallées (1992, p. 20), a museologia não deve colocar em primeiro plano nem a conservação dos objetos por eles mesmos, nem a colocação no espaço por ela mesma. Ela deve procurar perceber a realidade e escolher a melhor linguagem para bem servir ao público.
  O Curso de Museologia da Escola de Museologia da UNIRIO foi o primeiro Curso nesta área criado no Brasil e também o mais antigo das Américas.   No Museu Histórico Nacional  aprovado pelo Decreto Nº 15.596, de 2 de agosto de 1922, foi inaugurado em 1º de outubro deste mesmo ano. O capítulo VI deste Decreto previa a criação de um Curso Technico cujo objetivo principal era formar oficiais para o MHN  o Arquivo e a Biblioteca Nacional. Este Curso  constituiu uma espécie de embrião do que seria o futuro Centro de Ciências Humanas e Sociais da UNIRIO.  No Brasil,  somente nas décadas de 1920 e 1930, os museus  passaram a ser  instrumentos de status, poder e ufanismo de um novo Estado que se “inventava” e que se “forjava”, tendo a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas como marcos fundamentais. Curso Technico de Museus ligado diretamente à Direção do Museu, com as matrículas abertas em abril e as aulas iniciadas em 4 de maio de 1932.    A duração de dois anos e o objetivo de habilitar técnicos para ocupar o cargo de 3º Oficial do MHN.
  A primeira turma do Curso de Museus diplomou-se em dezembro de 1933   As matrículas foram abertas em abril e as aulas iniciaram-se em 4 de maio de 1932.    Neste período inicial, o quadro de professores era composto por funcionários do próprio Museu e seus alunos pioneiros tornaram-se professores do Curso.   Os egressos das primeiras turmas, ainda nos anos de 1930 e 1940, tornaram-se professores e ministraram suas disciplinas.   Neste período nota-se um considerável impulso na criação de museus, tendo o Curso de Museus como o principal e único centro nacional de formação de técnicos-conservadores.   Entre os anos de 1942 a 1969, como epicentro da formação de técnicos-conservadores, o Curso de Museus começou a receber bolsistas patrocinados pelos governos estaduais.   Em 1944, seu Regulamento foi aprovado pelo Decreto n° 66.689/44 que aumentou a duração do Curso de 2 para 3 anos.
   Em 1951, a então Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, conferiu ao Curso Mandato Universitário.  Passou a denominar-se informalmente Escola Superior de Museologia. Em 1974, sua duração foi ampliada para quatro anos e, em 1977,  pelo Decreto lei n° 66.655,05/06/1979, a FEFIERJ passou a denominar-se Universidade do Rio de Janeiro – UNI-RIO. Com o objetivo de modernizar o Curso e investir na capacitação profissional do futuro museólogo, foram implantadas , em 1979, as Exposições Curriculares.   Em 1987, foi criado o Núcleo de Preservação e Conservação de Bens Culturais – NUPRECON.  Em 2005, como implementação à pesquisa e à qualidade da formação teórica, a Profª. Tereza Scheiner criou o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Museologia, Patrimônio e Turismo – NUCLEM. Este núcleo dará suporte não somente à graduação, mas também ao Programade Mestrado em Museologia e Patrimônio, está sendo desenvolvida a implantação de dois outros núcleos que darão apoio sobretudo à formação prática da graduação: o Laboratório de Pesquisa e Reserva Técnica – LAPERT, e o Núcleo de Memória da Museologia no Brasil – NUMMUS, atualmente em fase de implantação.
O  papel do  bibliotecário  no museu
Introdução à função de um Bibliotecário no museu: Segundo um dos bibliotecários do Museu do Ipiranga em São Paulo, Helton, formado no Centro Universitário de Assunção – UNIFAI, a biblioteca instalada dentro do museu que comporta os bibliotecários, funciona como um suporte ao museu, e aos alunos e docentes da USP, na procura de obras, ou num aprofundamento maior nas pesquisas e estudos, no encontro de fontes e referências, e uma série de outros serviços, são fornecidos pelos bibliotecários.
Dentro da biblioteca do museu, as funções são divididas em faixas, sendo elas as seguintes: Bibliotecário I FAIXA: (Início IA 	Fim: IK) 	Código: 629 Sumária Promover a interface entre os usuários e a informação, com vistas ao apoio das atividades de pesquisa, ensino e extensão, executando tarefas relativas à seleção, aquisição e registro de acervo, bem como aos serviços de disseminação da informação.    
Descrição  Executar a aquisição e material bibliográfico, controlar o seu recebimento e manter atualizados os respectivos controles. Executar análise temática, representação descritiva e classificação dos materiais do acervo. Organizar e manter atualizados os catálogos e cadastros da biblioteca. Promover o controle bibliográfico através da coleta de informações e atualizações de bases/bancos de dados. Localizar documentos através dos catálogos disponíveis, executar a comutação bibliográfica e acompanhar o empréstimo – entre bibliotecas. Organizar e coordenar inventário de coleções. Supervisionar as tarefas de conservação e preservação do acervo. Garantir a atualização e manutenção do registro de informações referentes ao acervo e produção científica nos catálogos e bancos de dados da biblioteca e da Universidade. Apoiar os docentes em suas atividades de pesquisa e extensão, sendo vedadas as atividades didáticas exceto aquelas de apoio laboratorial. Manter-se atualizado em relação às tendências e inovações tecnológicas de sua área de atuação e das necessidades do setor/departamento. Executar outras tarefas correlatas, conforme necessidade ou a critério de seu superior.
Bibliotecário II FAIXA: (Início IIA	Fim: IIK) 	Código 1039 Descrição Além do conhecimento e desenvolvimento das atividades da faixa I, o funcionário deve: Assistir tecnicamente o desenvolvimento de serviços especializados de automação. Analisar os relatórios parciais e elaborar o relatório geral da biblioteca. Desenvolver planos de divulgação e marketing. Avaliar serviços e produtos de unidades, redes e sistema de informação. Participar de treinamento / atividades de atualização oferecidas pela biblioteca, pelo SIBI e outros. Participar do planejamento para aplicação de técnicas de trabalho visando a qualidade dos serviços prestados no setor de sua atuação.  
Bibliotecário III Descrição Além do conhecimento e desenvolvimento das atividades das faixas I e II, o funcionário deve: Planejar, estabelecer e orientar a aplicação de técnicas de trabalho, visando a qualidade dos serviços prestados pelos funcionários na sua área de atuação. Redigir textos informativos sobre eventos, folders, catálogos, cartazes, relatórios e etc. Controlar o funcionamento geral da biblioteca.
Castro, Ana Lucia Siaines de. O museu: do sagrado ao segredo : uma abordagem sobre informacaomuseologica e comunicacao. Orientador: Gonzalez de Gomez, Maria Nelida. Rio de Janeiro, 1995. 189 f. Dissertacao(Mest. Ciencia da Informacao)-IBICT/UFRJ. Escola de Comunicacao.  Rocha, Luisa Maria Gomes Mattos. Museu, informacao e comunicacao: o processo de construcao do discurso museografico e suas estrategias. Orientador: Regina Maria Marteleto ; Rosali Fernandez de Souza. Rio de Janeiro, 1999. 123 p. Dissertacao (Mest. Ciencia da informação)-IBICT/UFRJ/ECO. http://www.unirio.br/museologia/nummus/75anos.htm Acesso em 25/04/11 às 00:15 http://www.rodolfomartino.com.br/downloads/parte4.pdf Uolnoticías http://www.cultura.gov.br/site/2009/01/20/e-nasce-o-ibram/   http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/iah/P/verbetes/musnac.htm http://www.museudoindio.org.br/ http://www.artes-curitiba.com/museu-oscar-niemeyer.htm http://www.pr.gov.br/mon/historico.htm http://www.mp.usp.br/historia.html http://recantodasletras.com.br/artigos/675177. Plano de classificação de funções, tabela enviada pelo Helton em e-mail. IMAGEM: http://elyseusimoesmachado.blogspot.com/ http://www.vamosparaparis.com/museus.htm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Museologia - Marcos Referenciais
Museologia - Marcos ReferenciaisMuseologia - Marcos Referenciais
Museologia - Marcos ReferenciaisBruna Carolina
 
Museus e museologia II - O conceito de Museologia
Museus e museologia II - O conceito de Museologia Museus e museologia II - O conceito de Museologia
Museus e museologia II - O conceito de Museologia Teresa Cristina Bock
 
Fonte de informações em Museus
Fonte de informações em MuseusFonte de informações em Museus
Fonte de informações em MuseusIngridy Dias
 
Manual de Museografia - O Seminário - Parte IV - final
Manual de Museografia - O Seminário - Parte IV - finalManual de Museografia - O Seminário - Parte IV - final
Manual de Museografia - O Seminário - Parte IV - finalTeresa Cristina Bock
 
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL: o bibliotecário inserido no contexto muse...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL:  o bibliotecário inserido no contexto muse...ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL:  o bibliotecário inserido no contexto muse...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL: o bibliotecário inserido no contexto muse...Juliana Gulka
 
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...Juliana Gulka
 
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTU...
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E  PAISAGÍSTICO PORTU...Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E  PAISAGÍSTICO PORTU...
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTU...Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
Daiane
DaianeDaiane
DaianeDAIANE
 
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteA Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteDavid Cardoso
 

Mais procurados (19)

O Museu
O MuseuO Museu
O Museu
 
MUSEOLOGIA: TEORIA E HISTÓRIA
MUSEOLOGIA: TEORIA E HISTÓRIAMUSEOLOGIA: TEORIA E HISTÓRIA
MUSEOLOGIA: TEORIA E HISTÓRIA
 
Museologia - Marcos Referenciais
Museologia - Marcos ReferenciaisMuseologia - Marcos Referenciais
Museologia - Marcos Referenciais
 
Museus e museologia II - O conceito de Museologia
Museus e museologia II - O conceito de Museologia Museus e museologia II - O conceito de Museologia
Museus e museologia II - O conceito de Museologia
 
Museologia e inovação social
Museologia e inovação socialMuseologia e inovação social
Museologia e inovação social
 
Fonte de informações em Museus
Fonte de informações em MuseusFonte de informações em Museus
Fonte de informações em Museus
 
Roteiro museu
Roteiro   museuRoteiro   museu
Roteiro museu
 
As finalidades da museologia IV
As finalidades da museologia IVAs finalidades da museologia IV
As finalidades da museologia IV
 
Manual de Museografia - Parte 1
Manual de Museografia - Parte 1Manual de Museografia - Parte 1
Manual de Museografia - Parte 1
 
Museologia
MuseologiaMuseologia
Museologia
 
O Processo Museológico
O Processo MuseológicoO Processo Museológico
O Processo Museológico
 
Manual de Museografia - O Seminário - Parte IV - final
Manual de Museografia - O Seminário - Parte IV - finalManual de Museografia - O Seminário - Parte IV - final
Manual de Museografia - O Seminário - Parte IV - final
 
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL: o bibliotecário inserido no contexto muse...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL:  o bibliotecário inserido no contexto muse...ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL:  o bibliotecário inserido no contexto muse...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO AUDIOVISUAL: o bibliotecário inserido no contexto muse...
 
Património cultural
Património culturalPatrimónio cultural
Património cultural
 
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
ORGANIZAÇÃO DE ACERVO MUSEOLÓGICO: uma experiência no Museu da Imagem e do So...
 
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTU...
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E  PAISAGÍSTICO PORTU...Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E  PAISAGÍSTICO PORTU...
Universidade Sénior Contemporânea - PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTU...
 
Daiane
DaianeDaiane
Daiane
 
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteA Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
 
A Sociologia dos Museus
A Sociologia dos Museus   A Sociologia dos Museus
A Sociologia dos Museus
 

Destaque

Apresentação museus interativos
Apresentação museus interativosApresentação museus interativos
Apresentação museus interativoscarol_vaz
 
Slide museu imaginário
Slide museu imaginárioSlide museu imaginário
Slide museu imaginárioMari Carvalho
 
Manau 9o. E 2012 Prospecto
Manau 9o. E 2012 ProspectoManau 9o. E 2012 Prospecto
Manau 9o. E 2012 ProspectoMarcia Facelli
 
Museus de arte mais visitados do mundo!
Museus de arte mais visitados do mundo!Museus de arte mais visitados do mundo!
Museus de arte mais visitados do mundo!Território Brasileiro
 
1ª bienal
1ª bienal1ª bienal
1ª bienalgegearte
 
Uma viagem ao mundo dos museus
Uma viagem ao mundo dos museusUma viagem ao mundo dos museus
Uma viagem ao mundo dos museusprofmariely
 
Arquitetura (Construções) de Manaus
Arquitetura (Construções) de ManausArquitetura (Construções) de Manaus
Arquitetura (Construções) de ManausKelly Ruas
 
Indicadores de cultura, esporte e e turismo
Indicadores de cultura, esporte e e turismo Indicadores de cultura, esporte e e turismo
Indicadores de cultura, esporte e e turismo Durango Duarte
 
Procedimentos argumentativos
Procedimentos argumentativosProcedimentos argumentativos
Procedimentos argumentativosGedalias .
 
Físicos que aportaron a la Acustica
Físicos que aportaron a la AcusticaFísicos que aportaron a la Acustica
Físicos que aportaron a la AcusticaBrenda Cairo Gardea
 
Mitos griegos
Mitos griegosMitos griegos
Mitos griegosoellave
 
Mitos griegos
Mitos griegosMitos griegos
Mitos griegosoellave
 
Bhagvad Gita - 2 (English)
Bhagvad Gita - 2 (English)Bhagvad Gita - 2 (English)
Bhagvad Gita - 2 (English)Prem Paul
 

Destaque (15)

Para que servem os museus
Para que servem os museusPara que servem os museus
Para que servem os museus
 
Apresentação museus interativos
Apresentação museus interativosApresentação museus interativos
Apresentação museus interativos
 
Slide museu imaginário
Slide museu imaginárioSlide museu imaginário
Slide museu imaginário
 
Manau 9o. E 2012 Prospecto
Manau 9o. E 2012 ProspectoManau 9o. E 2012 Prospecto
Manau 9o. E 2012 Prospecto
 
Museus de arte mais visitados do mundo!
Museus de arte mais visitados do mundo!Museus de arte mais visitados do mundo!
Museus de arte mais visitados do mundo!
 
1ª bienal
1ª bienal1ª bienal
1ª bienal
 
Uma viagem ao mundo dos museus
Uma viagem ao mundo dos museusUma viagem ao mundo dos museus
Uma viagem ao mundo dos museus
 
Arquitetura (Construções) de Manaus
Arquitetura (Construções) de ManausArquitetura (Construções) de Manaus
Arquitetura (Construções) de Manaus
 
Indicadores de cultura, esporte e e turismo
Indicadores de cultura, esporte e e turismo Indicadores de cultura, esporte e e turismo
Indicadores de cultura, esporte e e turismo
 
Procedimentos argumentativos
Procedimentos argumentativosProcedimentos argumentativos
Procedimentos argumentativos
 
Físicos que aportaron a la Acustica
Físicos que aportaron a la AcusticaFísicos que aportaron a la Acustica
Físicos que aportaron a la Acustica
 
Copyright for Musicians
Copyright for MusiciansCopyright for Musicians
Copyright for Musicians
 
Mitos griegos
Mitos griegosMitos griegos
Mitos griegos
 
Mitos griegos
Mitos griegosMitos griegos
Mitos griegos
 
Bhagvad Gita - 2 (English)
Bhagvad Gita - 2 (English)Bhagvad Gita - 2 (English)
Bhagvad Gita - 2 (English)
 

Semelhante a Museu e museologia bci 11

Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusSonia Montaño
 
Museus, ExposiçõEs E Centros Culturais
Museus, ExposiçõEs E Centros CulturaisMuseus, ExposiçõEs E Centros Culturais
Museus, ExposiçõEs E Centros CulturaisDAIANE
 
Museus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rioMuseus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rioEd de Souza
 
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrirCatálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrirPedro Abreu Peixoto
 
Arquitetura de museus kiefer
Arquitetura de museus kieferArquitetura de museus kiefer
Arquitetura de museus kieferAline Ferreira
 
Relatório e Texto Dissertativo sobre o Museu Vitor Meirelles
Relatório e Texto Dissertativo sobre o Museu Vitor Meirelles Relatório e Texto Dissertativo sobre o Museu Vitor Meirelles
Relatório e Texto Dissertativo sobre o Museu Vitor Meirelles Carla Cristina Alves
 
Museu de história natural de londres natural
Museu de história natural de londres   naturalMuseu de história natural de londres   natural
Museu de história natural de londres naturalMaurício Coelho
 
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”Ane Caroline*
 
O fenômeno do coleccionismo
O fenômeno do coleccionismoO fenômeno do coleccionismo
O fenômeno do coleccionismoTeresa Bock
 
Seminário 2011 - Biblioteca Nacional
Seminário 2011 - Biblioteca NacionalSeminário 2011 - Biblioteca Nacional
Seminário 2011 - Biblioteca Nacionaljlpaesjr
 
Patrimônio histórico cultural material e imaterial arte 6 ano
Patrimônio histórico cultural  material e imaterial arte 6 anoPatrimônio histórico cultural  material e imaterial arte 6 ano
Patrimônio histórico cultural material e imaterial arte 6 anoFabricioQuadri
 
Patrimônio histórico cultural material e imaterial arte 6 ano
Patrimônio histórico cultural  material e imaterial arte 6 anoPatrimônio histórico cultural  material e imaterial arte 6 ano
Patrimônio histórico cultural material e imaterial arte 6 anoFabricioQuadri
 
Biblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandriaBiblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandriaAna Carlão
 
museu-de-historia-natural-de-sintra
museu-de-historia-natural-de-sintramuseu-de-historia-natural-de-sintra
museu-de-historia-natural-de-sintrasilvartes
 

Semelhante a Museu e museologia bci 11 (20)

Simbologia do Museu da Santa de SP
Simbologia do Museu da Santa de SPSimbologia do Museu da Santa de SP
Simbologia do Museu da Santa de SP
 
Museu britânico
Museu britânico Museu britânico
Museu britânico
 
Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museus
 
Museus, ExposiçõEs E Centros Culturais
Museus, ExposiçõEs E Centros CulturaisMuseus, ExposiçõEs E Centros Culturais
Museus, ExposiçõEs E Centros Culturais
 
Museus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rioMuseus, monumentos e construções históricas do rio
Museus, monumentos e construções históricas do rio
 
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrirCatálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
Catálogo exposição ex líbris - um mundo a descobrir
 
Arquitetura de museus kiefer
Arquitetura de museus kieferArquitetura de museus kiefer
Arquitetura de museus kiefer
 
Patrimônio histórico
Patrimônio históricoPatrimônio histórico
Patrimônio histórico
 
Relatório e Texto Dissertativo sobre o Museu Vitor Meirelles
Relatório e Texto Dissertativo sobre o Museu Vitor Meirelles Relatório e Texto Dissertativo sobre o Museu Vitor Meirelles
Relatório e Texto Dissertativo sobre o Museu Vitor Meirelles
 
Bibliotecas do mundo
Bibliotecas do mundoBibliotecas do mundo
Bibliotecas do mundo
 
Museu de história natural de londres natural
Museu de história natural de londres   naturalMuseu de história natural de londres   natural
Museu de história natural de londres natural
 
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
 
O fenômeno do coleccionismo
O fenômeno do coleccionismoO fenômeno do coleccionismo
O fenômeno do coleccionismo
 
Seminário 2011 - Biblioteca Nacional
Seminário 2011 - Biblioteca NacionalSeminário 2011 - Biblioteca Nacional
Seminário 2011 - Biblioteca Nacional
 
Patrimônio histórico cultural material e imaterial arte 6 ano
Patrimônio histórico cultural  material e imaterial arte 6 anoPatrimônio histórico cultural  material e imaterial arte 6 ano
Patrimônio histórico cultural material e imaterial arte 6 ano
 
Patrimônio histórico cultural material e imaterial arte 6 ano
Patrimônio histórico cultural  material e imaterial arte 6 anoPatrimônio histórico cultural  material e imaterial arte 6 ano
Patrimônio histórico cultural material e imaterial arte 6 ano
 
B património
B patrimónioB património
B património
 
Património
PatrimónioPatrimónio
Património
 
Biblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandriaBiblioteca de alexandria
Biblioteca de alexandria
 
museu-de-historia-natural-de-sintra
museu-de-historia-natural-de-sintramuseu-de-historia-natural-de-sintra
museu-de-historia-natural-de-sintra
 

Último

As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 

Último (20)

As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 

Museu e museologia bci 11

  • 1. Museu e museologia
  • 2. Ana Paula Ana Tereza Ana Keila Klícia
  • 3. A história do museu no mundo
  • 4. A origem dos museus começou na antiga Grécia, muito antes da era critã, com um número reduzido de participantes. A palavra museu vem do grego mouseion, o templo de Atenas dedicado as musas (na mitologia grega, deusas da inspiração e da aprendizagem e protetoras das artes). Um dos primeiros museus foi construído na Alexandria, Egito no século III a.C por Tolomeo II Filadelfo, o mais apto dos reis da dinastia tolemaica depois de Alexandre Magno. Alexandria transformou-se desta forma na cidade mais preeminente do conhecimento e o museu tolemaico desempenhou funções de biblioteca acadêmica, centro de investigações e retiro contemplativo. Tratava-se de um complexo que compreendia a famosa biblioteca, um anfiteatro, um observatório, salas de trabalho e estudo, um jardim botânico e um pequeno zoológico.
  • 5. De acordo com um estudo realizado em 1989 nos Estados Unidos, existem 8.200 museus autônomos e independentes. Se contabilizarmos os edifícios e os lugares históricos, a cifra supera os 15.000 (American Association of Museums), entre os museus americanos 55% são MUSEUS E LUGARES HISTÓRICOS; 15% MUSEUS DE ARTE; e 14% MUSEUS NATURAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
  • 6. Os romanos desenvolveram o costume de colecionar obras de arte, especialmente a partir dos saques de Siracusa (212 a. C) e de corinto (146 a.C) com o que encheram os templos de Roma de objetos de arte da Grécia. Pompeu, Cícero e Julio César gabaram-se de suas coleções pessoais. Durante a Idade Média alguns templos famosos acumularam valiosos conjuntos de objetos artísticos, como São Marcos em Veneza e Saint-Denis, próximo a Paris. Simultaneamente, alguns reis, amantes da cultura, criavam as próprias coleções. A paixão pela coleção de obras de arte aumentou com o renascimento. Napoleão, em seus tratados de paz, obrigava os vencidos a entregarem grande quantidade de obras de arte.
  • 8. A história do museu no Brasil
  • 9. Casa dos Pássaros: A instituição Museu no Brasil teve sua gênese na Europa. Também, aqui o museu estava, durante o período colonial, associado à idéia de coleções exóticas, como exemplares da fauna, da flora, minerais e objetos de origem indígena. A primeira instituição brasileira, gênese do museu era chamada de Casa de História Natural ou "Casa dos Pássaros", devido a grande quantidade de aves empalhadas que possuía. Segundo Machado (2005, p.138) "[...] uma importante instituição brasileira que fez parte dessa premissa foi à Casa dos Pássaros, precursora do Museu Nacional no Rio de Janeiro, na qual os espécimes eram preparados, montados, classificados e enviados à metrópole." Esse primeiro núcleo museal atendia aos interesses portugueses, que pretendiam enviar aos gabinetes de curiosidades todo o tipo de objetos relacionados à Colônia.
  • 10. Criada em 1784 pelo Vice-Rei D. Luiz de Vasconcellos e Sousa, a Casa de História Natural colecionou, armazenou e preparou, por mais de vinte anos, produtos naturais e adornos indígenas para enviar a Lisboa. O principal responsável pela Casa dos Pássaros foi Francisco Xavier Cardoso Caldeira, conhecido como Francisco Xavier dos Pássaros. A Casa de História Natural foi praticamente abandonada após a vinda do Conde de Resende (José Luiz de Castro). Em 1810 Francisco Xavier Cardoso Caldeira faleceu, sendo substituído por Luis Antonio da Costa Barradas, que presenciou a extinção daquela Casa. Logo após a vinda de Príncipe-Regente D. João VI,em 1808, o edifício da Casa dos Pássaros ainda existia, tendo abrigado por volta de 1811 os encarregados dos serviços de lapidação de diamantes com suas famílias. Em 22 de junho de 1813, o Príncipe-Regente D. João mandou extinguir todos os cargos daquela instituição, e seus móveis e produtos de mineralogia e de história natural foram para a Academia Real Militar.Somente cinco anos mais tarde o Príncipe-Regente criaria o Museu Real do Rio de Janeiro, que incorporou aquele acervo da Casa dos Pássaros.
  • 11. Museu real: O prédio que abriga o Museu Real, ou atual Museu Nacional, no RJ, foi doado pelo comerciante português, Elias Antônio Lopes, a D. João VI, em sua chegada ao Brasil em 1808, para servir-lhe de residência e, posteriormente aos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II. O Museu Real foi fundado pelo decreto de 06/06/1818, com a função de "propagar os conhecimentos e estudos das ciências naturais no Reino do Brasil, que encerra em si milhares de objetos dignos de observação e exame e que podem ser empregados em benefício do comércio, da indústria e das artes" (BRASIL, 1818). Foi nomeado como seu primeiro diretor Frei José Batista da Costa Azevedo, franciscano e professor de botânica e zoologia da Academia Real Militar. Foi considerada a primeira instituição científica brasileira ligada à antropologia, etnografia, botânica, mineralogia, zoologia e geologia. A instauração da instituição museu no Brasil obedeceu aos mesmos trâmites da sua formação na Europa: dos gabinetes restritos a poucos, ao museu que atende aos anseios de uma nova ideologia do estado nacional”.
  • 12. Em 1824, o Imperador Pedro I criou o Laboratório Químico do Museu Imperial e Nacional, instalando-o no prédio deste museu e autorizando a compra em Paris dos instrumentos solicitados pelo diretor da instituição, João da Silveira Caldeira. Muitas análises foram feitas neste espaço, contribuindo assim para a pesquisa médica e para a mineração no país. e Vertebrados e abriga várias coleções de História Natural e Antropologia. Ao longo desses primeiros anos, o Museu manteve vínculos de diferentes ordens com o Real Jardim Botânico, a Biblioteca Nacional, a Academia de Belas Artes, a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional.O Real Jardim Botânico, futuro Jardim Botânico do Rio de Janeiro, foi anexado ao Museu, desvinculando-se somente em 1822.
  • 13. Além disso, interagiu com as Escolas de Engenharia e de Medicina da Corte. Desde a sua fundação o Museu atuou como um centro irradiador e de apoio às atividades de ensino formal. Muitos professores da Academia Real Militar e da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro deram aulas na entidade e utilizaram os seus laboratórios. Com a República, o Museu Real passou a se chamar Museu Nacional e em 1892 passou a ocupar a sua atual sede na Quinta da Boa Vista, tornando-se na mesma época órgão do Ministério da Justiça e Negócios Interiores, criado em 1891 como resultado da junção de três ministérios - da Justiça, do Interior e da Instrução Pública, Correios e Telégrafos. Lamentavelmente, várias coleções foram perdidas no transporte da antiga para a nova sede. O Museu oferece atualmente aos visitantes uma área de 9.900 metros quadrados de exposições, cursos de pós-graduação, eventos, seminários, exibições de vídeos e atividades especiais para menores. Seus departamentos são os de Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia; Invertebrados Vídeo sobre o Museu Nacional: http://www.youtube.com/watch?v=MvwW2cmpRZo
  • 14. Museu do Ipiranga: O prédio do Museu do Ipiranga foi construído às margens do riacho do Ipiranga, onde D. Pedro I declarou a independência do país em 1822. O Museu Paulista foi inaugurado em 7 de setembro de 1895 como museu de História Natural e marco representativo da Independência, da História do Brasil e Paulista. Seu primeiro núcleo de acervo foi a coleção do Coronel Joaquim Sertório, que constituía um museu particular em São Paulo. No período do Centenário da Independência, em 1922, foi reforçado o caráter histórico da instituição. Formaram-se novos acervos, com destaque para a História de São Paulo. Atualmente, o Museu Paulista possui um acervo de mais de 125.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação textual, do século 17 até meados do século 20, significativo para a compreensão da sociedade brasileira, especialmente no que se refere à história paulista Vídeo sobre o Museu do Ipiranga: http://www.youtube.com/watch?v=xK4hnPipC5Q
  • 15. Museu Oscar Niemeyer: É o mais novo museu de Curitiba e foi inaugurado em 22 de novembro de 2002 com o nome de Novo Museu e seguindo projeto de Oscar Niemeyer. Em 2003, seu nome foi substituído para Museu Oscar Niemeyer, em homenagem ao seu famoso projetista.O Museu Oscar Niemeyer foi erguido em menos de sete meses e é um dos maiores da América Latina Em sua inauguração buscou-se um foco de atuação nas artes plásticas, no design, na arquitetura e no urbanismo.Composto por aproximadamente 2 mil peças, o acervo guarda obras de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli e Caribé, entre outros.  
  • 16. Algumas obras que se encontram no Museu Oscar Niemeyer: Guido Viaro
  • 17. Tarsila do Amaral Iberê Camargo
  • 18. Museu do Índio: O Museu do Índio, órgão científico-cultural da Fundação Nacional do Índio (Funai), foi criado em 1953 e encontra-se no Rio de Janeiro. É a única instituição oficial no país exclusivamente dedicada às culturas indígenas. O Museu do Índio é uma instituição governamental que se coloca a serviço da sociedade a partir de uma proposta de trabalho baseada na parceria com os povos indígenas. O museu acolhe pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e encontra nos índios a parceria ideal para a realização de projetos e eventos que envolvem a preservação e a difusão de suas culturas.O Museu do Índio transformou-se em referência para pesquisadores e interessados na questão indígena, tendo contribuído com avanços para o campo de museus etnográficos brasileiros. Vídeo sobre o Museu do Índio: http://www.youtube.com/watch?v=GOK0nl4PaMM
  • 19. O que é o Ibram: Ibram é Instituto brasileiro de museus, e tem como objetivo formular uma política cultural para todos os museus brasileiros, melhorar os serviços do setor, aumentar a visitação e arrecadação dos museus, fomentar políticas de aquisição e preservação dos acervos e criar ações integradas entre os museus brasileiros.
  • 20. A falta de museus no Brasil: A professora Aracy do Amaral, da USP fez uma crítica em relação à situação dos museus brasileiros e deixou claro que falta vontade dos políticos para sustentar projetos museológicos.: “Comemorar o que no ponto de vista de museus para os nossos 500 anos da chegada dos portugueses em nosso litoral?” Nestor Garcia Cancili já fez referencia à “quase ausência de museus em nossos países”, no caso da América Latina, “como sintoma de nossa relação com o passado e do contexto no qual se realizam as tentativas modernizadoras”. Revela, é claro, o descaso com a memória. Mas também a falta de outra função mais sutil nos museus: construir uma relação de continuidade hierarquizada com os antecedentes da própria sociedade.” (Anais da II semana dos museus da Universidade de São Paulo, 1999, p.17).
  • 21. Para a professora não há como falar sobre museus, curadorias e carreiras profissionais em museus sem constragimentos num país que tem a ousadia de desativar um museu como o Museu da Arte Moderna no Rio de Janeiro, afim de sediar em seu espaço uma cúpula de chefes de governo. “(...) É necessário um espaço especial por razões de segurança? Quem sabe o museu pode atender melhor que outro imóvel. Inimaginável. Que buscassem outro palácio, outra cidade (...) para essa reunião (...) do ponto de vista cultural e museológico a nosso ver resultou e comprovante a mais do que descaso, indiferença pela cultura (...). Afinal, para políticos, o que é um museu senão um mero ajuntamento de objetos para fins de lazer discutível?” (Anais da II semana dos Museus da Universidade de São Paulo, 1999, p.18).
  • 22. A professora lembrou ainda, da capital do país, Brasília, não possuir um museu digno deste nome para visitação pública e para turismo estrangeiro. O presidente do IBRAM (Instituto Brasileiro de museus), diz que dos 5.565 municípios brasileiros, cerca de 80% não têm museu. Levantamento feito ainda pelo Ibram mostra que em todo o país o número de instituições chega a 3.025, distribuídas em 21,1% dos municípios brasileiros, a maioria com população acima de 100 mil habitantes. Segundo o presidente do Ibram, José do Nascimento Junior, o número de unidade ainda é pequeno na comparação com o de outros países e revela que apenas os grandes municípios têm museus. “Boa parte dos municípios do interior brasileiro ainda não se relaciona com esse universo. Ou seja, o interior, o Centro-Oeste, o Nordeste e a Região Norte ainda não têm uma estrutura cultural que dê para o conjunto dos seus cidadãos a oportunidade de se relacionar com museus”, disse à Agência Brasil.
  • 24. A obra "Museographia", de autoria de Caspar F. Neikkel é considerada a primeira obra teórica sobre museologia, sendo publicada em 1727. Gustavo Barroso (1951, p.6) define, a museologia como "o estudo científico de tudo o que se refere aos museus no sentido de organizá-los, arrumá-los, conservá-los, dirigí-los, classificar e restaurar seus objetos".
  • 25. Para Rússio (1984, p. 60), entender a museologia como apenas a ciência dos museus é como associar medicina à ciência dos hospitais, ou a pedagogia como ciência das escolas. Conselho Internacional de Museus (ICOM) reconhece a museologia como sendo a ciência dos museus, com a finalidade de estudar a história, o papel na sociedade, os sistemas específicos de investigação, de conservação, de educação e de organização. Segundo Mensch (1994, p.47) “a museologia abarca todo o complexo de preservação, investigação e comunicação das evidências materiais do homem e seu meio”.
  • 26. A museologia, segundo Chagas (1996, p.31), caracteriza-se como uma disciplina que estuda a relação “entre o homem/sujeito e os objetos/bens culturais num espaço/cenário denominado museu (institucionalizado ou não)”. Nos últimos anos, a museologia vem sendo entendida como o estudo da relação específica do homem com a realidade. Segundo Devallées (1992, p. 20), a museologia não deve colocar em primeiro plano nem a conservação dos objetos por eles mesmos, nem a colocação no espaço por ela mesma. Ela deve procurar perceber a realidade e escolher a melhor linguagem para bem servir ao público.
  • 27. O Curso de Museologia da Escola de Museologia da UNIRIO foi o primeiro Curso nesta área criado no Brasil e também o mais antigo das Américas. No Museu Histórico Nacional aprovado pelo Decreto Nº 15.596, de 2 de agosto de 1922, foi inaugurado em 1º de outubro deste mesmo ano. O capítulo VI deste Decreto previa a criação de um Curso Technico cujo objetivo principal era formar oficiais para o MHN o Arquivo e a Biblioteca Nacional. Este Curso constituiu uma espécie de embrião do que seria o futuro Centro de Ciências Humanas e Sociais da UNIRIO. No Brasil, somente nas décadas de 1920 e 1930, os museus passaram a ser instrumentos de status, poder e ufanismo de um novo Estado que se “inventava” e que se “forjava”, tendo a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas como marcos fundamentais. Curso Technico de Museus ligado diretamente à Direção do Museu, com as matrículas abertas em abril e as aulas iniciadas em 4 de maio de 1932. A duração de dois anos e o objetivo de habilitar técnicos para ocupar o cargo de 3º Oficial do MHN.
  • 28. A primeira turma do Curso de Museus diplomou-se em dezembro de 1933 As matrículas foram abertas em abril e as aulas iniciaram-se em 4 de maio de 1932. Neste período inicial, o quadro de professores era composto por funcionários do próprio Museu e seus alunos pioneiros tornaram-se professores do Curso. Os egressos das primeiras turmas, ainda nos anos de 1930 e 1940, tornaram-se professores e ministraram suas disciplinas. Neste período nota-se um considerável impulso na criação de museus, tendo o Curso de Museus como o principal e único centro nacional de formação de técnicos-conservadores. Entre os anos de 1942 a 1969, como epicentro da formação de técnicos-conservadores, o Curso de Museus começou a receber bolsistas patrocinados pelos governos estaduais. Em 1944, seu Regulamento foi aprovado pelo Decreto n° 66.689/44 que aumentou a duração do Curso de 2 para 3 anos.
  • 29. Em 1951, a então Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, conferiu ao Curso Mandato Universitário. Passou a denominar-se informalmente Escola Superior de Museologia. Em 1974, sua duração foi ampliada para quatro anos e, em 1977, pelo Decreto lei n° 66.655,05/06/1979, a FEFIERJ passou a denominar-se Universidade do Rio de Janeiro – UNI-RIO. Com o objetivo de modernizar o Curso e investir na capacitação profissional do futuro museólogo, foram implantadas , em 1979, as Exposições Curriculares. Em 1987, foi criado o Núcleo de Preservação e Conservação de Bens Culturais – NUPRECON. Em 2005, como implementação à pesquisa e à qualidade da formação teórica, a Profª. Tereza Scheiner criou o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Museologia, Patrimônio e Turismo – NUCLEM. Este núcleo dará suporte não somente à graduação, mas também ao Programade Mestrado em Museologia e Patrimônio, está sendo desenvolvida a implantação de dois outros núcleos que darão apoio sobretudo à formação prática da graduação: o Laboratório de Pesquisa e Reserva Técnica – LAPERT, e o Núcleo de Memória da Museologia no Brasil – NUMMUS, atualmente em fase de implantação.
  • 30. O papel do bibliotecário no museu
  • 31.
  • 32. Introdução à função de um Bibliotecário no museu: Segundo um dos bibliotecários do Museu do Ipiranga em São Paulo, Helton, formado no Centro Universitário de Assunção – UNIFAI, a biblioteca instalada dentro do museu que comporta os bibliotecários, funciona como um suporte ao museu, e aos alunos e docentes da USP, na procura de obras, ou num aprofundamento maior nas pesquisas e estudos, no encontro de fontes e referências, e uma série de outros serviços, são fornecidos pelos bibliotecários.
  • 33. Dentro da biblioteca do museu, as funções são divididas em faixas, sendo elas as seguintes: Bibliotecário I FAIXA: (Início IA Fim: IK) Código: 629 Sumária Promover a interface entre os usuários e a informação, com vistas ao apoio das atividades de pesquisa, ensino e extensão, executando tarefas relativas à seleção, aquisição e registro de acervo, bem como aos serviços de disseminação da informação.    
  • 34. Descrição Executar a aquisição e material bibliográfico, controlar o seu recebimento e manter atualizados os respectivos controles. Executar análise temática, representação descritiva e classificação dos materiais do acervo. Organizar e manter atualizados os catálogos e cadastros da biblioteca. Promover o controle bibliográfico através da coleta de informações e atualizações de bases/bancos de dados. Localizar documentos através dos catálogos disponíveis, executar a comutação bibliográfica e acompanhar o empréstimo – entre bibliotecas. Organizar e coordenar inventário de coleções. Supervisionar as tarefas de conservação e preservação do acervo. Garantir a atualização e manutenção do registro de informações referentes ao acervo e produção científica nos catálogos e bancos de dados da biblioteca e da Universidade. Apoiar os docentes em suas atividades de pesquisa e extensão, sendo vedadas as atividades didáticas exceto aquelas de apoio laboratorial. Manter-se atualizado em relação às tendências e inovações tecnológicas de sua área de atuação e das necessidades do setor/departamento. Executar outras tarefas correlatas, conforme necessidade ou a critério de seu superior.
  • 35. Bibliotecário II FAIXA: (Início IIA Fim: IIK) Código 1039 Descrição Além do conhecimento e desenvolvimento das atividades da faixa I, o funcionário deve: Assistir tecnicamente o desenvolvimento de serviços especializados de automação. Analisar os relatórios parciais e elaborar o relatório geral da biblioteca. Desenvolver planos de divulgação e marketing. Avaliar serviços e produtos de unidades, redes e sistema de informação. Participar de treinamento / atividades de atualização oferecidas pela biblioteca, pelo SIBI e outros. Participar do planejamento para aplicação de técnicas de trabalho visando a qualidade dos serviços prestados no setor de sua atuação.  
  • 36. Bibliotecário III Descrição Além do conhecimento e desenvolvimento das atividades das faixas I e II, o funcionário deve: Planejar, estabelecer e orientar a aplicação de técnicas de trabalho, visando a qualidade dos serviços prestados pelos funcionários na sua área de atuação. Redigir textos informativos sobre eventos, folders, catálogos, cartazes, relatórios e etc. Controlar o funcionamento geral da biblioteca.
  • 37. Castro, Ana Lucia Siaines de. O museu: do sagrado ao segredo : uma abordagem sobre informacaomuseologica e comunicacao. Orientador: Gonzalez de Gomez, Maria Nelida. Rio de Janeiro, 1995. 189 f. Dissertacao(Mest. Ciencia da Informacao)-IBICT/UFRJ. Escola de Comunicacao.  Rocha, Luisa Maria Gomes Mattos. Museu, informacao e comunicacao: o processo de construcao do discurso museografico e suas estrategias. Orientador: Regina Maria Marteleto ; Rosali Fernandez de Souza. Rio de Janeiro, 1999. 123 p. Dissertacao (Mest. Ciencia da informação)-IBICT/UFRJ/ECO. http://www.unirio.br/museologia/nummus/75anos.htm Acesso em 25/04/11 às 00:15 http://www.rodolfomartino.com.br/downloads/parte4.pdf Uolnoticías http://www.cultura.gov.br/site/2009/01/20/e-nasce-o-ibram/ http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/iah/P/verbetes/musnac.htm http://www.museudoindio.org.br/ http://www.artes-curitiba.com/museu-oscar-niemeyer.htm http://www.pr.gov.br/mon/historico.htm http://www.mp.usp.br/historia.html http://recantodasletras.com.br/artigos/675177. Plano de classificação de funções, tabela enviada pelo Helton em e-mail. IMAGEM: http://elyseusimoesmachado.blogspot.com/ http://www.vamosparaparis.com/museus.htm