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GÊNEROS TEXTUAIS
São realizações linguísticas concretas definidas por
propriedades sociocomunicativas, ou seja, dentro de
um contexto cultural e com função
comunicativa. Abrangem um conjunto praticamente
ilimitado de características determinadas pelo estilo
do autor, conteúdo, composição e função.
Alguns exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta
comercial, carta pessoal, aula expositiva, romance,
reunião de condomínio, lista de compras, conversa
espontânea, cardápio, receita culinária, inquérito
policial, blog, e-mail, etc. São infinitos!
A notícia - Um gênero textual de cunho
jornalístico
Manter-se informado retrata uma rotina
inerente ao ser humano. Sim, buscamos
saciar tal propósito por meio da leitura do
jornal impresso, on-line, por meio daquele
veiculado pelo meio televisivo, enfim, seja
qual for a fonte de transmissão dessas
informações, a pergunta que insiste e que,
sobretudo, move-nos constantemente ao
proporcionarmos um espaço como esse a
você, resulta do seguinte propósito: ao se
inteirar do conteúdo expresso numa notícia,
numa reportagem, você já atentou para as
características linguísticas que norteiam
esses gêneros  textuais?
Ao tocarmos nesse ponto, torna-se urgente tocarmos em outro ainda mais
importante, enquanto interlocutores, o que buscamos numa notícia? E
quem a produz, qual a intenção de fazê-la? Pois bem, partindo de ambos
os pressupostos, ora demarcados pela situação de produção (revelar a
informação), bem como pelo objetivo de se manter informado(a), temos
motivos, digamos assim, “de sobra” para fazer com esse mesmo espaço,
perfazendo-se de intenções certeiras, realmente se concretize, e que
você realmente se familiarize com as marcas que delineiam os chamados
gêneros veiculados no meio jornalístico.
Eles, por sua vez, diferenciando-se de alguns outros, são publicados, ou seja,
são expostos independentemente de qualquer que seja o meio de
divulgação: revistas, jornais, meio virtual, enfim. E mais: levando em
consideração as expectativas demarcadas por alguém que se encontra do
outro lado, a linguagem e a estrutura do discurso insistem cada vez mais
em serem fatores preponderantes.
Desta feita, até aqui fizemos com que você se situasse na condição de
interlocutor, embora não esteja descartada a possibilidade de você se
encontrar de todo(a) contextualizado(a) à situação de enunciador, ou seja,
emissor.
Antes de entrar no assunto no que se refere às características que
norteiam o gênero em evidência, constituído pela notícia, torna-se
fundamental importância de compreendermos o sentido retratado
pelo termo – gênero textual.
Ao nos referirmos a este, devemos associá-lo às inúmeras situações
sociocomunicativas que circundam pelo nosso cotidiano. Todas
possuem uma finalidade em comum, ou seja, uma intencionalidade
pretendida pelo discurso que as compõe. Tais finalidades se divergem,
dependendo do objetivo proposto pelo emissor mediante o ato
comunicativo.
Em virtude da notícia compor a categoria preconizada pelo ambiente
jornalístico, caracteriza-se como uma narrativa técnica. Tal atribuição
está condicionada principalmente à natureza linguística, pois diferente
da linguagem literária, que, via de regra, revela traços de intensa
subjetividade, a imparcialidade neste âmbito é a palavra de ordem.
Assim sendo, como a notícia pauta-se por relatar fatos
condicionados ao interesse do público em geral, a linguagem
necessariamente deverá ser clara, objetiva e precisa,
isentando-se de quaisquer possibilidades que porventura
tenderem a ocasionar múltiplas interpretações por parte do
receptor.
De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos
quanto aos aspectos inerentes ao gênero em foco,
enfatizaremos sobre seus elementos constituintes:
Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se
grafado de forma bem evidente, com vistas a despertar a
atenção do leitor.
Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe
algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo.
Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente
sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços
básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como?
Quando? Por quê?
Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à
exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos
mencionados.
Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem
jornalística é exatamente a veracidade em relação aos fatos divulgados,
predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso.
Os gêneros textuais do universo jornalístico, semelhantemente a tantos outros,
caracterizam-se por traços distintos, tanto em termos linguísticos, quanto em
discursivos.
Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe
algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo.
Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente
sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços
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Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à
exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos
mencionados.
Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem
jornalística é exatamente a veracidade em relação aos fatos divulgados,
predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso.
Os gêneros textuais do universo jornalístico, semelhantemente a tantos outros,
caracterizam-se por traços distintos, tanto em termos linguísticos, quanto em
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  • 1. GÊNEROS TEXTUAIS São realizações linguísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas, ou seja, dentro de um contexto cultural e com função comunicativa. Abrangem um conjunto praticamente ilimitado de características determinadas pelo estilo do autor, conteúdo, composição e função. Alguns exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, aula expositiva, romance, reunião de condomínio, lista de compras, conversa espontânea, cardápio, receita culinária, inquérito policial, blog, e-mail, etc. São infinitos!
  • 2. A notícia - Um gênero textual de cunho jornalístico Manter-se informado retrata uma rotina inerente ao ser humano. Sim, buscamos saciar tal propósito por meio da leitura do jornal impresso, on-line, por meio daquele veiculado pelo meio televisivo, enfim, seja qual for a fonte de transmissão dessas informações, a pergunta que insiste e que, sobretudo, move-nos constantemente ao proporcionarmos um espaço como esse a você, resulta do seguinte propósito: ao se inteirar do conteúdo expresso numa notícia, numa reportagem, você já atentou para as características linguísticas que norteiam esses gêneros  textuais?
  • 3. Ao tocarmos nesse ponto, torna-se urgente tocarmos em outro ainda mais importante, enquanto interlocutores, o que buscamos numa notícia? E quem a produz, qual a intenção de fazê-la? Pois bem, partindo de ambos os pressupostos, ora demarcados pela situação de produção (revelar a informação), bem como pelo objetivo de se manter informado(a), temos motivos, digamos assim, “de sobra” para fazer com esse mesmo espaço, perfazendo-se de intenções certeiras, realmente se concretize, e que você realmente se familiarize com as marcas que delineiam os chamados gêneros veiculados no meio jornalístico. Eles, por sua vez, diferenciando-se de alguns outros, são publicados, ou seja, são expostos independentemente de qualquer que seja o meio de divulgação: revistas, jornais, meio virtual, enfim. E mais: levando em consideração as expectativas demarcadas por alguém que se encontra do outro lado, a linguagem e a estrutura do discurso insistem cada vez mais em serem fatores preponderantes. Desta feita, até aqui fizemos com que você se situasse na condição de interlocutor, embora não esteja descartada a possibilidade de você se encontrar de todo(a) contextualizado(a) à situação de enunciador, ou seja, emissor.
  • 4. Antes de entrar no assunto no que se refere às características que norteiam o gênero em evidência, constituído pela notícia, torna-se fundamental importância de compreendermos o sentido retratado pelo termo – gênero textual. Ao nos referirmos a este, devemos associá-lo às inúmeras situações sociocomunicativas que circundam pelo nosso cotidiano. Todas possuem uma finalidade em comum, ou seja, uma intencionalidade pretendida pelo discurso que as compõe. Tais finalidades se divergem, dependendo do objetivo proposto pelo emissor mediante o ato comunicativo. Em virtude da notícia compor a categoria preconizada pelo ambiente jornalístico, caracteriza-se como uma narrativa técnica. Tal atribuição está condicionada principalmente à natureza linguística, pois diferente da linguagem literária, que, via de regra, revela traços de intensa subjetividade, a imparcialidade neste âmbito é a palavra de ordem.
  • 5. Assim sendo, como a notícia pauta-se por relatar fatos condicionados ao interesse do público em geral, a linguagem necessariamente deverá ser clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades que porventura tenderem a ocasionar múltiplas interpretações por parte do receptor. De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos quanto aos aspectos inerentes ao gênero em foco, enfatizaremos sobre seus elementos constituintes: Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente, com vistas a despertar a atenção do leitor.
  • 6. Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo. Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê? Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados. Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem jornalística é exatamente a veracidade em relação aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso. Os gêneros textuais do universo jornalístico, semelhantemente a tantos outros, caracterizam-se por traços distintos, tanto em termos linguísticos, quanto em discursivos.
  • 7. Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo. Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê? Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados. Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem jornalística é exatamente a veracidade em relação aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso. Os gêneros textuais do universo jornalístico, semelhantemente a tantos outros, caracterizam-se por traços distintos, tanto em termos linguísticos, quanto em discursivos.