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Grayceane Gomes
Assistente social
CAPS ad Paraipaba
Saúde Mental e reforma psiquiátrica
Processo de desistitucionalização dos pacientes com
transtornos mentais provenientes de diversas causas.
Perspectiva de tratamento que vislumbre os aspectos
biopsicossociais envolvidos no contexto da
dependência química.
Intervenção em meio aberto como a mais indicada na
busca de uma ressignificação da vida dos sujeitos, que
muitas vezes, estão com a vida centrada no uso de
substâncias psicoativas.
Tratamento no CAPS AD
O processo de tratamento envolve:
Acolhimento:
 Socialização inicial de informações para adesão dos
usuários.
Aspectos médicos:
 Diagnóstico da patologia;
 Administração de medicação;
 Acompanhamento da evolução do paciente.
Tratamento no CAPS AD
Aspectos psicológicos:
 Atendimento terapêutico para tratar questões
psicológicas.
Aspectos Sociais:
 Participação da família no tratamento;
 Inserção nos equipamentos sociais.
 Perspectiva de reinserção social.
Reinserção Social
É o determinante da recuperação integral do paciente
e pressupõe a recuperação das perdas e a criação e/ou
fortalecimento de uma rede de apoio.
É um processo longo, gradativo e dinâmico, pois
implica numa revisão de estigmas sociais
estabelecidos, no resgate da cidadania e na retomada
de hábitos sociais saudáveis.
Reinserção Social
Avaliação social para conhecer a realidade do usuário
para estabelecimento de seu Plano Terapêutico Singular.
Aspectos analisados nesta avaliação:
 Vida pessoal e familiar;
 Vida funcional;
 Vida econômica;
 Vida sociocomunitária;
 Vida espiritual.
Reinserção Social
É necessário conhecer a totalidade da vida do usuário,
seus meios de convívio, suas habilidades e perspectiva
de vida.
Promoção de atendimento dialógico com os usuários
e seus familiares, a partir da socialização de
informações e solicitação de opiniões para que o
tratamento se adeque as identificações do paciente.
Reinserção Social
Construção de um PROJETO DE VIDA para
estabelecer mudanças de hábitos sociais.
Aspectos que envolvem o projeto:
 Familiares;
 Profissionais;
 Médicos e psicológicos;
 Espirituais;
 Econômicos.
Objetivos da intervenção do
Assistente Social
Promover a universalização dos direitos sociais dos
usuários, através da identificação dos recursos que
possibilitem a defesa de tais direitos.
Intervir na realidade social dos usuários, a fim de
identificar as expressões da questão social
relacionadas ao processo de uso de substâncias
psicoativas, para assim buscar formas de mudança da
situação social vivida por essas pessoas, a partir da
integração em atividades sociais e laborais.
Atribuições gerais
Coordenação, elaboração, supervisão e avaliação de
estudos, programas e projetos na área de Serviço
Social;
Assessoria, consultoria e direção de serviços técnicos
em Serviço Social;
Planejamento, organização e administração de
benefícios e serviços sociais.
Atribuições principais
Encaminhamento de providências e prestação de
orientação social aos pacientes e seus familiares, bem
como a população, quanto aos serviços e direitos
sociais (em âmbito interdisciplinar e intersetorial) que
garantam a melhoria dos aspectos psicossociais
destes.
Planejamento, execução e avaliação de pesquisas que
possam contribuir para a análise da realidade social e
para subsidiar ações de intervenção junto aos usuários
do serviço;
Atribuições principais
Realização de estudos socioeconômicos com os
usuários para fins de benefícios e serviços sociais a
que tenham direito;
Prestação de informações e pareceres sobre a matéria
de Serviço Social;
Realização de ações que possibilitem a identificação
de novas atividades de trabalho, lazer e relações
interpessoais, a fim de desenvolver a autonomia e
melhorar as relações sociais e familiares.
Atribuições principais
Buscar manter a família esclarecida sobre os aspectos
biopsicossociais que perpassam a dependência
química para estabelecer novas relações
interfamiliares que tragam mudanças na vida em
sociedade, no trabalho e previna recaídas;
Participação nas atividades multidisciplinares:
 Visitas domiciliares;
 Grupos;
 Ações socioeducativas;
 Avaliações e atendimentos individuais.
Desafios e Possibilidades
Intervenção pautada nos aspectos do projeto ético-
político profissional;
Garantir um bom atendimento, diante os recursos
mínimos disponibilizados para a intervenção;
Estabelecer um diálogo reflexivo com os usuários,
para um melhor entendimento de mundo e da sua
situação.
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas
usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e
esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre
aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se
não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre,
à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa
Referências
BRASIL. As redes comunitária e de saúde no
atendimento aos usuários e dependentes de substâncias
psicoativas: módulo 6. 4. ed. Brasília: Secretaria Nacional
de Políticas sobre drogas, 2011.
BRASIL. Lei no
8.662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a
profissão de Assistente Social e dá outras providências.
Brasília: [s/n], [s/d]. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm>.
Acesso em: 30 mar. 2013.

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  • 2. Saúde Mental e reforma psiquiátrica Processo de desistitucionalização dos pacientes com transtornos mentais provenientes de diversas causas. Perspectiva de tratamento que vislumbre os aspectos biopsicossociais envolvidos no contexto da dependência química. Intervenção em meio aberto como a mais indicada na busca de uma ressignificação da vida dos sujeitos, que muitas vezes, estão com a vida centrada no uso de substâncias psicoativas.
  • 3. Tratamento no CAPS AD O processo de tratamento envolve: Acolhimento:  Socialização inicial de informações para adesão dos usuários. Aspectos médicos:  Diagnóstico da patologia;  Administração de medicação;  Acompanhamento da evolução do paciente.
  • 4. Tratamento no CAPS AD Aspectos psicológicos:  Atendimento terapêutico para tratar questões psicológicas. Aspectos Sociais:  Participação da família no tratamento;  Inserção nos equipamentos sociais.  Perspectiva de reinserção social.
  • 5. Reinserção Social É o determinante da recuperação integral do paciente e pressupõe a recuperação das perdas e a criação e/ou fortalecimento de uma rede de apoio. É um processo longo, gradativo e dinâmico, pois implica numa revisão de estigmas sociais estabelecidos, no resgate da cidadania e na retomada de hábitos sociais saudáveis.
  • 6. Reinserção Social Avaliação social para conhecer a realidade do usuário para estabelecimento de seu Plano Terapêutico Singular. Aspectos analisados nesta avaliação:  Vida pessoal e familiar;  Vida funcional;  Vida econômica;  Vida sociocomunitária;  Vida espiritual.
  • 7. Reinserção Social É necessário conhecer a totalidade da vida do usuário, seus meios de convívio, suas habilidades e perspectiva de vida. Promoção de atendimento dialógico com os usuários e seus familiares, a partir da socialização de informações e solicitação de opiniões para que o tratamento se adeque as identificações do paciente.
  • 8. Reinserção Social Construção de um PROJETO DE VIDA para estabelecer mudanças de hábitos sociais. Aspectos que envolvem o projeto:  Familiares;  Profissionais;  Médicos e psicológicos;  Espirituais;  Econômicos.
  • 9. Objetivos da intervenção do Assistente Social Promover a universalização dos direitos sociais dos usuários, através da identificação dos recursos que possibilitem a defesa de tais direitos. Intervir na realidade social dos usuários, a fim de identificar as expressões da questão social relacionadas ao processo de uso de substâncias psicoativas, para assim buscar formas de mudança da situação social vivida por essas pessoas, a partir da integração em atividades sociais e laborais.
  • 10. Atribuições gerais Coordenação, elaboração, supervisão e avaliação de estudos, programas e projetos na área de Serviço Social; Assessoria, consultoria e direção de serviços técnicos em Serviço Social; Planejamento, organização e administração de benefícios e serviços sociais.
  • 11. Atribuições principais Encaminhamento de providências e prestação de orientação social aos pacientes e seus familiares, bem como a população, quanto aos serviços e direitos sociais (em âmbito interdisciplinar e intersetorial) que garantam a melhoria dos aspectos psicossociais destes. Planejamento, execução e avaliação de pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações de intervenção junto aos usuários do serviço;
  • 12. Atribuições principais Realização de estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais a que tenham direito; Prestação de informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social; Realização de ações que possibilitem a identificação de novas atividades de trabalho, lazer e relações interpessoais, a fim de desenvolver a autonomia e melhorar as relações sociais e familiares.
  • 13. Atribuições principais Buscar manter a família esclarecida sobre os aspectos biopsicossociais que perpassam a dependência química para estabelecer novas relações interfamiliares que tragam mudanças na vida em sociedade, no trabalho e previna recaídas; Participação nas atividades multidisciplinares:  Visitas domiciliares;  Grupos;  Ações socioeducativas;  Avaliações e atendimentos individuais.
  • 14. Desafios e Possibilidades Intervenção pautada nos aspectos do projeto ético- político profissional; Garantir um bom atendimento, diante os recursos mínimos disponibilizados para a intervenção; Estabelecer um diálogo reflexivo com os usuários, para um melhor entendimento de mundo e da sua situação.
  • 15. Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. Fernando Pessoa
  • 16. Referências BRASIL. As redes comunitária e de saúde no atendimento aos usuários e dependentes de substâncias psicoativas: módulo 6. 4. ed. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre drogas, 2011. BRASIL. Lei no 8.662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Brasília: [s/n], [s/d]. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm>. Acesso em: 30 mar. 2013.