2. A escrita hieroglífica podia ser escrita em linhas ou colunas,
tanto da esquerda para a direita, quando da direita para a
esquerda. Para identificar a direção de leitura de um
determinado texto, deve-se analisar a direção para onde os
sinais estão virados. Os sinais hieroglíficos estão sempre
voltados para o início do texto.
Este, deve ser lido da esquerda para a direita, pois os sinais
(como o do machado sagrado, do olho, e dos pássaros)
estão virados para o lado esquerda.
3. Num texto, os sinais superiores são sempre lidos antes dos
sinais inferiores.
Desta forma, o texto:
Deve ser lido desta maneira:
4. Os fonogramas poderiam ser de três tipos, sendo eles:
› Unilíteros, ou alfabéticos: quando cada sinal representa apenas um som.
› Bilíteros, quando um sinal representa dois sons. Por exemplo:
› Trilíteros, quando um sinal representa três sons. Como estes:
5. Um ideograma, é quando um único sinal representa, sozinho, uma
determinada ideia ou coisa.
Por exemplo, o sinal: Este, pode representar uma casa.
Na maior parte das vezes, os ideogramas funcionam como
determinativos. No final das palavras, um ideograma é colocado,
para indicar a qual categoria a palavra pertence.
Este sinal é um determinativo para a ideia de cidade.
- Assim, pode-se identificar que as palavras:
Estas são nomes de cidades, pois
terminam com o hieróglifo mostrado em cima.
6.
7. O sistema de numerais egípcios foi um sistema de numeração
usado no antigo Egipto. Era um sistema de numeração que não se
define para base alguma pois não é posicional e era escrito tanto
em hieróglifos como em hierático.
8. Além desse sistema gráfico para representar os numerais, a
antiga língua egípcia também podia escrevê-los como
palavras, assim como se pode escrever "trinta" ao numero
"30", em português. "Trinta", por exemplo, era assim:
9. Jean-François Champollion, egiptólogo e linguista de
nacionalidade francesa, fez a decifração dos hieróglifos
egípcios. Isso aconteceu entre os anos de 1822 e 1824,
usando a Pedra de Roseta como fonte.
10. A Pedra de Roseta é um texto do Antigo Egipto escrito em
hieróglifos, grego e demótico egípcio num grande bloco de
granito, facilmente confundido com basalto. Esse texto foi
descoberto em 1799 por homens sob o comando de
Napoleão Bonaparte enquanto cruzavam a região de
Roseta, Egipto. Esse texto foi fundamental para a
compreensão dos hieróglifos actualmente.