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Teologias contextuais
Afonso Murad*
www.casadateologia.blogspot.com
Casa da Teologia (9)
Universalidade – Particularidade da
Teologia
• Toda reflexão teológica tem traços de
universalidade e particularidade.
• Universalidade : funda-se na única revelação
divina, destinada a toda a humanidade.
• Particularidade: provém do caráter situado de
todo pensar humano.
Particularidade da Teologia
• A teologia:
- sofre os condicionamentos dos contextos
socioculturais nos quais é gestada.
- Participa da condição de finitude de toda atividade
que utiliza a linguagem e atua com esquemas
mentais superáveis.
- Enquanto ato iluminado pelo Espírito de Jesus,
reatualiza o mistério da encarnação.
* Em suma: a teologia cristã é hermenêutica situada
(particular) da única e mesma fé (universal),
elaborada, difundida e acolhida nas Igrejas cristãs.
Universalidade da teologia
• Universalização quantitativa: diz respeito à extensão
geográfica e populacional da obra teológica
• Universalização qualitativa: refere-se ao grau de
elaboração teórica, à coerência e à genialidade em
recolher, integrar e articular os dados provenientes da
Escritura, da história e da vida presente da Igreja.
• Alto grau de universalidade qualitativa -> capacidade de
alimentar a fé em diversos aspectos: cognitivo-
intelectual, místico-celebrativo e prático.
• Universalidade qualitativa e quantitativa tendem a se
combinar. Pressupõem reconhecimento por parte dos
fiéis, da comunidade teológica e da autoridade eclesial.
Como considerar a pluralidade?
BABEL
PENTECOSTES
Porque teologias contextuais?
• É necessário rever modelos culturais e formas de
pensamento que estão na base da teologia
ocidental.
• A teologia clássica carregou a ideologia
dominante centro-europeia e estadunidense.
Considerou universal aquilo que é típico de
determinado grupo humano. Legitimou
preconceitos e formas de opressão.
• A crescente identidade das Igrejas locais
demanda teologias contextuais.
• Revisão do conceito de “cultura”: elaboração de
significados.
Razões teológicas
• A natureza encarnada do cristianismo. Deus
tanto amou o mundo que compartilhou sua
vida divina, fazendo-se carne (Jo 1,14; 3,16). O
filho de Deus se encarnou na natureza
humana em determinada etnia, gênero e
cultura.
• A lição da encarnação — fazer-se particular
para poder comunicar-se e dialogar — vale
como figura inspiradora para a teologia
contextualizada.
Razões teológicas
• Deus se revelou em Jesus na realidade
concreta humana. Por extensão, as coisas
ordinárias da existência humana passam a ser
transparência da presença de Deus.
• Assim, a cultura, a experiência humana, os
eventos históricos, os elementos centrais que
constituem os contextos tornam-se parte
integrante do processo de acolhida da
revelação de Deus em Jesus (Fé).
Razões teológicas
• Mudança do conceito de revelação: não uma
verdade imutável e fora do tempo, e sim como a
autocomunicação de Deus por meio de gestos e
palavras na história.
• Teologia: compreender e interpretar, na história,
a oferta divina que gera o diálogo salvífico.
• Noção relacional e interpessoal de revelação e
de fé: considera o contexto no qual homens e
mulheres experimentam a Deus e acolhem sua
Palavra.
Passos para elaboração de teologias
contextuais
Questões
novas ->
insatisfação
(Crítica)
Deconstrução
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Teste Consolidação Transmutação
Principais teologias contextuais
Teologia da Libertação
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(9) teologias contextuais

  • 2. Universalidade – Particularidade da Teologia • Toda reflexão teológica tem traços de universalidade e particularidade. • Universalidade : funda-se na única revelação divina, destinada a toda a humanidade. • Particularidade: provém do caráter situado de todo pensar humano.
  • 3. Particularidade da Teologia • A teologia: - sofre os condicionamentos dos contextos socioculturais nos quais é gestada. - Participa da condição de finitude de toda atividade que utiliza a linguagem e atua com esquemas mentais superáveis. - Enquanto ato iluminado pelo Espírito de Jesus, reatualiza o mistério da encarnação. * Em suma: a teologia cristã é hermenêutica situada (particular) da única e mesma fé (universal), elaborada, difundida e acolhida nas Igrejas cristãs.
  • 4. Universalidade da teologia • Universalização quantitativa: diz respeito à extensão geográfica e populacional da obra teológica • Universalização qualitativa: refere-se ao grau de elaboração teórica, à coerência e à genialidade em recolher, integrar e articular os dados provenientes da Escritura, da história e da vida presente da Igreja. • Alto grau de universalidade qualitativa -> capacidade de alimentar a fé em diversos aspectos: cognitivo- intelectual, místico-celebrativo e prático. • Universalidade qualitativa e quantitativa tendem a se combinar. Pressupõem reconhecimento por parte dos fiéis, da comunidade teológica e da autoridade eclesial.
  • 5. Como considerar a pluralidade? BABEL PENTECOSTES
  • 6. Porque teologias contextuais? • É necessário rever modelos culturais e formas de pensamento que estão na base da teologia ocidental. • A teologia clássica carregou a ideologia dominante centro-europeia e estadunidense. Considerou universal aquilo que é típico de determinado grupo humano. Legitimou preconceitos e formas de opressão. • A crescente identidade das Igrejas locais demanda teologias contextuais. • Revisão do conceito de “cultura”: elaboração de significados.
  • 7. Razões teológicas • A natureza encarnada do cristianismo. Deus tanto amou o mundo que compartilhou sua vida divina, fazendo-se carne (Jo 1,14; 3,16). O filho de Deus se encarnou na natureza humana em determinada etnia, gênero e cultura. • A lição da encarnação — fazer-se particular para poder comunicar-se e dialogar — vale como figura inspiradora para a teologia contextualizada.
  • 8. Razões teológicas • Deus se revelou em Jesus na realidade concreta humana. Por extensão, as coisas ordinárias da existência humana passam a ser transparência da presença de Deus. • Assim, a cultura, a experiência humana, os eventos históricos, os elementos centrais que constituem os contextos tornam-se parte integrante do processo de acolhida da revelação de Deus em Jesus (Fé).
  • 9. Razões teológicas • Mudança do conceito de revelação: não uma verdade imutável e fora do tempo, e sim como a autocomunicação de Deus por meio de gestos e palavras na história. • Teologia: compreender e interpretar, na história, a oferta divina que gera o diálogo salvífico. • Noção relacional e interpessoal de revelação e de fé: considera o contexto no qual homens e mulheres experimentam a Deus e acolhem sua Palavra.
  • 10. Passos para elaboração de teologias contextuais Questões novas -> insatisfação (Crítica) Deconstrução Elaboração Teste Consolidação Transmutação
  • 11. Principais teologias contextuais Teologia da Libertação Teologia de gênero Teologias étnico -culturais Teologia interreligiosa