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Mestrado em Engenharia Civil




GESTÃO DOS RESÍDUOS DA
CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

 Prof Dr Alexandre Gusmão / Profª Drª Stela Fucale
                    POLI/UPE
PROBLEMÁTICA
      FATORES

• Crescimento das populações urbanas
                                              Acelerada geração de grandes
• Forte industrialização                       volumes de resíduos sólidos

• Melhoria no poder aquisitivo dos povos
MUDANÇAS OCORRIDAS

• Consumo demasiado de recursos naturais;
• Escassez de recursos não-renováveis;
• Aumento do consumo de água;
• Aumento na geração de resíduos;
• Aumento da miséria e fome;
• Entre outros.




     Degradação Ambiental
Crise Ambiental


 Novas Soluções                       Mudanças
  Tecnológicas                        Profundas


 Permanece tudo                    Novo modelo de
   como está!                      desenvolvimento



Desenvolvimento Explorador      Desenvolvimento Sustentável
IMPACTOS DE DIFERENTES TENDÊNCIAS NAS
       ATIVIDADES DA CONSTRUÇÃO CIVIL


De acordo com a Civil Engineering Research Foundation (CERF)




                                                Fonte: BERNSTEIN (1996)
Impactos Ambientais
Impactos Ambientais


Impactos ao Meio Físico


  Assoreamento de rios, canais e lagoas
  Poluição do ar
  Poluição do solo
Impactos Ambientais
Impactos ao Meio Físico




          Poluição do ar            Poluição da água
Impactos Ambientais
Impactos ao Meio Físico




  Poluição do solo - Lixão de Aguazinha   Aterro de mangue com resíduo de
                 - Olinda                            construção
Impactos Ambientais


Impactos ao Meio Antrópico



   Enchentes
    Doenças ocasionadas por animais que vivem
  do lixo(ratos, baratas, moscas, mosquitos, urubus
  e garças)
   Problemas sociais
Impactos Ambientais

Impactos ao Meio Antrópico
Impactos Ambientais

Impactos ao Meio Antrópico




  Problemas sociais e de saúde pública   Resíduo de construção depositado nas
                                                     vias públicas
Impactos Ambientais
Impactos ao Meio Biótico


    Mortalidade de animais
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
DEFINIÇÃO

        A NBR 10.004 (ABNT, 1987) define resíduos sólidos por:

“Aqueles resíduos em estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de
atividades da comunidade de origem: industrial, doméstico, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviço e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os
lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
líquidos cujas particularidades tornem inviáveis seu lançamento na rede
pública de esgoto ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e
econômicas inviáveis em face a melhor tecnologia disponível.”


      Segundo IPT (1996):

   “Restos de atividades considerados inúteis, indesejáveis ou descartados
    pelos seus geradores.”
CLASSIFICAÇÃO
Por sua natureza física
       - sólido, líquido, gasoso e pastoso


Por sua composição química

       - matéria orgânica e inorgânica

Por sua origem

         - domiciliares, comerciais; público;  serviços de saúde e
hospitalares; portos, aeroportos; terminais rodoviários e ferroviários;
industriais; agrícolas e entulhos.

Por riscos potenciais ao meio ambiente

       - perigosos; não perigosos (não inertes e inertes).
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

                Classe dos Resíduos
Classe I (PERIGOSOS)

Quem são?

• Listagem (1 e 2) da NBR 10004 (2004);
• Teste de Lixiviação   Concentrações superiores (Listagem 7);
• Embalagens contaminadas.

Exemplos:
• Resíduos hospitalares, lâmpadas fluorescentes, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

                Classe dos Resíduos

Classe IIa (NÃO-INERTES)

• São aqueles que não se enquadram na Classe I
(Perigosos) ou na Classe IIb (Inertes).
• Podem      apresentar      propriedades       tais    como
combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água.

 Exemplos:
• Resíduos orgânicos (lixo domiciliar).
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

                Classe dos Resíduos

Classe IIb (INERTES)

• São aqueles que quando submetidos a testes de
solubilização não tenham nenhum de seus constituintes
solubilizados em concentrações superiores aos padrões
(Listagem).

Exemplos:
• Rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas.
FATORES QUE INFLUENCIAM A ORIGEM E FORMACÃO


    • Número de habitantes do local
    • Variações sazonais
    • Condições climáticas
    • Hábitos e costumes da população
    • Nível educacional (Educação Ambiental)
    • Poder aquisitivo
    • Tempo e eficiência de coleta
    • Tipo de equipamento de coleta
    • Disciplina e controle dos pontos produtores
    • Leis e regulamentações específicas
População Total por Região     Geração de Resíduos                      Geração
                                                                                        percapita
                   Valor        Percentual     Valor              Percentual           (Kg/hab/dia)
                                   (%)                               (%)
Brasil          169.799.170                   228.413                100                   1,35

Norte           12.900.704           7,6      11.067                  4,8                  0,86

Nordeste        47.741.711         28,1       41.558                 18,2                  0,87

Sudeste         72.412.411         42,6       141.617                 62                   1,96
                                                                                                                    Geração de
Sul             25.107.616         14,8       19.875                  8,7                  0,79                     Resíduos
Centro-Oeste    11.636.728           6,9      14.297                  6,3                  1,23




                                             70%
                                                                                                                 62,0%
                                                                                                            58,3%
                                             60%


                                             50%
                                                                                                      42,6%

               Distribuição                  40%

               Percentual                    30%                               26,1%

                                                                                         18,2%                                17,8%
                                             20%
                                                                                                                         14,8%
                                                                                   13,1%
                                                        7,6%                                                                        8,7%
                                             10%                                                                                           6,9% 6,4% 6,3%
                                                               4,5% 4,8%

                                             0%
                                                           Norte                 Nordeste               Sudeste               Sul          Centro-Oeste

                                                                                   População          PIB      Geração de Resíduos

  Fonte: IBGE e PNSB (2000 e 2002)
Evolução da destinação final dos resíduos
                          domiciliares no Brasil
Quantidade de
Resíduos (t/d)




                                                      Fonte: Jucá (2003)
Destinação Final dos Resíduos

                                 Compostagem
                                    2,9%
Vazadouro a Céu
 Aberto (lixão)          Incineração     Reciclagem                         Em porcentagem do peso
    22,4%                   0,5%           1,0%
                                                      Aterro Sanitário
                                                           36,2%




                   Aterro Controlado
                         37,0%
                                                                                         Aterro Sanitário
                                                                         Não Informado         14%
                                                                              5%
                                                                                                    Aterro
                                                                                                  Controlado
                                                                                                    18%

                 Em número de municípios                    Vazadouro a
                                                            Céu Aberto
                                                              (lixão)
                                                               63%
Quelle: IBGE und PNSB (2000 und 2002)
Tipo de Destinação Final dos Resíduos por Região


                   100%
                                                13%
                    90%
                                                                 36%
                    80%          36%                                                           37%
   Quantidade de




                                                28%                             41%                          39%
                    70%
     Resíduos




                    60%                                         15%
                    50%
                                 37%                                            24%                          33%
                    40%                                                                        47%
                    30%                             58%
                                                                 49%
                    20%                                                         29%
                                 22%                                                                         23%
                    10%                                                                        11%
                     0%
                              Brasil         Norte         Nordeste            Sul          Sudeste       Centro-
                                                                                                          Oeste

                   Vazadouro a Céu Aberto (lixão)    Aterro Controlado   Aterro Sanitário   Compostagem   Reciclagem   Incineração




                                                                                                      Fonte: IBGE e PNSB (2000 e 2002)
Produção e Eliminação de Resíduos Sólidos
  Urbanos em Diversos Países da Europa
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
O AMBIENTE DA CONSTRUÇÃO CIVIL

A Construção Civil no Contexto Brasileiro




                                            CONSTRUBUSINESS (2001):
                                            - Setor da Construção Civil
                                                 no PIB Nacional

                                             14,2% (1995), 14,3% (1996),
                                                  14,8% (1997)
O AMBIENTE DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Perdas e Desperdícios de Materiais do Setor da Construção Civil
O AMBIENTE DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Perdas e Desperdícios de Materiais do Setor da Construção Civil
DEFINIÇÃO
  Resíduos de construção e demolição (RCD) ou entulho

• Resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, e os resultantes de preparação e da escavação de terrenos, tais
como tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas,
colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento
asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc., comumente chamados de
entulhos de obras, caliça ou metralha. (Resolução CONAMA n° 307)

• Pode-se identificar neste tipo de resíduos a existência de resíduos (fragmentos) de
elementos pré-moldados e de resíduos (restos) de materiais elaborados em obra.
CLASSIFICAÇÃO

  NBR 10.004 (ABNT, 2004) – Classificação de Resíduos Sólidos

             RCD ou entulho          Resíduos de Classe IIb - Inertes

Inertes: Quaisquer resíduos, que quando amostrados de forma representativa, e
submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à
temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, acentuando-se os
padrões de aspectos, cor turbidez e sabor. Como exemplos destes materiais têm-se
rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são decompostos
prontamente.
CLASSIFICAÇÃO

  NBR 15.112 (ABNT, 2004) em conformidade com a Resolução CONAMA n° 307


CLASSE A: Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras
de infra-estrutura,inclusive solos provenientes de terraplenagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e
concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obras.


CLASSE B: Resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos,
papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros
CLASSIFICAÇÃO

  NBR 15.112 (ABNT, 2004) em conformidade com a Resolução CONAMA n° 307


CLASSE C: Resíduos para os quais ainda não foram desenvolvidas tecnologias
ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem e
recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso.




CLASSE D: Resíduos perigosos oriundos da construção, tais como tintas,
solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
DESTINAÇÃO
  NBR 15.112 (ABNT, 2004) em conformidade com a Resolução CONAMA n° 307


RESÍDUOS CLASSE A
      - Reutilização ou reciclagem na forma de agregado
      - Encaminhamento a aterros de RCD e inertes (ABNT NBR 15.113)

RESÍDUOS CLASSE B
      - Reutilização, reciclagem e armazenamento
      - Encaminhamento a áreas de disposição final de resíduos

RESÍDUOS CLASSE C
      - Armazenamento, transporte e destinação conforme Normas Brasileiras

RESÍDUOS CLASSE D
      - Armazenamento em áreas cobertas, transporte e destinação conforme
        Normas Brasileiras
RESÍDUOS CLASSE D

                              Amianto

- O amianto ou asbesto é uma fibra mineral usada na fabricação de telhas e caixas
d’água, sendo um material perigoso uma vez que pode se alojar nos pulmões e
comprometer a capacidade respiratória, causando a asbestose. Quando esta doença
atinge um nível alto, pode acarretar câncer de pulmão.
RESÍDUOS CLASSE D

                                Tinta
- A tinta é formada por uma mistura devidamente estabilizada de pigmentos, resinas
ou emulsões, aditivos e solventes, formando uma película sólida, fosca ou brilhante,
com a finalidade de proteger, embelezar, sinalizar, identificar e isolar termicamente
uma determinada superfície, controlando a luminosidade e podendo ainda ter suas
cores utilizadas para influir psicologicamente sobre as pessoas. (Iquine, 2005)
EFEITOS DAS SUBSTÂNCIAS PRESENTES NAS TINTAS NA SAÚDE


                                                            - Metiletilcetona
                                      Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, edemas pulmonares;
                                                               - p-Xileno
 RESÍDUOS CLASSE D
                                 Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, falta de coordenação, náusea,
                                                             dores abdominais;
                                                                - Hidrazina
         Tinta                     Irritação: pele, nariz, garganta, sistema nervoso central, fígado e
                                                                   rins;
                                                            - Trimetilbenzeno
                                  Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, sistema respiratório, anemia,
                                                             dores de cabeça;
                                                               - Etoxietanol
                                 Irritação da vista, sistema respiratório, efeitos no sangue, fígado, rim,
                                                                   pulmão
                                                                - n-Nonano
                                  Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, dores de cabeça, confusão
                                       mental, tremor, falta de coordenação motora, pneumonia;
                                                           - Trimetilbenzeno
                                  Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, sistema respiratório, anemia,
                                                             dores de cabeça;
                                                                - n-Hexano
                                                          Efeitos neurotóxicos;
Fonte Revista HABITARE ( 2003)
RESÍDUOS CLASSE D


                               Manta Asfáltica

- É um material betuminoso pré-fabricado à base de asfalto modificado com
determinados polímeros, tendo como campo de aplicação a impermeabilização de
coberta, terraço, piso, banheiro, cozinha, área de serviço, muro de arrimo, calha,
tanque, túnel, encosta em superfície de concreto e ainda bastante usado em
pavimentações.
Produtos           Problemas causados pelo produto
  Classe D                      Classe D                                     Possíveis Soluções

                  - Problemas nos pulmões dos trabalhadores,         - Uso de fibra vegetal em substituição a
   Amianto        comprometendo a capacidade respiratória;           fibra de amianto.
                  - Também pode levar ao câncer de pulmão.

                  - Irritação da pele, nariz, garganta das pessoas
                  que entram em contato com o material;

                  - Aparecimento de câncer de fígado;
     Tinta                                                             - Uso de tinta ecologicamente correta
                                                                          para a pintura das edificações.
                  - Problemas ao sistema sanguíneo, o sistema
                  nervoso central e periférico dos seres humanos.




                                                                     - Uso do xisto betuminoso, para
                                                                     pavimentação, em substituição aos
                    - Poluição de rios, mares, solos, quando em      derivados do petróleo.
Manta Asfáltica                                                      - Uso de poliuretano vegetal, para
                              contato com os mesmos.
                                                                     impermeabilização, substituindo os
                                                                     derivados do petróleo.
GERAÇÃO

  O RCD ou entulho é gerado:


• Na substituição de componentes em reformas e reconstrução;
• No processo construtivo;
• Por deficiências na construção:

        - Erros ou indefinições na elaboração dos projetos e na sua
          execução;
        - Qualidade dos materiais empregados;
        - Perdas na estocagem e no transporte.



 O desperdício na construção civil é elevado
GERAÇÃO

Fontes e causas de ocorrência de RCD ou entulho:

    FONTE                                CAUSAS
                Erro nos contratos
      Projeto   Contratos incompletos
                Modificações de projetos
                Erros no fornecimento
   Intervenção
                Ordens erradas, ausência ou excesso de ordens
   Manipulação Danos durante o transporte
   de materiais Sobras de dosagens
                Mau funcionamento de equipamentos
                Erros do operário
                Ambiente impróprio
    Operação
                Dano causado por trabalhos anteriores e posteriores
                Usos de materiais incorretos em substituições
                Sobra de corte
                Resíduos do processo de aplicação
      Outros    Vandalismo e roubo
                Falta de controle de materiais e de gerenciamento de resíduos
FATOS E NÚMEROS

A massa de RCD gerada nas cidades é igual ou maior que a massa de
resíduo sólido domiciliar




Cidades brasileiras de média e grande porte

     - Massa de RCD varia entre 41 a 70 % da massa total de resíduos
       sólidos domiciliares



Geração (estimativas):    Internacional       130 e 3000 kg/hab.ano
                             Brasileira       230 e 760 kg/hab.ano
Participação dos RCD nos RSU em
Diversas Localidades no Brasil (em %)




                         RCD           RECIFE
                         DOM
                         Outros
                                  7%

                                                48%


                       45%
Geração de RCD de Alguns Municípios
Brasileiros e a Geração per capita de Entulho




                                   Recife: 0,86 kg/hab.dia
CARACTERIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO DOS RCD

                         Aspectos que interferem:

   nível de desenvolvimento da indústria da construção local

          - qualidade e treinamento da mão-de-obra disponível;

          - técnicas de construção e demolição empregadas;

          - adoção de programas de qualidade e de redução de perdas;

          - adoção de processos de reciclagem e reutilização no canteiro;

   tipos de materiais predominantes e/ou disponíveis na região

   desenvolvimento de obras especiais na região (metrô, esgotamento sanitário,
restauração de centros históricos, entre outros)

   desenvolvimento econômico da região

   demanda por novas construções                                            Fonte: Carneiro (2005)
Composição do RCD de Diversas Regiões e
                Países
Componentes do Entulho em Relação ao Tipo
       de Obra em que foi Gerado
REALIDADE BRASILEIRA

Composição média brasileira
              1%    7%

                                                Argamassa e Concreto
   29%
                                                Tijolos
                                                Orgânicos
                                   63%          Outros




Principais fontes geradoras de RCD no Brasil
               7%
        11%                              Demolição de prédios
                             38%
                                         Limpeza de terrenos
                                         Escavações
  15%                                    Novas construções
                                         Obras rodoviárias
               29%
Composição Geral de RCD


               CARACTERIZAÇÃO GERAL- RCD DA
    90 %                   RMR
                                       4%
POTENCIALMENTE
                            17%
 RECICLÁVEL                                   24%

                      23%                           6%
                        3%             14%
                          1% 2%    4%      2%
           Areia         Argamassa  Brita            Cerâmica
           Concreto         Gesso   Madeira          Metal
           Pedregulho       Solo    Tijolo           Outros
COLETA E TRANSPORTE DE RCD

                   CAUSAS DE DESPEJOS CLANDESTINOS

  falta de fiscalização atuante e efetiva, e controle das administrações municipais
das atividades de coleta e transporte dos RCD;


  altos custos operacionais das empresas coletoras com combustíveis e
manutenção da frota em razão das distâncias dos pontos geradores até os locais
de disposição;


    falta de incentivos à triagem e ao beneficiamento dos RCD, o que transformaria
os resíduos reciclados em novos materiais;


  falta de mercados para captação dos RCD;


  desconhecimento de locais indicados pelo orgão responsável pela limpeza
urbana para aterros oficiais .
Acondicionamento em Caçambas

Objetivo: minimizar os problemas ambientais e sanitários


   Carreamento de sedimentos para o solo e mananciais

   Falta de segurança e incômodo aos pedestres das vias públicas e ao

tráfego de veículos

   Prejuízos à limpeza pública

   Obstrução do sistema de drenagem urbana e dos cursos de água

   Degradação do ambiente urbano, entre outros


                                                         Fonte: Araújo (2000)
Riscos à Saúde Pública e Ambietal


   Inexistência de tampo de proteção nas caçambas (dispersão de
sedimentos)


   Preenchimento excessivo das caçambas metálicas (derramamento
de resíduos nas calçadas e nas ruas)


   Despejo de resíduos perigosos (baterias, pilhas, lâmpadas, etc)


   Presença de material orgânico nos recipientes


                                                          Fonte: Araújo (2000)
Riscos à Saúde Pública e Ambietal


   Presença de embalagens ocas e vazias (garrafas plásticas, latas
metálicas, pneus,etc), favorecendo a proliferação de vetores de
doenças em função do acúmulo de líquidos e água


   Extravasamento de materiais cortantes e pontiagudos provenientes
de madeira para a parte externa das caçambas


   Presença de catadores para aproveitamento dos resíduos



                                                       Fonte: Araújo (2000)
IMPACTOS GERADOS
  DESTINAÇÕES CLANDESTINAS OU BOTA-FORAS

• prejuízos   às condições de tráfego de pedestres e de veículos;

• obstrução de escoamento e córregos, povocando inundações;

• possibilidade de deslizamentos devido à depósitos instáveis de RCD lançados em
  encostas;

• focos para outros tipos de resíduos: resíduos industriais,resíduos tipicamente orgânicos,
  resíduos classificáveis como volumosos, resíduos vegetais e outros resíduos não-
  inertes, que aceleram a deterioração das condições ambientais locais;

• proliferação de vetores prejudiciais às condições de saneamento e à saúde humana;

• presença de roedores, insetos peçonhentos (aranhas e escorpiões) e insetos
  transmissores de endemias perigosas (como a dengue).
IMPACTOS GERADOS
EXEMPLOS:
Aterro de Mangue – Boa Viagem   Invasão de Pista de Rolamento – Boa Viagem




                                              Aterro de Canal – San Martin
Impactos nas cidades

      Deposição inadequada dos RCD




        BR 101              Margem do Rio Capibaribe




  Jaboatão dos Guararapes          Prazeres
Impactos nas cidades

Extração mineral – Redução dos recursos naturais



                         Mineração de areia
                         em Guarulhos - SP




           Pedreira em
           Piracicaba - SP
Impactos nas cidades
                 Deposição dos resíduos em Aterros




                  Bota-Fora em Piracicaba-SP




Aterro Controlado da Muribeca em Jaboatão dos Guararapes - PE

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  • 1. Mestrado em Engenharia Civil GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO Prof Dr Alexandre Gusmão / Profª Drª Stela Fucale POLI/UPE
  • 2. PROBLEMÁTICA FATORES • Crescimento das populações urbanas Acelerada geração de grandes • Forte industrialização volumes de resíduos sólidos • Melhoria no poder aquisitivo dos povos
  • 3. MUDANÇAS OCORRIDAS • Consumo demasiado de recursos naturais; • Escassez de recursos não-renováveis; • Aumento do consumo de água; • Aumento na geração de resíduos; • Aumento da miséria e fome; • Entre outros. Degradação Ambiental
  • 4. Crise Ambiental Novas Soluções Mudanças Tecnológicas Profundas Permanece tudo Novo modelo de como está! desenvolvimento Desenvolvimento Explorador Desenvolvimento Sustentável
  • 5. IMPACTOS DE DIFERENTES TENDÊNCIAS NAS ATIVIDADES DA CONSTRUÇÃO CIVIL De acordo com a Civil Engineering Research Foundation (CERF) Fonte: BERNSTEIN (1996)
  • 7. Impactos Ambientais Impactos ao Meio Físico Assoreamento de rios, canais e lagoas Poluição do ar Poluição do solo
  • 8. Impactos Ambientais Impactos ao Meio Físico Poluição do ar Poluição da água
  • 9. Impactos Ambientais Impactos ao Meio Físico Poluição do solo - Lixão de Aguazinha Aterro de mangue com resíduo de - Olinda construção
  • 10. Impactos Ambientais Impactos ao Meio Antrópico Enchentes Doenças ocasionadas por animais que vivem do lixo(ratos, baratas, moscas, mosquitos, urubus e garças) Problemas sociais
  • 12. Impactos Ambientais Impactos ao Meio Antrópico Problemas sociais e de saúde pública Resíduo de construção depositado nas vias públicas
  • 13. Impactos Ambientais Impactos ao Meio Biótico Mortalidade de animais
  • 15. DEFINIÇÃO A NBR 10.004 (ABNT, 1987) define resíduos sólidos por: “Aqueles resíduos em estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstico, hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviáveis seu lançamento na rede pública de esgoto ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e econômicas inviáveis em face a melhor tecnologia disponível.” Segundo IPT (1996): “Restos de atividades considerados inúteis, indesejáveis ou descartados pelos seus geradores.”
  • 16. CLASSIFICAÇÃO Por sua natureza física - sólido, líquido, gasoso e pastoso Por sua composição química - matéria orgânica e inorgânica Por sua origem - domiciliares, comerciais; público; serviços de saúde e hospitalares; portos, aeroportos; terminais rodoviários e ferroviários; industriais; agrícolas e entulhos. Por riscos potenciais ao meio ambiente - perigosos; não perigosos (não inertes e inertes).
  • 17. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Classe dos Resíduos Classe I (PERIGOSOS) Quem são? • Listagem (1 e 2) da NBR 10004 (2004); • Teste de Lixiviação Concentrações superiores (Listagem 7); • Embalagens contaminadas. Exemplos: • Resíduos hospitalares, lâmpadas fluorescentes, etc.
  • 18. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Classe dos Resíduos Classe IIa (NÃO-INERTES) • São aqueles que não se enquadram na Classe I (Perigosos) ou na Classe IIb (Inertes). • Podem apresentar propriedades tais como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Exemplos: • Resíduos orgânicos (lixo domiciliar).
  • 19. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Classe dos Resíduos Classe IIb (INERTES) • São aqueles que quando submetidos a testes de solubilização não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões (Listagem). Exemplos: • Rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas.
  • 20. FATORES QUE INFLUENCIAM A ORIGEM E FORMACÃO • Número de habitantes do local • Variações sazonais • Condições climáticas • Hábitos e costumes da população • Nível educacional (Educação Ambiental) • Poder aquisitivo • Tempo e eficiência de coleta • Tipo de equipamento de coleta • Disciplina e controle dos pontos produtores • Leis e regulamentações específicas
  • 21. População Total por Região Geração de Resíduos Geração percapita Valor Percentual Valor Percentual (Kg/hab/dia) (%) (%) Brasil 169.799.170 228.413 100 1,35 Norte 12.900.704 7,6 11.067 4,8 0,86 Nordeste 47.741.711 28,1 41.558 18,2 0,87 Sudeste 72.412.411 42,6 141.617 62 1,96 Geração de Sul 25.107.616 14,8 19.875 8,7 0,79 Resíduos Centro-Oeste 11.636.728 6,9 14.297 6,3 1,23 70% 62,0% 58,3% 60% 50% 42,6% Distribuição 40% Percentual 30% 26,1% 18,2% 17,8% 20% 14,8% 13,1% 7,6% 8,7% 10% 6,9% 6,4% 6,3% 4,5% 4,8% 0% Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste População PIB Geração de Resíduos Fonte: IBGE e PNSB (2000 e 2002)
  • 22. Evolução da destinação final dos resíduos domiciliares no Brasil Quantidade de Resíduos (t/d) Fonte: Jucá (2003)
  • 23. Destinação Final dos Resíduos Compostagem 2,9% Vazadouro a Céu Aberto (lixão) Incineração Reciclagem Em porcentagem do peso 22,4% 0,5% 1,0% Aterro Sanitário 36,2% Aterro Controlado 37,0% Aterro Sanitário Não Informado 14% 5% Aterro Controlado 18% Em número de municípios Vazadouro a Céu Aberto (lixão) 63% Quelle: IBGE und PNSB (2000 und 2002)
  • 24. Tipo de Destinação Final dos Resíduos por Região 100% 13% 90% 36% 80% 36% 37% Quantidade de 28% 41% 39% 70% Resíduos 60% 15% 50% 37% 24% 33% 40% 47% 30% 58% 49% 20% 29% 22% 23% 10% 11% 0% Brasil Norte Nordeste Sul Sudeste Centro- Oeste Vazadouro a Céu Aberto (lixão) Aterro Controlado Aterro Sanitário Compostagem Reciclagem Incineração Fonte: IBGE e PNSB (2000 e 2002)
  • 25. Produção e Eliminação de Resíduos Sólidos Urbanos em Diversos Países da Europa
  • 27. O AMBIENTE DA CONSTRUÇÃO CIVIL A Construção Civil no Contexto Brasileiro CONSTRUBUSINESS (2001): - Setor da Construção Civil no PIB Nacional 14,2% (1995), 14,3% (1996), 14,8% (1997)
  • 28. O AMBIENTE DA CONSTRUÇÃO CIVIL Perdas e Desperdícios de Materiais do Setor da Construção Civil
  • 29. O AMBIENTE DA CONSTRUÇÃO CIVIL Perdas e Desperdícios de Materiais do Setor da Construção Civil
  • 30. DEFINIÇÃO Resíduos de construção e demolição (RCD) ou entulho • Resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes de preparação e da escavação de terrenos, tais como tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. (Resolução CONAMA n° 307) • Pode-se identificar neste tipo de resíduos a existência de resíduos (fragmentos) de elementos pré-moldados e de resíduos (restos) de materiais elaborados em obra.
  • 31. CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004 (ABNT, 2004) – Classificação de Resíduos Sólidos RCD ou entulho Resíduos de Classe IIb - Inertes Inertes: Quaisquer resíduos, que quando amostrados de forma representativa, e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, acentuando-se os padrões de aspectos, cor turbidez e sabor. Como exemplos destes materiais têm-se rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são decompostos prontamente.
  • 32. CLASSIFICAÇÃO NBR 15.112 (ABNT, 2004) em conformidade com a Resolução CONAMA n° 307 CLASSE A: Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura,inclusive solos provenientes de terraplenagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obras. CLASSE B: Resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros
  • 33. CLASSIFICAÇÃO NBR 15.112 (ABNT, 2004) em conformidade com a Resolução CONAMA n° 307 CLASSE C: Resíduos para os quais ainda não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem e recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso. CLASSE D: Resíduos perigosos oriundos da construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
  • 34. DESTINAÇÃO NBR 15.112 (ABNT, 2004) em conformidade com a Resolução CONAMA n° 307 RESÍDUOS CLASSE A - Reutilização ou reciclagem na forma de agregado - Encaminhamento a aterros de RCD e inertes (ABNT NBR 15.113) RESÍDUOS CLASSE B - Reutilização, reciclagem e armazenamento - Encaminhamento a áreas de disposição final de resíduos RESÍDUOS CLASSE C - Armazenamento, transporte e destinação conforme Normas Brasileiras RESÍDUOS CLASSE D - Armazenamento em áreas cobertas, transporte e destinação conforme Normas Brasileiras
  • 35. RESÍDUOS CLASSE D Amianto - O amianto ou asbesto é uma fibra mineral usada na fabricação de telhas e caixas d’água, sendo um material perigoso uma vez que pode se alojar nos pulmões e comprometer a capacidade respiratória, causando a asbestose. Quando esta doença atinge um nível alto, pode acarretar câncer de pulmão.
  • 36. RESÍDUOS CLASSE D Tinta - A tinta é formada por uma mistura devidamente estabilizada de pigmentos, resinas ou emulsões, aditivos e solventes, formando uma película sólida, fosca ou brilhante, com a finalidade de proteger, embelezar, sinalizar, identificar e isolar termicamente uma determinada superfície, controlando a luminosidade e podendo ainda ter suas cores utilizadas para influir psicologicamente sobre as pessoas. (Iquine, 2005)
  • 37. EFEITOS DAS SUBSTÂNCIAS PRESENTES NAS TINTAS NA SAÚDE - Metiletilcetona Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, edemas pulmonares; - p-Xileno RESÍDUOS CLASSE D Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, falta de coordenação, náusea, dores abdominais; - Hidrazina Tinta Irritação: pele, nariz, garganta, sistema nervoso central, fígado e rins; - Trimetilbenzeno Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, sistema respiratório, anemia, dores de cabeça; - Etoxietanol Irritação da vista, sistema respiratório, efeitos no sangue, fígado, rim, pulmão - n-Nonano Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, dores de cabeça, confusão mental, tremor, falta de coordenação motora, pneumonia; - Trimetilbenzeno Irritação: pele, nariz, garganta, olhos, sistema respiratório, anemia, dores de cabeça; - n-Hexano Efeitos neurotóxicos; Fonte Revista HABITARE ( 2003)
  • 38. RESÍDUOS CLASSE D Manta Asfáltica - É um material betuminoso pré-fabricado à base de asfalto modificado com determinados polímeros, tendo como campo de aplicação a impermeabilização de coberta, terraço, piso, banheiro, cozinha, área de serviço, muro de arrimo, calha, tanque, túnel, encosta em superfície de concreto e ainda bastante usado em pavimentações.
  • 39. Produtos Problemas causados pelo produto Classe D Classe D Possíveis Soluções - Problemas nos pulmões dos trabalhadores, - Uso de fibra vegetal em substituição a Amianto comprometendo a capacidade respiratória; fibra de amianto. - Também pode levar ao câncer de pulmão. - Irritação da pele, nariz, garganta das pessoas que entram em contato com o material; - Aparecimento de câncer de fígado; Tinta - Uso de tinta ecologicamente correta para a pintura das edificações. - Problemas ao sistema sanguíneo, o sistema nervoso central e periférico dos seres humanos. - Uso do xisto betuminoso, para pavimentação, em substituição aos - Poluição de rios, mares, solos, quando em derivados do petróleo. Manta Asfáltica - Uso de poliuretano vegetal, para contato com os mesmos. impermeabilização, substituindo os derivados do petróleo.
  • 40. GERAÇÃO O RCD ou entulho é gerado: • Na substituição de componentes em reformas e reconstrução; • No processo construtivo; • Por deficiências na construção: - Erros ou indefinições na elaboração dos projetos e na sua execução; - Qualidade dos materiais empregados; - Perdas na estocagem e no transporte. O desperdício na construção civil é elevado
  • 41. GERAÇÃO Fontes e causas de ocorrência de RCD ou entulho: FONTE CAUSAS Erro nos contratos Projeto Contratos incompletos Modificações de projetos Erros no fornecimento Intervenção Ordens erradas, ausência ou excesso de ordens Manipulação Danos durante o transporte de materiais Sobras de dosagens Mau funcionamento de equipamentos Erros do operário Ambiente impróprio Operação Dano causado por trabalhos anteriores e posteriores Usos de materiais incorretos em substituições Sobra de corte Resíduos do processo de aplicação Outros Vandalismo e roubo Falta de controle de materiais e de gerenciamento de resíduos
  • 42. FATOS E NÚMEROS A massa de RCD gerada nas cidades é igual ou maior que a massa de resíduo sólido domiciliar Cidades brasileiras de média e grande porte - Massa de RCD varia entre 41 a 70 % da massa total de resíduos sólidos domiciliares Geração (estimativas): Internacional 130 e 3000 kg/hab.ano Brasileira 230 e 760 kg/hab.ano
  • 43. Participação dos RCD nos RSU em Diversas Localidades no Brasil (em %) RCD RECIFE DOM Outros 7% 48% 45%
  • 44. Geração de RCD de Alguns Municípios Brasileiros e a Geração per capita de Entulho Recife: 0,86 kg/hab.dia
  • 45. CARACTERIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO DOS RCD Aspectos que interferem: nível de desenvolvimento da indústria da construção local - qualidade e treinamento da mão-de-obra disponível; - técnicas de construção e demolição empregadas; - adoção de programas de qualidade e de redução de perdas; - adoção de processos de reciclagem e reutilização no canteiro; tipos de materiais predominantes e/ou disponíveis na região desenvolvimento de obras especiais na região (metrô, esgotamento sanitário, restauração de centros históricos, entre outros) desenvolvimento econômico da região demanda por novas construções Fonte: Carneiro (2005)
  • 46. Composição do RCD de Diversas Regiões e Países
  • 47. Componentes do Entulho em Relação ao Tipo de Obra em que foi Gerado
  • 48. REALIDADE BRASILEIRA Composição média brasileira 1% 7% Argamassa e Concreto 29% Tijolos Orgânicos 63% Outros Principais fontes geradoras de RCD no Brasil 7% 11% Demolição de prédios 38% Limpeza de terrenos Escavações 15% Novas construções Obras rodoviárias 29%
  • 49. Composição Geral de RCD CARACTERIZAÇÃO GERAL- RCD DA 90 % RMR 4% POTENCIALMENTE 17% RECICLÁVEL 24% 23% 6% 3% 14% 1% 2% 4% 2% Areia Argamassa Brita Cerâmica Concreto Gesso Madeira Metal Pedregulho Solo Tijolo Outros
  • 50. COLETA E TRANSPORTE DE RCD CAUSAS DE DESPEJOS CLANDESTINOS falta de fiscalização atuante e efetiva, e controle das administrações municipais das atividades de coleta e transporte dos RCD; altos custos operacionais das empresas coletoras com combustíveis e manutenção da frota em razão das distâncias dos pontos geradores até os locais de disposição; falta de incentivos à triagem e ao beneficiamento dos RCD, o que transformaria os resíduos reciclados em novos materiais; falta de mercados para captação dos RCD; desconhecimento de locais indicados pelo orgão responsável pela limpeza urbana para aterros oficiais .
  • 51. Acondicionamento em Caçambas Objetivo: minimizar os problemas ambientais e sanitários Carreamento de sedimentos para o solo e mananciais Falta de segurança e incômodo aos pedestres das vias públicas e ao tráfego de veículos Prejuízos à limpeza pública Obstrução do sistema de drenagem urbana e dos cursos de água Degradação do ambiente urbano, entre outros Fonte: Araújo (2000)
  • 52. Riscos à Saúde Pública e Ambietal Inexistência de tampo de proteção nas caçambas (dispersão de sedimentos) Preenchimento excessivo das caçambas metálicas (derramamento de resíduos nas calçadas e nas ruas) Despejo de resíduos perigosos (baterias, pilhas, lâmpadas, etc) Presença de material orgânico nos recipientes Fonte: Araújo (2000)
  • 53. Riscos à Saúde Pública e Ambietal Presença de embalagens ocas e vazias (garrafas plásticas, latas metálicas, pneus,etc), favorecendo a proliferação de vetores de doenças em função do acúmulo de líquidos e água Extravasamento de materiais cortantes e pontiagudos provenientes de madeira para a parte externa das caçambas Presença de catadores para aproveitamento dos resíduos Fonte: Araújo (2000)
  • 54. IMPACTOS GERADOS DESTINAÇÕES CLANDESTINAS OU BOTA-FORAS • prejuízos às condições de tráfego de pedestres e de veículos; • obstrução de escoamento e córregos, povocando inundações; • possibilidade de deslizamentos devido à depósitos instáveis de RCD lançados em encostas; • focos para outros tipos de resíduos: resíduos industriais,resíduos tipicamente orgânicos, resíduos classificáveis como volumosos, resíduos vegetais e outros resíduos não- inertes, que aceleram a deterioração das condições ambientais locais; • proliferação de vetores prejudiciais às condições de saneamento e à saúde humana; • presença de roedores, insetos peçonhentos (aranhas e escorpiões) e insetos transmissores de endemias perigosas (como a dengue).
  • 56. Aterro de Mangue – Boa Viagem Invasão de Pista de Rolamento – Boa Viagem Aterro de Canal – San Martin
  • 57. Impactos nas cidades Deposição inadequada dos RCD BR 101 Margem do Rio Capibaribe Jaboatão dos Guararapes Prazeres
  • 58. Impactos nas cidades Extração mineral – Redução dos recursos naturais Mineração de areia em Guarulhos - SP Pedreira em Piracicaba - SP
  • 59. Impactos nas cidades Deposição dos resíduos em Aterros Bota-Fora em Piracicaba-SP Aterro Controlado da Muribeca em Jaboatão dos Guararapes - PE