SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 186
Baixar para ler offline
MEMORIA 2011
MUSEO PAZO DE TOR

Rede Museística Provincial Area de Cultura Excma.
Deputación Provincincial de Lugo




 REDE MUSEÍSTICA GAÑADORA DOS V PREMIOS
 SOLIDARIOS ONCE-GALICIA NA CATERGORÍA
 “ACCESIBILIDADE UNIVERSAL”
Museo Pazo de Tor




INDICE


1. LIMIAR ................................
          ................................................................................................
                                                                          ................................................ 3

2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES ........................................................... 4
                                                                   ...........................

3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO ................................................................ 10
                                                           ...................................

4. PROGRAMA DIDÁCTICO ................................................................
                                                      ................................................ 11

       4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES ............................................................... 11
                                                                  ...............................

       4.5. OBRADOIROS DE VERÁN ................................................................ 13
                                                                ...................................

       4.6. OBRADOIROS DE NADAL ................................................................ 19
                                                                ...................................

5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL............................................................ 25
                                                              ............................

       5.1. PREMIOS E DISTINCIÓNS 2011 .......................................................... 25
                                                                       ..........................

       5.2. PROGRAMA INTERXERACIONAL ................................
                                     ...................................................... 26

       5.3. SEMANA DOS MUSEOS ................................................................
          .                                                   ...................................... 27

       5.4. PROGRAMA MUSEOLOXÍA SOCIAL ................................
                                       .................................................. 30

       5.5. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS .......................................................... 49
                                                                    ..........................

       5.6. TEATRO ................................
                   ................................................................................................ 62
                                                                                   ................................

       5.7. CONCERTOS ................................
                      ........................................................................................ 63
                                                                                      ........................

       5.8. CINE ................................
                 ................................................................................................
                                                                                 ...................................... 64

       5.9. POLAFÍA NO PAZO DE TOR ............................................................... 66
                                                                   ...............................

       5.10. REUNIÓN COAS ASOCIACIÓNS CULTURAIS DEPORTIVAS DA
       COMARCA DA ZONA SUR ................................................................
                                                           ......................................... 69

       5.11. PROGRAMA DE RECURSOS DIDÁCTICOS ................................ 69
                                             .....................................

       5.12. PROGRAMA DE PRÁCTICAS DO MÁSTER DE SERVIZOS
       CULTURAIS ................................
                  ................................................................................................ 70
                                                                                  .................................

       5.14. PROGRAMA DE CONFERENCIAS ................................
                                      .................................................. 183

6. PROGRAMA DE CONSERVACIÓN ............................................................... 184
                                                            ...............................



                                                                                                                               1
Museo Pazo de Tor


7. PROGRAMA DE COLECCIÓNS ................................................................ 184
                                                          ....................................

8. PROGRAMA DE PERSOAL ................................................................
                                                       ........................................... 184

9. PROGRAMA ECONÓMICO................................................................
                                                     ............................................ 184

10. PUBLICACIÓNS ................................
                 ........................................................................................... 184
                                                                                 ...........................




                                                                                                                   2
Museo Pazo de Tor


1. LIMIAR

       Convén lembrar que o Pazo de Tor está na zona de Monforte de Lemos,
unha zona especialmente carismática no pasado que garda testemuña do seu
esplendor en magníficas construcións civís e relixiosas, entre as que o Pazo de
Tor é un magnífico exemplo e digno merecedor de eloxios. Non obstante, o Pazo
de Tor non está na capitalidade de Monforte de Lemos, senón na parroquia de
Tor.

       O museo Pazo de Tor é un edificio no que a historia se parou e que te
agarda tras a súas portas para sorprenderte co legado da súa propietaria, todo elo
disposto sobre unha escenografía que retrata a vida cotiá, pero sen esquecer o
    osto
luxo e a opulencia dunha familia de avoengo, amiga do valioso e con especial
                                                          oso
gusto para exquisiteces artísticas e os luxos máis refinados.
                     es

       A historia deste pazo arrinca coa liñaxe dos Garza no século XIV e a súa
                                                              éculo
posesión mantívose en mans dos seus descendentes directos ata a súa
              vose
derradeira propietaria dona María de la Paz Taboada y Zuñiga que fixo doaz da
                                                                      doazón
propiedade a Excelentísima D
      dade                 Deputación Provincial de Lugo.

       O museo Pazo de Tor fuxe do concepto de museo decimonónico e
          useo         Tor
almacén de obxectos, porque sabe que ten que camiñar acorde aos tempos e
afrontar una museoloxía atractiva e que enganche e cautive a todos o públicos.
                                                                   os
De tal xeito que oferta un amplo abano de actividades, dend as meramente
                                                       dende
lúdicas, didácticas, pedagóxicas para inculcar aos nenos o respecto polos museos
e polo noso patrimonio histórico
                       histórico-artístico, tamén actividades culturais sendo o
                                          ,
continente que acolle o contido de iniciativas culturais como Polafía, sen esquecer
a puxanza das novas tecnoloxías na nosa sociedade, e abríndose a organizar
xornadas de difusión e coñecemento das novas redes sociais: Facebook, Twitter,
Flickr, Linkedin, etc.




                                                                                      3
Museo Pazo de Tor


2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES.

Xaneiro    Nº total de visitantes   195

           1 grupo adultos            60

           Visitas individuais      135

Febreiro   Nº total de visitantes   112

           Visitas individuais      112

Marzo      Nº total de visitantes   218

           1 grupo adultos            20

           Visitas individuais      198

Abril      Nº total de visitantes   304

           Visitas individuais      304

Maio       Nº total de visitantes   580

           4 grupos escolares       190

           4 grupo adultos          146

           Visitas individuais      244

Xuño       Nº total de visitantes   481

           5 grupos adultos         258

           Visitas individuais      223

Xullo      Nº total de visitantes   464

           2 grupos adultos           81

           Visitas individuais      383

Agosto     Nº total de visitantes   879

           1 grupo adultos            25


                                                               4
Museo Pazo de Tor


            Visitas individuais      854

Setembro    Nº total de visitantes   577

            4 grupos adultos         169

            Visitas individuais      408

Outubro     Nº total de visitantes   581

            1 grupos adultos          37

            Visitas individuais      544

Novembro Nº total de visitantes      351

            2 grupos adultos         148

            Visitas individuais      203

Decembro    Nº total de visitantes   196

            Visitas individuais      196

Total visitantes anuais              4938




                                                                5
Museo Pazo de Tor




       Gráfica comparativa dos anos 2010
                                    2010-2011




                  PAZO DE TOR
1000
900
800

700
600
500

400                                                      Ano 2010
                                                         Ano 2011
300

200
100

   0




                                                                    6
Museo Pazo de Tor




                   Por número de visitantes
                                                  879
900
800
700
                               580                      577   581
600
                                      481   464
500
400                                                                  351
                         304
300               218
      195                                                                       196
200         112
100
 0




                               Por idades
                                            2%
                                     7%
                                            1%
                   19%
                                             4%

                                                                           0-
                                                                           10

                                                  21%                      11
                                                                           -
                                                                           14



                   46%




                                                                                        7
Museo Pazo de Tor




                                         Por Procedencias
              1800          1659
              1600            1516

              1400
              1200
              1000
               800
               600
                            325
                400
                                  137 158        278
                200                                           282
                                    29 4           147
                     0                        1134    38 65 29
                                                                 37 9 20 73 87


          LUGO CIDADE                          LUGO PROVINCIA              GALICIA
          ANDALUCIA                            ARAGON                      ASTURIAS
          BALEARES                             CANARIAS                    CANTABRIA
          CATALUÑA                             CASTILLA-LEON               CASTILLA-LA MANCHA
                                                                                    LA
          EUSKADI                              EXTREMADURA                 MADRID
          MURCIA                               NAVARRA                     LA RIOJA
          VALENCIA                             ESTRANXEIROS




                                        Por días da semana

                                                                1123

                                                                                 1438
                                                                                              DOMINGO
                                        613                                                   SABADO
                                                                                              VENRES
                                        632
                                                                                              XOVES
                                   560                                                        MERCORES
                                                                                              MARTES
                                   572
                                                                                              LUNS
    0


0       200           400         600         800     1000      1200     1400       1600




                                                                                                            8
Museo Pazo de Tor




                    9
Museo Pazo de Tor


3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO

Pintura de fiestras, cornixas galería e ferros dos balcóns.
                     cornixas,

Obras de acondicionamento da nova biblioteca (carpintería, chan cristaleiras)

Instalación eléctrica de alpendres, cocheira e biblioteca.

Iluminación exterior da parte traseira do pazo.

Arranxo de paredes dos aseos públicos e pintura das mesmas.

Servizo Wifi gratuíto ao visitante.

Nova conexión a internet(banda ancha).

Instalación de cámaras de vídeo vixilancia e sistemas de alarma.
                          vídeo-vixilancia

Arranxo ascensor.

Adecuación rampla de acceso as persoas con minusvalía ós aseos públicos.




                                                                                       10
Museo Pazo de Tor


4. PROGRAMA DIDÁCTICO

4.1. Actividades escolares

       Ao longo do curso ofrécese a posibilidade de solicitar dous tipos de visitas:
guiada e con actividade. Para realizar estas visitas é necesario a concertación
previa das mesmas, concertando con departamento de didáctica.

   •   Toribia cóntache (Infantil e Primaria)




   •   Aprendemos a coñecer (Todos os niveis)
   •   Xogando a ser Paleógrafo: Xogo do rapto en Tor. (Todos os niveis)
                                                  Tor.
   •   Twister da división histórica no Pazo de Tor (Todos os Niveis)




   •   Visita de iniciación e descubrimento (Todos os Niveis)
                        ión
   •   Aprendemos a ser: xogo de perso
                                 personaxes (Todos os Niveis)




                                                                                       11
Museo Pazo de Tor




•   Aprendemos a vivir xuntos (ESO)
•   Aprendemos a facer: Redes de historias (Secundaria e BAC)




•   Aprendemos a facer: Obradoiros de transmisión de saberes. (Todos os
    Niveis)




                                                                               12
Museo Pazo de Tor


4.2 Obradoiros de verán




                                              13
Museo Pazo de Tor


        “Enrédate con nós” é o lema desta proposta deste programa de actividades
que pretende enredar, enlear, envolver, engaiolar, enganchar, comprometer…,
pór en rede a todos e todas os que amades os museos e a cultura en xeral.
Propoñemos obradoiros, concertos, visitas guiadas, viaxes, representacións,
                       concertos,
conversas, debates, tertulias, xornadas e mesas redondas, iniciativas para todos
os públicos, desde mozos ata maiores que queiran, que se deixen enredar polos
museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. Propoñemos pero tamén
                                                 Propoñemos
agardamos propostas de todos e todas, suxestións, ideas ou maneiras de
entender o patrimonio como ben de todos, como herdanza común a coñecer e
conservar. Un patrimonio común, unha causa común.

        Se nos visita tamén agardamos contribuír ao seu lecer, e de paso, a que
                                                 ao
cada vez que se achegue a este ou aos outros museos da Rede poida percibir
esa sensación de satisfacción que sentimos cando sentimos o de todos como
noso.


OBRADOIROS PARA RAPACES E RAPAZAS: O son de Tor

19 de xullo de 2011

Concerto-obradoiro

Mestre: Andrés Díaz

Obxectivos: Dar a coñecer o mundo da música antiga e dos seus instrumentos a
través dos exemplares de instrumentos antigos de tegra que forman parta da Sala
de Música do Pazo de Tor.




                                                                                    14
Museo Pazo de Tor




20 de xullo de 2011

Obradoiro     de   pequenos   instrumentos   da   nosa   música   tradicional
Mestre: Xavier Blanco.

Obxectivos:    Faremos    unha    montaxe    de   instrumentos    despezados
(semiconstrución), aprendendo a tocalos.




                                                                                15
Museo Pazo de Tor




24 e 25 de agosto de 2011

Actividades con códigos QR, graffitis e música hip hop. Xogo de realidade
alternativa
Obxectivos: Nesta segunda parte de “O son de Tor” abarcaremos os ocos dos
sons actuais e todo o relacionado con eles. Falaremos da cultura hip hop, tocando
varios aspectos desta. Como remate, os rapaces participan nun xogo de realidade
                                       rapaces
alternativa no que terán que desvelar un misterio coa axuda das novas
tecnoloxías e do seu enxeño.




                                                                                    16
Museo Pazo de Tor



ROTEIRO IRMANDIÑO

      Reunión cos viaxeiros procedentes do Museo Provincial do Mar de San
Cibrao e cos que iniciaron a viaxe no Museo Pazo de Tor. Poñeremos en práctica
as nosas capacidades e habilidades para recrear as guerras irmandiñas.

  A REVOLTA DOS IRMANDIÑOS E OS
   SEUS ALIADOS DE SAN CIPRIÁN E
       MONFORTE DE LEMOS




                                                                                   17
Museo Pazo de Tor




I XORNADAS: Museos, as Redes Sociais como xeneradoras de cambios.




                                                                          18
Museo Pazo de Tor


4.3 Obradoiros de Nadal




                                              19
Museo Pazo de Tor




                    20
Museo Pazo de Tor




                    21
Museo Pazo de Tor




b



                        22
Museo Pazo de Tor




                    23
Museo Pazo de Tor




                    24
Museo Pazo de Tor


5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL

5.1. Premios e distincións 2011

A Rede Museística gañadora dos V Premios Solidarios ONCE GALICIA na
        useística                                   ONCE-
categoría “Accesibilidade Universal”.

       Os presidentes da Xunta e da ONCE entregarán os galardóns o próximo mes de
xaneiro.

       Padre Rubinos, Manuel Aguilar Convivir en Igualdade, de Radio Galega a Rede
                             Aguilar,                                Galega,
de Museos Provincial de Lugo e Turismo Accesible de Arousa Norte son os galardoados

       A Institución benéfica Padre Rubinos da Coruña, o director da Obra Social de
                                                     ,
Novacaixagalicia, Manuel Aguilar a Rede Provincial de Museos de Lugo; Turismo
                         Aguilar;              ial
Accesible da Mancomunidade de Municipios de Arousa Norte e o programa Convivir en
Igualdade de la Radio Galega, recibirán os galardóns correspondentes á V edición dos
                      Galega,
Premios Solidarios ONCE-Galicia. A unha reportaxe publicada no Suplemento dominical
                        Galicia.                  publicada
do Diario de Pontevedra foille outorgada unha mención especial do Xurado.

       O Xurado dos V Premios Solidarios ONCE Galicia fallou estes galardóns onte,
                                         ONCE-Galicia
festividade de Santa Lucía no Hotel NH Atlántico da Coruña, recoñecendo así o l
                     Lucía,                               ,                   labor,
as iniciativas e as accións de persoas, institucións e entidades que máis se distinguiron
polos seus esforzos a favor da igualdade, a integración social e a accesibilidade
universal das persoas cegas ou con outras minusvalideces e dos máis desfavorec
                                                                    desfavorecidos.

       Na categoría de Accesibilidade universal o Xurado concedeu senllos galardóns á
Rede   Museística   Provincial   de   Lugo   e   á   iniciativa   de   Turismo   Accesible   da
Mancomunidade de Arousa Norte. O Xurado destacou o programa institucional
                        Norte.
inclusivo Pelexamos polo posible, loitamos polo visible, que desenvolve dende 2008 a
                       o
Rede Museística Provincial de Lugo, que engloba os Museos Provincial (
                                  ,                                  (Lugo), do Mar
(San Cibrao), de Tor (Monforte e Fortaleza San Paio de Narla (Friol).
                      Monforte)                                    ).

       A xuízo do Xurado, o labor desenvolvido pola Rede de Museos Provinciais de
Lugo denota unha importante sensibilización e esforzo ao desenvolver un paquete
integral de actuacións de accesibilidade universal en lugares emblemáticos, como son
os edificios que albergan os museos, ao tempo que normalizou eficazmente a
participación do colectivo de persoas con minusvalidez en todas as actividades
programadas.

       O Xurado estivo formado por Dores Venancio, presidenta do Consello Territorial
                                                 ,
de ONCE-Galicia; Coro Piñe
                      Piñeiro, Secretario Xeral de Política Social de la Xunta de

                                                                                                  25
Museo Pazo de Tor


Galicia; Manuel Martínez Pan Delegado Territorial de ONCE-Galicia; Anxo Queiruga,
                         Pan,                             Galicia;
Presidente do Cermi-Galicia o presentador de TV Paco Lodeiro e os xornalistas Tino
                    Galicia;
Santiago, Pablo Portabales Antón Luaces e Ernesto Sánchez Pombo.
                Portabales,                                    .

Os galardóns entregaranse a finais do próximo mes de xaneiro na Coruña nunha Gala
                                                                Coruña,
presidida polos presidentes da Xunta e da ONCE

5.2. Programa interxener
                     neracional

      A través deste programa o que pretendemos é o coñecemento duns
medios artesáns que forman parte da nosa cultura e que tende a desaparecer
ante os novos procesos industrial e tecnolóxicos.




                                                                                       26
Museo Pazo de Tor


5.3 Semana dos museos




ç




                                            27
Museo Pazo de Tor


      O sábado, 14 de maio, celebramos a Noite dos Museos , o martes, 17 de
maio, o Días das Letras Galegas, e o mércores, 18 de maio de 2011
                        Galegas,
conmemoramos, coma se vén facendo desde 1977, o Día Internacional dos
Museos en todos os museos xestionados pola Rede Museística que depende da
Área de Cultura da Deputación de Lugo.

      O Comité Consultivo do ICOM,           Consello Internacional de Museos,
asociado á UNESCO, propón cada ano un tema que os museos poden utilizar
para valorizar a súa posición no seo da sociedade, escollendo para este 2011 o
                                                   escollendo
lema Museo e Memoria.
                    .

      Cos obxectos que conservan, os museos recadan historias e transmiten a
memoria das comunidades nas cales vivimos. Estes obxectos son expresións do
noso patrimonio natural e cultural. Moitos deles son fráxiles ou, ás veces,
atópanse en situación de perigo, e necesitan ser conservados con moito coidado.
O Día Internacional dos Museos dará a oportunidade aos seus visitantes de
descubrir e redescubrir a súa memoria individual e colectiva.

      Baixo o mesmo lema do Día Internacional dos Museos os museos
europeos teñen na noite do día 14 de maio a Noite dos Museos, unha celebración
           ñen
que este ano patrocina por primeira vez o ICOM, e que propón prestar atención a
temas como o coidado e acceso ás coleccións e documentos, a historia dos
              oidado
museo, a memoria esquecida e a relación entre a memoria, a comunidade e a
                               relación
identidade, incluíndo a identidade familiar. A actividade central deste celebración
é o programa multimedia “A Piece of the Story” (Un pedazo de historia) para
compartir unha historia fascinante ou extraordinaria sobre unha obra concreta de
                                                     sobre
calquera museo.

      En cada un dos museos da Rede Museística pretend mos, coas propostas
                                               pretendimos,
que lle fixemos para conmemorar estas dúas datas, animalos a achegarse ao
            mos
máis próximo, ao que sinta como seu, que tire proveito das actividades e, ao
tempo, que percibe que a súa memoria, a persoal e a colectiva, a cultural, a
artística e a histórica, non d
                             deixarían pegada se non existísemos os museos.




                                                                                      28
Museo Pazo de Tor


VISITA ILUMINADA. Convidámos a participar nesta visita guiada nocturna,
                . Convidámos
seguindo unha inciativa dos museos europeos que chama a atención sobre os
obxectos exposto e a memoria, e sobre a experimentación de diferentes
sensacións á hora de achegarse a un museo
                                    museo.

Os obxectos da memoria / A memoria dos obxectos

Todos os días, desde o 14 ao 21 de maio (ambo incluídos)
                                        (ambos

      Os museos conservan obxectos que foron usados na vida cotiá doutras
épocas e que nos permiten saber cómo se vivía no pasado.

      Propuxemos aos visitantes que escoll an algún obxecto actual, de uso
             mos                    escolleran
normal e regular na súa vida, que teña algun a relación coas coleccións do
                                       algunha
Museo Pazo de Tor para buscar entre os obxectos expostos aqueles doutras
épocas que cumpriron a mesma función para os nosos devanceiros.              Cos
obxectos que apareceron tivemos unha magnífica desculpa para ver con outros
                  ceron
ollos o museo.

Obradoiro Atlas da memoria dos museos por Adriana López e Mara
Rodríguez

      Atesouramos memoria a través das diferentes percepcións           que nos
achegan os sentidos: a vista, o tacto, o olfacto e o oído. Propoñemos unha
actividade, un xogo, no que valéndonos de diferentes pezas representativas do
museo, e a través das percepcións, dos estímulos e interrogantes que nos
provoquen, elaborar un atlas do museo que, ao tempo, mapa a mapa, palmo a
palmo, reconstrúa tamén a memoria de todos nosoutros.

      Obradoiro Tendal das letras a cargo de Silvia Aldariz Quintela

      Durante toda a xornada realizarase unha exposición que remora a historia
do Día das Letras Galegas desde o dedicado a Rosalía de Castro en 1963 ata o
deste 2011 para honrar a Lois Pereiro. O Tendal das letras é un arame físico onde
pendurar a memoria, onde enxugar os perigos que ameazan a nosa lingua.




                                                                                    29
Museo Pazo de Tor


      Percorrido polas nosas letras e homenaxe a Lois Pereiro, c
            rido                                               conferencia
con proxección arredor da historia e dos persoeiros homenaxeados no Día das
letras galegas desde 1963 ata 2011

  Memorias de mulleres de aquí e de acolá

Vídeo-proxección e mesa de debate con Joselyn Ruíz
      proxección

5.4 Museoloxía social

Día Mudial do Alzheimer

      A Vicepresidencia primeira da Deputación de Lugo, Áreas de Cultura e
Turismo e Benestar Social, a través das museos integrados na Rede
Museística e en colaboración con AFALU (Centro de Día de Alzheimer e
outras Demencias Neurodexenerativas), súmanse aos actos conmemorativos
do Día Internacional do Alzheimer 2011 cunha programación e
                                                          específica coa
que se pretende a sensibilización social arredor desta doenza que ten na
memoria, no deterioro da memoria e das función cognitiva, condutora e
motora as principais consecuencias. Os museos son, precisamente, espazos
de acordanza, lugares onde se custodia a memoria do noso pasado,
institucións onde se pode estimular, e de feito así é, a recuperación dunha
facultade tan fundamental para a nosa vida como é traer ao presente os
obxectos dun tempo xa vivido.

      Proxección a cargo de AFALU (Centro de Día de Alzheimer e outras
                                             Día
Demencias Neurodexenerativas), da película: Bicicleta, Cuchara, Manzana,
guión e dirección de Carles Bosch.

      Sinopse.-No outono de 2007 a Pasqual Maragall diagnostícaselle
               No
Alzheimer. Superado o golpe inicial, el e a súa familia inician unha cruzada
contra a enfermidade e, desde o primeiro paso, esta película convértese en
testemuño de excepción. Con intelixencia, sinceridade e bo humor, Maragall

                                                                                30
Museo Pazo de Tor


déixase retratar xunto á súa familia e os médicos para deixar constancia do
día a día da súa loita persoal. Dous anos de seguimento a un paciente
excepcional disposto a que os científicos atopen curación antes de que a
cifra de 26 millóns de enfermos no mundo se multiplique por dez. Unha
   ra
película dura pero optimista a pesar de todo.




                                                                               31
Museo Pazo de Tor




                    32
Museo Pazo de Tor




                    33
Museo Pazo de Tor


Día Internacional da Loita contra a violencia de xénero

      O 25 de novembro f declarado día Internacional contra a Violencia cara á
                       foi
muller no 1º Encontro Feminista de Latinoamérica e do Caribe celebrado en
Bogotá en xullo de 1981.
      Neste encontro as mulleres denunciaron a violencia de xénero a nivel
doméstico e a violación e o acoso sexual a nivel de estados incluíndo a tortura e
os abusos sufridos por prisioneiras políticas.
      Elixiuse o 25 de novembro para conmemorar o violento asasinato das
irmás Mirabal (Patria, Minerva e Maria Teresa), tres activistas políticas asasinadas
o 25 de novembro de 1960 pola policía secreta do ditador Rafael Trujillo na
República Dominicana.
      Os seus cadáveres esnaquizados apareceron no fondo dun precipio. Para
o movemento popular e feminista de República Dominicana historicamente estas
mulleres simbolizaron a loita e a resistencia.
                  ron
ACTIVIDADES

Visita guiada: Itinerario en feminino. Durante toda a xornada do 25 de novembro,
                             feminino.
en horario de apertura.




Entrega aso visitantes da Unidade Didáctica: Contra a violencia de xénero nos
museo da Rede Museística. Durante toda a xornada do 25 de novembro, en
                          Durante
horario de apertura. Actividade ba
                                baseada na Lenda da dona da Torre un relato da
                                                            Torre,
tradición oral onde aparece explícita a violencia física e moral nun tempo afastado
que en moitos aspectos, coma este da violencia de xénero) semella ser actual.
                                                  xénero)



                                                                                       34
Museo Pazo de Tor




                      T WÉÇt wt
                      gÉÜÜx
VÉÇàt t ÄxÇwt Öâx itávÉ wtá fx|åtá? {ÉÅx
ytv{xÇwÉáÉ x tâÜÉ vÉá áxâá áxÜäÉá x ätátÄÉá x vÉt
áØt xáÑÉát WÉÇt VtàtÄ|Çt wx ftÇ g|ÜáÉ ö
ÖâxÇ ÄÄx wxâ ÅÉ| ÅtÄt ä|wt? tvâáöÇwÉt wx
twâÄàxÜ|É x? ö y|Ç? ÅtàöÇwÉt tÄx|äÉátÅxÇàxA b
Ñt| wt wÉÇt? É táàâÜ|tÇÉ _ÉÑx wx ftÇ g|ÜáÉ?
àx|ÅÉâ xÇ xå{âÅtÜ É vtwöäxÜ tÉá ä|ÇàxØÇ w•tá
wt ÅÉÜàx? x yÉ| zÜtÇwx áÉÜÑÜxát x twÅ|Ütv|™Ç wx
àÉwÉá Öâx É vÉÜÑÉ xáà|äxáx |ÇvÉÜÜâÑàÉ x át•áx t
átÇzâx wtá yxÜ|wtá Öâx itávÉ wtá fx|åtá
                xàÉÑtáA
àtÑÉÇtÜt vÉÇ xàÉÑtáA hÇá ätátÄÉá wÉ WâÖâx
wx ixÜztÇét ä|ÇztÜ•t t WÉÇt VtàtÄ|Çt
wtÇwÉ ÅÉÜàx tÉ áx©ÉÜ wx ftÇ ct|É wx
atÜÄt? Öâx áx tv{tut ÉvâÑtwÉ ÇâÇ{t wtá áØtá
ÅÉ|àtá ÑxÇwxÇv|tá ÑÉÜ cÉÜàâztÄA



                                                                        35
Museo Pazo de Tor


Día da muller traballadora

      O oito de marzo serviu para visibilizar as loitas e demandas que
significaron avances na vida de millóns de mulleres creando novas formas de
pensamento. Dende a Área de Cultura da Deputación de Lugo, a través da Rede
Museística, decidimos organizar unha programación con distintas experiencias,
compartindo sempre un obxectivo en común: o desexo de superar a violencia e a
pobreza e construír o mundo que queremos. Baseado na paz, xustiza , liberdade,
igualdade e solidariedade.

      Por segundo ano consecutivo tres dos Museos da Rede Museística (Museo
San Paio de Narla, Museo Pazo de Tor , Museo Provincial do Mar) seguindo a
programación estratéxica presentada pola Xerencia en xullo do 2007 na
Deputación Provincial de Lugo. E tendo en conta o sinalado na Lei Orgánica
                         Lugo.
3/2007, que establece no seu artigo 26.2 que os distintos organismos , entes e
demais estruturas das administracións públicas que, de modo directo ou indirecto,
configuran o sistema de xestión cultural desenvolverán as seguintes actuacións:
                                         desenvolverán
1.- Adoptar iniciativas destinadas a favorecer a promoción específica das mulleres
na   cultura   e    combater    a   súa   discriminación   estrutural   e/ou   difusa.
2.- Políticas activas de axuda á creación e produción artística e intele
                                                                  intelectual de
autoría feminina.

      Para levar a cabo os seguintes obxectivos, preparamos un amplo programa
para o mes de marzo, que xirará en torno as perspectivas de xénero sobre
patrimonio cultural e museos.

ITINERARIO FEMININO POLA REDE: PEZAS E LENDAS DE MULLERES

Visitas guiadas nun percorrido en feminino polas coleccións do museo.




                                                                                         36
Museo Pazo de Tor




                    37
Museo Pazo de Tor




                     EXPOSICIÓN CARLOS VALCÁRCEL




II XORNADAS MULLER E IGUALDADE: PERSPECTIVAS DE XÉNERO SOBRE
PATRIMONIO CULTURAL E MUSEO: MULLER E DEREITOS



MULLER NA HISTORIA, HISTORIA DE MULLERES: VS. AUSENCIA
                                        :
Conferencia e obradoiro sobre creatividade feminina en Tor.


• Inauguración da mostra: "Os meus ollos, as túas mans" en Tor:



                                                                                      38
Museo Pazo de Tor


      Conformada por un conxunto de ilustracións coa temática do xénero e a
pobreza. Plasma a visión (ollos) sobre a cooperación das voluntarias de
                  visión
IMPLICADAS, plasmada polas mans de varias ilustradoras.




                                                                               39
Museo Pazo de Tor




Día internacional das persoas co discapacidade




                                                                     40
Museo Pazo de Tor




                    41
Museo Pazo de Tor




                    42
Museo Pazo de Tor


Obradoiros Arte e parte: O desafío de voar coas propias ás:

Obradoiro de sensibilización para todo tipo de públicos.

Imparten a psicóloga e especialista en Arte
                                       Arte-Terapia, Adriana Pazos Ottón
                                                                   Ottón,
directora de Aulaideas, e Encarna Lago, xerente da Rede Museística
                      ,               ,

Concepto:

Se algo caracteriza á arte é a súa capacidade de anular barreiras e fronteiras do
tipo que sexan. A creatividade e a sensibilidade teñen carácter universal e
converten á arte en vía de comunicación e socialización máis aló de calquera
diferenza.

Con este obradoiro pretendemos crear un espazo no que se contemple a
posibilidade de integrar plenamente a diversidade en todos os seus ámbitos.

Porque a creatividade é unha capacidade inherente a todo individuo.

Estas xornadas tamén teñen un carácter reivindicativo. Preténdese concienciar
                                       reivindicativo.
sobre as capacidades e posibilidades creativas das persoas con diversidade
funcional.

“Dáseme ben contar o que vexo e escoito. Pinto moi mal cos pinceis, pero pintar
con palabras dáseme mellor” Carmen Soria: escritora, autora do libro “Manifiesto
Saltamontes”. Residente no Centro de Atención a Persoas Discapacitadas
(CAMF) de Leganés.

Todos expresámonos a diario sen pensar se somos ou non capaces de facelo,
pois faremos desta capacidade universal un momento para a distensión e a
                              universal
experimentación propondo diferentes desafíos onde cada individuo poderá
achegar a súa propia capacidade creativa nun obradoiro para ver, sentir, escoitar,
expresar e compartir.

Metodoloxía:

O obradoiro concíbese de forma multivectorial, xerando diferentes estímulos de
participación.




                                                                                     43
Museo Pazo de Tor


1. Presentación: Daremos comezo á actividade cunha presentación na que se
               :
incide e invita a descubrir de qué forma cada un dos seres humanos son creativos
nalgún modo. Na actualidade recoñécese que a creatividade non está restrinxida
unicamente a seres excepcionais, e atópase como un potencial en cada persoa
sen excepción.

2. Nunha segunda instancia exponse dúas dinámicas paralelas:

   •   Monotipia: Unha experiencia plástica utilizando a técnica da Monotipia:
                                   plástica
       variedade de impresión única; só sae unha boa reprodución de cada
       lámina. O artista debuxa sobre calquera superficie lisa, utilizando óleo,
       acuarela, ou tinta. Créase a imaxe pintándoa sinxelamente sobre a
       superficie da lámina. A continuación aplícase o papel sobre a lámina e a
               ie
       imaxe quedará transferida, fregando o dorso do papel. A técnica dános un
       resultado de “mancha libre” susceptible de ser interpretada. Cada un dos
       participantes creará unha impresión plástica.
   •   Imaxes, palabra e emoción: Visionado dunha presentación de contidos
                         emoción:
       multimedia en relación co tema da diversidade funcional e a capacidade
       artística. Os vídeos presentados servirán de movilizador de emocións e
                       deos                         movilizador
       vehículo dunha dinámica na que pretendemos xérense palabras,
                                                  xérense
       verbalizadas e escritas, en relación ás impresións que nos causan as
       imaxes e o traballo dos compañeiros artistas que realizan a parte plástica.

3. Conclusión: A experiencia compartida dará como resultado unha ruta de voo,
a expresión do noso voo individual, un transcurso de tempo vivenciado na arte,
que quedará plasmado na suma cualitativa de cada unha das obras plásticas e
emocións, escritas, impresas e ganduxadas nunha única traxectoria de voo: A
creatividade compartida dunha arte sen b
                                       barreiras.




                                                                                      44
Museo Pazo de Tor




.




                        45
Museo Pazo de Tor


Convivencia co colectivo social “Raiolas”

      Presentación das memorias e novas iniciativas do Departamento de
Capacidades Diferentes e Accesibilidade, neste programa que se desenvolve
dentro do proxecto “Museos sen límites, atópaste no teu museo”, deseñado
exclusivamente para o colectivo de autistas, levan participado ata o de agora 40
   lusivamente
afectados de toda Galicia, que realizaron as visitas sempre en grupos reducidos.

      Tratase de promover as condició
                             condicións para a liberdade e igualdade do
individuo, eliminando os atrancos que impiden o acceso á cultura en calquera dos
foros nos que esta se des
                      desenvolve.




                                                                                     46
Museo Pazo de Tor


Albúm da memoria compartida

       Traballamos coa memoria e as reminiscencias: a primavera, o verán, o
outono e o inverno da vida. Rematamos a actividade facendo unha fornada de
pan.




                                                                                47
Museo Pazo de Tor


Reunión cos colectivos afectados e presentación das memorias e novas
iniciativas do Departamento de Capacidades Diferentes e Accesibilidade
                                                        Accesibilidade.




                                                                               48
Museo Pazo de Tor


5.5 Exposicións

“A ARTE DE SER MULLER NUN MUNDO POR COMPARTIR”




                                                                     49
Museo Pazo de Tor


       Este proxecto nace no Museo Pazo de Tor, onde se reuniron unha serie de
críticas da arte e responsables de varios museos de toda Galicia e decidiron crear
algunhas iniciativas destinadas a saltar as barreiras da desigualdade de xénero e
loitar por facer máis visibles ás mul
                                  mullerers en todos os ámbitos.




       A exposición levouse a cabo nos tres museo da Rede, expoñendo cada
semana duas artistas, así dende o mes de agosto ata o mes de novembro. As
artista participantes foron:

                                                         SALA DE COLOCACIÓN
                                   ARTISTAS
                                                         Tor San Paio Mar
                                  Sabela Arias            U       H     SE
      1 ao 9 de agosto
                                 Montse Rego               I         H        SE
                                  Julia Ares               U         H        SE
     9 ao 18 de agosto
                                Yolanda Dorda              I         H        SE
         19 ao 27 de            Mª José Santiso            U         H        SE
           agosto                  Ana Costas              I         H        SE
     28 de agosto ao 5         Cristina Fernández          U         H        SE
       de setembro             Dolores Guerrero             I        H        SE
          6 ao 14 de            Paula Cabaleiro             I        H        SE
          setembro               Renata Otero              U         H        SE
         14 ao 22 de             Carmen Llonín             I         H        SE
          setembro               Rebeca López              U         H        SE
      23 de setembro            Estefanía Novo             U         H        SE
      ao 1 de outubro             Ruth Núñez               I         H        SE
          2 ao 10 de              Xedes Peón               U         H        SE


                                                                                       50
Museo Pazo de Tor



          outubro               Elena Pendás             I        H        SE
        11 ao 19 de             Marta Prieto             U        H        SE
         outubro              Magdalena Seijas           I        H        SE
        20 ao 28 de            Paula Salinas             I        H        SE
         outubro                Noa Persán               U        H        SE
     29 de outubro ao       Mª Jesús P. Carballo         I        H        SE
      6 de novembro            Blanca Besteiro           U        H        SE
         7 ao 15 de            María José Vila           U        H        SE
         novembro             Laura Pernas
        16 ao 24 de          Mercedes Cabada             U        H        SE
        novembro               Silvia Rodriguez          I        H        SE


Inaguración do proxecto “A arte de ser muller, nun mundo por compartir”




      No noso museo, levamos a cabo a inauguración das seguintes artistas:

      Yolanda Dorda e Julia Ares




                                                                                    51
Museo Pazo de Tor




Rebeca López




Noa Persan- Paula Salinas




                                                52
Museo Pazo de Tor




Algunhas das obras das artistas participantes no proxecto:




                                                                                 53
Museo Pazo de Tor




                    54
Museo Pazo de Tor




                    55
Museo Pazo de Tor




Documentos con memoria

      Mostra bibliográfica, fotográfica e documental producida polo Museo
Provincial de Lugo sobre o convento de San Francisco de Lugo con motivo do 80º
aniversario da súa declaración como BIC.

      A exposición, coordinada pola responsable da biblioteca, Mercedes
Salvador, forma parte da programación conmemorativa do 80º aniversario da
Declaración como B.I.C. deste edificio. Amosa planos dos arquitectos Miguel
Durán-Loriga, Manuel Gómez Román e Araceli Novo Celeiro, debuxos,
      Loriga,
documentos, fotos e un vídeo montaxe cunha selección bibliográfica e imaxes de
                       vídeo-montaxe
grande interese.

      Esta mostra é un acto máis entre os programados polo Museo Provincial
                                          programados
para conmemorar o 80 aniversario deste nomeamento coa que pretendemos,
dunha, dar unha visión da evolución das dependencias do convento dende que
fora Casa de Beneficencia ata a actualidade a través dos planos que arquitectos
tan relevantes como Miguel Durán Loriga e Manuel Gómez Román realizaron
 an                        Durán-Loriga
para transformalo no actual museo. E doutra, e a través dunha pequena selección
bibliográfica, amosar a repercusión que tivo o convento dende comezos do século
pasado ata hoxe non só nos libros de historia e de arte, senón tamén noutro tipo
                       nos
de publicacións.

      UN POUCO DE HISTORIA

      O 3 de xuño de 1931 o convento de San Francisco de Lugo foi declarado
Tesouro Artístico Nacional, segundo a denominación da época que na actualidade
recibe o nome de Ben de Interese Cultural (BIC).

      O convento de San Francisco, nos seus cinco séculos de historia, pasou
por moitos cambios de utilidade que fixeron variar considerablemente as súas
dependencias:      foi   convento,   aloxamento   de   tropas,   establecemento   de
beneficencia e na actualidade museo. Incluso, en 1638, sufriu un incendio que o
    ficencia
devastou case por completo, quedando en pé soamente a igrexa do século XIV e
o claustro rematado no século XV, por ser estes elementos as obras máis sólidas.


                                                                                        56
Museo Pazo de Tor


No século XVIII reconstruirase de novo quedando como testemuño desta época o
                      truirase
refectorio e a cociña.

       Coa desamortización de Mendizábal os frades foron expulsados do seu
interior e de acordo coa Real Orde de Facenda de 1842 foi entregado en usufruto
ao concello de Lugo. Utilizouse como acuartelamento de tropas e logo como Casa
                     Utilizouse
de Beneficencia e, en 1895, por unha Lei de Presidencia do Consello de
Ministros, concédese ao concello de Lugo o pleno dominio do convento. Continúa
nel a Beneficencia ata que o 11 de xullo de 1949 o concello e a deputación asinan
                                                   concello
un concerto para a transmisión por 99 anos do edificio que logo se destinaría a
museo.

       A EXPOSICIÓN: PLANOS E OUTROS DOCUMENTOS

       En xaneiro de 1950 Miguel Durán Loriga, levanta un plano da planta baixa
no que reflicte o aspecto que tiña o cenobio antes da obra.

       Tanto no plano como nas fotografías, obsérvase un segundo claustro ou
patio cuberto, hoxe desaparecido, que estaría situado na zona na que está
exposto o mosaico de Armañá. Segundo podemos observar nas fotografías,
estaba cuberto por arcadas de medio punto feitas de cachotería que segundo a
           rto
arquitecta Araceli Novo Celeiro, poderían ser de finais do século XVII ou de
principios do XVIII.

       O 16 de setembro de 1949 o Boletín Oficial da Provincia de Lugo publica:
«Bases para un concurso público, entre arquitectos, para formalización del
                   urso
proyecto de reforma de la llamada Casa municipal de Beneficencia o antiguo
Convento de San Francisco, para adaptarlo a su nuevo destino de Museo
provincial de Bellas Artes».

       Nos días posteriores á súa publicación, D. Manuel Vázquez Seijas remite
dito boletín e unha carta na que invita a participar no concurso, aos colexios de
profesionais e a varios arquitectos de recoñecido prestixio como Miguel Durán
                                                                        Durán-
Loriga, Manuel Gómez Román e Francisco Pons Sorolla, entre outros.
                                            Sorolla,
Tempo máis tarde, a Deputación deixa sen efecto dito concurso quedando en
liberdade para a elección de arquitecto. Tras a morte de Miguel Durán
                                                                Durán-Loriga, o
25 de maio de 1950, a Corporación Provincial na sesión ordinaria do 17 de xullo

                                                                                    57
Museo Pazo de Tor


de 1950 acorda aprobar o proxecto que presentara este arquitecto, declarar de
     50
urxencia as obras e facultar ó Sr. Presidente para a execución das mesmas por
administración directa. Con posterioridade encargarán a Manuel Gómez Román
ultimar o proxecto redactado p Durán-Loriga.
                             por

      O 18 de xaneiro de 1951 sae publicada no BOP a aprobación do proxecto
rectificado e orzamento das obras de construción do Museo Provincial presentado
por Manuel Gómez Román, que fora asinado na Deputación Provincial o día 15
de xaneiro polo seu presidente, Antonio Rosón Pérez e polo secretario, Enrique
              o
Costas Sánchez.

      Gómez Román respectou o traballo de seu colega modificando
minimamente o proxecto interno, sen embargo cambiou radicalmente a
concepción das dúas fachadas.

      O MÁIS RECENTE

      Recreación hipotética realizada pola arquitecta Araceli Novo Celeiro na
          eación
que, nun extraordinario traballo de investigación en Arquitectura Histórica,
podemos observar como sería a evolución dos planos do convento e do claustro
de San Francisco, dende a Idade Me
                                Media ao século XVIII.




                                                                                   58
Museo Pazo de Tor


ESPAZO PÚBLICO DE VISIBILIDADE: Lois Pereiro no Pazo de Tor, por
Alberto Granada

      Espazo público de visibilidade é un proxecto da Rede de Museos da
Deputación de Lugo que nace co obxectivo de dar voz a todos e todas os/ as que
teñan unha inquietude ou unha idea artística (en todas as súas disciplinas) sen un
espazo onde desenvolvela. Os museos da Deputación de Lugo, como servizo
público que son, abren as súas portas para favorecer a súa visibilidade.

      O primeiro proxecto que se visualiza denomínase “Pinturas de Amor e
                                 visualiza
Enfermidade”, instalación da autoría de Alberto Granados.

      O pintor aragonés Alberto Granada inaugura o 1 de setembro unha
exposición no Museo Pazo de Tor dedicada ao poeta monfortino Lois Pereiro, ao
que se recoñeceu este ano 2011 coa celebración do Día das Letras Galegas.

      Trátase dunha instalación que ocupará a sala Sala do Bispo. A
intervención, que se prolongará ata decembro de 2011, consiste, entre outras
cousas, nunha proxección de imaxes da serie de “Pinturas de Amor e
Enfermidade” (feitas por Alberto Granada nos anos 2010 e 2011) acompañada
pola lectura dos poemas de Lois Pereiro que inspiraron estas obras.

      Na lectura dos poemas participaron destacadas persoas da cultura galego
como a cantante Uxía, as actrices Iria Pinheiro e Uxía Blanco, o escritor Francisco
Castro, a gaiteira Cristina Pato, a locutora da Onda Cero Raquel Sánchez e
Josete Díaz, músico do grupo vigués Martynez.

      Alberto Granada (Zaragoza 1970) vive en Galicia desde 2007, residindo
anteriormente en Alcalá de Henares e París. Dedícase profesionalmente ao
               n
mundo do marketing e á publicidade. Comezou con ilustracións, debuxos e
cómics, publicando en todo tipo de fanzines, panfletos, xornais e revistas, e nos
últimos tres anos formouse en serigrafía artística na Escola de Artes de Vigo –
                                         artística
EMAO.

      Durante o ano 2011 presentou as súas “Pinturas de Amor e Enfermidade”
en exposicións individuais e de grupo en Vigo e Zaragoza (onde Lois Pereiro foi




                                                                                      59
Museo Pazo de Tor


recitado en galego), tendo programada a súa presentación en A Co
                                                              Coruña para
febreiro de 2012.




ESPAZO PÚBLICO DE VISIBILIDADE: Roberto González Fernández no Pazo
de Tor.

      Dentro    do   proxecto Espazo    público   de   visibilidade que   se   vén
desenvolvendo nos museos da Rede Museística o próximo 28 de outubro
inaugurouse no Museo Pazo de Tor, en Monforte, a exposicón Vírgenes
Descuidadas do artista monfortino Roberto González Fernández.

      Temática da exposición:

      A violencia doméstica, violencia familiar ou violencia intrafamiliarcomprende
todos aqueles actos violentos, dende o emprego da forza física, ata o matonaje,
acoso ou a intimidación, que se produce no seo dun fogar e que perpetra, polo
menos, un membro da familia, contra algún outro familiar.




                                                                                      60
Museo Pazo de Tor


      O termo «violencia de xénero», é un remato moi frecuentemente utilizado.
É unha expresión menos concreta e que en certo modo, suaviza a verdadeira
   nha
natureza da violencia contra a muller.




                                                                                  61
Museo Pazo de Tor




5.6. Teatro
                         Paco e Pepa van ao Museo
Teatro de marionetas sobre accesibilidade de museos.




                                                                           62
Museo Pazo de Tor




5.7. Concertos
Concerto-presentación “Ayes de mi País”, o cancioneiro de Marcial
         presentación
Valladares




  Espazos sonoros: O artilleiro da batalla de Elviña, por Canto Romántico

      O programa en tres parte inspirase libremente no libro da escritora Beatriz
Martínez Millarengo, O de Millarengo: historia dun artilleiro de Napoleón perdido


                                                                                    63
Museo Pazo de Tor


nos montes galegos, relato do que lle aconteceu a un artilleiro de Napoleón que
                  ,
resultou ferido nunha emboscada tendida ao exército francés por guerrilleiros
                 unha
galegos preto de Pontedeume, durante a Guerra da Independencia. Para iso,
Canto Romántico xunta obras musicais, instrumentais e vocais, interpretadas con
instrumentos de época, con poemas heroicos que describen o ambiente que
                                  heroicos
debeu rodear as guerras contra Napoleón. Desde xeito recrea a historia de amor
entre o artilleiro francés e unha moza galega, que lle fará percorrer o camiño
inverso ao de tantos afrancesados españois que se exiliaban en Fran
                                                               Francia, para
ficar, definitivamente, en Galicia.




5.8. Cine

       Rodaxe da curtametraxe “Un cobarde”, unha curta de época dirixida por
David Rodríguez Muñiz e producida por AmanitaFilms.

       Sipnose da película:

       En plena guerra franco prusiana, nun pequeno pobo normando, o vizconde
                       franco-prusiana,
Signoles Hermoso reta un descoñecido, de nome Lamil, a un duelo a pistola.
                                                   ,
O conflito orixínase nunha taberna do lugar chamado Tortoni por unha suposta mirada

                                                                                      64
Museo Pazo de Tor


lasciva de Lamil a Madame Lily, amiga do vizconde e muller do seu colega o marqués
                              ,
De La Tour. Signoles, disposto a demostrar a súa gallardía, aproveita a situación para
                    ,
protagonizar o seu primeiro duelo, cousa que pode reforzar a súa posición nunha
época na que os homes demostraban a súa virilidade por medio das armas.
                      demostraban

      Tras intercambiar as tarxetas (protocolo de cabaleiro), Signoles encérrase na
súa casa á espera do duelo, que se celebrará á mañá seguinte. A partir dese momento
comezan a desfilar por casa de Signoles unha serie de personaxes que incitarán o
vizconde a cumprir a súa palabra. O propio marqués De La Tour acompañado do
                                                         Tour,
coronel Bourdín, ofreceranse como padriños e organizadores do evento, animando a
               ,
Signoles a ser consecuente coa súa decisión.

      Así, o vizconde, a pesar de ter serias dúbidas acerca das súas posibilidades na
                 onde,
contenda e de descoñecer as habilidades do seu contrincante (do que ninguén oíu
falar), segue nos seus trece de baterse a pistola. Maillot, o mordomo de Signoles, un
home sensible e bondadoso, intenta en varias ocasións buscar un plan alternativo para
                     doso,
que o seu señor non se presente á cita; sen nomear directamente o duelo, posto que
ninguén, se supón, comunicoulle oficialmente o acontecido no Tortoni Non obstante
                                                             Tortoni.
Signoles fai caso omiso destas mostras de solidariedade por considerar deshonroso
                        destas
fuxir e absterse de presentarse no duelo.

      Pouco a pouco as dúbidas convértense en ansiedade e Signoles terá que
soportar a angustia de asistir indefenso ao desenvolvemento dos preparativos.
Encerrado en si mesmo e purgando o seu ánimo a base de coñac e viño, Signoles
deixará que pasen as horas, cada vez máis lentas, sumido nunha incipiente depresión.

      Cando cae a noite, Madame Lily, a esposa do marqués De La Tour,
                                    ,
aproveitando que o seu marido dorme, acode á casa de Signoles para intentar
disuadilo de que non acuda ao que ela chama un "suicidio absurdo" e aproveita para
declarar os seus sentimentos, ata agora ocultos, por Signoles. Cando parece que a súa
                                                             .
paixón vai ser satisfeita, son interrompidos polo coronel Bourdín que acode á casa de
         i
Signoles para comunicarlle as últimas noticias acerca do duelo. Todo está decidido.
Antes de irse Bourdín aconsella a Signoles que deixe de beber e que descanse.
Signoles queda só cos seus pensamentos e a noite preséntase longa.

      Atormentado por terribles pesadelos Signoles non consegue durmir. Entón
decide pasar a noite en vela enfrontándose cos seus propios medos. O feito de
descoñecer as raíces de Lamil unido ao medo de perder a súa honra e por ende o seu
                        Lamil,
status, crean nel un estado de ansiedade que roza o insoportable, ata o límite de
intentar escribir un testamento. Signoles perdeu a fe en si mesmo e o que empezou



                                                                                         65
Museo Pazo de Tor


como un impulso de arrogancia se está a converter nun pesadelo h
                                                               hipocondríaco que
ten visos de rematar en traxedia. Segundo pasan as horas, o vizconde parece ter
perdido de vista a idea do duelo detrás da idea do suicidio.

       Cando chega o amañecer Signoles, abatido por unha noite de insomnio,
                                      ,
acicálase e vístese para a oc
                           ocasión...




5.9. Polafía no Pazo de Tor

       A Sección de Literatura Oral da As. de Escritoras e Escritores en Lingua
Galega (AELG), en colaboración coa Rede Museístcia e a As. Cultural O Colado
do Vento(Sober), co patrocinio da Área de Cultura e Turismo da Deputación de
        (Sober),
Lugo, convocaron a todos e a todas os que desexaron asistir a unha POLAFÍA no
Museo Pazo de Tor. Interviron Mini e Mero, O Trícole, Isidro Novo Alfonso
                                                             Novo,
Campos, Ángeles Rivada González Antonio Eirexe, Marisa Álvarez e moitas
                       González,
veciñas e veciños da contorna co seu saber contar e cantar. Música, contos,
cantos e memoria das tradicións do propio pazo e dos arredores.

       Que son as polafías? Unha aposta da AELG a prol da literatura galega de
tradición oral.



                                                                                      66
Museo Pazo de Tor


      As polafías son un proxecto da Asociación de Escritores en Lingua Galega
                                     Asociación
(AELG), coordinado polo vogal de Literatura de Tradición Oral, Antonio Reigosa, e
que conta coa colaboración de diversas asociacións e co patrocinio de institucións
públicas.

      A palabra polafía é un neoloxismo referido ás reunións ou veladas de
carácter festivo con contidos literarios e musicais, e ten como obxectivo primordial
o de poñer en valor e rescatar do esquecemento o valioso patrimonio oral, literario
e musical, galego. O termo polafía quere reunir no seu significa
                                                       significado o mellor dos
diferentes matices e acepcións de vellas palabras (polavilas, fías, fiadas, fiandóns,
seráns,...) con semellantes contidos. A principal diferenza, en canto ao
desenvolvemento, daquelas xuntanzas de antigo co desta nova proposta é que
agora podemos, e debemos, axudarnos das novas tecnoloxías, desde os
aparellos de gravación, que favorecen o arquivo e estudo do recompilado, ata o
uso de novas tecnoloxías, caso de internet, que poden contribuír a unha ampla
difusión deste patrimonio.

      O formato das polafías require a presenza dun mantedor, divulgador ou
especialista que introducirá e comentará as principais características das pezas e
xéneros literarios amosados, dun recitador de poesía anónima ou de autor de
feitío popular; dun músico, que interpretará romances, coplas ou cantares de
                                interpretará
raiceiras tradicionais. Sen embargo, o elemento humano transcendental e
imprescindible no desenvolvemento de cada polafía constituírano os homes e
mulleres, narradores, cantadores, romanceadores...etc, veciñas e veci
                                                                 veciños de
cada lugar onde se desenvolva a polafía, pois eles son os auténticos
protagonistas, os que xenerosamente transmiten o seu saber.

      O que suceda nas polafías será gravado e logo difundido a través da web
da AELG. As polafías teñen unha duración aproximada de 90 minutos.
                                         aproximada




                                                                                        67
Museo Pazo de Tor




                    68
Museo Pazo de Tor


5.10. Reunión coas asociacións culturais deportivas da comarca da zona
sur.




5.11. Programa de recursos didácticos

Día de Rosalía nos Museos da Rede Museística

      Con motivo do aniversario de Rosalía de Castro, o 24 de Febreiro,o Museo
Rosalía de Castro e a Rede Museística de Lugo, presentaron unha proxección
sobre a experiencia pedagóxica “Follas Novas, Novas Follas” gañadora do último
certame da Fundación Rosalía de Castro e repartiron material didáctic da
                                                             didáctico
proposta aos grupos escolares que durante o día se acheguegaron aos Museos
da Rede (San Paio, Museo do Mar e Pazo de Tor) e ao Museo da Fundación
Rosalía de Castro en Padrón.




                                                                                  69
Museo Pazo de Tor


5.12. Programa de prácticas do Master de Sevizos culturais
    .




                MEMORIA DE

  PRÁCTICAS
  PRÁCTICAS NA REDE

                MUSEÍSTICA

PROVINCIAL DE LUGO


                                         Máter en Servizos Culturais


                                               Silvia Aldariz Quintela




                                                                                 70
Museo Pazo de Tor




                                           ÍNDICE

1. Introdución:…………………………………………………………………Páx.3


2. Rede Museística Provincial de Lugo:…………………………………….....Páx.4


3. Calendario de prácticas:…………………………………………………..…Páx.6


4. Reunión ca Xerente da Rede Museística Provincial de Lugo:……………...Páx.7


5. Visita ao Museo Provincial do Mar:………………………………………...Páx.8


6. Visita ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla:…………………….….Páx.9


7. Visita ao Pazo de Tor:……………………………………………………..Páx.10
                          …………………………………………………..Páx.10


8. Posta en práctica do proxecto no Museo Provincial do Mar:……………...Páx.11


9. Posta   en   práctica   do   proxecto    no   Museo   Etnográfico   de     San   Paio   de


   Narla:………………………………………………………………………Páx.12


10. Posta en práctica do proxecto no Pazo de Tor:…………………………….Páx.13
                                             Tor:…………………………….Páx.13


11. Conclusión:………………………………………………………………...Páx.14


12. Proxecto:…………………………………………………………………..Páx. 15


13. Bibliografía:……………………………………………………………….Páx. 81



                                                                                                71
Museo Pazo de Tor




1. INTRODUCIÓN


           As prácticas do Máster en Servizos Culturais foron realizadas na Rede Museística

  Provincial de Lugo, concretamente no Museo Provincial do Mar, o Pazo de Tor e o Museo

  Etnográfico de San Paio de Narla e coordinadas pola Xerente da Rede Museística Dona

  Encarna Lago.


           Ditas prácticas baseáronse na xestión cultural dos tres pequenos museos

  pertencentes á Rede Museística Provincial de Lugo, unha labor nada doada xa que se trata

  dun conxunto de museos que dispón de poucos recursos pero que se embargo realiza unha

  importante labor social, achegando un amplo abanico de actividades culturais á poboación

  local.


           Neste sentido, a coordinadora da Rede Museística Provincial de Lugo propúxonos

  coñecer o funcionamento e labor social de cada museo para posteriormente elaborar un

  proxecto individual e levalo a cabo. Deste modo, enfrontámonos dunha forma totalmente

  realista e única á xestión cultural.
      ista




2. REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE LUGO


           A Rede Museística Provincial de Lugo constitúese no ano 2006, agrupando aos

  catro museos que nese momento dependían da Deputación Provincial de Lugo: Museo

  Provincial de Lugo, Museo Fortaleza San Paio de Narla, Pazo de Tor e Museo Provincial

  do Mar.



                                                                                              72
Museo Pazo de Tor


       O Museo Provincial de Lugo foi creado no ano 1932 pola Deputación de Lugo co

motivo de reunir e protexer o patrimonio cultural lucense. Pero será no ano 1957 cando se

traslade ao antigo convento de San Francisco, situado na praza da Soidade da cidade
                    onvento

amurallada. Na actualidade este museo conta con un total de dúas plantas que albergan

diferentes salas dedicadas a arqueoloxía, arte sacro, etnografía, cerámica e vidro, pintura e

escultura, abanicos e reloxos, numismática, etc.; así como unha ampla sección de Arte
            banicos

Galego que inclúe mostras de pintura, escultura e cerámica de Sargadelos, entre outros.


       A Fortaleza de San Paio de Narla, situada no concello de Friol, pasou a mans da

Deputación de Lugo no ano 1939 pero non será ata 1983 cando se constitúa como museo.

O Museo Etnográfico de San Paio de Narla acolle na planta baixa diferentes coleccións de

aparellos relacionados ca agricultura e cos oficios tradicionais ademais das cortes dos

cabalos. Na primeira planta sitúase a cociña, o salón, a sala do tear, o escritorio e un
       .

dormitorio; mentres que na Torre da Homenaxe sitúanse as coleccións de armas.


       O Museo Provincial do Mar, situado na localidade de San Cibrao, nace no ano 1969

grazas a Don Francisco Rivera Casás, mestre da zona que mostraba un gran interese cara
              rancisco

os obxectos mariños. Posteriormente, no ano 1994 será a Asociación de Veciños Cruz da

Venta a que se faga cargo da xestión do museo ata que no 2004 é relevada pola Deputación

Provincial de Lugo. Este museo consta de catro salas nas que se mostra unha importante
        al

instrumentación de navegación, documentación gráfica, fotografía das diferentes tipoloxías

de barcos e de naufraxios da zona e unha ampla colección malacolóxica.


       O Pazo de Tor atópase no concello de Monforte de Lemos, na parroquia de San
                   r

Xoán de Tor. Este pazo, construído no século XVIII, tivo como derradeira propietaria a

Dona María de la Paz Taboada de Andrés y Zúñiga, quen, tras a súa morte, o doou á

Deputación Provincial de Lugo. Pero non será ata o ano 2006, dez anos despois da doazón,
                       e

                                                                                                73
Museo Pazo de Tor


  cando a Deputación de Lugo realice a musealización do pazo e abra as súas portas para os

  visitantes.


          Unha vez conformada a Rede Museística Provincial de Lugo a súa xerente, Dona

  Encarna Lago, comprendeu a necesidade de acercar a cultura dos museos á xente e levar a
             o,

  cabo unha importante labor social dende a súa xestión. Por esta razón, a programación

  anual da Rede Museística Provincial de Lugo inclúe unha gran cantidade de actividades

  didácticas, obradoiros, talleres, coloquios, congresos, exposicións, conferencias, ciclos de
         cas,

  cinema e concertos que se converten non só nunha importante chamada para a sociedade

  senón tamén nunha oportunidade para achegar a cultura ao pobo.


          Por outro lado, cabe destacar tamén a importante labor que dende a xestión da Rede

  Museística Provincial de Lugo se realizou para acadar unha rede de museos accesibles que

  non presentaran ningún tipo de barreiras que limitaran o acceso aos discapacitados de

  calquera índole. Deste modo, no ano 2008 creouse o Departamento de Accesibilidade e
                     ste

  Capacidades Diferentes, ademais de levarse a cabo importantes reformas nos edificios que

  facilitaran o acceso.


3. CALENDARIO DE PRÁCTICAS




            REUNIÓNS CA COORDINADORA DA REDE MUSEÍSTICA E VISITA

                                       AOS MUSEOS


                                                                                                 74
Museo Pazo de Tor


            12/ 01/ 2011          22/ 01/ 2011     10/ 02/ 2011    19/ 03/ 2011

             1ª Reunión ca        Visita Museo      Visita Museo   Visita Pazo de
             Coordinadora         Provincial do     Etnográfico         Tor
                da Rede                Mar          San Paio de
               Museística                                Narla
             Provincial de
                  Lugo


                             POSTA EN PRACTICA DO PROXECTO


         17/ 05/ 2011                     18/ 05/ 2011               21/ 05/ 2011

  Museo Provincial do Mar            Museo Etnográfico de            Pazo de Tor
                                      San Paio de Narla

4. 1ª REUNIÓN CA COORDINADORA DA REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE

                                                 LUGO


         A primeira reunión ca coordinadora da Rede Museística Provincial de Lugo tivo

  lugar no despacho da mesma, situado no Museo Provincial de Lugo, onde se presentou

  tamén a coordinadora do Máster en Servizos Culturais Dona Jodee Anderson. Nesta

  reunión, ademais das presentacións correspondentes, dona Encarna Lago explicounos o

  procedemento a seguir no período de prácticas e a forma de funcionar e traballar dende a
     cedemento

  xestión da Rede Museística Provincial de Lugo. Deste xeito, e xa dende o primeiro minuto,

  a coordinadora intentou transmitir no só os puntos clave dunha boa xestión cultu senón
                                                                             cultural

  tamén o puntos máis importantes que se deben de ter en conta para traballar en equipo e

  lograr os obxectivos fixados.


5. VISITA AO MUSEO PROVINCIAL DO MAR




                                                                                              75
Museo Pazo de Tor


         O día que realizamos a visita ao Museo Provincial do Mar tivemos a sorte non só

  de facer unha visita guiada polo museo e de compartir anécdotas con rapaces próximos ás

  actividades do museo, senón que tamén asistimos á representación teatral da obra

  Residencial Paradiso, obra cómico filosófica, a cargo do grupo de teatro Ardora composto
                      ,      cómico-filosófica,

  por un pequeno número de mulleres afincadas en San Cibrao.




6. VISITA AO MUSEO ETNOGRÁFICO DE SAN PAIO DE NARLA




                                                                                             76
Museo Pazo de Tor


         A visita ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla foi realizada o día 10 de

  febreiro de 2011 e dirixida pola guía Dona Francisca Abuín. Aínda que nesta ocasión non

  había ningunha actividade programada, esta visita resultou moi interesante e especialmente

  emotiva xa que a nosa guía era neta dos antigos guardeses da fortaleza e explicaba con
                                                  guardeses

  todo detalle non só a presenza e utilidade de todos os obxectos e as actividades realizadas

  cos nenos da zona, senón tamén todos aqueles recordos de cando ela era unha nena que

  deambulaba e xogaba pola fortaleza.




7. VISITA AO PAZO DE TOR


                                                                                                77
Museo Pazo de Tor


         A nosa visita ao Pazo de Tor coincidiu co inicio dun novo proxecto da Rede

  Museística Provincial de Lugo, Presenza versus ausencia da muller na arte, que pretende

  poñer en contacto a diferentes mulleres artistas para destacar a súa presenza dentro do

  mundo da arte. Este día tivo lugar un apaixonante diálogo entre diferentes artistas, xestoras

  e comisarias de diferentes nacionalidades que analizaron o papel da muller na arte.




8. PRESENTACIÓN DO PROXECTO NO MUSEO PROVINCIAL DO MAR




                                                                                                  78
Museo Pazo de Tor


       Para levar a cabo a presentación do meu proxecto no Museo Provincial do Mar

achegámonos a San Cibrao a primeira hora da mañá para colocar o Tendal das letras (Vid.

Anexos). Posteriormente, preto das doce do mediodía comezou a miña exposición sobre a
                                   doce

Historia da Lingua Galega e sobre Lois Periro. A maior parte do público resultaron ser

rapaces adolescentes, de xeito que me vin na necesidade de improvisar e modificar o meu

discurso de xeito que resultara máis entretido para nenos desas idades.


       Ambas actividades desenvolvéronse sen incidentes e tal como estaban previstas,

aínda que a ameaza de chuvia e forte vento limitou a presenza de visitantes e non foi

posible repetir a conferencia pola tarde.




                                                                                              79
Museo Pazo de Tor


9. PRESENTACIÓN DO PROXECTO NO MUSEO ETNOGRÁFICO DE SAN PAIO

  DE NARLA


         A posta en marcha do meu proxecto no Museo Etnográfico de San Paio de Narla

  coincidiu ca representación dunha obra teatral escolar e a maior parte do público foron, de

  novo, rapaces con idades comprendidas entre os 12 e 14 anos, ademais de algúns pais,
                     dades

  familiares e profesores.


         Neste   caso,   a   conferencia   desenvolveuse   segundo    estaba   prevista   sen

  acontecementos relevantes, ademais moitos dos rapaces mostráronse interesados xa que na

  escola estaban a ver temas relacionados cos tratados no proxecto.
           taban




                                                                                                80
Museo Pazo de Tor


10. PRESENTACIÓN DO PROXECTO NO PAZO DE TOR


         A presentación do proxecto no Pazo de Tor conincidiu ca xornada de convivencia

  no pazo ca Asociación Raiola, integrada por pais e nais de persoas con autismos e

  trastornos xeneralizados do desenvolvemento. A presenza da Asociación Raiola, e

  especialmente a presenza de rapaces con trastornos xeneralizados do desenvolvemento,

  requeriu facer un forte xiro no meu proxecto e centrarme especialmen na actividade
                                                           especialmente

  Tendal das Letras.


         Posteriormente realizáronse diferentes xogos e unha viaxe ao Parnaso do Pazo de

  Tor, onde non só disfrutaron os rapaces senón tamén todos os adultos que tivemos a sorte

  de compartir todo un día con eles.




                                                                                             81
Museo Pazo de Tor


11. CONCLUSIÓNS


         A miña experiencia durante o período de prácticas na Rede Museística Provincial

  de Lugo foi realmente gratificante e reconfortante, no só polo que aprendín en relación á

  xestión cultural senón por todos os valores que a coordinadora das práctic nos intentou
                                                                     prácticas

  inculcar. Neste sentido, aprendín a valorar a importante labor social que realizan estes

  museos que contan con un presuposto moi reducido, tamén o importante papel que o

  esforzo e o empeño xogan na xestión cultural e a gran necesidade de el
                                                                      eliminar as barreiras

  que impiden aos discapacitados o acceso á cultura.


         Por esta razón quero agradecer dende aquí a, Paquita, Amelia, Mercedes e Ángeles,

  entre moitos outros traballadores, o apoio, cariño e interese que mostraron con nós durante

  todo o período de prácticas, conseguindo que nos sentíramos como un máis. Finalmente
             odo

  quero agradecer especialmente a Encarna Lago a gran confianza que depositou en min, xa

  que en todo momento tiven a total liberdade para decidir sobre todas as cuestións

  relacionadas co proxecto e a súa posta en práctica, de xeito que me permitiu coñecer e

  comprobar as miñas capacidades, ideas e oportunidades no ámbito da xestión cultural.




                                                                                                82
Museo Pazo de Tor


12. PROXECTO




     PERCORRIDO POLAS

          NOSAS LETRAS E

       HOMENAXE A LOIS

               PEREIRO



                  SILVIA ALDARIZ QUINTELA




                                                   83
Museo Pazo de Tor



                                  ÍNDICE

1. Introdución:……………………………………………………………… Páx. 17

2. Obxectivos:……………………………………………………………......Páx. 17

3. Exposición:…………………………………………………………...…...Páx. 18


   3.1. Historia da lingua galega:……………………………………………Páx. 18


          3.1.1. Orixe da lingua galega:…………………………………………Páx. 18

          3.1.2. A época de esplendor do galego:…………………………...…..Páx. 19

          3.1.3. Os séculos escuros:……………………………………………..Páx. 19

           3.1.4. Dos Precursores ao Rexurdimento:…………………...……….Páx. 20
                         cursores

           3.1.5. O galego na época franquista:…………………………………Páx. 22

           3.1.6. O galego na actualidade:………………………………………Páx. 23

       3.2. Historia do Día das Letras Galegas:…………………...…………..…Páx. 23
                                       Galegas:…………………...…………..…Páx.

       3.3. Lois Pereiro:…………………………………………………….....…Páx. 24

4. Instrumentación necesaria:…………………………………. ……..……….Páx. 26

5. Temporalización:………………….…………………………………...…...Páx. 27

6. O Tendal das Letras………………………………………………………...Páx. 28




                                                                               84
Museo Pazo de Tor


1. INTRODUCIÓN


           O presente proxecto pretende ser un percorrido pola historia da lingua galega, así

    como unha conmemoración especial ao Día das Letras Galegas, facendo un percorrido por

    todos os escritores aos que lles foi dedicado este día e, en especial, ao homenaxeado no ano

    2011: Lois Pereiro.




2. OBXECTIVOS:


•   Dar a coñecer de forma resumida a historia da lingua galega.

•   Dar a coñecer a historia da conmemoración do Día das Letras Galegas.

•   Realizar un breve percorrido polos escritos dos autores homenaxeados no D das Letras
                                                                            Día

    Galegas dende o ano 1963.

•   Coñecer aqueles aspectos biográficos de Lois Pereiro que marcaron a súa obra literaria.

•   Coñecer a traxectoria e importancia literaria de Lois Pereiro.

•   Recitar pequenos fragmentos da poesía de Lois Pereiro.




    3. EXPOSICIÓN


    3.1. HISTORIA DA LINGUA GALEGA


                                                                                                   85
Museo Pazo de Tor


3.1.1. Orixe da lingua galega


       A lingua galega é unha lingua romance, produto da evolución do latín implantado

polos romanos no noroeste da Península Ibérica, pero por este territorio pasan tamén outros

pobos que farán tamén as súas contribución á lingua galega; como é o caso de xermanos ou
              n

os árabes.


       O documento literario máis antigo en lingua galega, dos coñecidos na actualidade, é

a cantiga satírica "Ora faz ost'o senhor de Navarra" de Joam Soares de Pavia, escrita contra

o ano 1200.


                           Ora faz ost’o senhor de Navarra,
                          pois en Proenç’est’el
                                   Proenç’est’el-Rei d’Aragon;
                         non lh’an medo de pico nen de marrra
                             Tarraçona, pero vezinhos son;
                            nen an medo de lhis poer boçon
                           e riir-s’an muit’Endurra e Darra;
                         mais, se Deus traj’o senhor de Monçon
                         ben mi cuid’eu que a cunca lhis varra.

                           Se lh’o bon Rei varrê-la escudela
                           que de Pamplona oístes nomear,
                           mal ficará aquest’outr’en Todela,
                            que al non á a que olhos alçar:
                             ca verrá i o bon Rei sejornar
                             e destruir atá burgo d’Estela:
                              e veredes Navarros lazerar
                           e o senhor que os todos caudela.




                          Quand’el-Rei sal de Todela, estrëa
                          Quand’el
                              ele sa ost’e todo seu poder;
                           ben sofren i de trabalh’e de pëa,
                          ca van a furt’e tornan-s’en correr;
                         guarda-s’el-Rei, comde de bon saber,
                         guarda
                          que o non filhe a luz en terra alhëa,

                                                                                               86
Museo Pazo de Tor


                              e onde sal, i s’ar torn’a jazer
                                ao jantar ou se on aa cëa.


       Mesmo desta época, comezos de século XIII, atópanse outros documentos non

literarios como a Noticia de Torto(1211) e o Testamento de Alfonso II de Portugal (1214).


3.1.2. A época de esplendor do galego.
                         or


       Ata este momento, a lingua galega quedaba relegada ao uso oral, mentres que o

latín era a lingua de prestixio utilizada na escrita. Sen embargo, o amplo uso do galego no

ámbito oral comeza a facer presión no ámbito escrito e a lingua galega c
                                                                       convértese así na

lingua de prestixio da lírica e todos os poetas comezan a escribir en galego portugués no
                                                                      galego-

século XIV. Destaca, de este modo, unha abundante produción lírica en galego
                                                                      galego-portugués:

as cantigas de amigo, as cantigas de amor e as cantigas de escarnio e maldicir e as cantigas
                                                           escarnio

de Santa María do rei de Castela Alfonso X O Sabio. Este esplendor da lírica galego
                                                                             galego-

portuguesa esténdese ata o fin da Idade Media.


3.1.3. Os Séculos Escuros


       Trala Idade Media comeza unha época de decadencia para a lingua ga
                                                                       galega que se

alonga ata o século XVIII, coñecida como Séculos Escuros. Esta época ven marcada pola

presenza dunha nobreza estranxeira que utiliza o castelán, pola ausencia dunha burguesía

galega que loite pola súa nación, pola perda de autonomía da Igrexa g
                                                                    galega e polo novo

concepto de Estado Nacional que reivindica a necesidade de normalización lingüística

como un factor de cohesión da nova estrutura política.


       Durante este período, que abrangue tres séculos, a lingua galega mantense

totalmente allea á produción escrita e as súas letras non coñecen movementos tan

importantes como o Renacemento ou o Barroco. De tal forma que esta época escura na

                                                                                               87
Museo Pazo de Tor


      literatura galega contrasta cos famosos Siglos de Oro da literatura española. Sen embargo,

      ao longo deste Séculos Escuros sobrevive a lírica popular (cantigas de berce, adiviñanzas,

      lendas, contos, etc.) que se transmitía oralmente e que chegou ata os nosos días.


3.1.4. Dos Precursores ao Rexurdimento
              cursores


                No século XVIII destacan as figuras do Padre Frei Martín Sarmiento, que defende

      o uso do galego no Ensino, na Igrexa e na Administración, o Padre Feijoo que comeza

      unha labor lexicográfica en lingua galega e o Padre Sobreira que manterá a labor do Padre
                                                                       manterá

      Feijoo.


                Estes son os inicios do chamado Rexurdimento que ten lugar no século XIX e que

      fai referencia a un movemento que impulsou o renacemento da nosa cultura e da nosa

      lingua.


                Na primeira metade do século aparecen xa os primeiros escritos en lingua galega

      que serán escritos propagandísticos pero o punto de inflexión será o ano 1846, no que se

      produce unha revolta contra o poder central, coñecido como o levantamento de Solís, que

      tivo como consecuencias o fusilamento de un grupo de rebeldes que serán coñecidos como

      Os Mártires de Carral e a partir deste intre esperta xa unha conciencia lingüística.


                Posteriormente no ano 1853 publícase A gaita gallega de Xoán Manuel Pintos que

      constitúe o primeiro libro da literatura galega contemporánea. En 1861 celébranse os
                                                      contemporánea.

      primeiros Xogos Frorais de Galicia onde só unha das composición premiadas estaba en

      galego A Galicia de Francisco Añón.


                No ano 1863 publícase Cantares Gallegos que é a primeira obra escrita

      integramente en galego por Rosalía de Castro e con ela inaugúrase o Rexurdimento pleno e



                                                                                                    88
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor
Memoria 2011 tor

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Memoria 2011 tor

version 15 MB
version 15 MBversion 15 MB
version 15 MBgsuca
 
Maremágnum de cultura correxido e modificado (1)
Maremágnum de cultura correxido e modificado (1)Maremágnum de cultura correxido e modificado (1)
Maremágnum de cultura correxido e modificado (1)Encarna Lago
 
A pesca responsable na baixura
A pesca responsable na baixuraA pesca responsable na baixura
A pesca responsable na baixuraASOAR-ARMEGA
 
Folleto pesca11
Folleto pesca11Folleto pesca11
Folleto pesca11ALFLY
 
Cuestionario de roma
Cuestionario de romaCuestionario de roma
Cuestionario de romamercedesdans
 
Cm cocina gastronomia
Cm cocina gastronomiaCm cocina gastronomia
Cm cocina gastronomiaguesta6b7f46
 
Proxecto fin de prácticas cristina
Proxecto fin de prácticas cristinaProxecto fin de prácticas cristina
Proxecto fin de prácticas cristinaEncarna Lago
 
EXERCICIOS REINOS CRISTIANOS
EXERCICIOS REINOS CRISTIANOSEXERCICIOS REINOS CRISTIANOS
EXERCICIOS REINOS CRISTIANOSpapoularosa
 
Cm instalacions electricas automaticas
Cm instalacions electricas automaticasCm instalacions electricas automaticas
Cm instalacions electricas automaticaspablofvillar
 
Legislación Bachillerato en Galicia
Legislación Bachillerato en GaliciaLegislación Bachillerato en Galicia
Legislación Bachillerato en GaliciaDudas-Historia
 
Actividades de ampliacion a materia e as suas propiedades
Actividades de ampliacion a materia e as suas propiedadesActividades de ampliacion a materia e as suas propiedades
Actividades de ampliacion a materia e as suas propiedadesRecursos Educativos
 
Plan vixía (issga)
Plan vixía (issga)Plan vixía (issga)
Plan vixía (issga)ASOAR-ARMEGA
 

Semelhante a Memoria 2011 tor (20)

version 15 MB
version 15 MBversion 15 MB
version 15 MB
 
Ud. 1 Xeo
Ud. 1 XeoUd. 1 Xeo
Ud. 1 Xeo
 
Maremágnum de cultura correxido e modificado (1)
Maremágnum de cultura correxido e modificado (1)Maremágnum de cultura correxido e modificado (1)
Maremágnum de cultura correxido e modificado (1)
 
A pesca responsable na baixura
A pesca responsable na baixuraA pesca responsable na baixura
A pesca responsable na baixura
 
PLAN FORESTAL DE GALICIA (Sintese)
PLAN FORESTAL DE GALICIA (Sintese)PLAN FORESTAL DE GALICIA (Sintese)
PLAN FORESTAL DE GALICIA (Sintese)
 
Folleto pesca11
Folleto pesca11Folleto pesca11
Folleto pesca11
 
Camiño virtual
Camiño virtualCamiño virtual
Camiño virtual
 
Cuestionario de roma
Cuestionario de romaCuestionario de roma
Cuestionario de roma
 
Un musical de cine
Un musical de cineUn musical de cine
Un musical de cine
 
Cm cocina gastronomia
Cm cocina gastronomiaCm cocina gastronomia
Cm cocina gastronomia
 
Proxecto fin de prácticas cristina
Proxecto fin de prácticas cristinaProxecto fin de prácticas cristina
Proxecto fin de prácticas cristina
 
EXERCICIOS REINOS CRISTIANOS
EXERCICIOS REINOS CRISTIANOSEXERCICIOS REINOS CRISTIANOS
EXERCICIOS REINOS CRISTIANOS
 
Praemo 19 20
Praemo 19 20Praemo 19 20
Praemo 19 20
 
Cm instalacions electricas automaticas
Cm instalacions electricas automaticasCm instalacions electricas automaticas
Cm instalacions electricas automaticas
 
Legislación Bachillerato en Galicia
Legislación Bachillerato en GaliciaLegislación Bachillerato en Galicia
Legislación Bachillerato en Galicia
 
Memoria 2013 mar
Memoria 2013 marMemoria 2013 mar
Memoria 2013 mar
 
Tecnoloxia
TecnoloxiaTecnoloxia
Tecnoloxia
 
Actividades de ampliacion a materia e as suas propiedades
Actividades de ampliacion a materia e as suas propiedadesActividades de ampliacion a materia e as suas propiedades
Actividades de ampliacion a materia e as suas propiedades
 
O islam
O islamO islam
O islam
 
Plan vixía (issga)
Plan vixía (issga)Plan vixía (issga)
Plan vixía (issga)
 

Mais de Ana Ferro Fernández

Cartel concerto noite dos museos 2013
Cartel concerto noite dos museos 2013Cartel concerto noite dos museos 2013
Cartel concerto noite dos museos 2013Ana Ferro Fernández
 
Programa nadal 2011 Museo Provincial do Mar
Programa nadal 2011 Museo Provincial do MarPrograma nadal 2011 Museo Provincial do Mar
Programa nadal 2011 Museo Provincial do MarAna Ferro Fernández
 
Programa nadal 2011 San Paio de Narla
Programa nadal 2011 San Paio de NarlaPrograma nadal 2011 San Paio de Narla
Programa nadal 2011 San Paio de NarlaAna Ferro Fernández
 
Programa nadal 2011 Museo Provincial de Lugo
Programa nadal 2011 Museo Provincial de LugoPrograma nadal 2011 Museo Provincial de Lugo
Programa nadal 2011 Museo Provincial de LugoAna Ferro Fernández
 
Folleto San Paio de Narla english (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
Folleto San Paio de Narla english (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)Folleto San Paio de Narla english (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
Folleto San Paio de Narla english (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)Ana Ferro Fernández
 
Folleto San Paio de Narla galego (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
Folleto San Paio de Narla galego (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)Folleto San Paio de Narla galego (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
Folleto San Paio de Narla galego (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)Ana Ferro Fernández
 
Folleto San Paio de Narla castellano
Folleto San Paio de Narla castellanoFolleto San Paio de Narla castellano
Folleto San Paio de Narla castellanoAna Ferro Fernández
 
Ud contra a violencia de xénero Rede Museística
Ud contra a violencia de xénero Rede MuseísticaUd contra a violencia de xénero Rede Museística
Ud contra a violencia de xénero Rede MuseísticaAna Ferro Fernández
 
Noticia progreso, sábado 12 de novembro de 2011
Noticia progreso, sábado 12 de novembro de 2011Noticia progreso, sábado 12 de novembro de 2011
Noticia progreso, sábado 12 de novembro de 2011Ana Ferro Fernández
 
Inaguración exposición Lois pereiro no pazo de tor
Inaguración exposición Lois pereiro no pazo de torInaguración exposición Lois pereiro no pazo de tor
Inaguración exposición Lois pereiro no pazo de torAna Ferro Fernández
 
Folleto bloque iii xornadas 26,27 Agosto
Folleto bloque iii xornadas 26,27 AgostoFolleto bloque iii xornadas 26,27 Agosto
Folleto bloque iii xornadas 26,27 AgostoAna Ferro Fernández
 
Folleto bloque ii xornadas 26,27 Agosto
Folleto bloque ii xornadas 26,27 AgostoFolleto bloque ii xornadas 26,27 Agosto
Folleto bloque ii xornadas 26,27 AgostoAna Ferro Fernández
 

Mais de Ana Ferro Fernández (16)

Cartel concerto noite dos museos 2013
Cartel concerto noite dos museos 2013Cartel concerto noite dos museos 2013
Cartel concerto noite dos museos 2013
 
Programa nadal 2011 Pazo de Tor
Programa nadal 2011 Pazo de TorPrograma nadal 2011 Pazo de Tor
Programa nadal 2011 Pazo de Tor
 
Programa nadal 2011 Museo Provincial do Mar
Programa nadal 2011 Museo Provincial do MarPrograma nadal 2011 Museo Provincial do Mar
Programa nadal 2011 Museo Provincial do Mar
 
Programa nadal 2011 San Paio de Narla
Programa nadal 2011 San Paio de NarlaPrograma nadal 2011 San Paio de Narla
Programa nadal 2011 San Paio de Narla
 
Programa nadal 2011 Museo Provincial de Lugo
Programa nadal 2011 Museo Provincial de LugoPrograma nadal 2011 Museo Provincial de Lugo
Programa nadal 2011 Museo Provincial de Lugo
 
Folleto San Paio de Narla english (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
Folleto San Paio de Narla english (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)Folleto San Paio de Narla english (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
Folleto San Paio de Narla english (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
 
Folleto San Paio de Narla galego (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
Folleto San Paio de Narla galego (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)Folleto San Paio de Narla galego (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
Folleto San Paio de Narla galego (Traducido por Cristina Barreiro Abuín)
 
Folleto San Paio de Narla castellano
Folleto San Paio de Narla castellanoFolleto San Paio de Narla castellano
Folleto San Paio de Narla castellano
 
Ud contra a violencia de xénero Rede Museística
Ud contra a violencia de xénero Rede MuseísticaUd contra a violencia de xénero Rede Museística
Ud contra a violencia de xénero Rede Museística
 
Noticia progreso, sábado 12 de novembro de 2011
Noticia progreso, sábado 12 de novembro de 2011Noticia progreso, sábado 12 de novembro de 2011
Noticia progreso, sábado 12 de novembro de 2011
 
Inaguración exposición Lois pereiro no pazo de tor
Inaguración exposición Lois pereiro no pazo de torInaguración exposición Lois pereiro no pazo de tor
Inaguración exposición Lois pereiro no pazo de tor
 
Cartel concerto 3 setembro
Cartel concerto 3 setembroCartel concerto 3 setembro
Cartel concerto 3 setembro
 
Cartel Xornadas 26,27 de Agosto
Cartel Xornadas 26,27 de AgostoCartel Xornadas 26,27 de Agosto
Cartel Xornadas 26,27 de Agosto
 
A revolta dos irmandiños
A revolta dos irmandiñosA revolta dos irmandiños
A revolta dos irmandiños
 
Folleto bloque iii xornadas 26,27 Agosto
Folleto bloque iii xornadas 26,27 AgostoFolleto bloque iii xornadas 26,27 Agosto
Folleto bloque iii xornadas 26,27 Agosto
 
Folleto bloque ii xornadas 26,27 Agosto
Folleto bloque ii xornadas 26,27 AgostoFolleto bloque ii xornadas 26,27 Agosto
Folleto bloque ii xornadas 26,27 Agosto
 

Memoria 2011 tor

  • 1. MEMORIA 2011 MUSEO PAZO DE TOR Rede Museística Provincial Area de Cultura Excma. Deputación Provincincial de Lugo REDE MUSEÍSTICA GAÑADORA DOS V PREMIOS SOLIDARIOS ONCE-GALICIA NA CATERGORÍA “ACCESIBILIDADE UNIVERSAL”
  • 2. Museo Pazo de Tor INDICE 1. LIMIAR ................................ ................................................................................................ ................................................ 3 2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES ........................................................... 4 ........................... 3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO ................................................................ 10 ................................... 4. PROGRAMA DIDÁCTICO ................................................................ ................................................ 11 4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES ............................................................... 11 ............................... 4.5. OBRADOIROS DE VERÁN ................................................................ 13 ................................... 4.6. OBRADOIROS DE NADAL ................................................................ 19 ................................... 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL............................................................ 25 ............................ 5.1. PREMIOS E DISTINCIÓNS 2011 .......................................................... 25 .......................... 5.2. PROGRAMA INTERXERACIONAL ................................ ...................................................... 26 5.3. SEMANA DOS MUSEOS ................................................................ . ...................................... 27 5.4. PROGRAMA MUSEOLOXÍA SOCIAL ................................ .................................................. 30 5.5. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS .......................................................... 49 .......................... 5.6. TEATRO ................................ ................................................................................................ 62 ................................ 5.7. CONCERTOS ................................ ........................................................................................ 63 ........................ 5.8. CINE ................................ ................................................................................................ ...................................... 64 5.9. POLAFÍA NO PAZO DE TOR ............................................................... 66 ............................... 5.10. REUNIÓN COAS ASOCIACIÓNS CULTURAIS DEPORTIVAS DA COMARCA DA ZONA SUR ................................................................ ......................................... 69 5.11. PROGRAMA DE RECURSOS DIDÁCTICOS ................................ 69 ..................................... 5.12. PROGRAMA DE PRÁCTICAS DO MÁSTER DE SERVIZOS CULTURAIS ................................ ................................................................................................ 70 ................................. 5.14. PROGRAMA DE CONFERENCIAS ................................ .................................................. 183 6. PROGRAMA DE CONSERVACIÓN ............................................................... 184 ............................... 1
  • 3. Museo Pazo de Tor 7. PROGRAMA DE COLECCIÓNS ................................................................ 184 .................................... 8. PROGRAMA DE PERSOAL ................................................................ ........................................... 184 9. PROGRAMA ECONÓMICO................................................................ ............................................ 184 10. PUBLICACIÓNS ................................ ........................................................................................... 184 ........................... 2
  • 4. Museo Pazo de Tor 1. LIMIAR Convén lembrar que o Pazo de Tor está na zona de Monforte de Lemos, unha zona especialmente carismática no pasado que garda testemuña do seu esplendor en magníficas construcións civís e relixiosas, entre as que o Pazo de Tor é un magnífico exemplo e digno merecedor de eloxios. Non obstante, o Pazo de Tor non está na capitalidade de Monforte de Lemos, senón na parroquia de Tor. O museo Pazo de Tor é un edificio no que a historia se parou e que te agarda tras a súas portas para sorprenderte co legado da súa propietaria, todo elo disposto sobre unha escenografía que retrata a vida cotiá, pero sen esquecer o osto luxo e a opulencia dunha familia de avoengo, amiga do valioso e con especial oso gusto para exquisiteces artísticas e os luxos máis refinados. es A historia deste pazo arrinca coa liñaxe dos Garza no século XIV e a súa éculo posesión mantívose en mans dos seus descendentes directos ata a súa vose derradeira propietaria dona María de la Paz Taboada y Zuñiga que fixo doaz da doazón propiedade a Excelentísima D dade Deputación Provincial de Lugo. O museo Pazo de Tor fuxe do concepto de museo decimonónico e useo Tor almacén de obxectos, porque sabe que ten que camiñar acorde aos tempos e afrontar una museoloxía atractiva e que enganche e cautive a todos o públicos. os De tal xeito que oferta un amplo abano de actividades, dend as meramente dende lúdicas, didácticas, pedagóxicas para inculcar aos nenos o respecto polos museos e polo noso patrimonio histórico histórico-artístico, tamén actividades culturais sendo o , continente que acolle o contido de iniciativas culturais como Polafía, sen esquecer a puxanza das novas tecnoloxías na nosa sociedade, e abríndose a organizar xornadas de difusión e coñecemento das novas redes sociais: Facebook, Twitter, Flickr, Linkedin, etc. 3
  • 5. Museo Pazo de Tor 2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES. Xaneiro Nº total de visitantes 195 1 grupo adultos 60 Visitas individuais 135 Febreiro Nº total de visitantes 112 Visitas individuais 112 Marzo Nº total de visitantes 218 1 grupo adultos 20 Visitas individuais 198 Abril Nº total de visitantes 304 Visitas individuais 304 Maio Nº total de visitantes 580 4 grupos escolares 190 4 grupo adultos 146 Visitas individuais 244 Xuño Nº total de visitantes 481 5 grupos adultos 258 Visitas individuais 223 Xullo Nº total de visitantes 464 2 grupos adultos 81 Visitas individuais 383 Agosto Nº total de visitantes 879 1 grupo adultos 25 4
  • 6. Museo Pazo de Tor Visitas individuais 854 Setembro Nº total de visitantes 577 4 grupos adultos 169 Visitas individuais 408 Outubro Nº total de visitantes 581 1 grupos adultos 37 Visitas individuais 544 Novembro Nº total de visitantes 351 2 grupos adultos 148 Visitas individuais 203 Decembro Nº total de visitantes 196 Visitas individuais 196 Total visitantes anuais 4938 5
  • 7. Museo Pazo de Tor Gráfica comparativa dos anos 2010 2010-2011 PAZO DE TOR 1000 900 800 700 600 500 400 Ano 2010 Ano 2011 300 200 100 0 6
  • 8. Museo Pazo de Tor Por número de visitantes 879 900 800 700 580 577 581 600 481 464 500 400 351 304 300 218 195 196 200 112 100 0 Por idades 2% 7% 1% 19% 4% 0- 10 21% 11 - 14 46% 7
  • 9. Museo Pazo de Tor Por Procedencias 1800 1659 1600 1516 1400 1200 1000 800 600 325 400 137 158 278 200 282 29 4 147 0 1134 38 65 29 37 9 20 73 87 LUGO CIDADE LUGO PROVINCIA GALICIA ANDALUCIA ARAGON ASTURIAS BALEARES CANARIAS CANTABRIA CATALUÑA CASTILLA-LEON CASTILLA-LA MANCHA LA EUSKADI EXTREMADURA MADRID MURCIA NAVARRA LA RIOJA VALENCIA ESTRANXEIROS Por días da semana 1123 1438 DOMINGO 613 SABADO VENRES 632 XOVES 560 MERCORES MARTES 572 LUNS 0 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 8
  • 10. Museo Pazo de Tor 9
  • 11. Museo Pazo de Tor 3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO Pintura de fiestras, cornixas galería e ferros dos balcóns. cornixas, Obras de acondicionamento da nova biblioteca (carpintería, chan cristaleiras) Instalación eléctrica de alpendres, cocheira e biblioteca. Iluminación exterior da parte traseira do pazo. Arranxo de paredes dos aseos públicos e pintura das mesmas. Servizo Wifi gratuíto ao visitante. Nova conexión a internet(banda ancha). Instalación de cámaras de vídeo vixilancia e sistemas de alarma. vídeo-vixilancia Arranxo ascensor. Adecuación rampla de acceso as persoas con minusvalía ós aseos públicos. 10
  • 12. Museo Pazo de Tor 4. PROGRAMA DIDÁCTICO 4.1. Actividades escolares Ao longo do curso ofrécese a posibilidade de solicitar dous tipos de visitas: guiada e con actividade. Para realizar estas visitas é necesario a concertación previa das mesmas, concertando con departamento de didáctica. • Toribia cóntache (Infantil e Primaria) • Aprendemos a coñecer (Todos os niveis) • Xogando a ser Paleógrafo: Xogo do rapto en Tor. (Todos os niveis) Tor. • Twister da división histórica no Pazo de Tor (Todos os Niveis) • Visita de iniciación e descubrimento (Todos os Niveis) ión • Aprendemos a ser: xogo de perso personaxes (Todos os Niveis) 11
  • 13. Museo Pazo de Tor • Aprendemos a vivir xuntos (ESO) • Aprendemos a facer: Redes de historias (Secundaria e BAC) • Aprendemos a facer: Obradoiros de transmisión de saberes. (Todos os Niveis) 12
  • 14. Museo Pazo de Tor 4.2 Obradoiros de verán 13
  • 15. Museo Pazo de Tor “Enrédate con nós” é o lema desta proposta deste programa de actividades que pretende enredar, enlear, envolver, engaiolar, enganchar, comprometer…, pór en rede a todos e todas os que amades os museos e a cultura en xeral. Propoñemos obradoiros, concertos, visitas guiadas, viaxes, representacións, concertos, conversas, debates, tertulias, xornadas e mesas redondas, iniciativas para todos os públicos, desde mozos ata maiores que queiran, que se deixen enredar polos museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. Propoñemos pero tamén Propoñemos agardamos propostas de todos e todas, suxestións, ideas ou maneiras de entender o patrimonio como ben de todos, como herdanza común a coñecer e conservar. Un patrimonio común, unha causa común. Se nos visita tamén agardamos contribuír ao seu lecer, e de paso, a que ao cada vez que se achegue a este ou aos outros museos da Rede poida percibir esa sensación de satisfacción que sentimos cando sentimos o de todos como noso. OBRADOIROS PARA RAPACES E RAPAZAS: O son de Tor 19 de xullo de 2011 Concerto-obradoiro Mestre: Andrés Díaz Obxectivos: Dar a coñecer o mundo da música antiga e dos seus instrumentos a través dos exemplares de instrumentos antigos de tegra que forman parta da Sala de Música do Pazo de Tor. 14
  • 16. Museo Pazo de Tor 20 de xullo de 2011 Obradoiro de pequenos instrumentos da nosa música tradicional Mestre: Xavier Blanco. Obxectivos: Faremos unha montaxe de instrumentos despezados (semiconstrución), aprendendo a tocalos. 15
  • 17. Museo Pazo de Tor 24 e 25 de agosto de 2011 Actividades con códigos QR, graffitis e música hip hop. Xogo de realidade alternativa Obxectivos: Nesta segunda parte de “O son de Tor” abarcaremos os ocos dos sons actuais e todo o relacionado con eles. Falaremos da cultura hip hop, tocando varios aspectos desta. Como remate, os rapaces participan nun xogo de realidade rapaces alternativa no que terán que desvelar un misterio coa axuda das novas tecnoloxías e do seu enxeño. 16
  • 18. Museo Pazo de Tor ROTEIRO IRMANDIÑO Reunión cos viaxeiros procedentes do Museo Provincial do Mar de San Cibrao e cos que iniciaron a viaxe no Museo Pazo de Tor. Poñeremos en práctica as nosas capacidades e habilidades para recrear as guerras irmandiñas. A REVOLTA DOS IRMANDIÑOS E OS SEUS ALIADOS DE SAN CIPRIÁN E MONFORTE DE LEMOS 17
  • 19. Museo Pazo de Tor I XORNADAS: Museos, as Redes Sociais como xeneradoras de cambios. 18
  • 20. Museo Pazo de Tor 4.3 Obradoiros de Nadal 19
  • 21. Museo Pazo de Tor 20
  • 22. Museo Pazo de Tor 21
  • 23. Museo Pazo de Tor b 22
  • 24. Museo Pazo de Tor 23
  • 25. Museo Pazo de Tor 24
  • 26. Museo Pazo de Tor 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL 5.1. Premios e distincións 2011 A Rede Museística gañadora dos V Premios Solidarios ONCE GALICIA na useística ONCE- categoría “Accesibilidade Universal”. Os presidentes da Xunta e da ONCE entregarán os galardóns o próximo mes de xaneiro. Padre Rubinos, Manuel Aguilar Convivir en Igualdade, de Radio Galega a Rede Aguilar, Galega, de Museos Provincial de Lugo e Turismo Accesible de Arousa Norte son os galardoados A Institución benéfica Padre Rubinos da Coruña, o director da Obra Social de , Novacaixagalicia, Manuel Aguilar a Rede Provincial de Museos de Lugo; Turismo Aguilar; ial Accesible da Mancomunidade de Municipios de Arousa Norte e o programa Convivir en Igualdade de la Radio Galega, recibirán os galardóns correspondentes á V edición dos Galega, Premios Solidarios ONCE-Galicia. A unha reportaxe publicada no Suplemento dominical Galicia. publicada do Diario de Pontevedra foille outorgada unha mención especial do Xurado. O Xurado dos V Premios Solidarios ONCE Galicia fallou estes galardóns onte, ONCE-Galicia festividade de Santa Lucía no Hotel NH Atlántico da Coruña, recoñecendo así o l Lucía, , labor, as iniciativas e as accións de persoas, institucións e entidades que máis se distinguiron polos seus esforzos a favor da igualdade, a integración social e a accesibilidade universal das persoas cegas ou con outras minusvalideces e dos máis desfavorec desfavorecidos. Na categoría de Accesibilidade universal o Xurado concedeu senllos galardóns á Rede Museística Provincial de Lugo e á iniciativa de Turismo Accesible da Mancomunidade de Arousa Norte. O Xurado destacou o programa institucional Norte. inclusivo Pelexamos polo posible, loitamos polo visible, que desenvolve dende 2008 a o Rede Museística Provincial de Lugo, que engloba os Museos Provincial ( , (Lugo), do Mar (San Cibrao), de Tor (Monforte e Fortaleza San Paio de Narla (Friol). Monforte) ). A xuízo do Xurado, o labor desenvolvido pola Rede de Museos Provinciais de Lugo denota unha importante sensibilización e esforzo ao desenvolver un paquete integral de actuacións de accesibilidade universal en lugares emblemáticos, como son os edificios que albergan os museos, ao tempo que normalizou eficazmente a participación do colectivo de persoas con minusvalidez en todas as actividades programadas. O Xurado estivo formado por Dores Venancio, presidenta do Consello Territorial , de ONCE-Galicia; Coro Piñe Piñeiro, Secretario Xeral de Política Social de la Xunta de 25
  • 27. Museo Pazo de Tor Galicia; Manuel Martínez Pan Delegado Territorial de ONCE-Galicia; Anxo Queiruga, Pan, Galicia; Presidente do Cermi-Galicia o presentador de TV Paco Lodeiro e os xornalistas Tino Galicia; Santiago, Pablo Portabales Antón Luaces e Ernesto Sánchez Pombo. Portabales, . Os galardóns entregaranse a finais do próximo mes de xaneiro na Coruña nunha Gala Coruña, presidida polos presidentes da Xunta e da ONCE 5.2. Programa interxener neracional A través deste programa o que pretendemos é o coñecemento duns medios artesáns que forman parte da nosa cultura e que tende a desaparecer ante os novos procesos industrial e tecnolóxicos. 26
  • 28. Museo Pazo de Tor 5.3 Semana dos museos ç 27
  • 29. Museo Pazo de Tor O sábado, 14 de maio, celebramos a Noite dos Museos , o martes, 17 de maio, o Días das Letras Galegas, e o mércores, 18 de maio de 2011 Galegas, conmemoramos, coma se vén facendo desde 1977, o Día Internacional dos Museos en todos os museos xestionados pola Rede Museística que depende da Área de Cultura da Deputación de Lugo. O Comité Consultivo do ICOM, Consello Internacional de Museos, asociado á UNESCO, propón cada ano un tema que os museos poden utilizar para valorizar a súa posición no seo da sociedade, escollendo para este 2011 o escollendo lema Museo e Memoria. . Cos obxectos que conservan, os museos recadan historias e transmiten a memoria das comunidades nas cales vivimos. Estes obxectos son expresións do noso patrimonio natural e cultural. Moitos deles son fráxiles ou, ás veces, atópanse en situación de perigo, e necesitan ser conservados con moito coidado. O Día Internacional dos Museos dará a oportunidade aos seus visitantes de descubrir e redescubrir a súa memoria individual e colectiva. Baixo o mesmo lema do Día Internacional dos Museos os museos europeos teñen na noite do día 14 de maio a Noite dos Museos, unha celebración ñen que este ano patrocina por primeira vez o ICOM, e que propón prestar atención a temas como o coidado e acceso ás coleccións e documentos, a historia dos oidado museo, a memoria esquecida e a relación entre a memoria, a comunidade e a relación identidade, incluíndo a identidade familiar. A actividade central deste celebración é o programa multimedia “A Piece of the Story” (Un pedazo de historia) para compartir unha historia fascinante ou extraordinaria sobre unha obra concreta de sobre calquera museo. En cada un dos museos da Rede Museística pretend mos, coas propostas pretendimos, que lle fixemos para conmemorar estas dúas datas, animalos a achegarse ao mos máis próximo, ao que sinta como seu, que tire proveito das actividades e, ao tempo, que percibe que a súa memoria, a persoal e a colectiva, a cultural, a artística e a histórica, non d deixarían pegada se non existísemos os museos. 28
  • 30. Museo Pazo de Tor VISITA ILUMINADA. Convidámos a participar nesta visita guiada nocturna, . Convidámos seguindo unha inciativa dos museos europeos que chama a atención sobre os obxectos exposto e a memoria, e sobre a experimentación de diferentes sensacións á hora de achegarse a un museo museo. Os obxectos da memoria / A memoria dos obxectos Todos os días, desde o 14 ao 21 de maio (ambo incluídos) (ambos Os museos conservan obxectos que foron usados na vida cotiá doutras épocas e que nos permiten saber cómo se vivía no pasado. Propuxemos aos visitantes que escoll an algún obxecto actual, de uso mos escolleran normal e regular na súa vida, que teña algun a relación coas coleccións do algunha Museo Pazo de Tor para buscar entre os obxectos expostos aqueles doutras épocas que cumpriron a mesma función para os nosos devanceiros. Cos obxectos que apareceron tivemos unha magnífica desculpa para ver con outros ceron ollos o museo. Obradoiro Atlas da memoria dos museos por Adriana López e Mara Rodríguez Atesouramos memoria a través das diferentes percepcións que nos achegan os sentidos: a vista, o tacto, o olfacto e o oído. Propoñemos unha actividade, un xogo, no que valéndonos de diferentes pezas representativas do museo, e a través das percepcións, dos estímulos e interrogantes que nos provoquen, elaborar un atlas do museo que, ao tempo, mapa a mapa, palmo a palmo, reconstrúa tamén a memoria de todos nosoutros. Obradoiro Tendal das letras a cargo de Silvia Aldariz Quintela Durante toda a xornada realizarase unha exposición que remora a historia do Día das Letras Galegas desde o dedicado a Rosalía de Castro en 1963 ata o deste 2011 para honrar a Lois Pereiro. O Tendal das letras é un arame físico onde pendurar a memoria, onde enxugar os perigos que ameazan a nosa lingua. 29
  • 31. Museo Pazo de Tor Percorrido polas nosas letras e homenaxe a Lois Pereiro, c rido conferencia con proxección arredor da historia e dos persoeiros homenaxeados no Día das letras galegas desde 1963 ata 2011 Memorias de mulleres de aquí e de acolá Vídeo-proxección e mesa de debate con Joselyn Ruíz proxección 5.4 Museoloxía social Día Mudial do Alzheimer A Vicepresidencia primeira da Deputación de Lugo, Áreas de Cultura e Turismo e Benestar Social, a través das museos integrados na Rede Museística e en colaboración con AFALU (Centro de Día de Alzheimer e outras Demencias Neurodexenerativas), súmanse aos actos conmemorativos do Día Internacional do Alzheimer 2011 cunha programación e específica coa que se pretende a sensibilización social arredor desta doenza que ten na memoria, no deterioro da memoria e das función cognitiva, condutora e motora as principais consecuencias. Os museos son, precisamente, espazos de acordanza, lugares onde se custodia a memoria do noso pasado, institucións onde se pode estimular, e de feito así é, a recuperación dunha facultade tan fundamental para a nosa vida como é traer ao presente os obxectos dun tempo xa vivido. Proxección a cargo de AFALU (Centro de Día de Alzheimer e outras Día Demencias Neurodexenerativas), da película: Bicicleta, Cuchara, Manzana, guión e dirección de Carles Bosch. Sinopse.-No outono de 2007 a Pasqual Maragall diagnostícaselle No Alzheimer. Superado o golpe inicial, el e a súa familia inician unha cruzada contra a enfermidade e, desde o primeiro paso, esta película convértese en testemuño de excepción. Con intelixencia, sinceridade e bo humor, Maragall 30
  • 32. Museo Pazo de Tor déixase retratar xunto á súa familia e os médicos para deixar constancia do día a día da súa loita persoal. Dous anos de seguimento a un paciente excepcional disposto a que os científicos atopen curación antes de que a cifra de 26 millóns de enfermos no mundo se multiplique por dez. Unha ra película dura pero optimista a pesar de todo. 31
  • 33. Museo Pazo de Tor 32
  • 34. Museo Pazo de Tor 33
  • 35. Museo Pazo de Tor Día Internacional da Loita contra a violencia de xénero O 25 de novembro f declarado día Internacional contra a Violencia cara á foi muller no 1º Encontro Feminista de Latinoamérica e do Caribe celebrado en Bogotá en xullo de 1981. Neste encontro as mulleres denunciaron a violencia de xénero a nivel doméstico e a violación e o acoso sexual a nivel de estados incluíndo a tortura e os abusos sufridos por prisioneiras políticas. Elixiuse o 25 de novembro para conmemorar o violento asasinato das irmás Mirabal (Patria, Minerva e Maria Teresa), tres activistas políticas asasinadas o 25 de novembro de 1960 pola policía secreta do ditador Rafael Trujillo na República Dominicana. Os seus cadáveres esnaquizados apareceron no fondo dun precipio. Para o movemento popular e feminista de República Dominicana historicamente estas mulleres simbolizaron a loita e a resistencia. ron ACTIVIDADES Visita guiada: Itinerario en feminino. Durante toda a xornada do 25 de novembro, feminino. en horario de apertura. Entrega aso visitantes da Unidade Didáctica: Contra a violencia de xénero nos museo da Rede Museística. Durante toda a xornada do 25 de novembro, en Durante horario de apertura. Actividade ba baseada na Lenda da dona da Torre un relato da Torre, tradición oral onde aparece explícita a violencia física e moral nun tempo afastado que en moitos aspectos, coma este da violencia de xénero) semella ser actual. xénero) 34
  • 36. Museo Pazo de Tor T WÉÇt wt gÉÜÜx VÉÇàt t ÄxÇwt Öâx itávÉ wtá fx|åtá? {ÉÅx ytv{xÇwÉáÉ x tâÜÉ vÉá áxâá áxÜäÉá x ätátÄÉá x vÉt áØt xáÑÉát WÉÇt VtàtÄ|Çt wx ftÇ g|ÜáÉ ö ÖâxÇ ÄÄx wxâ ÅÉ| ÅtÄt ä|wt? tvâáöÇwÉt wx twâÄàxÜ|É x? ö y|Ç? ÅtàöÇwÉt tÄx|äÉátÅxÇàxA b Ñt| wt wÉÇt? É táàâÜ|tÇÉ _ÉÑx wx ftÇ g|ÜáÉ? àx|ÅÉâ xÇ xå{âÅtÜ É vtwöäxÜ tÉá ä|ÇàxØÇ w•tá wt ÅÉÜàx? x yÉ| zÜtÇwx áÉÜÑÜxát x twÅ|Ütv|™Ç wx àÉwÉá Öâx É vÉÜÑÉ xáà|äxáx |ÇvÉÜÜâÑàÉ x át•áx t átÇzâx wtá yxÜ|wtá Öâx itávÉ wtá fx|åtá xàÉÑtáA àtÑÉÇtÜt vÉÇ xàÉÑtáA hÇá ätátÄÉá wÉ WâÖâx wx ixÜztÇét ä|ÇztÜ•t t WÉÇt VtàtÄ|Çt wtÇwÉ ÅÉÜàx tÉ áx©ÉÜ wx ftÇ ct|É wx atÜÄt? Öâx áx tv{tut ÉvâÑtwÉ ÇâÇ{t wtá áØtá ÅÉ|àtá ÑxÇwxÇv|tá ÑÉÜ cÉÜàâztÄA 35
  • 37. Museo Pazo de Tor Día da muller traballadora O oito de marzo serviu para visibilizar as loitas e demandas que significaron avances na vida de millóns de mulleres creando novas formas de pensamento. Dende a Área de Cultura da Deputación de Lugo, a través da Rede Museística, decidimos organizar unha programación con distintas experiencias, compartindo sempre un obxectivo en común: o desexo de superar a violencia e a pobreza e construír o mundo que queremos. Baseado na paz, xustiza , liberdade, igualdade e solidariedade. Por segundo ano consecutivo tres dos Museos da Rede Museística (Museo San Paio de Narla, Museo Pazo de Tor , Museo Provincial do Mar) seguindo a programación estratéxica presentada pola Xerencia en xullo do 2007 na Deputación Provincial de Lugo. E tendo en conta o sinalado na Lei Orgánica Lugo. 3/2007, que establece no seu artigo 26.2 que os distintos organismos , entes e demais estruturas das administracións públicas que, de modo directo ou indirecto, configuran o sistema de xestión cultural desenvolverán as seguintes actuacións: desenvolverán 1.- Adoptar iniciativas destinadas a favorecer a promoción específica das mulleres na cultura e combater a súa discriminación estrutural e/ou difusa. 2.- Políticas activas de axuda á creación e produción artística e intele intelectual de autoría feminina. Para levar a cabo os seguintes obxectivos, preparamos un amplo programa para o mes de marzo, que xirará en torno as perspectivas de xénero sobre patrimonio cultural e museos. ITINERARIO FEMININO POLA REDE: PEZAS E LENDAS DE MULLERES Visitas guiadas nun percorrido en feminino polas coleccións do museo. 36
  • 38. Museo Pazo de Tor 37
  • 39. Museo Pazo de Tor EXPOSICIÓN CARLOS VALCÁRCEL II XORNADAS MULLER E IGUALDADE: PERSPECTIVAS DE XÉNERO SOBRE PATRIMONIO CULTURAL E MUSEO: MULLER E DEREITOS MULLER NA HISTORIA, HISTORIA DE MULLERES: VS. AUSENCIA : Conferencia e obradoiro sobre creatividade feminina en Tor. • Inauguración da mostra: "Os meus ollos, as túas mans" en Tor: 38
  • 40. Museo Pazo de Tor Conformada por un conxunto de ilustracións coa temática do xénero e a pobreza. Plasma a visión (ollos) sobre a cooperación das voluntarias de visión IMPLICADAS, plasmada polas mans de varias ilustradoras. 39
  • 41. Museo Pazo de Tor Día internacional das persoas co discapacidade 40
  • 42. Museo Pazo de Tor 41
  • 43. Museo Pazo de Tor 42
  • 44. Museo Pazo de Tor Obradoiros Arte e parte: O desafío de voar coas propias ás: Obradoiro de sensibilización para todo tipo de públicos. Imparten a psicóloga e especialista en Arte Arte-Terapia, Adriana Pazos Ottón Ottón, directora de Aulaideas, e Encarna Lago, xerente da Rede Museística , , Concepto: Se algo caracteriza á arte é a súa capacidade de anular barreiras e fronteiras do tipo que sexan. A creatividade e a sensibilidade teñen carácter universal e converten á arte en vía de comunicación e socialización máis aló de calquera diferenza. Con este obradoiro pretendemos crear un espazo no que se contemple a posibilidade de integrar plenamente a diversidade en todos os seus ámbitos. Porque a creatividade é unha capacidade inherente a todo individuo. Estas xornadas tamén teñen un carácter reivindicativo. Preténdese concienciar reivindicativo. sobre as capacidades e posibilidades creativas das persoas con diversidade funcional. “Dáseme ben contar o que vexo e escoito. Pinto moi mal cos pinceis, pero pintar con palabras dáseme mellor” Carmen Soria: escritora, autora do libro “Manifiesto Saltamontes”. Residente no Centro de Atención a Persoas Discapacitadas (CAMF) de Leganés. Todos expresámonos a diario sen pensar se somos ou non capaces de facelo, pois faremos desta capacidade universal un momento para a distensión e a universal experimentación propondo diferentes desafíos onde cada individuo poderá achegar a súa propia capacidade creativa nun obradoiro para ver, sentir, escoitar, expresar e compartir. Metodoloxía: O obradoiro concíbese de forma multivectorial, xerando diferentes estímulos de participación. 43
  • 45. Museo Pazo de Tor 1. Presentación: Daremos comezo á actividade cunha presentación na que se : incide e invita a descubrir de qué forma cada un dos seres humanos son creativos nalgún modo. Na actualidade recoñécese que a creatividade non está restrinxida unicamente a seres excepcionais, e atópase como un potencial en cada persoa sen excepción. 2. Nunha segunda instancia exponse dúas dinámicas paralelas: • Monotipia: Unha experiencia plástica utilizando a técnica da Monotipia: plástica variedade de impresión única; só sae unha boa reprodución de cada lámina. O artista debuxa sobre calquera superficie lisa, utilizando óleo, acuarela, ou tinta. Créase a imaxe pintándoa sinxelamente sobre a superficie da lámina. A continuación aplícase o papel sobre a lámina e a ie imaxe quedará transferida, fregando o dorso do papel. A técnica dános un resultado de “mancha libre” susceptible de ser interpretada. Cada un dos participantes creará unha impresión plástica. • Imaxes, palabra e emoción: Visionado dunha presentación de contidos emoción: multimedia en relación co tema da diversidade funcional e a capacidade artística. Os vídeos presentados servirán de movilizador de emocións e deos movilizador vehículo dunha dinámica na que pretendemos xérense palabras, xérense verbalizadas e escritas, en relación ás impresións que nos causan as imaxes e o traballo dos compañeiros artistas que realizan a parte plástica. 3. Conclusión: A experiencia compartida dará como resultado unha ruta de voo, a expresión do noso voo individual, un transcurso de tempo vivenciado na arte, que quedará plasmado na suma cualitativa de cada unha das obras plásticas e emocións, escritas, impresas e ganduxadas nunha única traxectoria de voo: A creatividade compartida dunha arte sen b barreiras. 44
  • 46. Museo Pazo de Tor . 45
  • 47. Museo Pazo de Tor Convivencia co colectivo social “Raiolas” Presentación das memorias e novas iniciativas do Departamento de Capacidades Diferentes e Accesibilidade, neste programa que se desenvolve dentro do proxecto “Museos sen límites, atópaste no teu museo”, deseñado exclusivamente para o colectivo de autistas, levan participado ata o de agora 40 lusivamente afectados de toda Galicia, que realizaron as visitas sempre en grupos reducidos. Tratase de promover as condició condicións para a liberdade e igualdade do individuo, eliminando os atrancos que impiden o acceso á cultura en calquera dos foros nos que esta se des desenvolve. 46
  • 48. Museo Pazo de Tor Albúm da memoria compartida Traballamos coa memoria e as reminiscencias: a primavera, o verán, o outono e o inverno da vida. Rematamos a actividade facendo unha fornada de pan. 47
  • 49. Museo Pazo de Tor Reunión cos colectivos afectados e presentación das memorias e novas iniciativas do Departamento de Capacidades Diferentes e Accesibilidade Accesibilidade. 48
  • 50. Museo Pazo de Tor 5.5 Exposicións “A ARTE DE SER MULLER NUN MUNDO POR COMPARTIR” 49
  • 51. Museo Pazo de Tor Este proxecto nace no Museo Pazo de Tor, onde se reuniron unha serie de críticas da arte e responsables de varios museos de toda Galicia e decidiron crear algunhas iniciativas destinadas a saltar as barreiras da desigualdade de xénero e loitar por facer máis visibles ás mul mullerers en todos os ámbitos. A exposición levouse a cabo nos tres museo da Rede, expoñendo cada semana duas artistas, así dende o mes de agosto ata o mes de novembro. As artista participantes foron: SALA DE COLOCACIÓN ARTISTAS Tor San Paio Mar Sabela Arias U H SE 1 ao 9 de agosto Montse Rego I H SE Julia Ares U H SE 9 ao 18 de agosto Yolanda Dorda I H SE 19 ao 27 de Mª José Santiso U H SE agosto Ana Costas I H SE 28 de agosto ao 5 Cristina Fernández U H SE de setembro Dolores Guerrero I H SE 6 ao 14 de Paula Cabaleiro I H SE setembro Renata Otero U H SE 14 ao 22 de Carmen Llonín I H SE setembro Rebeca López U H SE 23 de setembro Estefanía Novo U H SE ao 1 de outubro Ruth Núñez I H SE 2 ao 10 de Xedes Peón U H SE 50
  • 52. Museo Pazo de Tor outubro Elena Pendás I H SE 11 ao 19 de Marta Prieto U H SE outubro Magdalena Seijas I H SE 20 ao 28 de Paula Salinas I H SE outubro Noa Persán U H SE 29 de outubro ao Mª Jesús P. Carballo I H SE 6 de novembro Blanca Besteiro U H SE 7 ao 15 de María José Vila U H SE novembro Laura Pernas 16 ao 24 de Mercedes Cabada U H SE novembro Silvia Rodriguez I H SE Inaguración do proxecto “A arte de ser muller, nun mundo por compartir” No noso museo, levamos a cabo a inauguración das seguintes artistas: Yolanda Dorda e Julia Ares 51
  • 53. Museo Pazo de Tor Rebeca López Noa Persan- Paula Salinas 52
  • 54. Museo Pazo de Tor Algunhas das obras das artistas participantes no proxecto: 53
  • 55. Museo Pazo de Tor 54
  • 56. Museo Pazo de Tor 55
  • 57. Museo Pazo de Tor Documentos con memoria Mostra bibliográfica, fotográfica e documental producida polo Museo Provincial de Lugo sobre o convento de San Francisco de Lugo con motivo do 80º aniversario da súa declaración como BIC. A exposición, coordinada pola responsable da biblioteca, Mercedes Salvador, forma parte da programación conmemorativa do 80º aniversario da Declaración como B.I.C. deste edificio. Amosa planos dos arquitectos Miguel Durán-Loriga, Manuel Gómez Román e Araceli Novo Celeiro, debuxos, Loriga, documentos, fotos e un vídeo montaxe cunha selección bibliográfica e imaxes de vídeo-montaxe grande interese. Esta mostra é un acto máis entre os programados polo Museo Provincial programados para conmemorar o 80 aniversario deste nomeamento coa que pretendemos, dunha, dar unha visión da evolución das dependencias do convento dende que fora Casa de Beneficencia ata a actualidade a través dos planos que arquitectos tan relevantes como Miguel Durán Loriga e Manuel Gómez Román realizaron an Durán-Loriga para transformalo no actual museo. E doutra, e a través dunha pequena selección bibliográfica, amosar a repercusión que tivo o convento dende comezos do século pasado ata hoxe non só nos libros de historia e de arte, senón tamén noutro tipo nos de publicacións. UN POUCO DE HISTORIA O 3 de xuño de 1931 o convento de San Francisco de Lugo foi declarado Tesouro Artístico Nacional, segundo a denominación da época que na actualidade recibe o nome de Ben de Interese Cultural (BIC). O convento de San Francisco, nos seus cinco séculos de historia, pasou por moitos cambios de utilidade que fixeron variar considerablemente as súas dependencias: foi convento, aloxamento de tropas, establecemento de beneficencia e na actualidade museo. Incluso, en 1638, sufriu un incendio que o ficencia devastou case por completo, quedando en pé soamente a igrexa do século XIV e o claustro rematado no século XV, por ser estes elementos as obras máis sólidas. 56
  • 58. Museo Pazo de Tor No século XVIII reconstruirase de novo quedando como testemuño desta época o truirase refectorio e a cociña. Coa desamortización de Mendizábal os frades foron expulsados do seu interior e de acordo coa Real Orde de Facenda de 1842 foi entregado en usufruto ao concello de Lugo. Utilizouse como acuartelamento de tropas e logo como Casa Utilizouse de Beneficencia e, en 1895, por unha Lei de Presidencia do Consello de Ministros, concédese ao concello de Lugo o pleno dominio do convento. Continúa nel a Beneficencia ata que o 11 de xullo de 1949 o concello e a deputación asinan concello un concerto para a transmisión por 99 anos do edificio que logo se destinaría a museo. A EXPOSICIÓN: PLANOS E OUTROS DOCUMENTOS En xaneiro de 1950 Miguel Durán Loriga, levanta un plano da planta baixa no que reflicte o aspecto que tiña o cenobio antes da obra. Tanto no plano como nas fotografías, obsérvase un segundo claustro ou patio cuberto, hoxe desaparecido, que estaría situado na zona na que está exposto o mosaico de Armañá. Segundo podemos observar nas fotografías, estaba cuberto por arcadas de medio punto feitas de cachotería que segundo a rto arquitecta Araceli Novo Celeiro, poderían ser de finais do século XVII ou de principios do XVIII. O 16 de setembro de 1949 o Boletín Oficial da Provincia de Lugo publica: «Bases para un concurso público, entre arquitectos, para formalización del urso proyecto de reforma de la llamada Casa municipal de Beneficencia o antiguo Convento de San Francisco, para adaptarlo a su nuevo destino de Museo provincial de Bellas Artes». Nos días posteriores á súa publicación, D. Manuel Vázquez Seijas remite dito boletín e unha carta na que invita a participar no concurso, aos colexios de profesionais e a varios arquitectos de recoñecido prestixio como Miguel Durán Durán- Loriga, Manuel Gómez Román e Francisco Pons Sorolla, entre outros. Sorolla, Tempo máis tarde, a Deputación deixa sen efecto dito concurso quedando en liberdade para a elección de arquitecto. Tras a morte de Miguel Durán Durán-Loriga, o 25 de maio de 1950, a Corporación Provincial na sesión ordinaria do 17 de xullo 57
  • 59. Museo Pazo de Tor de 1950 acorda aprobar o proxecto que presentara este arquitecto, declarar de 50 urxencia as obras e facultar ó Sr. Presidente para a execución das mesmas por administración directa. Con posterioridade encargarán a Manuel Gómez Román ultimar o proxecto redactado p Durán-Loriga. por O 18 de xaneiro de 1951 sae publicada no BOP a aprobación do proxecto rectificado e orzamento das obras de construción do Museo Provincial presentado por Manuel Gómez Román, que fora asinado na Deputación Provincial o día 15 de xaneiro polo seu presidente, Antonio Rosón Pérez e polo secretario, Enrique o Costas Sánchez. Gómez Román respectou o traballo de seu colega modificando minimamente o proxecto interno, sen embargo cambiou radicalmente a concepción das dúas fachadas. O MÁIS RECENTE Recreación hipotética realizada pola arquitecta Araceli Novo Celeiro na eación que, nun extraordinario traballo de investigación en Arquitectura Histórica, podemos observar como sería a evolución dos planos do convento e do claustro de San Francisco, dende a Idade Me Media ao século XVIII. 58
  • 60. Museo Pazo de Tor ESPAZO PÚBLICO DE VISIBILIDADE: Lois Pereiro no Pazo de Tor, por Alberto Granada Espazo público de visibilidade é un proxecto da Rede de Museos da Deputación de Lugo que nace co obxectivo de dar voz a todos e todas os/ as que teñan unha inquietude ou unha idea artística (en todas as súas disciplinas) sen un espazo onde desenvolvela. Os museos da Deputación de Lugo, como servizo público que son, abren as súas portas para favorecer a súa visibilidade. O primeiro proxecto que se visualiza denomínase “Pinturas de Amor e visualiza Enfermidade”, instalación da autoría de Alberto Granados. O pintor aragonés Alberto Granada inaugura o 1 de setembro unha exposición no Museo Pazo de Tor dedicada ao poeta monfortino Lois Pereiro, ao que se recoñeceu este ano 2011 coa celebración do Día das Letras Galegas. Trátase dunha instalación que ocupará a sala Sala do Bispo. A intervención, que se prolongará ata decembro de 2011, consiste, entre outras cousas, nunha proxección de imaxes da serie de “Pinturas de Amor e Enfermidade” (feitas por Alberto Granada nos anos 2010 e 2011) acompañada pola lectura dos poemas de Lois Pereiro que inspiraron estas obras. Na lectura dos poemas participaron destacadas persoas da cultura galego como a cantante Uxía, as actrices Iria Pinheiro e Uxía Blanco, o escritor Francisco Castro, a gaiteira Cristina Pato, a locutora da Onda Cero Raquel Sánchez e Josete Díaz, músico do grupo vigués Martynez. Alberto Granada (Zaragoza 1970) vive en Galicia desde 2007, residindo anteriormente en Alcalá de Henares e París. Dedícase profesionalmente ao n mundo do marketing e á publicidade. Comezou con ilustracións, debuxos e cómics, publicando en todo tipo de fanzines, panfletos, xornais e revistas, e nos últimos tres anos formouse en serigrafía artística na Escola de Artes de Vigo – artística EMAO. Durante o ano 2011 presentou as súas “Pinturas de Amor e Enfermidade” en exposicións individuais e de grupo en Vigo e Zaragoza (onde Lois Pereiro foi 59
  • 61. Museo Pazo de Tor recitado en galego), tendo programada a súa presentación en A Co Coruña para febreiro de 2012. ESPAZO PÚBLICO DE VISIBILIDADE: Roberto González Fernández no Pazo de Tor. Dentro do proxecto Espazo público de visibilidade que se vén desenvolvendo nos museos da Rede Museística o próximo 28 de outubro inaugurouse no Museo Pazo de Tor, en Monforte, a exposicón Vírgenes Descuidadas do artista monfortino Roberto González Fernández. Temática da exposición: A violencia doméstica, violencia familiar ou violencia intrafamiliarcomprende todos aqueles actos violentos, dende o emprego da forza física, ata o matonaje, acoso ou a intimidación, que se produce no seo dun fogar e que perpetra, polo menos, un membro da familia, contra algún outro familiar. 60
  • 62. Museo Pazo de Tor O termo «violencia de xénero», é un remato moi frecuentemente utilizado. É unha expresión menos concreta e que en certo modo, suaviza a verdadeira nha natureza da violencia contra a muller. 61
  • 63. Museo Pazo de Tor 5.6. Teatro Paco e Pepa van ao Museo Teatro de marionetas sobre accesibilidade de museos. 62
  • 64. Museo Pazo de Tor 5.7. Concertos Concerto-presentación “Ayes de mi País”, o cancioneiro de Marcial presentación Valladares Espazos sonoros: O artilleiro da batalla de Elviña, por Canto Romántico O programa en tres parte inspirase libremente no libro da escritora Beatriz Martínez Millarengo, O de Millarengo: historia dun artilleiro de Napoleón perdido 63
  • 65. Museo Pazo de Tor nos montes galegos, relato do que lle aconteceu a un artilleiro de Napoleón que , resultou ferido nunha emboscada tendida ao exército francés por guerrilleiros unha galegos preto de Pontedeume, durante a Guerra da Independencia. Para iso, Canto Romántico xunta obras musicais, instrumentais e vocais, interpretadas con instrumentos de época, con poemas heroicos que describen o ambiente que heroicos debeu rodear as guerras contra Napoleón. Desde xeito recrea a historia de amor entre o artilleiro francés e unha moza galega, que lle fará percorrer o camiño inverso ao de tantos afrancesados españois que se exiliaban en Fran Francia, para ficar, definitivamente, en Galicia. 5.8. Cine Rodaxe da curtametraxe “Un cobarde”, unha curta de época dirixida por David Rodríguez Muñiz e producida por AmanitaFilms. Sipnose da película: En plena guerra franco prusiana, nun pequeno pobo normando, o vizconde franco-prusiana, Signoles Hermoso reta un descoñecido, de nome Lamil, a un duelo a pistola. , O conflito orixínase nunha taberna do lugar chamado Tortoni por unha suposta mirada 64
  • 66. Museo Pazo de Tor lasciva de Lamil a Madame Lily, amiga do vizconde e muller do seu colega o marqués , De La Tour. Signoles, disposto a demostrar a súa gallardía, aproveita a situación para , protagonizar o seu primeiro duelo, cousa que pode reforzar a súa posición nunha época na que os homes demostraban a súa virilidade por medio das armas. demostraban Tras intercambiar as tarxetas (protocolo de cabaleiro), Signoles encérrase na súa casa á espera do duelo, que se celebrará á mañá seguinte. A partir dese momento comezan a desfilar por casa de Signoles unha serie de personaxes que incitarán o vizconde a cumprir a súa palabra. O propio marqués De La Tour acompañado do Tour, coronel Bourdín, ofreceranse como padriños e organizadores do evento, animando a , Signoles a ser consecuente coa súa decisión. Así, o vizconde, a pesar de ter serias dúbidas acerca das súas posibilidades na onde, contenda e de descoñecer as habilidades do seu contrincante (do que ninguén oíu falar), segue nos seus trece de baterse a pistola. Maillot, o mordomo de Signoles, un home sensible e bondadoso, intenta en varias ocasións buscar un plan alternativo para doso, que o seu señor non se presente á cita; sen nomear directamente o duelo, posto que ninguén, se supón, comunicoulle oficialmente o acontecido no Tortoni Non obstante Tortoni. Signoles fai caso omiso destas mostras de solidariedade por considerar deshonroso destas fuxir e absterse de presentarse no duelo. Pouco a pouco as dúbidas convértense en ansiedade e Signoles terá que soportar a angustia de asistir indefenso ao desenvolvemento dos preparativos. Encerrado en si mesmo e purgando o seu ánimo a base de coñac e viño, Signoles deixará que pasen as horas, cada vez máis lentas, sumido nunha incipiente depresión. Cando cae a noite, Madame Lily, a esposa do marqués De La Tour, , aproveitando que o seu marido dorme, acode á casa de Signoles para intentar disuadilo de que non acuda ao que ela chama un "suicidio absurdo" e aproveita para declarar os seus sentimentos, ata agora ocultos, por Signoles. Cando parece que a súa . paixón vai ser satisfeita, son interrompidos polo coronel Bourdín que acode á casa de i Signoles para comunicarlle as últimas noticias acerca do duelo. Todo está decidido. Antes de irse Bourdín aconsella a Signoles que deixe de beber e que descanse. Signoles queda só cos seus pensamentos e a noite preséntase longa. Atormentado por terribles pesadelos Signoles non consegue durmir. Entón decide pasar a noite en vela enfrontándose cos seus propios medos. O feito de descoñecer as raíces de Lamil unido ao medo de perder a súa honra e por ende o seu Lamil, status, crean nel un estado de ansiedade que roza o insoportable, ata o límite de intentar escribir un testamento. Signoles perdeu a fe en si mesmo e o que empezou 65
  • 67. Museo Pazo de Tor como un impulso de arrogancia se está a converter nun pesadelo h hipocondríaco que ten visos de rematar en traxedia. Segundo pasan as horas, o vizconde parece ter perdido de vista a idea do duelo detrás da idea do suicidio. Cando chega o amañecer Signoles, abatido por unha noite de insomnio, , acicálase e vístese para a oc ocasión... 5.9. Polafía no Pazo de Tor A Sección de Literatura Oral da As. de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG), en colaboración coa Rede Museístcia e a As. Cultural O Colado do Vento(Sober), co patrocinio da Área de Cultura e Turismo da Deputación de (Sober), Lugo, convocaron a todos e a todas os que desexaron asistir a unha POLAFÍA no Museo Pazo de Tor. Interviron Mini e Mero, O Trícole, Isidro Novo Alfonso Novo, Campos, Ángeles Rivada González Antonio Eirexe, Marisa Álvarez e moitas González, veciñas e veciños da contorna co seu saber contar e cantar. Música, contos, cantos e memoria das tradicións do propio pazo e dos arredores. Que son as polafías? Unha aposta da AELG a prol da literatura galega de tradición oral. 66
  • 68. Museo Pazo de Tor As polafías son un proxecto da Asociación de Escritores en Lingua Galega Asociación (AELG), coordinado polo vogal de Literatura de Tradición Oral, Antonio Reigosa, e que conta coa colaboración de diversas asociacións e co patrocinio de institucións públicas. A palabra polafía é un neoloxismo referido ás reunións ou veladas de carácter festivo con contidos literarios e musicais, e ten como obxectivo primordial o de poñer en valor e rescatar do esquecemento o valioso patrimonio oral, literario e musical, galego. O termo polafía quere reunir no seu significa significado o mellor dos diferentes matices e acepcións de vellas palabras (polavilas, fías, fiadas, fiandóns, seráns,...) con semellantes contidos. A principal diferenza, en canto ao desenvolvemento, daquelas xuntanzas de antigo co desta nova proposta é que agora podemos, e debemos, axudarnos das novas tecnoloxías, desde os aparellos de gravación, que favorecen o arquivo e estudo do recompilado, ata o uso de novas tecnoloxías, caso de internet, que poden contribuír a unha ampla difusión deste patrimonio. O formato das polafías require a presenza dun mantedor, divulgador ou especialista que introducirá e comentará as principais características das pezas e xéneros literarios amosados, dun recitador de poesía anónima ou de autor de feitío popular; dun músico, que interpretará romances, coplas ou cantares de interpretará raiceiras tradicionais. Sen embargo, o elemento humano transcendental e imprescindible no desenvolvemento de cada polafía constituírano os homes e mulleres, narradores, cantadores, romanceadores...etc, veciñas e veci veciños de cada lugar onde se desenvolva a polafía, pois eles son os auténticos protagonistas, os que xenerosamente transmiten o seu saber. O que suceda nas polafías será gravado e logo difundido a través da web da AELG. As polafías teñen unha duración aproximada de 90 minutos. aproximada 67
  • 69. Museo Pazo de Tor 68
  • 70. Museo Pazo de Tor 5.10. Reunión coas asociacións culturais deportivas da comarca da zona sur. 5.11. Programa de recursos didácticos Día de Rosalía nos Museos da Rede Museística Con motivo do aniversario de Rosalía de Castro, o 24 de Febreiro,o Museo Rosalía de Castro e a Rede Museística de Lugo, presentaron unha proxección sobre a experiencia pedagóxica “Follas Novas, Novas Follas” gañadora do último certame da Fundación Rosalía de Castro e repartiron material didáctic da didáctico proposta aos grupos escolares que durante o día se acheguegaron aos Museos da Rede (San Paio, Museo do Mar e Pazo de Tor) e ao Museo da Fundación Rosalía de Castro en Padrón. 69
  • 71. Museo Pazo de Tor 5.12. Programa de prácticas do Master de Sevizos culturais . MEMORIA DE PRÁCTICAS PRÁCTICAS NA REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE LUGO Máter en Servizos Culturais Silvia Aldariz Quintela 70
  • 72. Museo Pazo de Tor ÍNDICE 1. Introdución:…………………………………………………………………Páx.3 2. Rede Museística Provincial de Lugo:…………………………………….....Páx.4 3. Calendario de prácticas:…………………………………………………..…Páx.6 4. Reunión ca Xerente da Rede Museística Provincial de Lugo:……………...Páx.7 5. Visita ao Museo Provincial do Mar:………………………………………...Páx.8 6. Visita ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla:…………………….….Páx.9 7. Visita ao Pazo de Tor:……………………………………………………..Páx.10 …………………………………………………..Páx.10 8. Posta en práctica do proxecto no Museo Provincial do Mar:……………...Páx.11 9. Posta en práctica do proxecto no Museo Etnográfico de San Paio de Narla:………………………………………………………………………Páx.12 10. Posta en práctica do proxecto no Pazo de Tor:…………………………….Páx.13 Tor:…………………………….Páx.13 11. Conclusión:………………………………………………………………...Páx.14 12. Proxecto:…………………………………………………………………..Páx. 15 13. Bibliografía:……………………………………………………………….Páx. 81 71
  • 73. Museo Pazo de Tor 1. INTRODUCIÓN As prácticas do Máster en Servizos Culturais foron realizadas na Rede Museística Provincial de Lugo, concretamente no Museo Provincial do Mar, o Pazo de Tor e o Museo Etnográfico de San Paio de Narla e coordinadas pola Xerente da Rede Museística Dona Encarna Lago. Ditas prácticas baseáronse na xestión cultural dos tres pequenos museos pertencentes á Rede Museística Provincial de Lugo, unha labor nada doada xa que se trata dun conxunto de museos que dispón de poucos recursos pero que se embargo realiza unha importante labor social, achegando un amplo abanico de actividades culturais á poboación local. Neste sentido, a coordinadora da Rede Museística Provincial de Lugo propúxonos coñecer o funcionamento e labor social de cada museo para posteriormente elaborar un proxecto individual e levalo a cabo. Deste modo, enfrontámonos dunha forma totalmente realista e única á xestión cultural. ista 2. REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE LUGO A Rede Museística Provincial de Lugo constitúese no ano 2006, agrupando aos catro museos que nese momento dependían da Deputación Provincial de Lugo: Museo Provincial de Lugo, Museo Fortaleza San Paio de Narla, Pazo de Tor e Museo Provincial do Mar. 72
  • 74. Museo Pazo de Tor O Museo Provincial de Lugo foi creado no ano 1932 pola Deputación de Lugo co motivo de reunir e protexer o patrimonio cultural lucense. Pero será no ano 1957 cando se traslade ao antigo convento de San Francisco, situado na praza da Soidade da cidade onvento amurallada. Na actualidade este museo conta con un total de dúas plantas que albergan diferentes salas dedicadas a arqueoloxía, arte sacro, etnografía, cerámica e vidro, pintura e escultura, abanicos e reloxos, numismática, etc.; así como unha ampla sección de Arte banicos Galego que inclúe mostras de pintura, escultura e cerámica de Sargadelos, entre outros. A Fortaleza de San Paio de Narla, situada no concello de Friol, pasou a mans da Deputación de Lugo no ano 1939 pero non será ata 1983 cando se constitúa como museo. O Museo Etnográfico de San Paio de Narla acolle na planta baixa diferentes coleccións de aparellos relacionados ca agricultura e cos oficios tradicionais ademais das cortes dos cabalos. Na primeira planta sitúase a cociña, o salón, a sala do tear, o escritorio e un . dormitorio; mentres que na Torre da Homenaxe sitúanse as coleccións de armas. O Museo Provincial do Mar, situado na localidade de San Cibrao, nace no ano 1969 grazas a Don Francisco Rivera Casás, mestre da zona que mostraba un gran interese cara rancisco os obxectos mariños. Posteriormente, no ano 1994 será a Asociación de Veciños Cruz da Venta a que se faga cargo da xestión do museo ata que no 2004 é relevada pola Deputación Provincial de Lugo. Este museo consta de catro salas nas que se mostra unha importante al instrumentación de navegación, documentación gráfica, fotografía das diferentes tipoloxías de barcos e de naufraxios da zona e unha ampla colección malacolóxica. O Pazo de Tor atópase no concello de Monforte de Lemos, na parroquia de San r Xoán de Tor. Este pazo, construído no século XVIII, tivo como derradeira propietaria a Dona María de la Paz Taboada de Andrés y Zúñiga, quen, tras a súa morte, o doou á Deputación Provincial de Lugo. Pero non será ata o ano 2006, dez anos despois da doazón, e 73
  • 75. Museo Pazo de Tor cando a Deputación de Lugo realice a musealización do pazo e abra as súas portas para os visitantes. Unha vez conformada a Rede Museística Provincial de Lugo a súa xerente, Dona Encarna Lago, comprendeu a necesidade de acercar a cultura dos museos á xente e levar a o, cabo unha importante labor social dende a súa xestión. Por esta razón, a programación anual da Rede Museística Provincial de Lugo inclúe unha gran cantidade de actividades didácticas, obradoiros, talleres, coloquios, congresos, exposicións, conferencias, ciclos de cas, cinema e concertos que se converten non só nunha importante chamada para a sociedade senón tamén nunha oportunidade para achegar a cultura ao pobo. Por outro lado, cabe destacar tamén a importante labor que dende a xestión da Rede Museística Provincial de Lugo se realizou para acadar unha rede de museos accesibles que non presentaran ningún tipo de barreiras que limitaran o acceso aos discapacitados de calquera índole. Deste modo, no ano 2008 creouse o Departamento de Accesibilidade e ste Capacidades Diferentes, ademais de levarse a cabo importantes reformas nos edificios que facilitaran o acceso. 3. CALENDARIO DE PRÁCTICAS REUNIÓNS CA COORDINADORA DA REDE MUSEÍSTICA E VISITA AOS MUSEOS 74
  • 76. Museo Pazo de Tor 12/ 01/ 2011 22/ 01/ 2011 10/ 02/ 2011 19/ 03/ 2011 1ª Reunión ca Visita Museo Visita Museo Visita Pazo de Coordinadora Provincial do Etnográfico Tor da Rede Mar San Paio de Museística Narla Provincial de Lugo POSTA EN PRACTICA DO PROXECTO 17/ 05/ 2011 18/ 05/ 2011 21/ 05/ 2011 Museo Provincial do Mar Museo Etnográfico de Pazo de Tor San Paio de Narla 4. 1ª REUNIÓN CA COORDINADORA DA REDE MUSEÍSTICA PROVINCIAL DE LUGO A primeira reunión ca coordinadora da Rede Museística Provincial de Lugo tivo lugar no despacho da mesma, situado no Museo Provincial de Lugo, onde se presentou tamén a coordinadora do Máster en Servizos Culturais Dona Jodee Anderson. Nesta reunión, ademais das presentacións correspondentes, dona Encarna Lago explicounos o procedemento a seguir no período de prácticas e a forma de funcionar e traballar dende a cedemento xestión da Rede Museística Provincial de Lugo. Deste xeito, e xa dende o primeiro minuto, a coordinadora intentou transmitir no só os puntos clave dunha boa xestión cultu senón cultural tamén o puntos máis importantes que se deben de ter en conta para traballar en equipo e lograr os obxectivos fixados. 5. VISITA AO MUSEO PROVINCIAL DO MAR 75
  • 77. Museo Pazo de Tor O día que realizamos a visita ao Museo Provincial do Mar tivemos a sorte non só de facer unha visita guiada polo museo e de compartir anécdotas con rapaces próximos ás actividades do museo, senón que tamén asistimos á representación teatral da obra Residencial Paradiso, obra cómico filosófica, a cargo do grupo de teatro Ardora composto , cómico-filosófica, por un pequeno número de mulleres afincadas en San Cibrao. 6. VISITA AO MUSEO ETNOGRÁFICO DE SAN PAIO DE NARLA 76
  • 78. Museo Pazo de Tor A visita ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla foi realizada o día 10 de febreiro de 2011 e dirixida pola guía Dona Francisca Abuín. Aínda que nesta ocasión non había ningunha actividade programada, esta visita resultou moi interesante e especialmente emotiva xa que a nosa guía era neta dos antigos guardeses da fortaleza e explicaba con guardeses todo detalle non só a presenza e utilidade de todos os obxectos e as actividades realizadas cos nenos da zona, senón tamén todos aqueles recordos de cando ela era unha nena que deambulaba e xogaba pola fortaleza. 7. VISITA AO PAZO DE TOR 77
  • 79. Museo Pazo de Tor A nosa visita ao Pazo de Tor coincidiu co inicio dun novo proxecto da Rede Museística Provincial de Lugo, Presenza versus ausencia da muller na arte, que pretende poñer en contacto a diferentes mulleres artistas para destacar a súa presenza dentro do mundo da arte. Este día tivo lugar un apaixonante diálogo entre diferentes artistas, xestoras e comisarias de diferentes nacionalidades que analizaron o papel da muller na arte. 8. PRESENTACIÓN DO PROXECTO NO MUSEO PROVINCIAL DO MAR 78
  • 80. Museo Pazo de Tor Para levar a cabo a presentación do meu proxecto no Museo Provincial do Mar achegámonos a San Cibrao a primeira hora da mañá para colocar o Tendal das letras (Vid. Anexos). Posteriormente, preto das doce do mediodía comezou a miña exposición sobre a doce Historia da Lingua Galega e sobre Lois Periro. A maior parte do público resultaron ser rapaces adolescentes, de xeito que me vin na necesidade de improvisar e modificar o meu discurso de xeito que resultara máis entretido para nenos desas idades. Ambas actividades desenvolvéronse sen incidentes e tal como estaban previstas, aínda que a ameaza de chuvia e forte vento limitou a presenza de visitantes e non foi posible repetir a conferencia pola tarde. 79
  • 81. Museo Pazo de Tor 9. PRESENTACIÓN DO PROXECTO NO MUSEO ETNOGRÁFICO DE SAN PAIO DE NARLA A posta en marcha do meu proxecto no Museo Etnográfico de San Paio de Narla coincidiu ca representación dunha obra teatral escolar e a maior parte do público foron, de novo, rapaces con idades comprendidas entre os 12 e 14 anos, ademais de algúns pais, dades familiares e profesores. Neste caso, a conferencia desenvolveuse segundo estaba prevista sen acontecementos relevantes, ademais moitos dos rapaces mostráronse interesados xa que na escola estaban a ver temas relacionados cos tratados no proxecto. taban 80
  • 82. Museo Pazo de Tor 10. PRESENTACIÓN DO PROXECTO NO PAZO DE TOR A presentación do proxecto no Pazo de Tor conincidiu ca xornada de convivencia no pazo ca Asociación Raiola, integrada por pais e nais de persoas con autismos e trastornos xeneralizados do desenvolvemento. A presenza da Asociación Raiola, e especialmente a presenza de rapaces con trastornos xeneralizados do desenvolvemento, requeriu facer un forte xiro no meu proxecto e centrarme especialmen na actividade especialmente Tendal das Letras. Posteriormente realizáronse diferentes xogos e unha viaxe ao Parnaso do Pazo de Tor, onde non só disfrutaron os rapaces senón tamén todos os adultos que tivemos a sorte de compartir todo un día con eles. 81
  • 83. Museo Pazo de Tor 11. CONCLUSIÓNS A miña experiencia durante o período de prácticas na Rede Museística Provincial de Lugo foi realmente gratificante e reconfortante, no só polo que aprendín en relación á xestión cultural senón por todos os valores que a coordinadora das práctic nos intentou prácticas inculcar. Neste sentido, aprendín a valorar a importante labor social que realizan estes museos que contan con un presuposto moi reducido, tamén o importante papel que o esforzo e o empeño xogan na xestión cultural e a gran necesidade de el eliminar as barreiras que impiden aos discapacitados o acceso á cultura. Por esta razón quero agradecer dende aquí a, Paquita, Amelia, Mercedes e Ángeles, entre moitos outros traballadores, o apoio, cariño e interese que mostraron con nós durante todo o período de prácticas, conseguindo que nos sentíramos como un máis. Finalmente odo quero agradecer especialmente a Encarna Lago a gran confianza que depositou en min, xa que en todo momento tiven a total liberdade para decidir sobre todas as cuestións relacionadas co proxecto e a súa posta en práctica, de xeito que me permitiu coñecer e comprobar as miñas capacidades, ideas e oportunidades no ámbito da xestión cultural. 82
  • 84. Museo Pazo de Tor 12. PROXECTO PERCORRIDO POLAS NOSAS LETRAS E HOMENAXE A LOIS PEREIRO SILVIA ALDARIZ QUINTELA 83
  • 85. Museo Pazo de Tor ÍNDICE 1. Introdución:……………………………………………………………… Páx. 17 2. Obxectivos:……………………………………………………………......Páx. 17 3. Exposición:…………………………………………………………...…...Páx. 18 3.1. Historia da lingua galega:……………………………………………Páx. 18 3.1.1. Orixe da lingua galega:…………………………………………Páx. 18 3.1.2. A época de esplendor do galego:…………………………...…..Páx. 19 3.1.3. Os séculos escuros:……………………………………………..Páx. 19 3.1.4. Dos Precursores ao Rexurdimento:…………………...……….Páx. 20 cursores 3.1.5. O galego na época franquista:…………………………………Páx. 22 3.1.6. O galego na actualidade:………………………………………Páx. 23 3.2. Historia do Día das Letras Galegas:…………………...…………..…Páx. 23 Galegas:…………………...…………..…Páx. 3.3. Lois Pereiro:…………………………………………………….....…Páx. 24 4. Instrumentación necesaria:…………………………………. ……..……….Páx. 26 5. Temporalización:………………….…………………………………...…...Páx. 27 6. O Tendal das Letras………………………………………………………...Páx. 28 84
  • 86. Museo Pazo de Tor 1. INTRODUCIÓN O presente proxecto pretende ser un percorrido pola historia da lingua galega, así como unha conmemoración especial ao Día das Letras Galegas, facendo un percorrido por todos os escritores aos que lles foi dedicado este día e, en especial, ao homenaxeado no ano 2011: Lois Pereiro. 2. OBXECTIVOS: • Dar a coñecer de forma resumida a historia da lingua galega. • Dar a coñecer a historia da conmemoración do Día das Letras Galegas. • Realizar un breve percorrido polos escritos dos autores homenaxeados no D das Letras Día Galegas dende o ano 1963. • Coñecer aqueles aspectos biográficos de Lois Pereiro que marcaron a súa obra literaria. • Coñecer a traxectoria e importancia literaria de Lois Pereiro. • Recitar pequenos fragmentos da poesía de Lois Pereiro. 3. EXPOSICIÓN 3.1. HISTORIA DA LINGUA GALEGA 85
  • 87. Museo Pazo de Tor 3.1.1. Orixe da lingua galega A lingua galega é unha lingua romance, produto da evolución do latín implantado polos romanos no noroeste da Península Ibérica, pero por este territorio pasan tamén outros pobos que farán tamén as súas contribución á lingua galega; como é o caso de xermanos ou n os árabes. O documento literario máis antigo en lingua galega, dos coñecidos na actualidade, é a cantiga satírica "Ora faz ost'o senhor de Navarra" de Joam Soares de Pavia, escrita contra o ano 1200. Ora faz ost’o senhor de Navarra, pois en Proenç’est’el Proenç’est’el-Rei d’Aragon; non lh’an medo de pico nen de marrra Tarraçona, pero vezinhos son; nen an medo de lhis poer boçon e riir-s’an muit’Endurra e Darra; mais, se Deus traj’o senhor de Monçon ben mi cuid’eu que a cunca lhis varra. Se lh’o bon Rei varrê-la escudela que de Pamplona oístes nomear, mal ficará aquest’outr’en Todela, que al non á a que olhos alçar: ca verrá i o bon Rei sejornar e destruir atá burgo d’Estela: e veredes Navarros lazerar e o senhor que os todos caudela. Quand’el-Rei sal de Todela, estrëa Quand’el ele sa ost’e todo seu poder; ben sofren i de trabalh’e de pëa, ca van a furt’e tornan-s’en correr; guarda-s’el-Rei, comde de bon saber, guarda que o non filhe a luz en terra alhëa, 86
  • 88. Museo Pazo de Tor e onde sal, i s’ar torn’a jazer ao jantar ou se on aa cëa. Mesmo desta época, comezos de século XIII, atópanse outros documentos non literarios como a Noticia de Torto(1211) e o Testamento de Alfonso II de Portugal (1214). 3.1.2. A época de esplendor do galego. or Ata este momento, a lingua galega quedaba relegada ao uso oral, mentres que o latín era a lingua de prestixio utilizada na escrita. Sen embargo, o amplo uso do galego no ámbito oral comeza a facer presión no ámbito escrito e a lingua galega c convértese así na lingua de prestixio da lírica e todos os poetas comezan a escribir en galego portugués no galego- século XIV. Destaca, de este modo, unha abundante produción lírica en galego galego-portugués: as cantigas de amigo, as cantigas de amor e as cantigas de escarnio e maldicir e as cantigas escarnio de Santa María do rei de Castela Alfonso X O Sabio. Este esplendor da lírica galego galego- portuguesa esténdese ata o fin da Idade Media. 3.1.3. Os Séculos Escuros Trala Idade Media comeza unha época de decadencia para a lingua ga galega que se alonga ata o século XVIII, coñecida como Séculos Escuros. Esta época ven marcada pola presenza dunha nobreza estranxeira que utiliza o castelán, pola ausencia dunha burguesía galega que loite pola súa nación, pola perda de autonomía da Igrexa g galega e polo novo concepto de Estado Nacional que reivindica a necesidade de normalización lingüística como un factor de cohesión da nova estrutura política. Durante este período, que abrangue tres séculos, a lingua galega mantense totalmente allea á produción escrita e as súas letras non coñecen movementos tan importantes como o Renacemento ou o Barroco. De tal forma que esta época escura na 87
  • 89. Museo Pazo de Tor literatura galega contrasta cos famosos Siglos de Oro da literatura española. Sen embargo, ao longo deste Séculos Escuros sobrevive a lírica popular (cantigas de berce, adiviñanzas, lendas, contos, etc.) que se transmitía oralmente e que chegou ata os nosos días. 3.1.4. Dos Precursores ao Rexurdimento cursores No século XVIII destacan as figuras do Padre Frei Martín Sarmiento, que defende o uso do galego no Ensino, na Igrexa e na Administración, o Padre Feijoo que comeza unha labor lexicográfica en lingua galega e o Padre Sobreira que manterá a labor do Padre manterá Feijoo. Estes son os inicios do chamado Rexurdimento que ten lugar no século XIX e que fai referencia a un movemento que impulsou o renacemento da nosa cultura e da nosa lingua. Na primeira metade do século aparecen xa os primeiros escritos en lingua galega que serán escritos propagandísticos pero o punto de inflexión será o ano 1846, no que se produce unha revolta contra o poder central, coñecido como o levantamento de Solís, que tivo como consecuencias o fusilamento de un grupo de rebeldes que serán coñecidos como Os Mártires de Carral e a partir deste intre esperta xa unha conciencia lingüística. Posteriormente no ano 1853 publícase A gaita gallega de Xoán Manuel Pintos que constitúe o primeiro libro da literatura galega contemporánea. En 1861 celébranse os contemporánea. primeiros Xogos Frorais de Galicia onde só unha das composición premiadas estaba en galego A Galicia de Francisco Añón. No ano 1863 publícase Cantares Gallegos que é a primeira obra escrita integramente en galego por Rosalía de Castro e con ela inaugúrase o Rexurdimento pleno e 88