O documento descreve as principais etapas e conceitos do Design Thinking. Resume-se em:
1. O Design Thinking é uma metodologia de inovação focada na empatia, colaboração e experimentação para entender as necessidades dos clientes.
2. As principais etapas incluem descobrir oportunidades através da observação do comportamento do cliente, desenvolver soluções prototipando ideias, e testar os protótipos para validar ou gerar novas ideias.
3. Conceitos-chave incluem insights obtidos at
2. O que é Design Thinking
Design Thinking é uma Metodologia ou
Processo de Inovação.
Geralmente associamos a Palavra “Design”
como a Forma Percebida do Produto.
O “Design Thinking” é o Processo de Como
Gerar um Produto ou Serviço Inovador ou
seja, com Valor Percebido pelo Cliente.
3. Valores do Design Thinking
Para entender o Design Thinking e
começar a trabalhar ou viver usando esse
modelo mental, precisamos internalizar
três
valores
básicos
–
empatia, colaboração e experimentação.
Basear-se nesses três valores, significa
mudar
o
modelo
mental
e
de
trabalho, significa levantar da cadeira, ir
para a rua, trabalhar em grupos, cocriar, ouvir o outro, construir sobre a ideia
dos outros e é claro, arriscar e
experimentar.
4. Empatia
Empatia é um conceito em
ascensão, que é muito
falado,
porém
pouco
praticado. Isso porque ser
empático não é fácil.
Empatia
significa
se
colocar no lugar da outra
pessoa.
Ou
seja,
compreender a perspectiva
psicológica do outro como
se fosse a sua.
7. Para que serve o Design Thinking
Resultado Desejado do Processo Design
Thinking é a Satisfação do Cliente (Interno ou
Externo).
Só conquistamos este resultado Conhecendo
as suas Reais Necessidades, Desejos e
Percepções
8. Quais as principais vantagens do Design Thinking
A Grande Vantagem é de Ser um Processo
Rápido e Barato para Gerar Inovação de Valor.
A Inovação é resultado da Metodologia e
Trabalho em Equipe, ou seja, não depende de
um Gênio.
O Processo tem Foco na Percepção do Cliente,
suas Necessidades, Desejos e Comportamento.
O Processo leva em conta o Conhecimento
Tácito das Pessoas e Experiências com
Protótipos, não dependendo de extensas
Pesquisas Quantitativas.
9. Quais são as Principais Etapas do
Design Thinking?
Identificar Onde Existe uma Oportunidade de
Inovação.
Através de uma Reunião Multidisciplinar a
Empresa
Identifica
uma
ou
mais
Oportunidades de Inovação.
Pergunta Chave: Onde Iremos Crescer?
10. Descobrir a Oportunidade de Inovação
Descobrir Oportunidades de Inovação através
da Observação do Comportamento do Cliente
e/ou
Interação através de Conversas, Pesquisas
Qualitativa, Reuniões de Focus Group, etc.
Perguntas Chaves: Como é a Percepção de
Valor do Cliente?
Quais são as Necessidades dos Clientes?
Para que, o Cliente precisa do Produto ou
Serviço?
11. Desenvolver a Oportunidade de Inovação
(Produto ou Serviço)
Desenvolver o Produto ou Serviço que
atendam as Necessidades e Percepção de
Valor do Cliente.
Nesta etapa utilizamos o Processo Heurístico
para Descobrir o Diagnóstico e
o Processo Criativo para Gerar as Opções ou
Idéias de Produtos ou Serviços.
12. Testar as Ideias – Protótipos:
Fazer testes monitorados para Saber se o
Produto ou Serviço atendem as Necessidades
e Percepção de Valor dos Clientes.
A experiência com os Protótipos pode: Validar,
Reprovar ou Gerar Novas Idéias
Pergunta Chave: O Cliente está Satisfeito com
este Produto ou Serviço?
13. Planejar e Implementar a Inovação / Solução:
Planejar as Etapas de Produção e Introdução
do Produto ou Serviço no Mercado.
Pergunta Chave: Como Multiplicar os
Resultados da Inovação?
14. Quais são os Diferenciais do Design
Thinking?
Foco no Comportamento e Percepção de Valor do
Cliente, suas Reais Necessidades e Desejos
Desenvolver novos Produtos ou Serviços com
Equipe Multidisciplinar
Utilizar Recursos Visuais, Desenhos e Diagramas
de Causa e Efeito
Utilizar o Conhecimento Tácito e Explorar o
Processo Intuitivo
Utilizar Protótipo para Validar Idéias ou Gerar
Novas Idéias
Visão Sistêmica e de Processo
17. Insight
1.
Insight: Aprender com a vida alheia. Quando nos deparamos
com um problema, devemos nos livrar das amarras impostas
pelas soluções baseadas na forma tradicional de pensar. Os
insights são descobertas que surgem repentinamente depois de
um momento de reflexão e contemplação sobre a situação que
queremos resolver. O insight é decorrente de muita observação
do comportamento das pessoas e da forma como elas lidam com
a situação problema, como improvisam, como reduzem o
impacto, como contornam de diversas formas as limitações
impostas. Para transformar essas observações em insights, é
preciso também se colocar na pele do outro e tentar “viver” o
mesmo problema. Essa empatia ajuda o design thinker a explorar
as perspectivas de quem está “dentro” do problema, suas
interações com o ambiente e suas limitações na visualização de
caminhos
inovadores.
18. Mapa mental
2.
Mapa mental: O paradoxo entre o pensamento
convergente e divergente. O design thinking é uma jornada
por diferentes estados mentais. Nela, é preciso desenvolver
o pensamento divergente, um modelo mental de busca de
alternativas, caminhos, soluções, respostas, possibilidades
que sejam, sempre que possível, criativas, lógicas,
estruturadas, estranhas, factíveis, duvidosas, de todo tipo,
para então explorar o pensamento convergente, no qual se
usam critérios práticos para decidir entre as alternativas,
comparando-as umas com as outras e testando algumas
delas. Os modelos mentais são muito diferentes, e o maior
desafio é considerar os dois lados do cérebro para pensar,
ora de forma analítica, ora de forma sintética.
19. Prototipagem
3.
Prototipagem: Construindo para pensar. Um protótipo é uma
versão física de um produto antes de ser fabricado. Ao fazer um
protótipo, estamos pensando com as mãos, explorando
fisicamente o abstrato, abrindo a mente para novas possibilidades
e comparando pontos de vistas diferentes. Muitas coisas surgem
a partir de um protótipo, mas não apareceriam numa versão em
duas dimensões, no papel. O protótipo pode ser algo malfeito,
barato, terminado rapidamente e até improvisado – o que importa
é a sua capacidade de aprimorar uma ideia. Coisas intangíveis
podem ser prototipadas também. O storytelling da indústria
cinematográfica, as experiências simuladas nos ramos de
serviços ou as maquetes de projeções do futuro para o
desenvolvimento de estratégias organizacionais são bons
exemplos.
20. Pensamento Integrativo
4.
Pensamento integrativo: Tirando a ordem do meio do caos. É
uma habilidade típica de pessoas que exploram ideias opostas
para construir uma nova solução, ao contrário da maioria, que só
leva em consideração um modelo por vez. Os pensadores
integradores sabem como ampliar o escopo das questões
relevantes ao problema e resistem à lógica do “isso ou aquilo”
para favorecer a lógica do “isso E aquilo” e veem relações não
lineares e multidirecionais como uma fonte de inspiração, não de
contradição. Quem se destaca como “pensador integrativo”
recebe a desordem de braços abertos, admite bem a existência
da complexidade, pois consegue identificar padrões no meio da
complexidade e sintetiza novas ideias a partir de fragmentos.
Para isso, ele às vezes dá alguns passos atrás para conseguir
ver o todo de forma contemplativa, na esperança de que seu
cérebro identifique algo que se sobressaia diante da
complexidade e do excesso de variáveis que compõe esse todo.
21. Pensamento visual
5.
Pensamento visual: A ciência do guardanapo.
Algumas pessoas só conseguem se expressar
ou
entender
a
partir
de
desenhos, gráficos, imagens ou qualquer
representação visual que vá além de palavras e
números. Muitas grandes ideias de hoje
começaram com um esboço de um modelo em
um guardanapo de papel numa conversa entre
duas pessoas, regada a cerveja ou vinho. Nem é
preciso saber desenhar, o importante é conceber
uma imagem mental da ideia. É como se fosse
uma etapa anterior à do protótipo, só que em
duas dimensões apenas.