Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
O café no Segundo Reinado e a Proclamação da República
1. O café no Rio de Janeiro
O segundo império dos barões e escravos – século XIX
Colheita de café na
Tijuca, 1821. Taunay
2. O café: do Rio para o Brasil e o
mundo
Se foi através do Maranhão
que o café entrou no Brasil, no
século XVIII, foi a partir de sua
chegada ao Rio de Janeiro
que se transformou em um
produto agroexportador.
Consta que foi a partir de 1820
que os cafeicultores do Rio de
Janeiro começaram a colher
suas primeiras safras em
escala econômica e, em 1830,
o produto já era o segundo
item mais exportado pelo
Brasil.
3. Expansão do café pelas encostas
Os cafezais se expandiram para as
encostas da Gávea, Corcovado,
Jacarepaguá e TIJUCA (abaixo).
Mais tarde, foi pelos municípios da
Baixada, pelo Vale do Paraíba e
Zona da Mata Mineira.
4. A devastação ambiental provocada
pelo café começou em 1820
O café foi a grande riqueza
brasileira, acelerando a economia e
o desenvolvimento do país. A
cultura do café ocupou vales e
montanhas.
Nesse sentido, promoveu o
degradação ambiental visto que a
produção latifundiária monocultura
não visa repor os nutrientes do solo.
Enormes áreas de florestas e
cerrados foram cortadas e
queimadas para dar lugar aos
cafezais, a cidades e ferrovias.
5.
6. O crescimento do café no Rio de Janeiro coincidiu com o Segundo Império
(1840-1889), que começou com o golpe da maioridade. Você se lembra o que
foi este golpe e o que ele pretendia?
O menino Pedro de Alcântara, só
poderia assumir o governo ao atingir
18 anos. Os representantes do
Partido Liberal resolveram antecipá-la
e deram o Golpe da Maioridade, isto
é, articularam-se para declarar Pedro
de Alcântara maior de idade. Assim,
com 15 anos, foi coroado imperador
recebendo o título de D. Pedro II.
Assim, com a coroação de D. Pedro
II tinha início no Brasil o Segundo
Reinado.
O Golpe da Maioridade foi um consenso
para a estabilidade política
7. 01. Considere a quadrinha popular, a
seguir:
Por subir Pedrinho ao trono
Não fique o povo contente
Não pode ser coisa boa
Servindo com a mesma gente.
Assinale a opção correspondente ao
momento da História do Brasil a que esses
versos se referem.
a) ( ) Início do Período Regencial
b) ( ) Início do Segundo Reinado
c) ( ) Início do Período Republicano
d) ( ) Início da República da Espada
9. Exercício
Associe os períodos da História do Brasil Império, listados na Coluna A, às características que os
identificam, indicadas na Coluna B.
COLUNA A
1. Primeiro Reinado (1822 a 1831)
2. Período Regencial (1831 a 1840)
3. Segundo Reinado (1840 a 1889)
COLUNA B
( ) Período conturbado, caracterizado pelas lutas entre restauradores, exaltados e moderado,
assim como pelas rebeliões provinciais que colocaram em risco a integridade territorial e política do
País.
( ) Caracterizou-se por ser um período de transição, marcado por uma aguda crise econômica,
financeira, social e política, com a divisão do Partido Brasileiro em duas facções: a conservadora e a
liberal.
( ) Período em que a economia passou a ter o café como produto fundamental e foram realizados
alguns reforços industrializadores, dentre os quais, um dos mais importantes, aquele empreendido
pelo Barão de Mauá.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo:
a) ( ) 1 - 2 - 3
b) ( ) 3 - 2 - 1
c) ( ) 2 - 3 - 1
d) ( ) 3 - 1 - 2
10. Características do Segundo Reinado:
A Estabilidade Política entre liberais e conservadores;
Governo Descentralizado;
Economia cafeicultora
Domínio dos Barões do café (Vale do Paraíba e Oeste Paulista)
Lei de terras
Crises Externas ao Brasil;
Pressões inglesas x elites brasileiras
O Movimento Abolicionista.
Transição do escravo para o trabalho libre
Crescimento do movimento republicano
11. Os partidos políticos que marcaram a vida de todo o Segundo Reinado foram o
PARTIDO LIBERAL e o CONSERVADOR. Esses dois partidos eram muito mais
parecidos do que diferentes, ambos estavam dominados por homens da elite
brasileira: grandes fazendeiros, traficantes de escravos, advogados, etc.
Os liberais e os conservadores se alternavam no cargo de primeiro-ministro
acordo com os interesses do imperador.
Sua principal diferença ideológica era quanto a centralização política, com os
liberais contra e os conservadores a favor
Os partidos liberal e conservador
disputavam o poder
12. D. Pedro II governou 49 anos
“... a Constituição de 1824 garantia a ele o
poder Moderador, um poder quase absoluto
diante da nação. É importante frisar também
que durante 49 anos ele foi o único monarca
das América, e se tornou o governante que mais
tempo esteve no poder no Brasil independente.
Falar de D. Pedro II como um governante sem
poderes, acreditados, portanto, ser um
equívoco.”
http://www.libertaria.pro.br/brasil/capitulo10
_index.htm
13. Alternância entre os dois partidos,
mas com o controle de D. Pedro II
“Durante o restante do Segundo Império a
principal característica foi a alternância dos
dois partidos (Liberal e Conservador) no poder.
Apesar disso, na essência a forma de governar
era a mesma: se só as elites voltavam,
somente a elas se destinavam os benefícios do
estado.
Isso provocou uma estreita ligação entre
essas elites e o Estado, diminuindo as tensões
políticas e aumentando a estabilidade do
Império e de sua unidade nacional.
Se um voto poderia ser trocado por
uma ponte ou um açude, a tendência passou a
ser a maciça participação dessas elites nos
processos eleitorais.
Como as elites nordestinas
eram em maior número no começo
do Segundo Reinado, elas
passaram a dominar o cenário
político do Congresso e obter a
maior parte dos benefícios.
D. Pedro II habilmente conseguia manter o seu
poder como imperador, criando a impressão de
que as elites realmente dominavam o estado
quando, na verdade, era uma troca de favores
entre ambas as partes.
14. O café muda a economia e a
política imperial, deslocando o eixo
político de vez para o Sudeste
Uma série de fatos corroborou para que a
cultura, plantada a princípio timidamente
pelos moradores da cidade do Rio, se
disseminasse por todo o Estado, ao ponto
de em 1885 o Rio de Janeiro ser
responsável por cerca de 70% da
produção total brasileira, mantendo sua
posição de liderança até o final do século,
quando outras regiões como São Paulo e
Minas Gerais entram no cenário cafeeiro e
começam a fazer frente à produção
carioca.
Escravos colhem o café nas fazendas
do Rio de Janeiro
15. Vale do Paraíba(RJ): 1ª zona de cultivo. Início no final do século XVIII.
Latifúndio escravista tradicional, sem inovações técnicas. Principal até
aproximadamente 1860-70.
Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início aproximadamente a partir de
1850. Tecnologicamente mais avançado. Introdução do trabalho de
imigrantes paralelamente ao escravismo. “Terra Roxa”
Vale do Paraíba (RJ) e Oeste Paulista (SP)
16. A escravidão do 2º reinado
- No espaço urbano, escravos ocupavam diversas funções de
serviços e domésticas
- Nas áreas rurais, os escravos se dedicavam à plantação e
beneficiamento do café.
17. Castigos físicos aplicados a
escravos.
Aos poucos as punições
foram saindo da alçada de
feitores para a do Estado
(Polícia)
Cicatrizes quelóides em
um escravo norte-
americano do século XIX
18. • Relutância das elites brasileiras em
cumprir o fim da escravidão
• A Inglaterra tinha interesses
econômicos e humanitários.
• Mas as classe dominantes adiaram o
quando puderam a abolição da
escravidão no país.
• Para solucionar o problema da
crescente escassez de mão de obra,
os fazendeiros recorreram
inicialmente ao tráfico interno de
escravos, comprando-os de regiões
economicamente decadentes.
• Inicia-se a imigração europeia
19. Que fato explica a queda na importação de escravos em 1850?
A lei Eusébio de Queiroz, que proibia o tráfico atlântico de
escravos
20. Imigração “Os fazendeiros paulistas não se
voltaram para o imigrante porque
acreditavam nas virtudes ou na maior
rentabilidade do trabalho livre, mas
porque a alternativa do escravo
desaparecia e era preciso dar uma
resposta para o problema.”
Boris Fausto. História do Brasil.
2001
21. Lei de terras (1850)
Proibia qualquer outra forma de aquisição de terras que
não fosse pela compra.
Dificultou o acesso à terra tanto de ex-escravos, quanto de
imigrantes.
Fraudes, documentos forjados com datas retroativas (causa
da existência de grandes latifúndios).
23. Exercício
1- A economia cafeeira foi o
principal esteio econômico
do Segundo Reinado, sendo
desenvolvido seu cultivo em
grande escala
primeiramente:
a) no Oeste paulista
b) no Sul da Bahia
d) no Norte paranaense
d) na Baixada Fluminense
24. As madames vestiam roupas da
moda francesa.
Da França vinham além das roupas,
tecidos, papéis de parede,
porcelana, etc.
Em seus passeios eram carregadas
em cadeirinhas de arruar, que
eram carregadas por escravos.
Mais tarde, veio o tílburi, que era
um carro com duas rodas e
dois assentos, capota e
carregado por um só animal.
Depois veio o Cabriolé, que era
um tipo de carruagem pequena
e leve, com capota móvel,
também puxada por um único
animal.
25. Abolição e República
A pressão inglesa pelo fim do tráfico de escravos e a Lei Eusébio de Queiroz
(1850), que proibia a entrada deles no Brasil, representaram um duro golpe
contra a escravidão.
Mas o processo que levou ao fim da escravidão no Império se iniciou antes
dessa lei e se prolongou por quase todo o século XIX. Entre os elementos que
contribuíram para o fim da escravidão estavam a resistência e luta dos
próprios escravizados e o movimento abolicionista.
Com a abolição o escravismo, sem indenização aos proprietários, a
aristocracia escravista abandona o governo, único grupo político que
sustentava D. Pedro II. Em 1889, temos a Proclamação da República.
25
26. Leis Abolicionistas
1831: Lei Feijó
Abolição do Tráfico africano de Escravos
que não foi cumprida, por isso chamada de
“Lei para inglês ver”
1850: Lei Eusébio de Queiróz
Proibiu o tráfico africano de escravos.
1866: Abolição para os Escravos aptos para
o serviço militar
(Guerra do Paraguai)
1871: Lei Visconde do Rio Branco
(Ventre Livre) – Libertava
Os filhos das escravas nascidas a partir da
lei.
1885: Lei Saraiva-Cotegipe (Sexagenários)-
Libertava os escravos a partir dos 65 anos.
1888- Lei Áurea
(Princesa Isabel)- Abolição
27.
28. A princesa Isabel deu a canetada final, mas a abolição da
escravidão foi fruto da pressão abolicionista e da luta dos
próprios negros.
29. Cem anos após a abolição (1988), as escolas
de samba do Rio trataram do tema.
Mangueira – Cem anos
de liberdade, realidade
ou ilusão?
Será...
Que já raiou a liberdade
Ou se foi tudo ilusão
Será...
Que a lei Áurea tão sonhada
Há tanto tempo assinada
Não foi o fim da escravidão
Hoje dentro da realidade
Onde está a liberdade
Onde está que ninguém viu
Moço
Não se esqueça que o
negro também construiu
As riquezas do nosso Brasil
Pergunte ao criador, pergunte
ao criador. Quem pintou esta
aquarela? Livre do açoite da
senzala, preso na miséria da
favela.
Sonhei....
Que Zumbi dos Palmares
voltou
A tristeza do negro acabou
Foi uma nova redenção
Senhor..
Eis a luta do bem contra o mal
Que tanto sangue derramou
Contra o preconceito racial
O negro samba
Negro joga capoeira
Ele é o rei na verde e rosa da
Mangueira
29
30. Vamos praticar a reflexão?
Preste atenção neste trecho do samba da Mangueira de 1988:
“Será.../Que já raiou a liberdade/Ou se foi tudo
ilusão/Será.../Que a lei Áurea tão sonhada/Há tanto tempo
assinada/Não foi o fim da escravidão/. Hoje dentro da
realidade/Onde está a liberdade/Onde está que ninguém viu?”
Os versos sugerem que:
a) A lei Áurea garantiu a liberdade para os escravos.
b) A lei Áurea significou uma liberdade limitada para os negros, só
os nascidos após a data da lei 1888.
c) A lei Áurea libertou os escravos mas não significou a inclusão
social dos negros.
d) A lei Áurea não existiu, foi uma ilusão.
30
31.
32. Em 1889, o marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República. D. Pedro
II foi expulso do país e o Brasil passou a ser governados por presidentes.
O que havia mudado?
O que teria de ser conservado?
Que tipo de República nascia?
32
D. Pedro II
recebendo o
comunicado dos
militares para que
se retire do Brasil.
Detalhe: a
gravura é de 1860
e a República foi
proclamada em
1889. Será que foi
adivinhação?
33. A crise da monarquia
No final da década de 1880, a
monarquia brasileira estava
em crise, pois representava
uma forma de governo que
não correspondia mais às
mudanças sociais em
processo.
Fazia-se necessário uma nova
forma de governo que fosse
capaz de fazer o país
progredir e se modernizar nas
questões políticas,
econômicas e sociais.
33
“Silêncio, o Imperador D. Pedro II está governando o
Brasil.” Esta era uma piada comum entre os
republicanos, que queriam demonstrar que imperador
e a monarquia estavam velhos e deveriam ser
substituídos
34. Razões para o fim da Monarquia
brasileira
O fim do regime monárquico resultou de
duas razões importantes:
Das críticas feitas pelo Exército Brasileiro, que
não aprovava a corrupção existente na corte; E
da falta de apoio dos proprietários rurais,
principalmente dos cafeicultores do Oeste
Paulista.
Além delas, houve também:
A interferência de D. Pedro II nos assuntos
religiosos, que provocou um descontentamento
da Igreja Católica.
E a abolição da escravatura, que fez com que a
monarquia perdesse o apoio dos seus aliados,
os cafeicultores do Vale do Paraíba.
34
A charge retrata a aposta do
Barão de Cotegipe, que desafiava
a Princesa Isabel dizendo que ela
não conseguiria fazer a abolição.
Ela conseguiu, mas perdeu seu
trono.
35. A questão militar
A Guerra do Paraguai
A formação do Exército Brasileiro
Os tenentes- Benjamin Constant e Sena Madureira fundaram
o clube militar e foram presos pelo governo.
36. O último baile da Monarquia
Diante das pressões, da falta de apoio popular e das constantes críticas que
partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo encontravam-se
enfraquecidos e frágeis.
Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país.
Chegou até a se retirar da cidade do Rio de Janeiro, e foi para Petrópolis.
Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil, simbolizando a
modernidade
36
O último baile da
monarquia
aconteceu na Ilha
Fiscal, no Rio de
Janeiro, no dia 09
de novembro. Ou
seja, seis dias
antes da
proclamação da
República.
37. A campanha republicana
O ideal republicano entusiasmou muita gente de
São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais
e Rio de Janeiro. A empolgação era maior
nas cidades no que nas áreas rurais, com
exceção dos cafeicultores do Oeste Paulista.
Comerciantes, professores, jornalistas, enfim,
muitas pessoas da classe média eram
republicanas. Na capital do Império haviam
dois grupos de republicanos: os
evolucionistas e os revolucionários:
Os primeiros, como Quintino Bocayuva,
defendiam que as mudanças deveriam ser
calmas e conduzidas pelas classes
superiores.
Os segundos, como Silva Jardim e Lopes
Trovão, queriam que a República chegasse
através de uma revolução popular, como a
Revolução Francesa de 1789.
PARA VOCÊS, QUAIS DESTES IDEAIS
GUIARAM A REPÚBLICA NO BRASIL?
37
Charge da época, de Agostini,
sobre a união entre os ideais
republicanos e o federalista
38. Que grupos sociais, aliados, proclamaram a
República?
a) Cafeicultores do vale do Paraíba, militares e a classe
média.
b) Cafeicultores do Oeste paulista, militares e a classe
média.
c) Cafeicultores do Oeste paulista, militares, a classe
média e o povo.
d) Militares e a classe média.
38
39. Deodoro, o primeiro presidente da
República Federativa do Brasil
39
Após 67 anos de existência, a monarquia
chegava ao fim com outro golpe. No dia 18
de novembro, D.Pedro II e a família imperial
partiam rumo à Europa.
Tinha início a República Brasileira com o
Marechal Deodoro da Fonseca assumindo
provisoriamente o posto de Presidente do
Brasil.
A partir de então, o país seria governado
por um presidente escolhido através de
eleições, para cumprir um mandato
limitado.
Foi um avanço em relação à democracia
no Brasil, mas isso não incluiu o povo, que
permaneceu afastado das decisões
importantes.
A pintura oficial
exalta Deodoro da
Fonseca, retratada
em jornais e livros
escolares,
marcando o triunfo
da República, do
Exército e de
Deodoro. Mas...
onde está o povo?
Segundo o historiador José Murilo de
Carvalho “o povo assistiu bestializado
a proclamação”, ou seja, sem
interesse
41. Vamos praticar a reflexão?
Leia os versos abaixo, eles são do samba enredo da
Imperatriz Leopoldinense de 1989:
“Vem, vem, vem reviver comigo amor
O centenário em poesia
Nesta pátria, mãe querida
O império decadente, muito rico, incoerente
Era fidalguia.”
Sobre estes versos, responda a que processo histórico,
cujo centenário ele se refere?
a) Independência do Brasil
b) Segundo Reinado
c) Abolição da escravidão
d) Proclamação da República
41
42. Vamos praticar a reflexão?
“Na noite quinze reluzente
Com a bravura, finalmente
O marechal que proclamou
Foi presidente.”
A que fato histórico os versos da Imperatriz se referem?
a) Independência do Brasil, em 07/09/1822
b) Proclamação da República, em 15/11/1889.
c) Abolição da escravidão, em 13/05/1888.
Qual foi o primeiro presidente do Brasil?
a) Marechal Deodoro
b) Marechal Floriano Peixoto
c) Marechal Hermes
42
43. O neto do imperador
A monarquia como um
todo sofreu um duro golpe
quando a República foi
proclamada no Brasil. Mas
um sujeito em particular
provavelmente absorveu o
maior impacto: o príncipe
Pedro Augusto de
Bragança, na época com
23 anos, neto do
imperador.
Ele era bonito, culto,
refinado, o príncipe William
do século 19, e foi criado
para substituir seu avô,
Pedro II. Acabou vivendo
em um manicômio por 41
anos:
43