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FILOSOFIA MODERNA: A NOVA 
CIÊNCIA E O RACIONALISMO 
-meados do século XV a fins do século 
XVIII 
Profº Altair Aguilar
A partir do século XV, ocorreu uma série de 
transformações nas sociedades europeias – o começo da 
construção de uma nova mentalidade. Entre essas 
transformações, podemos destacar: 
-A passagem do feudalismo para o capitalismo — 
florescimento do comércio, o estabelecimento das grandes 
rotas comerciais, o predomínio do capital comercial e a 
emergência da burguesia; 
- A formação dos Estados nacionais — novas concepções 
político-econômicas - as formas do poder político (ocorreu 
então a centralização do poder através da monarquia absoluta) 
e a questão comercial (desenvolveu-se nesse período o 
mercantilismo e o fortalecimento econômico de alguns 
Estados, levando ao impulso das grandes navegações 
marítimas, à descoberta do Novo Mundo e ao estabelecimento 
das colônias);
- O movimento da Reforma — provocando a quebra da unidade 
religiosa européia e rompendo com a concepção passiva do 
homem, entregue aos de signos divinos, concebendo a razão 
humana como extensão do poder divino, colocando o homem em 
condições de pensar livremente e responsabilizar-se por seus 
atos de forma autônoma; 
- O desenvolvimento da ciência natural — criou-se novos 
métodos de investigação científicos, impulsionados pela 
confiança na razão humana e o questionamento da submissão desta 
aos dogmas da a Igreja Católica, que perdia, nesse momento, parte 
de seu poder de influência sobre os Estados e de dominação sobre 
o pensamento; 
- A invenção da imprensa — que possibilitou a impressão dos 
textos clássicos gregos e romanos, contribuindo para a formação 
do humanismo; divulgação de obras científicas, filosóficas e 
artísticas, que se tomaram acessíveis a um número maior de 
pessoas, propiciou um maior grau de consciência e liberdade de 
expressão.
Todas essas transformações modificaram, em 
muitas regiões, o modo de ser e viver de grande número 
de europeus. Nas artes, nas ciências e na filosofia 
surgiram novas ideias, concepções e valores. 
Um exemplo importante dessas mudanças: 
-em vez de uma supervalorização da fé cristã, do 
teocentrismo (Deus como centro), houve uma tendência 
social ANTROPOCÊNTRICA (homem como centro) - 
VALORIZAÇÃO DA OBRA HUMANA. 
-levou ao desenvolvimento do racionalismo e de uma 
filosofia laica (não-religiosa), que se mostraram, de modo 
geral, otimistas em relação à capacidade da razão de 
intervir no mundo, organizar a sociedade e aperfeiçoar 
a vida humana.
O Renascimento, inspirou-se no HUMANISMO, 
movimento de intelectuais que defendiam o estudo da cultura 
greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem 
e seus atributos como: A RAZÃO E A LIBERDADE. 
Proporcionando o desenvolvimento de uma mentalidade 
racionalista. 
O pensador moderno buscava 
- conhecer a realidade e fundamentalmente exercer controle 
sobre ela, para descobrir as leis que regem os fenômenos naturais. 
O objetivo era prever para prover, como mais tarde se diria – 
August Comte. 
A partir do desenvolvimento da ciência moderna 
questionou-se os critérios e métodos para a elaboração de um 
conhecimento verdadeiro. Alguns filósofos dos séculos XVII e 
XVIII, formularam diversas EPISTEMOLOGIAS OU TEORIAS 
DO CONHECIMENTO.
As duas principais vertentes dessa investigação 
foram: 
- A empirista: defendia a tese de que, em última 
análise, A ORIGEM FUNDAMENTAL DO 
CONHECIMENTO ESTÁ NA EXPERIÊNCIA 
SENSÍVEL (análise do objeto em si); 
-A racionalista: defendia a tese de que, além do 
conhecimento pela experiência sensível, há 
principalmente O CONHECIMENTO PELA 
RAZÃO, isto é, enfatiza a existência de ideias 
fundadoras do conhecimento. 
As principais concepções de ciência e filosofia 
constituem-se por influência dos sistemas filosóficos de 
Platão e Aristóteles.
Isso não significou um abandono completo 
das questões cristãs medievais, o que se torna claro 
se observamos o fundo religioso que persiste nas 
obras intelectuais e artísticas desse período. 
O que ocorreu foi uma renovação no 
tratamento dessas questões, a partir de uma nova 
perspectiva humana, de uma “humanização” do 
divino. 
OS PRINCIPAIS PENSADORES DESTE 
PERÍODO SÃO:
RENÉ DESCARTES (1596-1650): A dúvida 
metódica e o cogito 
Descartes afirmava que, para conhecer a 
verdade, é preciso, de início, colocar todos os nossos 
conhecimentos em dúvida. É questionar tudo e 
analisar, criteriosamente, se existe algo na 
realidade de que possamos ter plena certeza. 
Fazendo uma aplicação metódica da dúvida, o 
filósofo foi considerando como incertas todas as 
percepções sensoriais, todas as noções adquiridas 
sobre os objetos materiais. E prosseguiu assim, 
colocando cada vez mais em dúvida a existência de 
tudo que constitui a realidade e o próprio conteúdo 
dos pensamentos.
Em sua obra Discurso do método, descreve os 
passos de seu método: 
1° Não acreditar em nada enquanto possa se duvidar; 
2° Divisão das partes (dificuldades) em quantas 
possíveis e necessárias; 
3° Conduzir por ordem (dos mais simples aos mais 
complexos) meus pensamentos, supondo uma ordem 
de onde não há ordem; 
4° Universalizar – enumerar e revisar completamente 
(geral) sem nada omitir; 
Segue a mesma lógica do raciocínio matemático.
Conclui que a única certeza possível 
é a de que : 
Já que duvida pensa, e se pensa 
existe. 
PENSO, LOGO EXISTO 
“COGITO ERGO SUM”
Em Paixões da Alma, descreve... 
Dualismo – O indivíduo é composto por duas 
substâncias de naturezas distintas, a ALMA mais 
fácil de conhecer (idéias inatas), o CORPO mais 
difícil de conhecer (sensações enganosas), mas são 
inseparáveis – completamente ligadas; 
CORPO – automaton (Ex.: o funcionamento de um 
relógio) – vivo: não é a alma que lhe dá a vida. Mas, 
sem a alma não pensa, não age (um vegetal); 
ALMA – imortal (o pensamento) – mas o corpo tem 
que estar vivo para habitá-lo;
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Nas Meditações apresenta a ideia de que 
Deus é o fundamento último (condição) da 
VERDADE; 
Pois ele é bom e por isso não é enganador. 
Em função dos limites humanos, inclusive os da 
razão, é necessário que exista tal ser como 
garantia de uma certeza, como garantia 
(possível) da VERDADE.
ESPINOSA (1632-1677) Holanda: o racionalismo absoluto 
- Racionalismo radical, caracterizado pela critica às 
superstições religiosa, política e filosófica. 
A fonte de toda superstição é a imaginação incapaz de 
compreender a verdadeira ordem do universo, pois, a 
imaginação credita a realidade a um Deus transcendental 
(fora da realidade), nas mãos de quem os homens não passam 
de joguetes. 
A partir da superstição religiosa, desenvolvem-se as 
superstições políticas e filosóficas. 
Para combater essas superstições em sua origem, é 
necessário buscar provar a natureza racional de Deus, que 
se manifesta em todas as coisas (Deus imanente). Desse 
modo, Deus não está fora do universo, nem dentro do 
universo: ele é o próprio universo.
Assim não há lugar para tragédia nem mistérios: 
tudo se torna compreensível à luz da razão. 
A filosofia seria o conhecimento racional de 
Deus, e a liberdade humana consistiria na 
consciência da necessidade, não haveria livre-arbítrio, 
uma vez que Deus se identifica com a 
natureza universal e, portanto, tudo o que existe é 
necessário, não pode ser transgredido pois faz 
parte da natureza divina. Por isso, Espinosa 
propunha a equação Deus = Natureza que significa: 
Deus é a natureza criadora universal, portanto, tudo 
o que existe foi criado por ele e, assim, mantém-se no 
seu Ser.
45graus.com.br
GOTTFRIED LEIBNIZ (1646-1716) Alemanha – Deus 
(mônoda maior) é o fundamento, a causa de tudo 
MÔNODA - conceito do autor para designar os entes - seres 
existentes – a unidade. Espelho do universo, tudo está em tudo 
- mônoda maior perfeita, onipresente e onisciente, é o 
princípio de tudo que existe, inclusive de todas as outras 
mônodas. Todavia, não é propriamente um criador, a ela cabe 
mais especificamente a designação de arquiteto. 
- as mônodas são como esferas fechadas (possuem finalidade e 
características próprias), mas se relacionam e caminham para a 
perfeição. Delas surge o mal, que não pode provir de Deus, 
justamente porque elas são imperfeitas. No entanto este mal é 
entendido sempre, controversamente, como um bem, uma vez 
que faz parte do caminho para a perfeição.
MÔNODA MAIOR 
perfeita MÔNODA MENOR 
imperfeita
FRANCIS BACON (1561-1626) Londres: o método 
experimental contra os ídolos 
É considerado um dos fundadores do método 
indutivo de investigação científica. Atribui-se a ele, 
também, a criação do lema “saber é poder”. 
Preocupado com a utilização dos conhecimentos 
científicos na vida prática, manifestava grande 
entusiasmo pelas conquistas técnicas que se difundiam 
em seu tempo: a bússola, a pólvora e a imprensa, 
revelando sua aversão ao pensamento meramente 
abstraido, característico da escolástica medieval.
Para Bacon, a ciência deveria valorizar a 
pesquisa experimental, proporcionar resultados 
objetivos ao homem. Para isso, os cientistas tinham 
que se libertar dos ídolos - falsas noções, 
preconceitos e maus hábitos mentais. 
Teoria dos ídolos 
Em sua obra Novum organum, Bacon destaca 
quatro gêneros de ídolos que bloqueiam a mente 
humana e prejudicam a ciência:
Ídolos da tribo- falsas noções provenientes das próprias 
limitações da natureza da espécie humana; o intelecto 
distorce as coisas – a mente, os sentidos não produzem um 
conhecimento do universo, são natureza humana e não do 
universo, por isso não podem conhecer de maneira imedita – é 
necessário a experiência objetiva. 
Ídolos da caverna - falsas noções do ser humano como 
indivíduo (alusão ao mito da caverna de Platão); neutralidade. 
Ídolos do mercado ou do foro - falsas noções 
provenientes da linguagem e da comunicação; 
Ídolos do teatro - as falsas noções provenientes das 
concepções filosóficas, científicas e culturais vigentes.
Método indutivo de investigação 
Para combater os erros provocados pelos ídolos, 
propôs o método indutivo de investigação, baseado na 
observação rigorosa dos fenômenos naturais, que 
cumpriria as seguintes etapas: 
-Observação da natureza para a coleta de informações; 
-Organização racional dos dados recolhidos empiricamente; 
-Formulação de explicações gerais (hipóteses) destinadas à 
compreensão do fenômeno estudado; 
-Comprovação da hipótese formulada mediante 
experimentações repetidas, em novas circunstâncias. 
Bacon dizia que “aquele que começa uma 
investigação repleto de certezas acabará terminando 
cheio de dúvidas. Mas aquele que começa com dúvidas 
poderá terminar com algumas certezas”.
ensp.fiocruz.br
THOMAS HOBBES (1588-1679) Inglaterra - Oxford: 
a filosofia é a ciência do corpo 
Buscou investigar as causas e propriedades das 
coisas. Para ele, a filosofia seria a ciência dos corpos - 
tudo que tem existência material. Os corpos se 
dividiriam em: 
- Corpos naturais (filosofia da natureza)- elemento 
material que existe independente do pensamento. 
-Corpo artificial ou Estado (filosofia política)- 
movimento das coisas 
Assim, tudo o que não é corpóreo seria excluído 
da filosofia como não-filosofia. As qualidades das 
coisas seriam “fantasmas do sensível” - efeitos dos 
corpos e de seus movimentos.
Consequência - não há lugar para o acaso e a 
liberdade (mudanças não-condicionadas) 
- os movimentos resultam necessariamente dos nexos 
causais que lhe dão origem. 
Não há espaço para o bem e o mal como valores 
universais que deveriam ser introjetados nas pessoas. 
A noção de bem é somente aquilo que desejamos 
alcançar; e o mal é apenas aquilo do qual fugimos. Isso 
se explicaria pelo fato de que o valor fundamental para 
cada indivíduo seria a conservação da vida- a 
afirmação e o crescimento de si mesmo. Cada pessoa 
sempre tenderá a considerar como bem o que lhe 
agrada e mal o que lhe desagrada ou ameaça.
A pergunta que pode surgir então é a 
seguinte: se o bem e o mal são relativos, isto é, são 
determinados pelos indivíduos, como será possível 
a convivência entre os homens? 
Hobbes responde a essa questão nos livros 
Leviatã e De eive, nos quais sustenta a 
necessidade de um poder absoluto (soberano, 
que é o espelho de sua sociedade) que 
mantenha os homens em sociedade e impeça 
que eles se destruam mutuamente.
JOHN LOCKE (1632-1704) Inglaterra- Oxford: a 
experiência sensível como fonte das ideias 
Durante os tempos de Universidade, 
decepcionou-se com o aristotelismo e com a 
escolástica medieval, enquanto tomava contato com o 
pensamento de Francis Bacon e René Descartes. 
A MENTE COMO TÁBULA RASA 
Em sua obra Ensaio acerca do entendimento 
humano, combateu duramente a doutrina que 
afirmava que o homem possui ideias inatas.
Ao contrário de Descartes, defendeu que nossa 
mente, no instante do nascimento, é como uma 
tábula rasa, um papel em branco, sem nenhuma 
idéia previamente escrita. 
Retomava a tese empirista, de que nada existe 
em nossa mente que não tenha sua origem nos 
sentidos. 
todo conteúdo do processo do conhecimento são 
adquiridos ao longo da vida mediante o exercício 
da experiência sensorial e da reflexão. 
Vejamos cada uma delas:
1° Experiência sensorial — nossas primeiras ideias, 
as sensações, nos vem à mente através dos sentidos, 
isto é, quando temos uma experiência sensorial. 
Essas ideias seriam moldadas pelas qualidades 
próprias dos objetos externos. Por sensação Locke 
entende, por exemplo: as ideias de amarelo, branco, 
quente, frio, mole, duro, amargo, doce etc. 
Diariodaninaa.blogspot.com Ideiasnumapalavra.blogspot.com Jblog.com.br
2° Reflexão — depois, combinando e associando as 
sensações por um processo de reflexão, a mente 
desenvolve outra série de ideias que, não poderiam ser 
obtidas das coisas externas. Seriam idéias como “a percepção, 
o pensamento, o duvidar, o crer, o raciocinar.” 
Soulasallef4blogspot.com Jesuscomnsa.blogspot.com
-a reflexão - “sentido interno”, que se desenvolve 
quando a mente se debruça sobre si mesma, 
analisando suas próprias operações. Das ideias simples, 
a mente avança em direção às ideias cada vez mais 
complexas. Porém, de qualquer maneira a mente 
sempre tem “as coisas materiais externas, como objeto 
de sensação, e as operações de nossas próprias mentes, 
como objeto da reflexão. 
Locke admitia que nem todo conhecimento limita-se, 
exclusivamente, à experiência sensível. Considerava, 
por exemplo, o conhecimento matemático válido em 
termos lógicos, embora não tivesse como base a 
experiência sensível. Nesse sentido, Locke não era um 
empirista radical.
fepagro.rs.gov.br superabril.com.br
GEORGE BERKELEY: (1685-1753) - Tudo se reduz à 
percepção 
Tese empirista: todo o nosso conhecimento do mundo 
exterior resume-se àquilo que captamos pelos sentidos. 
A existência das coisas nada mais é do que a 
percepção que temos dessa existência - "Ser é perceber e ser 
percebido" 
•Toda a realidade depende da ideia que fazemos das coisas - 
nega a existência da matéria como algo independente da 
mente. 
•Nega a matéria ou substância corpórea - imaterialidade do 
mundo.
•Idealismo imaterialista - defendendo que tudo o que existe 
consiste nos sujeitos com suas experiências e percepções. 
• Evitou cair no solipsismo (teoria segundo a qual tudo o que 
existe no mundo resume-se ao eu e sua própria consciência) e 
no total subjetivismo, Berkeley defendeu a existência de uma 
mente cósmica, representada por Deus. 
• Deus percebe, de modo absoluto, a existência de todos os 
seres, coordenando as distintas percepções elaboradas pelos 
sujeitos. Assim, o mundo nada mais é do que uma relação 
entre Deus e os espíritos humanos. 
umadeni.com.br
DAVID HUME (1711-1776) Escócia: a força do hábito 
em nossas idéias 
Na obra Investigação acerca do entendimento 
humano, formulou a sua teoria do conhecimento. Dividiu, 
primeiramente, tudo aquilo que percebemos em impressões e 
ideias: 
* Impressões referem-se aos dados fornecidos pelos 
sentidos, por exemplo: as impressões visuais, auditivas, 
táteis; 
* Ideias referem-se às representações mentais (memória, 
imaginação etc.) derivadas das impressões. 
Assim, toda idéia é uma re(a)presentação de 
alguma impressão. Essa representação pode possuir 
diferentes graus de fidelidade. Alguém que nunca teve uma 
impressão visual- um cego de nascença, jamais poderá ter 
uma idéia de cor, ainda que seja uma idéia não muito fiel.
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  • 1. FILOSOFIA MODERNA: A NOVA CIÊNCIA E O RACIONALISMO -meados do século XV a fins do século XVIII Profº Altair Aguilar
  • 2. A partir do século XV, ocorreu uma série de transformações nas sociedades europeias – o começo da construção de uma nova mentalidade. Entre essas transformações, podemos destacar: -A passagem do feudalismo para o capitalismo — florescimento do comércio, o estabelecimento das grandes rotas comerciais, o predomínio do capital comercial e a emergência da burguesia; - A formação dos Estados nacionais — novas concepções político-econômicas - as formas do poder político (ocorreu então a centralização do poder através da monarquia absoluta) e a questão comercial (desenvolveu-se nesse período o mercantilismo e o fortalecimento econômico de alguns Estados, levando ao impulso das grandes navegações marítimas, à descoberta do Novo Mundo e ao estabelecimento das colônias);
  • 3. - O movimento da Reforma — provocando a quebra da unidade religiosa européia e rompendo com a concepção passiva do homem, entregue aos de signos divinos, concebendo a razão humana como extensão do poder divino, colocando o homem em condições de pensar livremente e responsabilizar-se por seus atos de forma autônoma; - O desenvolvimento da ciência natural — criou-se novos métodos de investigação científicos, impulsionados pela confiança na razão humana e o questionamento da submissão desta aos dogmas da a Igreja Católica, que perdia, nesse momento, parte de seu poder de influência sobre os Estados e de dominação sobre o pensamento; - A invenção da imprensa — que possibilitou a impressão dos textos clássicos gregos e romanos, contribuindo para a formação do humanismo; divulgação de obras científicas, filosóficas e artísticas, que se tomaram acessíveis a um número maior de pessoas, propiciou um maior grau de consciência e liberdade de expressão.
  • 4. Todas essas transformações modificaram, em muitas regiões, o modo de ser e viver de grande número de europeus. Nas artes, nas ciências e na filosofia surgiram novas ideias, concepções e valores. Um exemplo importante dessas mudanças: -em vez de uma supervalorização da fé cristã, do teocentrismo (Deus como centro), houve uma tendência social ANTROPOCÊNTRICA (homem como centro) - VALORIZAÇÃO DA OBRA HUMANA. -levou ao desenvolvimento do racionalismo e de uma filosofia laica (não-religiosa), que se mostraram, de modo geral, otimistas em relação à capacidade da razão de intervir no mundo, organizar a sociedade e aperfeiçoar a vida humana.
  • 5. O Renascimento, inspirou-se no HUMANISMO, movimento de intelectuais que defendiam o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem e seus atributos como: A RAZÃO E A LIBERDADE. Proporcionando o desenvolvimento de uma mentalidade racionalista. O pensador moderno buscava - conhecer a realidade e fundamentalmente exercer controle sobre ela, para descobrir as leis que regem os fenômenos naturais. O objetivo era prever para prover, como mais tarde se diria – August Comte. A partir do desenvolvimento da ciência moderna questionou-se os critérios e métodos para a elaboração de um conhecimento verdadeiro. Alguns filósofos dos séculos XVII e XVIII, formularam diversas EPISTEMOLOGIAS OU TEORIAS DO CONHECIMENTO.
  • 6. As duas principais vertentes dessa investigação foram: - A empirista: defendia a tese de que, em última análise, A ORIGEM FUNDAMENTAL DO CONHECIMENTO ESTÁ NA EXPERIÊNCIA SENSÍVEL (análise do objeto em si); -A racionalista: defendia a tese de que, além do conhecimento pela experiência sensível, há principalmente O CONHECIMENTO PELA RAZÃO, isto é, enfatiza a existência de ideias fundadoras do conhecimento. As principais concepções de ciência e filosofia constituem-se por influência dos sistemas filosóficos de Platão e Aristóteles.
  • 7. Isso não significou um abandono completo das questões cristãs medievais, o que se torna claro se observamos o fundo religioso que persiste nas obras intelectuais e artísticas desse período. O que ocorreu foi uma renovação no tratamento dessas questões, a partir de uma nova perspectiva humana, de uma “humanização” do divino. OS PRINCIPAIS PENSADORES DESTE PERÍODO SÃO:
  • 8. RENÉ DESCARTES (1596-1650): A dúvida metódica e o cogito Descartes afirmava que, para conhecer a verdade, é preciso, de início, colocar todos os nossos conhecimentos em dúvida. É questionar tudo e analisar, criteriosamente, se existe algo na realidade de que possamos ter plena certeza. Fazendo uma aplicação metódica da dúvida, o filósofo foi considerando como incertas todas as percepções sensoriais, todas as noções adquiridas sobre os objetos materiais. E prosseguiu assim, colocando cada vez mais em dúvida a existência de tudo que constitui a realidade e o próprio conteúdo dos pensamentos.
  • 9. Em sua obra Discurso do método, descreve os passos de seu método: 1° Não acreditar em nada enquanto possa se duvidar; 2° Divisão das partes (dificuldades) em quantas possíveis e necessárias; 3° Conduzir por ordem (dos mais simples aos mais complexos) meus pensamentos, supondo uma ordem de onde não há ordem; 4° Universalizar – enumerar e revisar completamente (geral) sem nada omitir; Segue a mesma lógica do raciocínio matemático.
  • 10. Conclui que a única certeza possível é a de que : Já que duvida pensa, e se pensa existe. PENSO, LOGO EXISTO “COGITO ERGO SUM”
  • 11. Em Paixões da Alma, descreve... Dualismo – O indivíduo é composto por duas substâncias de naturezas distintas, a ALMA mais fácil de conhecer (idéias inatas), o CORPO mais difícil de conhecer (sensações enganosas), mas são inseparáveis – completamente ligadas; CORPO – automaton (Ex.: o funcionamento de um relógio) – vivo: não é a alma que lhe dá a vida. Mas, sem a alma não pensa, não age (um vegetal); ALMA – imortal (o pensamento) – mas o corpo tem que estar vivo para habitá-lo;
  • 14. Nas Meditações apresenta a ideia de que Deus é o fundamento último (condição) da VERDADE; Pois ele é bom e por isso não é enganador. Em função dos limites humanos, inclusive os da razão, é necessário que exista tal ser como garantia de uma certeza, como garantia (possível) da VERDADE.
  • 15. ESPINOSA (1632-1677) Holanda: o racionalismo absoluto - Racionalismo radical, caracterizado pela critica às superstições religiosa, política e filosófica. A fonte de toda superstição é a imaginação incapaz de compreender a verdadeira ordem do universo, pois, a imaginação credita a realidade a um Deus transcendental (fora da realidade), nas mãos de quem os homens não passam de joguetes. A partir da superstição religiosa, desenvolvem-se as superstições políticas e filosóficas. Para combater essas superstições em sua origem, é necessário buscar provar a natureza racional de Deus, que se manifesta em todas as coisas (Deus imanente). Desse modo, Deus não está fora do universo, nem dentro do universo: ele é o próprio universo.
  • 16. Assim não há lugar para tragédia nem mistérios: tudo se torna compreensível à luz da razão. A filosofia seria o conhecimento racional de Deus, e a liberdade humana consistiria na consciência da necessidade, não haveria livre-arbítrio, uma vez que Deus se identifica com a natureza universal e, portanto, tudo o que existe é necessário, não pode ser transgredido pois faz parte da natureza divina. Por isso, Espinosa propunha a equação Deus = Natureza que significa: Deus é a natureza criadora universal, portanto, tudo o que existe foi criado por ele e, assim, mantém-se no seu Ser.
  • 18. GOTTFRIED LEIBNIZ (1646-1716) Alemanha – Deus (mônoda maior) é o fundamento, a causa de tudo MÔNODA - conceito do autor para designar os entes - seres existentes – a unidade. Espelho do universo, tudo está em tudo - mônoda maior perfeita, onipresente e onisciente, é o princípio de tudo que existe, inclusive de todas as outras mônodas. Todavia, não é propriamente um criador, a ela cabe mais especificamente a designação de arquiteto. - as mônodas são como esferas fechadas (possuem finalidade e características próprias), mas se relacionam e caminham para a perfeição. Delas surge o mal, que não pode provir de Deus, justamente porque elas são imperfeitas. No entanto este mal é entendido sempre, controversamente, como um bem, uma vez que faz parte do caminho para a perfeição.
  • 19. MÔNODA MAIOR perfeita MÔNODA MENOR imperfeita
  • 20. FRANCIS BACON (1561-1626) Londres: o método experimental contra os ídolos É considerado um dos fundadores do método indutivo de investigação científica. Atribui-se a ele, também, a criação do lema “saber é poder”. Preocupado com a utilização dos conhecimentos científicos na vida prática, manifestava grande entusiasmo pelas conquistas técnicas que se difundiam em seu tempo: a bússola, a pólvora e a imprensa, revelando sua aversão ao pensamento meramente abstraido, característico da escolástica medieval.
  • 21. Para Bacon, a ciência deveria valorizar a pesquisa experimental, proporcionar resultados objetivos ao homem. Para isso, os cientistas tinham que se libertar dos ídolos - falsas noções, preconceitos e maus hábitos mentais. Teoria dos ídolos Em sua obra Novum organum, Bacon destaca quatro gêneros de ídolos que bloqueiam a mente humana e prejudicam a ciência:
  • 22. Ídolos da tribo- falsas noções provenientes das próprias limitações da natureza da espécie humana; o intelecto distorce as coisas – a mente, os sentidos não produzem um conhecimento do universo, são natureza humana e não do universo, por isso não podem conhecer de maneira imedita – é necessário a experiência objetiva. Ídolos da caverna - falsas noções do ser humano como indivíduo (alusão ao mito da caverna de Platão); neutralidade. Ídolos do mercado ou do foro - falsas noções provenientes da linguagem e da comunicação; Ídolos do teatro - as falsas noções provenientes das concepções filosóficas, científicas e culturais vigentes.
  • 23. Método indutivo de investigação Para combater os erros provocados pelos ídolos, propôs o método indutivo de investigação, baseado na observação rigorosa dos fenômenos naturais, que cumpriria as seguintes etapas: -Observação da natureza para a coleta de informações; -Organização racional dos dados recolhidos empiricamente; -Formulação de explicações gerais (hipóteses) destinadas à compreensão do fenômeno estudado; -Comprovação da hipótese formulada mediante experimentações repetidas, em novas circunstâncias. Bacon dizia que “aquele que começa uma investigação repleto de certezas acabará terminando cheio de dúvidas. Mas aquele que começa com dúvidas poderá terminar com algumas certezas”.
  • 25. THOMAS HOBBES (1588-1679) Inglaterra - Oxford: a filosofia é a ciência do corpo Buscou investigar as causas e propriedades das coisas. Para ele, a filosofia seria a ciência dos corpos - tudo que tem existência material. Os corpos se dividiriam em: - Corpos naturais (filosofia da natureza)- elemento material que existe independente do pensamento. -Corpo artificial ou Estado (filosofia política)- movimento das coisas Assim, tudo o que não é corpóreo seria excluído da filosofia como não-filosofia. As qualidades das coisas seriam “fantasmas do sensível” - efeitos dos corpos e de seus movimentos.
  • 26. Consequência - não há lugar para o acaso e a liberdade (mudanças não-condicionadas) - os movimentos resultam necessariamente dos nexos causais que lhe dão origem. Não há espaço para o bem e o mal como valores universais que deveriam ser introjetados nas pessoas. A noção de bem é somente aquilo que desejamos alcançar; e o mal é apenas aquilo do qual fugimos. Isso se explicaria pelo fato de que o valor fundamental para cada indivíduo seria a conservação da vida- a afirmação e o crescimento de si mesmo. Cada pessoa sempre tenderá a considerar como bem o que lhe agrada e mal o que lhe desagrada ou ameaça.
  • 27. A pergunta que pode surgir então é a seguinte: se o bem e o mal são relativos, isto é, são determinados pelos indivíduos, como será possível a convivência entre os homens? Hobbes responde a essa questão nos livros Leviatã e De eive, nos quais sustenta a necessidade de um poder absoluto (soberano, que é o espelho de sua sociedade) que mantenha os homens em sociedade e impeça que eles se destruam mutuamente.
  • 28. JOHN LOCKE (1632-1704) Inglaterra- Oxford: a experiência sensível como fonte das ideias Durante os tempos de Universidade, decepcionou-se com o aristotelismo e com a escolástica medieval, enquanto tomava contato com o pensamento de Francis Bacon e René Descartes. A MENTE COMO TÁBULA RASA Em sua obra Ensaio acerca do entendimento humano, combateu duramente a doutrina que afirmava que o homem possui ideias inatas.
  • 29. Ao contrário de Descartes, defendeu que nossa mente, no instante do nascimento, é como uma tábula rasa, um papel em branco, sem nenhuma idéia previamente escrita. Retomava a tese empirista, de que nada existe em nossa mente que não tenha sua origem nos sentidos. todo conteúdo do processo do conhecimento são adquiridos ao longo da vida mediante o exercício da experiência sensorial e da reflexão. Vejamos cada uma delas:
  • 30. 1° Experiência sensorial — nossas primeiras ideias, as sensações, nos vem à mente através dos sentidos, isto é, quando temos uma experiência sensorial. Essas ideias seriam moldadas pelas qualidades próprias dos objetos externos. Por sensação Locke entende, por exemplo: as ideias de amarelo, branco, quente, frio, mole, duro, amargo, doce etc. Diariodaninaa.blogspot.com Ideiasnumapalavra.blogspot.com Jblog.com.br
  • 31. 2° Reflexão — depois, combinando e associando as sensações por um processo de reflexão, a mente desenvolve outra série de ideias que, não poderiam ser obtidas das coisas externas. Seriam idéias como “a percepção, o pensamento, o duvidar, o crer, o raciocinar.” Soulasallef4blogspot.com Jesuscomnsa.blogspot.com
  • 32. -a reflexão - “sentido interno”, que se desenvolve quando a mente se debruça sobre si mesma, analisando suas próprias operações. Das ideias simples, a mente avança em direção às ideias cada vez mais complexas. Porém, de qualquer maneira a mente sempre tem “as coisas materiais externas, como objeto de sensação, e as operações de nossas próprias mentes, como objeto da reflexão. Locke admitia que nem todo conhecimento limita-se, exclusivamente, à experiência sensível. Considerava, por exemplo, o conhecimento matemático válido em termos lógicos, embora não tivesse como base a experiência sensível. Nesse sentido, Locke não era um empirista radical.
  • 34. GEORGE BERKELEY: (1685-1753) - Tudo se reduz à percepção Tese empirista: todo o nosso conhecimento do mundo exterior resume-se àquilo que captamos pelos sentidos. A existência das coisas nada mais é do que a percepção que temos dessa existência - "Ser é perceber e ser percebido" •Toda a realidade depende da ideia que fazemos das coisas - nega a existência da matéria como algo independente da mente. •Nega a matéria ou substância corpórea - imaterialidade do mundo.
  • 35. •Idealismo imaterialista - defendendo que tudo o que existe consiste nos sujeitos com suas experiências e percepções. • Evitou cair no solipsismo (teoria segundo a qual tudo o que existe no mundo resume-se ao eu e sua própria consciência) e no total subjetivismo, Berkeley defendeu a existência de uma mente cósmica, representada por Deus. • Deus percebe, de modo absoluto, a existência de todos os seres, coordenando as distintas percepções elaboradas pelos sujeitos. Assim, o mundo nada mais é do que uma relação entre Deus e os espíritos humanos. umadeni.com.br
  • 36. DAVID HUME (1711-1776) Escócia: a força do hábito em nossas idéias Na obra Investigação acerca do entendimento humano, formulou a sua teoria do conhecimento. Dividiu, primeiramente, tudo aquilo que percebemos em impressões e ideias: * Impressões referem-se aos dados fornecidos pelos sentidos, por exemplo: as impressões visuais, auditivas, táteis; * Ideias referem-se às representações mentais (memória, imaginação etc.) derivadas das impressões. Assim, toda idéia é uma re(a)presentação de alguma impressão. Essa representação pode possuir diferentes graus de fidelidade. Alguém que nunca teve uma impressão visual- um cego de nascença, jamais poderá ter uma idéia de cor, ainda que seja uma idéia não muito fiel.