2. Breve Currículo do Professor
Administrador Chesf – Concurso 2002
Administrador ITEP – Concurso 1998
Mestre e Doutorando pela Universidade Estadual de
Campinas - UNICAMP
Professor da FIR desde 2001
Professor para concursos desde abril 2006
4. Conceitos de Administração
A administração é o ato de trabalhar com e por
meio de pessoas para realizar os objetivos tanto
da organização quanto de seus membros.
(Montana e Charnov 1999)
A administração o processo ou atividade
dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre
objetivos e recursos, procurando garantir a
eficácia e eficiência das organizações.
(Maximiano, 2000)
5. Funções da Adminstração
Planejamento
É a ferramenta para administrar as relações
com o futuro. As decisões que procuram, de
alguma forma, influenciar o futuro, ou que
serão colocadas em práticas no futuro, são
decisões de planejamento
6. Ações
Análise da situação atual
Antecipação do futuro
Determinação de objetivos e metas
Decidir por ações a serem executadas
Determinar os recursos necessários
7. Organização
É o processo de dispor os recursos em uma estrutura
que facilite a realização dos objetivos.
Ações
Reunir e alocar recursos humano, financeiros, físicos,
informações
Especificar responsabilidades por tarefa
Agrupar tarefas em unidades de trabalho
Alocar recursos e criar condições para o trabalho
8. Liderança
É o processo de trabalhar com pessoas para
possibilitar a realização de objetivos.
Ações
Motivação
Direção
Comunicação
Participação no trabalho em grupo
9. Execução
É o processo de realizar as tarefas planejadas, por
meio de energia física e intelectual.
10. Controle
É o processo que procura assegurar a realização dos
objetivos.
Ações
Estabelecer padrões de desempenho progressivos
Monitorar o desempenho de pessoas, processos, produtos
e unidades organizacionais
Identificar problemas pela comparação de dados de
desempenho e padrões
11. Eficácia e Eficiência
Eficácia
É a indicação de que a organização realiza seus
objetivos. Quanto mais alto o grau de realização dos
objetivos, mais a organização é eficaz.
Eficiência
É a indicação de que a organização utiliza
produtivamente, ou de maneira econômica, seus
recursos. Quanto mais alto o grau de produtividade ou
economia na utilização dos recursos, mais eficiente é a
organização
12. Eficácia e Eficiência
EFICÁCIA
•Capacidade de realizar resultados
•Grau de realização dos objetivos
• Capacidade de resolver problemas
EFICIÊNCIA
•Ausência de desperdícios
•Uso econômico de recursos
•Menor quantidade de recursos para produzir mais resultados
14. Teoria Básica
Níveis de Planejamento
Estratégicos
Funcionais ou táticos
Operacionais
O tipo de plano a ser desenvolvido dependerá da
abrangência e impacto sobre a organização
15. Teoria Básica
Planejamento Estratégico (Longo prazo)
O Planejamento Estratégico é o processo de definir a missão
e os objetivos da organização, considerando as ameaças e
oportunidades.
Em geral, os planos estratégicos estabelecem:
os produtos e serviços ofertados pela organização
Os mercados e clientes que serão atendidos
A forma de lidar com a concorrência
A responsabilidade pela definição do PE é da alta direção.
16. Teoria Básica
Planejamento Funcional ou Tático (Médio prazo)
O Planejamento tático é o processo de definir objetivos e
cursos de ação das áreas funcionais (MKT, Finanças, RH)
para realizar os planos estratégicos.
São de responsabilidades dos gerentes funcionais a
elaboração dos planos, que podem também ser auxiliados
por unidades especializadas
17. Teoria Básica
Planejamento Operacional
É o processo de definir os meios para realização de objetivos,
como atividades e recursos. Os planos operacionais
especificam atividades e recursos necessários para a
realização de qualquer tipo de objetivo.
É o tipo de plano mais característico da base da pirâmide
organizacional.
19. Teoria Básica
Cultura Organizacional
É um conjunto de premissas que um grupo aprendeu a
aceitar, como resultado da solução de problemas de
adaptação ao ambiente e de integração interna.
A Cultura compreende diversos componentes, que
foram desenvolvidos pelos antepassados e transmitidos
ao veteranos
Os novos integrantes devem entender a cultura e
aprender a comportar-se de acordo com os componentes
culturais, para serem aceitos e sobreviver.
20. Teoria Básica
Funções da Cultura Organizacional
Regular a convivência interna
Avaliação de desempenho
Estabelece ações corretivas e punitivas
Define o comportamento em relação a autoridade
Regular as relações com outros grupos e o meio externo
em geral
A cultura define a missão da organização e projeta sua imagem
para os cliente
A cultura define as fronteiras dos grupos. Quem é de dentro e
quem é de fora
A cultura define a posição relativa a outros grupos (igualdade,
superioridade e inferioridade)
21. Teoria Básica
Componentes da Cultura Organizacional
Artefatos
É o componente mais visível da cultura organizacional
Compreendem: Arquitetura, veículos (ambiente),
roupas e produtos (recursos)
Ex: Imponência de edifícios, estilo de vestir (formal ou
informal) , ambiente de trabalho (agradável, limpo,
organizado etc), a organização é austera ou benevolente
com gastos, Quantidade e variedade de recursos.
22. Teoria Básica
Componentes da Cultura Organizacional
Tecnologia
É o repertório de conhecimentos utilizados pelas
pessoas e organizações para resolver problemas
A cultura tecnológica exprime os diferentes estágios
de utilização do conhecimento em que as organizações
se encontram
Como componente da cultura organizacional, a
tecnologia permite classificar as organizações em
atrasadas e avançadas
23. Teoria Básica
Componentes da Cultura Organizacional
Tecnologia
O grau de sofisticação da tecnologia revela outro
componente da cultura organizacional: hábitos, atitudes
e valores em relação ao próprio conhecimento
24. Teoria Básica
Componentes da Cultura Organizacional
Símbolos
Compreendem comportamentos e objetos que
carregam e transmitem significados dentro de uma
cultura organizacional, tais como:
Rituais e Cerimônias
Histórias, Mitos e Heróis
Arquitetura e Vestuário
Linguagem
25. Teoria Básica
Componentes da Cultura Organizacional
Valores
Os valores estão no íntimo da cultura organizacional,
compreendendo, preconceitos, ideologias, atitudes e
julgamentos compartilhados pelos integrantes da
organização.
Influenciam muitos aspectos dos comportamentos das
pessoas nas organizações
Ex: A maneira como o chefe trata os funcionário, a
maneira como os funcionários se tratam.
26. Cultura Organizacional
1) Petrobras/2004 A cultura organizacional é um tema que vem sendo
amplamente debatido no âmbito da teoria das organizações, sendo que, por meio
da compreensão desse sistema de significados partilhados mantidos pelos
membros de determinada organização, é possível conhecê-los e tentar gerenciá-
los de modo a garantir os retornos esperados pela organização. No que se refere
à cultura organizacional, julgue os itens que se seguem. VERDADEIRO ou
FALSO
A cultura organizacional auxilia na transmissão de um sentido de identidade para
os membros da organização e pode ser compreendida como um mecanismo de
controle. ( )
Uma das principais funções da cultura organizacional é a de auxiliar no processo
de comprometimento organizacional.( )
27. Cultura Organizacional
Diferentemente dos rituais, cerimônias e normas, os valores não podem
ser considerados como elementos da cultura organizacional, tendo em
vista que esses valores se modificam na medida em que a organização
tem de responder a diferentes transformações no ambiente externo.( )
A socialização organizacional é um importante mecanismo para que a
organização possa apresentar a seus novos empregados em que
consiste a sua cultura. ( )
Muitas organizações contam com um importante elemento da cultura
organizacional, a saga, em que, por meio de uma narrativa histórica que
venha a descrever realizações fantásticas de líderes ou de ex-líderes da
organização, as pessoas possam se inspirar e buscar a inserção nas
convicções fundamentais da organização em que trabalham ( )
A) VVFVV B) FFFVF C)FFVVV D) VVVFV E) VVFVF
28. Cultura Organizacional
2) MP/PB - Considerando as afirmativas abaixo, que tratam da cultura
organizacional, identifique com V a(s) verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s):
( ) É impossível para uma organização implementar com sucesso uma
estratégia que contradiga sua cultura.
( ) Quanto maior a congruência entre as crenças e atitudes do funcionário e a
cultura da organização, maiores as chances de um bom desempenho desse
funcionário.
( ) Quanto maior for o conhecimento dos funcionários de uma organização,
melhor será a cultura organizacional.
( ) As organizações que valorizam o planejamento têm maiores chances de
sucesso na implementação de suas estratégias.
( ) A cultura das empresas privadas influencia menos o comportamento e
expectativas dos empregados do que a cultura das organizações públicas.
A seqüência correta é:
a) V F V F V b) F F V V V c) V V F F F d) F V F F V e) V V V V F
29. Cultura Organizacional
3) Sobre cultura organizacional, identifique com V a(s)
verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s) as questões abaixo
( ) Os artefatos não são os componentes mais visíveis da cultura
organizacional
( ) O estilo de vestir ajuda a compreender a cultura organizacional
( ) “Gritos de Guerra” são considerados valores organizacionais
( ) O fato do chefe tratar de forma humilhante seus subordinados pode
ser considerado um símbolo.
( ) A cultura tecnologia ajuda a classificar a organização entre atrasada
e avançada.
A seqüência correta é:
a) F V F F F b) F F V V V c) F V V F V d) F V F F V e) V V V V F
30. Cultura Organizacional
4) Pref. Santos/2005 – FCC. Cultura Organizacional é um
conjunto de
( ) Procedimentos informais da organização
( ) Normas emitidas pela organização que forma o código
de conduta pelo qual todos os funcionários se submetem
( ) Pessoas instruídas que atuam como formadoras de
opinião dentro da organização
( ) Procedimentos formais da organização
( ) Mecanismos reguladores e adaptativos de pessoas ou
grupos a determinado ambiente, em determinado tempo
31. Cultura Organizacional
5) Enap/2006 Marque se as frases a seguir são falsas (F) ou verdadeiras (V) e assinale a
opção correta.
( ) Por clima organizacional se entende a influência do ambiente interno e externo da
organização sobre a motivação dos participantes.
( ) A cultura organizacional compreende um conjunto de percepções, opiniões e
sentimentos que se expressam no comportamento de um grupo ou de uma organização.
( ) A cultura organizacional compreende um conjunto de valores e idéias, formas de agir,
pensar e sentir partilhadas na organização, com certa regularidade no tempo e no
espaço.
( ) Motivação para o trabalho é o resultado que uma pessoa consegue com a aplicação de
um esforço ou ação que leva ao desempenho profissional positivo.
a) V, F, V, F
b) F, V, F, F
c) V, V, F, V
d) V, V, V, F
e) F, V, F, V
33. Teoria Básica
Função principal da Comunicação Organizacional
Facilitar e coordenar os esforços de indivíduos e grupos,
contribuindo para as realizações das metas organizacionais
Comunicação de Cima para Baixo
Comunicação de Baixo para Cima
Comunicação Lateral
Comunicação Diagonal
34. Teoria Básica
Comunicação de Cima para Baixo
Refere-se ao fluxo de informações que parte dos níveis mais altos
para os mais baixos da hierarquia
Características
Filtragem
Os funcionários reclamam que muitas vezes as informações são
omitidas pela alta gerência
Informação Incompleta
Muitas vezes o executivo estima incorretamente a quantidade de
informação necessária para o subordinado, transmitindo menos do
que o adequando.
Isso ocorre pois a intenção é criar uma dependência do subordinado
ou apenas não se possui confiança no mesmo.
35. Teoria Básica
Comunicação de Baixo para Cima
Refere-se ao fluxo de informações que parte dos níveis mais
baixos para os mais altos da hierarquia
Características
Participação dos Empregados
Configura-se numa forma de expor problemas, aspirações e
interesses por parte dos empregados
Filtragem
Muitas vezes os empregados não tem abertura suficiente junto
aos chefes, tendendo a partilhar notícias boas e esconder as ruins.
Decisões gerenciais dependem de informações boas. Se a
informação for censurada a tomada de decisão pode ser
equivocada.
36. Teoria Básica
Comunicação Lateral e Diagonal
Formas adicionais de comunicação que não seguem o
organograma tradicional de hierarquia.
Lateral
Ocorre entre indivíduos ou departamentos diferentes
que estão no mesmo nível hierárquico
Diagonal
Ocorre entre indivíduos ou departamentos que estão
entre dois níveis hierárquicos diferentes
37. Teoria Básica
Vantagens e Desvantagens
Espalham informações mais rapidamente
Permitem que indivíduos de diversas áreas contribuam para a
resolução de problemas
Servem para conectar grupos que teriam de se comunicar através
“cima para baixo” e de “baixo para cima” de forma mais rápida.
Podem mexer com a rotina normal da organização espalhando
informações incorretas e imprecisas
39. Estrutura Organizacional e
Departamentalização
Delegação
É transferência de determinado nível de autoridade de
um chefe para seu subordinado, criando o
correspondente compromisso pela execução da tarefa.
Centralização
É a maior concentração do poder decisório na alta
administração de uma empresa
Descentralização
É a menor concentração do poder decisório na alta
administração da empresa sendo mais distribuído por
seus diversos níveis hierárquicos.
40. Estrutura Organizacional e
Departamentalização
Estrutura Organizacional
É um conceito representado por um gráfico
(organograma) apresentando a divisão do trabalho, a
autoridade e responsabilidade, bem como a
comunicação entre pessoas e grupos.
Na vertical
Cadeia de Comando (autoridade e Hierarquia)
Na Horizontal
Unidades de Trabalho (cargos e departamentos)
As linhas representam a comunicação
41. Departamentalização
Agrupamento das funções relacionadas em unidades
gerenciáveis para atingir objetivos organizacionais.
As principais formas de Departamentalização são:
Funcional
Processo
Produto
Clientes
Área Geográfica
Projetos
Matricial
42. Departamentalização Funcional
G E R Ê N C IA D E P R O D U Ç Ã O G E R Ê N C IA F IN A N C E IR A G E R Ê N C IA D E M A R K E T IN G G E R Ê N C IA D E R H
D IR E T O R IA G E R A L
Vantagens :
maior segurança, pois cada funcionário tem facilidade de entender
sobre a sua área de atuação;
especialização do trabalho. É uma vantagem quando se consideram as
definições claras e precisas das tarefas;
influência positiva sobre a satisfação dos técnicos por ter um chefe da
mesma área técnica;
maior competência das pessoas pois estão orientadas para uma
atividade específica;
43. Departamentalização Funcional
G E R Ê N C IA D E P R O D U Ç Ã O G E R Ê N C IA F IN A N C E IR A G E R Ê N C IA D E M A R K E T IN G G E R Ê N C IA D E R H
D IR E T O R IA G E R A L
Desvantagens:
a responsabilidade pelo desempenho total está somente na cúpula;
comunicação geralmente deficiente, visto que as decisões são
centralizadas nos níveis mais altos da empresa;
visão parcial da empresa nos níveis mais baixos;
resistente ao ambiente pró-inovação;
quando uma tarefa exigir interligação entre várias atividades, provoca
demora no cumprimento de prazos.
44. Departamentalização Geográfica
B A S E 0 1 B A S E 0 2 B A S E 0 3 B A S E 0 4
R E G I Ã O N O R T E
B A S E 1 1 B A S E 1 2
R E G I Ã O C E N T R O
B A S E 2 1 B A S E 2 2 B A S E 2 3
R E G I Ã O S U L
D E P A R T A M E N T O D E T R Á F E G O A E Á R E O
Aspectos básicos:
Utilizada em empresas territorialmente dispersas;
As atividades que se realizam em determinado território são agrupadas e colocadas
sob as ordens de um administrador;
Possibilidade de maior treinamento de pessoal pela atuação direta no território
considerado;
Maior facilidade de conhecer os fatores e problemas locais para a tomada de
decisão.
45. Departamentalização Geográfica
B A S E 0 1 B A S E 0 2 B A S E 0 3 B A S E 0 4
R E G I Ã O N O R T E
B A S E 1 1 B A S E 1 2
R E G I Ã O C E N T R O
B A S E 2 1 B A S E 2 2 B A S E 2 3
R E G I Ã O S U L
D E P A R T A M E N T O D E T R Á F E G O A E Á R E O
Desvantagens:
Duplicação de instalações e de pessoal se não houver um planejamento
efetivo;
Possibilidade de haver falta de coordenação entre as regiões ou filiais
devido ao grau de liberdade e autonomia.
46. Departamentalização por Processo
P R E P A R A Ç Ã O C O R T E E S T A M P A R I A M O N T A G E M
Vantagens:
Maior especialização de recursos alocados nas diversas fases;
Possibilidade de comunicação rápida de informações técnicas.
Desvantagens:
Possibilidade de perda da visão global do andamento do processo;
Flexibilidade restrita para ajustes no processo.
47. Departamentalização por Clientes
Vantagens:
Assegura reconhecimento e atendimento contínuo e rápido aos diferentes
tipos de clientes;
Elevada integração entre pessoas que lidam com mesmo tipo de cliente.
Desvantagens:
Dificuldade de coordenação com outros tipos de departamentalização;
Utilização inadequada de recursos humanos e de equipamentos em
termos de grupos de clientes.
48. Departamentalização por Produtos e Serviços
Vantagens:
Integração alta entre as pessoas que lidam com o produto;
Facilita a coordenação dos resultados esperados por cada grupo de produtos, e a
utilização máxima dos recursos através do conhecimento especializado;
Fixa a responsabilidade dos departamentos para um produto, linha de produtos ou
serviços;
Permite maior versatilidade e flexibilidade de produção, conforme as condições
mudem;
Propicia condições favoráveis para a inovação e criatividade.
49. Departamentalização por Produtos e Serviços
Desvantagens:
Quando do estabelecimento das políticas gerais da empresa, a
coordenação pode tornar-se mais difícil;
Pode propiciar o aumento de custos pela duplicidade de atividades no
vários grupos de produtos.
51. Departamentalização Projetos Funcionais
G E R E N T E P R O J E T O 1
G E R E N T E Á R E A A
R E C U R S O S H U M A N O S
G E R E N T E Á R E A B
R E C U R S O S H U M A N O S
G E R E N T E Á R E A C
D I R E T O R
52. Características:
O gerente de projetos está subordinado a um dos gerentes funcionais e portanto
possui um nível hierárquico inferior.
É muito usado em organizações com poucos projetos interdisciplinares e com baixo
grau de prioridade.
O gerente de projetos está alocado à área técnica que tem mais afinidade com a
natureza do projeto.
53. Departamentalização Projetos Autônomos
G E R E N T E P R O J E T O 1
R E C U R S O S H U M A N O S
G E R E N T E Á R E A A
R E C U R S O S H U M A N O S
G E R E N T E Á R E A B
R E C U R S O S H U M A N O S
G E R E N T E Á R E A C
D I R E T O R
54. Departamentalização Matricial por Projetos
Características:
O gerente de projetos tem nível hierárquico superior ao dos gerentes funcionais.
É muito utilizada quando os projetos interdisciplinares têm prioridade.
55. Departamentalização Matricial
G E R E N T E P R O J E T O 1
G E R E N T E P R O J E T O 2
C O O R D E N A Ç Ã O
P R O J E T O S
R E C U R S O S
H U M A N O S
E
M A T E R I A I S
G E R E N T E
Á R E A A
R E C U R S O S
H U M A N O S
E
M A T E R I A I S
G E R E N T E
Á R E A B
R E C U R S O S
H U M A N O S
E
M A T E R I A I S
G E R E N T E
Á R E A C
D I R E T O R
É aquela que divide igualmente a autoridade entre os gerentes de projetos e os
gerentes funcionais.
56. Departamentalização Matricial
Características:
Existe um responsável pelo projeto como um todo: o gerente de projeto.
Ao final do projeto, as pessoas voltam para as suas origens departamentais
As estruturas funcionais servem para suportar os projetos
Todos os gerentes de projetos interdisciplinares somente gerenciam projetos,
não ocupando simultaneamente cargos funcionais;
A estrutura Matricial viola o princípio da unidade de comando: os funcionários
possuem dois chefes (o gerente do projeto e o gerente funcional)
Os diferentes gerentes de projetos podem competir pelos recursos técnicos,
fazendo com que o uso dos mesmos deixe de ser realizado da melhor maneira
possível.
57. Departamentalização Projetizada
G E R E N T E
P R O J E T O 1
G E R E N T E
P R O J E T O 2
G E R E N T E
P R O J E T O 3
D I R E T O R I A
Neste tipo de departamentalização as atividades e as pessoas recebem
atribuições temporárias.
58. Departamentalização Projetizada
Características:
Gerente de Projeto tem total autoridade sobre o projeto, existindo uma unidade
de comando dentro do projeto
Rápida resposta ao cliente é proporcionada
Pouca possibilidade de continuidade de carreira e oportunidades para as
pessoas que trabalham no projeto
Incerteza sobre o que irá ocorrer com os membros do projeto ao final do mesmo.
59. Diferenças entre Descentralização e Delegação
Descentralização Delegação
Ligada ao Cargo Ligada à Pessoa
Atinge vários níveis hierárquicos Atinge um nível hierárquico
Caráter mais formal Caráter mais informal
Menos pessoal Mais pessoal
Mais estável no tempo Menos estável no tempo
60. Questões
3) MP/PB - Delegação, em uma organização hierárquica, é a atribuição de
responsabilidades adicionais a um subordinado. Analisando as afirmativas
abaixo, identifique com V as que representam vantagens verdadeiras da
delegação e com F, as falsas.
( ) O administrador, ao delegar, economiza tempo e deixa de responder pelas
ações do subordinado.
( ) A delegação dá ao subordinado um trabalho mais importante e potencialmente
mais gratificante.
( ) O administrador ficará livre de atividades de avaliação de desempenho e poderá
dedicar suas energias a atividades de nível mais alto.
( ) O subordinado tem a oportunidade de desenvolver novas habilidades.
( ) O subordinado passa a tomar decisões sobre problemas e oportunidades que
ele conhece mais intimamente e que serão temporalmente mais adequadas.
A seqüência correta é:
a) F V F V V b) V F V F F c) F F V V F d) V V F V F e) F V V F V
61. Questoes
4) AGU/2006 - A departamentalização segue alguns
critérios ou tipos fundamentais, que são:
(A) funcional; por processo; por agrupamento e por
produtividade;
(B) funcional; por processo; por produto ou serviço;
por cliente e por área geográfica;
(C) funcional; por normas; por combinação; por
diferenciação e por delegação;
(D) funcional; por produção e por normas industriais;
(E) por processo; por finanças e por normas
institucionais.
62. Questões
5) Atualmente, verifica-se em algumas organizações formas mistas de
departamentalização chamada de Matricial Funcional (Funcional e
por projeto).
Com relação e esse tipo de departamentalização marque a alternativa
correta:
(A) A equipe reporta-se a mais de um gerente
(B) Existência de pouco conflito de poder, interesse e recursos
(C) Equipe pouco comprometida com o projeto
(D) Equipe sem local para voltar após o projeto
(E)Pouca dificuldade no controle e monitoramento da equipe
63. Questões
6) AGU/2006 - As organizações formais necessitam descobrir
formas eficazes de administração; uma delas é a
departamentalização, que pode ser entendida como:
(A) o agrupamento de funções relacionadas em unidades
gerenciáveis para atingir objetivos organizacionais de maneira
eficiente e eficaz;
(B) uma quantidade significativa de autoridade delegada aos níveis
mais baixos de uma organização;
(C) a forma de delegação que envolve uma quantidade ilimitada de
poder, conforme os objetivos organizacionais;
(D) a divisão de pessoas, conforme a delegação de autoridade de
cada uma, envolvendo a combinação de uma forma possível;
(E) um novo método de gerenciamento, com base na delegação,
na centralização e nos padrões de desempenho
64. Questões
7) AGU/2006 – A estrutura organizacional define como as tarefas são
formalmente divididas, agrupadas e coordenadas. Assim sendo,
existem alguns elementos fundamentais que os gestores precisam
considerar quando projetam a estrutura da organização:
(A) a cadeia de comando, que apresenta a autoridade fluindo dos níveis
mais baixos da organização para os mais altos;
(B) a centralização e a descentralização, que envolvem a delegação de
autoridade; e a cadeia de comando, que representa a definição clara da
autoridade;
(C) o produto ou processo que será fabricado pela organização e os
níveis de comando do núcleo operacional e fabril;
(D) a especialização do trabalho, que permite identificar a autoridade
para a tomada de decisão;
(E) a formalização, que envolve o nível adequado de centralização, e
permite à organização responder com rapidez às exigências do mercado
interno.
65. Questões
8) CEFET/RJ/2006 (CONSULPLAN) - Quanto à Departamentalização,
podemos afirmar que:
A) É um processo utilizado por empresas que não possuem critérios
objetivos de organização.
B) É um processo que se define o curso de ação para a tomada de
decisão.
C) É um processo longo e demorado, onde a eficiência e a eficácia não
são pontos cruciais.
D) É um processo que estabelece unidades compostas de grupos, com
funções relacionadas.
E) É um processo pelo qual o grau de incerteza nas decisões é maior,
pois as funções não possuem similaridade
66. Questões
9) Eletronorte/2006 NCE/UFRJ)
A estrutura organizacional denominada “matricial” resulta da estrutura
tradicional mais a formulação estrutural fundamentada no planejamento
e execução de projetos. Uma das características da organização matricial
é:
(A) a permanente sensação de se ter duas chefias;
(B) os profissionais especializados permanecem sempre no mesmo grupo;
(C) há facilidade de conciliar as duas estruturas, pois as demandas são as
mesmas;
(D) a fixação de personagens dentro de um mesmo grupo dá uma dimensão
de rigidez da estrutura;
(E) é possível separar momentos decisórios importantes quando o processo
decisório desce aos níveis médio-inferiores
67. Questões
10) CEFET/RJ 2006– (CONSULPLAN) - A empresa Criativa S. A. optou por
desenvolver a departamentalização por projetos, onde ocorre a
combinação de estruturas por função e por produto. Foi solicitado que se
apresentasse um organograma da nova estrutura. O organograma
escolhido foi:
A) matricial D) cruzado ou conjugado
B) de linha E) linha x staff
C) BCG
11 ) INB 2006 (CONSULPLAN)- Ao optar pela departamentalização por
projeto, a qual combina as estruturas por função e por produto, a diretoria
do Laboratório LABOMED Ltda. solicitou a você que traduzisse esta opção
em um novo organograma, sendo escolhido o organograma:
A) Escalar. B) BCG. C) De linha.
D) Linha x “staff”. E) Matricial.
68. Questões
12) INB – Consulplan - Para que os empregados da empresa Engenharia
Lar Doce Lar Ltda. colaborem e trabalhem juntos em diversos
projetos, Andréa Albuquerque, gerente de projetos, optou por uma
estrutura matricial de desenho departamental. Quer dizer que a
organização:
A) Utilizou equipe-tarefa ou força-tarefa para a adaptação de certos segmentos
da empresa a um produto/serviço complexo.
B) Dividiu suas unidades para que cada uma delas possa servir a um tipo
especial de cliente, num processo de diferenciação.
C) Agrupou os seus processos segundo a seqüência do ciclo de produção, por
meio de arranjo físico e disposição racional dos equipamentos.
D) Optou por uma estrutura mista na qual ela sacrifica o princípio da unidade
de comando e passa a ter uma autoridade dual.
E) Integrou todos os departamentos funcionais, mesmo com numerosos
grupos de assessoria , em torno de uma linha de produtos
69. 13) Enap/2006 Controle e subordinação, definição prévia de funções,
forma verticalizada e unidade de comando são características de uma
estrutura organizacional.
a) matricial.
b) por projetos.
c) em trevo.
d) hierárquica.
e) virtual.
Questões
71. Conceitos de Qualidade
Excelência
Significa o melhor que se pode fazer, o
padrão mais elevado de desempenho em
qualquer campo de atuação
Valor
É um conceito relativo que depende do
cliente e seu poder aquisitivo
72. Conceitos de Qualidade
Especificações
Qualidade planejada, definição de como o
produto ou serviço deve ser
Conformidade
Produto ou serviço executado e acabado de
acordo com as especificações do projeto
Regularidade
Uniformidade, tendo produtos e serviços
idênticos
73. Eras da Qualidade
Era da Inspeção
Observação direta do produto ou serviço pelo
fornecedor ou consumidor
Produtos e serviços inspecionados um a um ou
aleatoriamente
Início do século XX, as empresas substituíram o
supervisor de produção, como agente do controle de
qualidade, pelo inspetor de qualidade, totalmente
desvinculado hierarquicamente e funcionalmente do
supervisor para que o seu julgamento fosse
independente
74. Eras da Qualidade
Era da Inspeção – Início Século XX
Posteriormente foram criados
departamentos de controle de qualidade
desvinculados dos departamentos de
produção.
Sempre haverá a inspeção enquanto existir
os mercados em que o cliente relaciona-se
diretamente com o produtor
75. Eras da Qualidade
Era do Controle Estatístico – Anos 30
Ascensão da grande empresa e da produção em
massa torna-se impossível inspecionar todos os
produtos
Surge o controle estatístico da qualidade
baseado na amostragem, tendo como pioneiro
Shewhart
Surgimento de um departamento de Controle de
Qualidade nas organizações, cuja atribuição era
de assessorar a implantação de programas da
qualidade
76. Eras da Qualidade
Era da Qualidade Total – Anos 70 e 80
O elemento do fundamental do TQC era o cliente.
Esse era o ponto de partida, ou seja o parâmetro de
Qualidade era estabelecida por ele e não por
engenheiros e pesquisadores
A Qualidade deixa de ser um atributo do produto ou
serviço, assim como de responsabilidade exclusiva
do departamento de Controle de Qualidade.
A Qualidade exige visão sistêmica, envolvendo
pessoas, processos e máquinas. Isso nos mostra a
idéia de um SISTEMA DA QUALIDADE
79. Principais Contribuições
dos Autores
DEMING
14 Princípios de Deming
Ciclo PDCA
JURAN
Trilogia (Planejamento, Controle e aprimoramento)
ISHIKAWA
Qualidade Total
Círculos de Controle da Qualidade
80. Ferramentas e Técnicas da
Qualidade
Mapeamento do Processo
Utilização do fluxograma para descrever e mapear as
diversas etapas de um processo, ordenando-as em uma
sequência lógica
Objetivos:
Identificar tempo, produtividade, confiabilidade ou capacidade de um
processo (otimizar)
Identificar gargalos ou tarefas sem valor (eliminação de tarefas)
Identificar erros (eliminar erros)
81. Ferramentas e Técnicas da
Qualidade
Diagrama de Pareto
Gráfico de barras verticais que permite determinar quais
problemas resolver e quais as prioridades.
Explicitam os problemas prioritário de um processo,
através da relação 2080.
20% das causas explicam 80% dos problemas.
É largamente utilizado em todos os níveis operacionais e
constitui-se como importante instrumento de análise,
planejamento e implementação de melhorias aos
processos.
82. Ferramentas e Técnicas da
Qualidade
Diagrama de Causa e Efeito – Espinha de Peixe de
Ishikawa
Visa estabelecer uma relação entre o efeito e todas as
causas de um processo
Normalmente é realizada através de brainstorming ou
outras técnicas que envolvam equipes de trabalho
83. Programas e Métodos para
a Melhoria da Qualidade
Programa 5S
Origem Japonesa nos anos 50
Um processo de reeducação das pessoas, a partir da
otimização da utilização, ordem, limpeza, saúde e
disciplinas
84. Programas e Métodos para
a Melhoria da Qualidade
Reengenharia de Processos
Um conceito bastante associado ao de mudança de
paradigmas
Palavras mágicas: Fundamental, radical, drástica e
processo
PERIGOS:
Desconsiderar os processos históricos, culturais e comportamentais
nas organizações
Usar de forma inadequada ou inoportuna
Desperdiçar muito tempo na análise o que pode inibir a mudança
Não testar e analisar as consequências da mudança
85. Programas e Métodos para
a Melhoria da Qualidade
Just In Time
Programa que inicialmente foi considerado de controle de
estoque
Atualmente é considerado um conjunto de técnicas e
atividades que buscam redefinir o conceito de fluxo de
produção. Objetivando:
Reduzir o tempo de produção
Reagir rapidamente às mudanças
Minimizar a utilização de capital com estoques
Identificar em tempo real problemas na produção
Diminuir custos de produção
86. Programas e Métodos para
a Melhoria da Qualidade
Just In Time
Tem como principal filosofia, a eliminação do desperdício
através da regulação do fluxo de produção, do
comprometimento dos funcionários e da consequente
melhoria da qualidade