O documento discute a estética como o estudo da natureza do belo e das artes. A estética examina como o belo é percebido e como as emoções são produzidas por experiências estéticas, além de diferentes formas de arte. Platão via o belo como uma ideia perfeita e eterna, enquanto Aristóteles via o belo como algo concreto que pode evoluir. Kant acreditava que a arte podia transmitir ideias sobre o belo de forma que a razão não poderia.
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A estética do belo
1.
2. Do grego αισθητική ou aisthésis: percepção, sensação,
sensibilidade, é um ramo da filosofia que tem por
objetivo o estudo da natureza do belo e dos
fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a
percepção do que é considerado belo, a produção das
emoções pelos fenômenos estéticos, bem como: as
diferentes formas de arte e da técnica artística; a ideia
de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e
formas nas artes. Por outro lado, a estética também
pode ocupar-se do sublime, ou da privação da beleza,
ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo
ridículo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica
3.
4. Platão : O belo para Platão estava no plano do
ideal, a ideia do belo em si era colocada por ele como
absoluto e eterno, não dependeria dos objetos, da
materialidade, era a própria ideia de perfeição, estava
plenamente completo, restando ao mundo sensível
apenas a imitação ou a cópia desta beleza perfeita.
Proporção, harmonia e união.
“Tudo que é belo é bom,
se é bom é verdadeiro”
O belo em Platão serviria para conduzir o homem à perfeição.
5. Aristóteles : concebeu o belo a partir da realidade sensível,
deixando este de ser algo abstrato para se tornar concreto, o
belo materializa-se, a beleza no pensamento aristotélico já não
era imutável, nem eterna, podendo evoluir.
Simetria, composição, ordenação, proposição, equilíbrio.
"As principais formas de beleza são a
ordem, a simetria e a definição clara“
O BELO É UMA IDEIA OBJETIVA
14. A beleza até então era algo que a
razão não poderia compreender, a arte
era quem transpunha o incognoscível
absoluto e pelos símbolos trazia o ideal
para o real. O que tornava a arte
apreciável até então era o prazer do
deleite com o belo, a influência moral
que exercia sobre natureza humana.
KANT
15. Hegel, na contracorrente das teorias modernas da
estética do sentimento e subjetivistas do gosto, reafirma a
objetividade do belo e a possibilidade do reconhecimento
racional do mesmo. Tal objetividade será possível uma vez
que, o belo é considerado como um momento essencial do
desdobramento do espírito absoluto, no qual é expressa
numa forma determinada a Ideia e, portanto, a verdade.
O belo seria a exposição sensível da Ideia nas obras
de arte, a partir das quais, pela primeira vez, seria resolvida
a contradição entre sujeito e objeto, uma vez que a obra é
“o primeiro elo intermediário entre o que é meramente
exterior, sensível e passageiro e o puro pensar”.
Hegel definiu a estética como a ciência que estuda o belo,
conferindo a estética à categoria de ciência filosófica.
HEGEL